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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Terapia Floral


Quando uma pessoa está  bem consigo mesma, realizada e feliz, tem condições de transmitir coisas boas a todos que a rodeiam. Porém muitas vezes, pelas situações da vida ou devido à sua personalidade, nem sempre consegue manter-se em harmonia com o seu íntimo ou ter clareza suficiente para identificar ou alcançar suas metas, o que pode gerar diversas dificuldades emocionais e atrapalhar seu desenvolvimento pessoal, seus relacionamentos, sua felicidade e a sua saúde como um todo.
A Terapia Floral ajuda no desenvolvimento das virtudes necessárias de maneira que a positividade vai se tornando cada vez mais evidente e a negatividade vai perdendo a força e deixa de se manifestar, sem guerra, de forma sutil e natural, “ assim como a neve que derrete sob a luz do sol… Dr. Bach”.




A Terapia Floral utiliza a filosofia do Dr. Edward Bach e o repertório de centenas de essências florais como embasamento. Além disso, conta com o terapeuta qualificado que tem a função de acompanhar o indivíduo  no processo de auto conhecimento para que ele compreenda as causas de suas dificuldades emocionais desenvolvendo assim as qualidades necessárias para alcançar seus objetivos internos.
A Terapia Floral age de modo integrado: com o envolvimento do paciente, com o acompanhamento e apoio terapêutico, e com a informação dos  florais.
Na Terapia Floral o indivíduo é visto como um todo, em vários aspectos: sua personalidade, sua situação atual, seus ideais, sua saúde física, seu contexto social, educação, crenças, valores, sua maneira de se relacionar consigo mesmo, com as pessoas e com os acontecimentos da vida, além de muitos outros detalhes.
Assim, com a orientação terapêutica, com a conscientização sobre a causa do problema, com envolvimento no processo e com a informação dos florais há condições de desenvolver virtudes, atitudes, pensamentos e hábitos positivos.
Fonte:floraisdebach.com.br

Sócrates




 Nascido em Atenas, Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos e os que o sucederam, de pós-socráticos. O próprio Sócrates não deixou nada escrito, e o que se sabe dele e de seu pensamento vem dos textos de seus discípulos e de seus adversários. O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral. O autoconhecimeto era um dos pontos fundamentais da filosofia socrática. “Conhece-te a ti mesmo”, frase inscrita no templo de Apolo, era a recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos. Sócrates percebe que a sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância. “Só sei que nada sei” é, para Sócrates, o princípio da sabedoria, atitude em que se assume a tarefa verdadeiramente filosófica de superar o enganoso saber baseado em idéias pré-concebidas. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos básicos: a ironia (do grego eironeia, perguntar fingindo ignorar) e a maiêutica (de maieutiké, relativo ao parto). Na linguagem cotidiana, a ironia tem um significado depreciativo, sarcástico ou de zombaria. Mas não é esse o sentido de ironia socrática. No grego, ironia quer dizer interrogação. Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que pensavam saber. O que é o bem? O que é a justiça? São exemplos de algumas perguntas feitas por ele. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber. A ironia socrática tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências. Libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos podiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias idéias. Nesta segunda fase do diálogo, o objetivo de Sócrates era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias idéias. Essa fase do diálogo socrático, destinada à concepção de idéias, era chamada de maiêutica, termo grego que significa arte de trazer à luz. A doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso.



Derivam daí diversas conseqüências para a educação, como: o conhecimento tem por fim tornar possível a vida moral, o processo para adquirir o saber é o diálogo, nenhum conhecimento pode ser dogmaticamente, mas como condição para desenvolver a capacidade de pensar, toda a educação é essencialmente ativa, e por ser auto-educação leva ao conhecimento de si mesmo, a análise radical do conteúdo das discussões, retirado do cotidiano, leva ao questionamento do modo de vida de cada um e, em última instância, da própria cidade. Interessado somente na prática da virtude e na busca da verdade, contrariava os valores dogmáticos da sociedade ateniense. Por isso, recebeu a acusação de ser injusto com os deuses da cidade e de corromper a juventude. No final do processo foi condenado a beber cicuta (veneno). A história de sua acusação, defesa e execução é contada nos belos diálogos de Platão, Apologia de Sócrates e Fédon. Diferenças ente Sócrates e os sofistas: - o sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade. - O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa se confunde com a vida filosófica: “Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”. - O sofista “sabe tudo”, e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um - O sofista faz retórica. Sócrates faz dialética. Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo, e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás. - O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
Platão Platão- (427 - 347 a. C) filósofo grego nascido em Atenas, foi profundo admirador de seu mestre Sócrates. Seu verdadeiro nome era Aristoclés, em uma homenagem ao seu avô. Plato significa largura, e é quase certo que seu apelido veio de sua constituição robusta, ombros e frontes largos, um porte físico forte e vigoroso, que o fez receber homenagens por seus feitos atléticos na juventude. A excelência também na forma física era apreciada ao extremo na Grécia Antiga, e ocupa um lugar central na educação ideal conjeturada por Sócrates e seus companheiros no diálogo A República, juntamente com a música, na qual está inclusa a parte da literatura que não é fábula (esta banida) . Fora isto, os diálogos de Platão estão cheios de referência à competição dos jovens no atletismo. Deve-se lembrar também das grandes honras que eram conferidas aos vencedores dos Jogos Olímpicos, feitos em homenagem a Zeus. É possível também, segundo alguns autores, que o apelido Platão tenha vindo da amplitude de seu estilo, mas é menos provável, visto que Platão só escreve seus diálogos depois da morte de Sócrates, e segundo o próprio Platão narra, já era chamado assim por seus companheiros. 

Platão

 Platão Escrever em diálogo, porquê? Platão escreve quase sempre em diálogo. Uma, entre outras razões, seria para os leitores da época o conseguirem entender melhor. Na suas obras, algumas excepcionais, Platão, com o seu diálogo, tenta reproduzir a magia do diálogo Socrático, imitando o jogo de perguntas e respostas, com todos os meandros da dúvida, com as fugazes e imprevistas revelações que impulsionavam para a verdade, sem contudo a revelar de modo directo. Assim, as finalidades do diálogo Socrático são a catarse (purificação) e a educação para o autoconhecimento.
Sócrates Dialogar: a verdade escondida nas palavras. Sócrates provavelmente não escrevia textos, embora se lhe atribua a autoria de alguns poemas (?). Ele não queria ensinar; pelo contrário, dava a impressão de querer aprender. Em vez de dar aulas, como um mestre tradicional, debatia, simplesmente fazia perguntas -- principalmente para começar uma conversa -- como se nada soubesse. Segundo o seu discípulo Platão, Sócrates achava que um livro era um mestre que falava mas não respondia e, talvez por isso, Sócrates preferisse debater os assuntos nas praças. Ensinar o Homem é cuidar da sua própria alma -- esta seria a principal tarefa a ser desempenhada por Sócrates. Através da retórica e não sendo sofista, Sócrates tinha autoconfiança no que falava, podendo tanto arrebatar como irritar os seus ouvintes. Talvez por isso, Sócrates nada tenha deixado escrito; ele podia mudar a opinião dos ouvintes e a "dele" através da retórica -- o que seria mais difícil se tivesse usado a escrita. Ele convencia os que o escutavam de que o ponto de partida, na procura do saber, era o mesmo para todos: saber que não se sabia. O diálogo permite que as ideias fluam mais facilmente do que através da escrita. Nesta, divaga-se e dispersa-se muito mais do que através da dialéctica.
por Simony SimoneFonte:paratexto.com.br

Aurora Boreale track _ enya

Sarve shaam - Ravi Shankar - music4peace

Kitaro - The Light of the Spirit

O Nirvana


Buda foi ao inferno. E os demônios ao Nirvana
Dizem que certa feita um Buda foi parar no inferno e que os diabos fizeram de tudo para atentá-lo. Queriam vê-lo infeliz e sofrendo. Não conseguindo foram perguntar a ele: "Como você consegue ficar bem no inferno?". Buda respondeu apenas: "Ah! Aqui é o inferno?" E esses diabinhos ficaram com ele. Mais tarde um chefe diabo veio ver o que estava acontecendo e encontrou todos os diabinhos silenciosamente sentados em meditação, junto ao Buda. Ele conseguira transformar o inferno na Terra Pura. Buda não tentou destruir os demônios, não tentou acabar com o inferno. Apenas manteve a mente quieta e tranqüila. Nirvana é percebermos a transitoriedade de tudo que existe e sermos capazes de tranqüilamente agirmos para transformar as coisas de maneira que o bem seja comum a todos os seres.
Na tradição Soto Zen existem seis mundos ou planos espirituais. São eles: o mundo dos infernos, dos animais, dos espíritos revoltados e briguentos, dos espíritos insaciáveis, dos seres humanos e dos seres celestiais. Esses mundos formam uma roda que gira sem parar. Algumas pessoas pensam que isso se refere a diferentes encarnações, vidas sucessivas, mas no Budismo sabemos que em um mesmo dia, talvez até mesmo apenas em uma hora, podemos passar pelos seis mundos


.
Eles seriam a Roda de Samsara, o transmigrar incessante de um mundo a outro. Ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, ora brigando e reclamando, ora insatisfeita, ora seguindo apenas os instintos animais, ora como humanos entre o ir e vir do saber e não saber.
Mestre Dogen (1200-1253) fundador da tradição Soto Zen no Japão, escreveu que Samsara é Nirvana. Muitos pensam que para entrar no estado de Nirvana, de paz e tranqüilidade sábias, de harmonioso extinguir das paixões e apegos é preciso morrer ou afastar-se do mundo, da família, do trabalho, de suas atividades e relacionamentos, ir morar nas cavernas nos montes remotos.
Mestre Dogen, entretanto, nos diz que a própria roda de samsara é o Nirvana. Se percebermos esse constante transmigrar, não estaremos apenas sofrendo ou regozijando, mas aprendendo, compreendendo, transcendendo, transformando e crescendo. Nirvana não está separado de nossa vida, de nossos relacionamentos, de nosso trabalho, do trânsito, dos problemas e dificuldades. Nirvana é um estado de espírito. É perceber tudo isso e conseguir não entrar em nenhum dos seis mundos. É ficar acima de tudo.
Fonte: monjacoen.com.br

A Babilônia



Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.
Sob o seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta civilização.
Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades.
A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.
Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais.
Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico.
Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I.



A Cidade de Babilônia


(em babilônio: Bâb-ilim ou Babil, ‘porta de Deus’), uma das cidades mais importantes da Antigüidade, cuja localização é assinalada, atualmente, por uma região de ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque. Babilônia foi a capital do Império Babilônico durante os milênios II e I a.C. Na Antigüidade, a cidade se beneficiava de sua posição na importante rota comercial terrestre que ligava o golfo Pérsico com o Mediterrâneo
 Esta gravura, pintada à mão pelo artista holandês Maerten van Heemskerck, no século XVI, representa os jardins suspensos da Babilônia, uma das "sete maravilhas do mundo" antigo, criadas pelo rei Nabucodonosor II por volta de 600 a.C.

Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra. 



 


 A Torre de Babel
 
Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.
Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal escalonada.
Fonte:historiadomundo.com.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Casa do Caminho


A CASA DO CAMINHO é um Centro Espírita Kardecista que desenvolve o ensino, o estudo, a prática e a difusão da Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto - filosófico, científico e religioso - de conformidade com as obras da Codificação de Allan Kardec. Fundada há quase 40 anos (em 03/10/71, dia em que se comemora o nascimento de Allan Kardec), a CASA DO CAMINHO é filiada à Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP).
O Grupo Espírita Casa do Caminho desenvolve ampla atividade doutrinária, distribuída em quatro áreas:
  • Área de Assistência Espiritual: Evangelhos públicos; Passes e Fluidoterapia; Orientação e Esclarecimento; Tratamentos Espirituais (desobsessão); 
  • Área de Assistência Espiritual: Evangelhos públicos; Passes e Fluidoterapia; Orientação e Esclarecimento; Tratamentos Espirituais (desobsessão);
  • Área de Educação Espírita: Cursos, Palestras e Seminários diversos;
  • Área de Evangelização da Família: Evangelização Infantil; Mocidade Espírita; Grupo de Pais; 
  • Atividades doutrinárias na Safrater: são desenvolvidas nas dependências da Creche e do Núcleo Tiãozinho, cursos da Doutrina espírita para adultos da comunidade e temos também as mesmas atividades de Assistência Espiritual descrita anteriormente.
Suas instalações compreendem: Recepção, Auditório, Câmara de Passes, Salas de Aula e de Atividades, Biblioteca-Videoteca, Espaço de Convivência, Área Administrativa, Salas de Reuniões, Jardins etc.


Mais de 12.000 pessoas freqüentam mensalmente as diversas atividades da CASA DO CAMINHO.

Principais objetivos:

  1. O ensino, o estudo, a prática e a difusão da Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto - filosófico, cientifico e religioso - de conformidade com as obras da Codificação de Allan Kardec.
  2. O progresso espiritual do homem objetivando a solução dos problemas humanos com fundamento no Evangelho de Jesus Cristo, à luz da Doutrina Espírita.
  3. A prática da caridade moral e de assistência espiritual e social, à luz da Doutrina Espírita, sem distinção alguma quanto à cor, raça, condição social, sexo, nacionalidade, profissão, credo político ou religioso.
  4. Fonte:casadocaminho.com.br

Daisaku Ikeda



Daisaku Ikeda (池田大作 いけだ だいさく Tóquio, Japão, 2 de janeiro de 1928) é um filósofo, escritor, fotógrafo, poeta e líder budista japonês.
Graduou-se na Faculdade Fuji Júnior. Em 1947, converteu-se ao Budismo de Nitiren Daishonin com apenas dezenove anos e tornou-se membro da Soka Gakkai, uma organização de leigos que estava então sob a liderança de Jossei Toda, seu segundo presidente.
Em 1958, o segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, faleceu e após dois anos, em 3 de maio de 1960, Ikeda foi nomeado seu terceiro presidente. Sob sua liderança, a organização progrediu, chegando a alcançar aproximadamente treze milhões de membros no Japão, tornando-se a maior organização de seu gênero nesse país. Para apoiar os esforços da Soka Gakkai, baseados na filosofia budista de Nitiren Daishonin e com o intuito de promover a Paz, a Cultura e a Educação, Ikeda fundou, através dos anos, instituições educacionais e culturais, incluindo o Sistema Escolar Soka que abrange da Pré-Escola a Universidade, a Associação de Concertos Min-On e o Museu de Arte Fuji de Tóquio.
Cinco meses após assumir a terceira presidência, Daisaku Ikeda partiu no dia 2 de outubro para sua primeira viagem ao exterior com uma comitiva de seis dirigentes da Soka Gakkai. Levou no bolso do paletó uma foto de seu mestre com o sentimento de fazer a viagem no lugar dele.
A viagem abrangia nove cidades de três países: Honolulu, no Havaí, São Francisco, Seattle, Chicago, Nova York, Washington e Los Angeles (nos Estados Unidos) Toronto (Canadá), e São Paulo (Brasil).
Em cada uma dessas cidades, ele estruturou a organização e no Brasil fundou o Distrito Brasil, predecessor da Associação Brasil - SGI (BSGI). A partir de então, inúmeras foram as viagens realizadas ao redor do mundo em prol da paz.





Assim, a organização foi sendo estruturada em diferentes países, surgindo a necessidade da criação da Soka Gakkai Internacional, ocorrida em Guam, no Havaí, em 1975. Daisaku Ikeda passou então a ser presidente e impulsionou ainda mais o movimento em prol da paz, da cultura e da educação. Hoje a SGI está presente em aproximadamente 200 países e regiões e realiza atividades em prol do bem-estar da sociedade.
Desde 1967, quando Daisaku Ikeda propôs a normalização das relações sino-japonesa, ele engajou-se ativamente na elaboração e publicação de propostas, dirigidas às Nações Unidas, tratando de questões sobre a paz, desarmamento, educação e meio ambiente. Além disso, baseado na crença de que os primeiros passos rumo à realização da paz iniciam-se com o diálogo de vida a vida, engajou-se numa diplomacia do cidadão, encontrando-se com líderes políticos e intelectuais de todo o mundo, num intercâmbio de opiniões a respeito dos desafios que se interpõem à humanidade. Alguns desses diálogos foram compilados na forma de livros.
Daisaku Ikeda prossegue percorrendo o mundo, aplicando ativamente os princípios da filosofia budista aos problemas da humanidade e empenhando-se vigorosamente para criar uma nova era o século XXI - uma era de esperança, de compreensão, de respeito mútuo e de paz e prosperidade embasadas no verdadeiro humanismo.
Em adição, Daisaku Ikeda é um prolífero autor, escreve romances, ensaios e poesias sobre uma vasta gama de tópicos abrangendo o humanismo, a paz, a sociedade, a juventude, a arte e a literatura. Seus escritos têm sido traduzidos para mais de quatorze idiomas.
Foi galardoado em 2007 com o Prémio Mundial do Humanismo pela Academia do Humanismo da Macedónia.
Fonte:wikipedia

A Terapia de Pedras Quentes



O contato com a natureza pode trazer benefícios que nós, às vezes, nem desconfiamos. Imagine a cena: você, andando pelo campo, aquelas pedras ali, jogadas, no caminho, meio estorvando, meio decorando.

Você passa e simplesmente esquece. Não dá importância. Passados alguns minutos e você nem lembra mais do que viu. Já aconteceu algo parecido, ou não?
Quem poderia imaginar que elas, as pedras do caminho, agora passariam a ser o centro das atenções do mundo da medicina alternativa e estética?

A terapia das pedras quentes, ou o fato de massagear o corpo com pedras aquecidas e frias, de acordo com a necessidade do paciente, é um conceito moderno se considerarmos a regularização da técnica (na Europa e Estados Unidos existe há oito anos), mas existem referências do seu uso já no Egito antigo e no Velho Testamento.
As manobras utilizadas na técnica são herança da massagem sueca e do shiatsu. Isso somado às teorias de moxa, a técnica oriental que usa a termoterapia para curar, os conhecimentos de Geoterapia e Massoterapia.
Alternando a aplicação no corpo de pedras frias e quentes, se consegue obter uma sinergia, reações fisiológicas e orgânicas que fazem muito bem.
As pedras são dispostas ao longo dos músculos, no intuito de transmitir energia que religa a força interior. A aplicação é profunda.




“São pedras vulcânicas, plutônicas e sedimentares que trazem herança energética de milhões, às vezes bilhões de anos.
Os tamanhos e formatos são escolhidos de acordo com o local da aplicação. Aproveitados os formatos das pedras para que o encaixe seja o melhor possível no corpo". Agindo como uma ginástica vascular no sistema circulatório, criando respostas sedativas e reenergizadoras no corpo.

Aliás, extremamente sedativas. Os pacientes entram no estado alfa, onde o cérebro fica praticamente desativado. "É o relaxamento total. Por isso a técnica é tão utilizada para quem sofre com os efeitos do estresse". .
Melhor seria que eles ficassem acordados, mas totalmente relaxadas como pressupõe o alfa. Mas eles relaxam tanto que dormem".
As pedras quentes eram utilizadas por monges, na antiguidade, para controlar a fome quando entravam em processo de jejum. "Por isso a técnica auxilia na perda de peso". Além disso, a energia gerada quando as pedras quentes são friccionadas no corpo, chamada de piezoelétrica, diminui inflamações, melhora a regeneração celular, muito indicada também no tratamento anti-celulite.
Fonte:victoriaherbal.blogspot.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os Evangelhos Apócrifos



Um outro Jesus
Os evangelhos apócrifos – textos que foram proibidos pela Igreja e que desapareceram por mais de um milênio – trazem um Jesus diferente daquele que conhecemos
Por Érica Montenegro

Quem não conheceu a si mesmo

não conhece nada, mas quem
se conheceu veio a conhecer
simultaneamente a profundidade de todas as coisas.

Esta frase acima é atribuída a Jesus Cristo. Mas não adianta ir procurá-la na Bíblia. Ela não está em nenhum lugar dos Evangelhos de Lucas, Marcos, Mateus ou João, os únicos relatos da vida de Jesus que a Igreja considera autênticos. A citação faz parte de um outro evangelho - o de Tomé. Também não perca seu tempo procurando por esse livro no Novo Testamento. Não há por lá nenhum evangelho com o nome do mais cético dos apóstolos, aquele que queria "ver para crer".

Acontece que o texto existe. E é um documento antigo - segundo alguns pesquisadores, tão antigo quanto os que estão na Bíblia. O Evangelho de Tomé, assim como outras dezenas - ou centenas - de textos semelhantes, foi escrito por alguns dos primeiros cristãos, entre os séculos 1 e 3 da nossa era. Ele foi cultuado por muito tempo. Até que, em 325, sob o comando do imperador romano Constantino, a Igreja se reuniu na cidade de Nicéia, na atual Turquia, e definiu que, entre os inúmeros relatos sobre a vinda de Cristo que existiam, só quatro eram "inspirados" pelo filho de Deus - os "evangelhos canônicos" ("evangelho" vem da palavra grega que significa "boa nova", usada para designar a notícia da chegada de Cristo, e "canônico" é aquele que entrou para o cânone, a lista dos textos escolhidos). Os outros eram "apócrifos" (de legitimidade duvidosa). Estes foram proibidos, seus seguidores passaram a ser considerados hereges e muitos foram excomungados, perseguidos, presos. A maioria dos apócrifos acabou destruída e os textos sumiram, alguns para sempre.

Mas nem todos. O Evangelho de Tomé, o de Filipe e o de Maria Madalena, por exemplo, escaparam por pouco da destruição - graças a um egípcio anônimo. Em algum momento do século 4, esse egípcio teve a boa idéia de esconder num jarro de barro cópias manuscritas na língua copta desses textos e de muitos outros ameaçados pela perseguição da Igreja. O jarro ficou 1.600 anos sob a areia do deserto. Acabou resgatado por um grupo de beduínos, em 1945, perto da cidade egípcia de Nag Hammadi. Só nos últimos anos os textos acabaram de ser traduzidos e chegaram ao conhecimento dos cristãos do mundo.
Assim, por acidente, alguns apócrifos sobreviveram ao tempo. E agora, 2 mil anos depois da morte de Cristo, eles estão fazendo um tremendo sucesso. Inspiram filmes milionários (como Matrix) e best sellers (como O Código Da Vinci). São adotados por seitas cristãs, geram religiões, dão origem a teorias conspiratórias e são cada vez mais lidos por fiéis do mundo, inclusive cristãos tradicionais, que não vêm contradição entre alguns desses textos e a religião que eles seguem. Só no Brasil há pelo menos 30 grupos cujas crenças são baseadas nos apócrifos. Como explicar essa súbita popularidade para textos que estiveram sumidos por mais de um milênio e meio?

Talvez a principal razão seja o fato de que os textos revelam mais sobre Jesus. Os quatro evangelhos canônicos contam uma história fascinante, mas deixam muitas brechas. Os cristãos do mundo têm vontade de saber mais sobre esse homem, ainda que seja através de textos que a Igreja não considera legítimos.







 E vários dos apócrifos trazem passagens reveladoras para aqueles que tentam enxergar o homem por trás do Deus. "É um Jesus mais humano, em situações mais próximas da vida de homens e mulheres de hoje", diz o jornalista espanhol Juan Arias, do El País, autor de livros sobre a história do cristianismo. Arias, que cobriu o Vaticano por 14 anos, está terminando um livro em que resume as pesquisas históricas a respeito de Maria. Um dos temas que ele examina é a falta de referência em alguns apócrifos à virgindade da mãe de Jesus. "Que mulher se identifica com outra que foi mãe sem perder a virgindade?", pergunta.
Além disso, vários apócrifos trazem o retrato de um Jesus diferente do que conhecíamos. "As questões de gênero, as relações de poder e até mesmo a espiritualidade estão colocadas em termos mais ecumênicos e holísticos nos apócrifos", diz o frei franciscano Jacir de Freitas Farias, professor do Instituto São Tomás de Aquino, em Belo Horizonte. Frei Jacir promove retiros em que evangelhos apócrifos, meditação e ioga se misturam para proporcionar conforto espiritual aos participantes.

Veja por exemplo aquela citação lá atrás, a que abre a reportagem. O que está escrito ali é que nada é mais importante que a sabedoria, e que o autoconhecimento é o caminho para a sabedoria. Essa idéia - que não é muito diferente daquilo que prega o budismo - está completamente ausente dos evangelhos de Mateus, Marcos, João e Lucas. Qualquer bom cristão sabe que o Novo Testamento oferece um caminho de só duas pistas para a salvação. Primeiro: é preciso ter fé (ela remove montanhas). Segundo: suas ações têm que ser boas (ame o próximo como a si mesmo). Em nenhum lugar há referência a outra rota para o Paraíso. Nem Lucas, nem Marcos, nem Mateus, nem João mencionam a salvação pelo autoconhecimento, ou pela sabedoria.
 
Se o cristianismo tradicional ignorava a importância do autoconhecimento, a idéia não é nova para nós, ocidentais do século 21. Sigmund Freud (1856-1939) ( filosofia ), no século 19, trouxe para a ciência a idéia de que há algo para ser descoberto dentro de nós mesmos - no caso, o subconsciente - e que esse algo pode nos trazer conforto e felicidade. Talvez esteja aí - na herança freudiana - uma das explicações para o sucesso dos apócrifos nos tempos atuais.
Há outras. O Evangelho de Tomé e outros apócrifos falam ao coração de um contingente que não pára de crescer nos tempos atuais: os ávidos por espiritualidade, mas desconfiados da religião (é bom lembrar que a maior parte dos católicos brasileiros se diz "não praticante"). "O reino está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sois os filhos do Pai Vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza", diz o texto de Tomé.

Muitos apócrifos pregam também códigos de conduta menos rígidos que os do cristianismo tradicional. Numa passagem do Evangelho de Maria Madalena, Cristo diz que "eu não deixei nenhuma ordem senão o que eu lhe ordenei, e eu não lhe dei nenhuma lei, como fez o legislador, para que não seja limitada por ela". Esse trecho parece contrariar a própria autoridade da Igreja. Em Tomé, também aparece um Jesus menos dado a imposições, que diz "não façais aquilo que detestais, pois todas as coisas são desveladas aos olhos do Céu". Bem diferente das aulas de catecismo, não?

Outra novidade é que vários apócrifos valorizam o papel da mulher. Os evangelhos de Filipe e de Maria Madalena afirmam que Madalena recebia revelações privilegiadas do Salvador. "O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijou na boca repetidas vezes", afirma o de Filipe. Para Karen King, historiadora eclesiástica da Universidade Harvard, Madalena estava tão autorizada a pregar a palavra de Jesus quanto os 12 apóstolos. "Os textos mostram que Maria Madalena entendeu os ensinamentos de Jesus melhor do que ninguém", afirmou, em entrevista à revista National Geographic.
 



Sem falar que muitos apócrifos deixam em segundo plano uma velha conhecida dos cristãos: a culpa. Você conhece a história dos livros canônicos: eu e você somos pecadores, e Cristo morreu na cruz para nos salvar. Nós pecamos, ele morreu - durma-se com isso na consciência. Já os evangelhos de Tomé, Filipe e Maria Madalena não contêm uma só linha sobre o julgamento e a condenação de Jesus. Ou seja, a Paixão de Cristo, que hoje consideramos central para a fé cristã, não tinha a menor importância para os seguidores desses textos. Nada de culpa, portanto. Ele traz apenas charadas que convocam seus leitores a reflexões espirituais.
Para resumir: os apócrifos revelam um Jesus mais democrático e menos sexista, mais tolerante e menos autoritário - características que combinam com nossos dias. Eles eliminam a culpa e abrem caminho para uma fé pessoal, algo que faz sucesso nestes tempos individualistas. Sem falar que estão cercados de uma charmosa aura de mistério. "Esta é uma sociedade que desconfia de qualquer instituição, então dizer que eles foram condenados pela Igreja vira um chamariz e tanto", diz o teólogo Pedro Vasconcellos, da PUC de São Paulo. Deu para entender por que eles estão tão na moda?

Mas, afinal, que textos são esses? Dá para dizer que eles são vestígios de cristianismos perdidos. Sim, é isso mesmo: o cristianismo, no começo, não era um só, eram vários. "Nos séculos 2 e 3, havia cristãos que acreditavam em um Deus. Outros insistiam que Ele era dois. Alguns diziam que havia 30. Outros, 365", escreve Bart Ehrman, professor de Estudos Religiosos na Universidade da Carolina do Norte, no livro Lost Christianities ("Cristianismos Perdidos", sem versão em português).

 Os primeiros cristãos viviam em comunidades clandestinas, que se reuniam às escondidas nas periferias das cidades e que tinham pouco contato umas com as outras. Essas comunidades eram lideradas muitas vezes por pessoas que conheceram Cristo ou pelos próprios apóstolos. Como Cristo não deixou nada escrito, coube a essas primeiras lideranças do cristianismo construir a religião.

Não há como saber se o Evangelho de Mateus foi escrito pelo próprio Mateus. "Naquele tempo, como ainda hoje, não faltava quem se candidatasse a pregar em nome de um personagem tão importante", afirma o teólogo Paulo Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Mas é bastante provável que o texto tenha sido construído a partir dos ensinamentos do apóstolo recolhidos por seus seguidores. Da mesma forma, os evangelhos de João, Pedro, Maria Madalena, Tomé e Filipe devem ter sido os textos que guiavam as práticas dos grupos que se reuniram em torno dessas figuras importantes da religião nascente (ou que buscaram inspiração nelas). "Os evangelhos apócrifos, da mesma forma que os canônicos, não devem ser encarados como reproduções exatas das palavras de Jesus Cristo, mas como interpretações da mensagem dele feitas pelas primeiras comunidades cristãs", diz o teólogo Vasconcellos. É claro que essas interpretações nem sempre concordavam umas com as outras. E, portanto, é claro que, naquela aurora do cristianismo, produziram-se diversos textos - muitas vezes contraditórios entre si.

Entre os primeiros grupos cristãos havia, por exemplo, os ebionitas, uma das seitas mais antigas. Eles se consideravam judeus e achavam que Jesus era o Salvador apenas do povo hebreu. Os ebionitas mantinham os rituais judaicos, rezavam voltados para Jerusalém e acreditavam que Cristo tinha sido especial não por ser filho de Deus, mas por ter seguido à perfeição a lei judaica.

No outro extremo, estavam os marcionitas, para quem havia dois deuses. O primeiro deles seria um deus mau - o deus dos judeus, responsável por tudo de ruim no planeta. Jesus seria o segundo, um deus bom, que teria surgido para nos liberar da divindade maligna. Esse cristianismo, que hoje soa bizarro, foi popular no começo do século 2, antes de ser condenado como heresia em 139. Uma das razões para o sucesso é que a tese de dois deuses exclui a culpa cristã. Se um deus mau criou o mundo, é ele o responsável pelos sofrimentos sobre a terra.
   




Os gnósticos tinham crenças aparentadas às dos marcionistas. Também para eles o mundo foi criado por uma divindade imperfeita e não havia por que nos sentirmos culpados pelos males que existem. A diferença é que os gnósticos acreditavam que o Deus bom influiu na criação. Ele dotou cada um dos seres humanos de uma centelha divina - que nos dava a capacidade de despertar dessa imperfeição e conhecer a verdade. Se conseguirmos acumular conhecimento (gnosis, em grego), nos libertaremos desse mundo mau e estaremos salvos. Cristo, para os gnósticos, seria um enviado desse Deus verdadeiro, cujo objetivo seria nos ensinar a despertar. A escrita e a leitura cumpririam um papel importante nesse processo, e por isso eles deixaram muitos textos (boa parte dos apócrifos são gnósticos). Nota-se uma forte influência da filosofia grega nesse cristianismo. Há uma boa pitada de gnosticismo naquela frase do Evangelho de Tomé que abre esta reportagem. Mas os tomasinos (seguidores de Tomé) eram uma seita à parte. Eles também acreditavam na salvação pelo conhecimento, mas iam além: pregavam que a busca é completamente individual. Os tomasinos rejeitavam a hierarquia - e, portanto, a Igreja. A salvação está dentro de cada um de nós e podemos atingi-la sem a ajuda de um padre.
E havia, claro, os seguidores de Paulo e os de Pedro, fortes especialmente em Roma, bem no centro do império. Esse grupo, no início, não era maior nem mais representativo que os outros. A proximidade com a burocracia estatal que administrava o Império Romano certamente exerceu influência sobre ele - não é à toa que o cristianismo romano era o mais organizado e hierarquizado de todos.  
Cada uma dessas comunidades cristãs seguia um certo conjunto de textos - e rejeitava outros. Mas a maioria considerava legítimos os evangelhos de Marcos, Matias, Lucas e João, que provavelmente são os mais antigos e menos controversos. Em 312, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo. E foi o cristianismo de Roma que ele escolheu. Constantino administrava um império que era quase "universal", e queria também uma "Igreja universal". Quando, 13 anos depois, sob as ordens do imperador, a Igreja se reuniu para decidir o que era o cristianismo, os bispos de Roma, mais organizados e com o apoio decisivo do imperador, sobressaíram nas discussões. "O credo de Nicéia acabaria por se tornar a doutrina oficial que todos os cristãos deveriam aceitar para participar da Santa Igreja, a Igreja Católica", escreve o teóloga Elaine Pagels, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, no livro Além de Toda Crença: O Evangelho Desconhecido de Tomé.  
Os textos que não davam importância à crucificação de Cristo acabaram proibidos. Afinal, a Igreja romana, que cresceu em meio a violentas perseguições, valorizava muito o martírio - associado ao martírio de Cristo. Os evangelhos dos tomesinos, que pregavam a busca individual pela salvação, também caíram fora. A hierarquizada Igreja de Roma obviamente não simpatizava com essas idéias libertárias. Entre os textos que foram proibidos, vários faziam parte das bibliotecas gnósticas. Para Eusébio de Cesária, que no século 4 escreveu o primeiro livro sobre a história do cristianismo, o gnosticismo estava sendo introduzido pelo demônio, "que odeia o que é Deus, que é inimigo da verdade, hostil à salvação do mundo, voltando todas suas forças contra a Igreja". Acredita-se que os manuscritos de Nag Hammadi sejam tesouros salvos da biblioteca gnóstica do Mosteiro de São Pacômio, que ficava lá perto.  



Ninguém sabe ao certo quantos evangelhos foram suprimidos. O que se sabe é que só quatro livros foram considerados "corretos". Apenas neles "o ensinamento das linhas de Deus é proclamado. Não acrescentem nada a eles, não deixem nada se afastar deles", segundo um decreto de um bispo de Alexandria. Daí para a frente, haveria quatro evangelhos. E, pela primeira vez, um só cristianismo. Voltemos então à pregação gnóstica, expressa em vários dos evangelhos apócrifos. O mundo é mau por natureza, mas cada um de nós traz dentro de si uma centelha e, se atingirmos o conhecimento, iremos despertar. Jesus veio à Terra para nos ensinar o caminho. Agora substitua nessa história o nome de Jesus pelo de Neo. E temos um dos maiores sucessos pop dos últimos anos, a trilogia Matrix. 
Matrix fez tanto sucesso porque toca num tema com o qual é difícil não se identificar: a sensação de não pertencer a esse mundo, de se sentir estranho nele, e de que ele é banal demais para nossas altas aspirações espirituais. É claro que seria um absurdo dizer que o sujeito que saiu do cinema empolgado com a saga dos irmãos Wachowski tenha sido tocado pelo mesmo tipo de revelação que os cristãos envolvidos pelas pregações gnósticas no século 2 ou 3. Mas talvez não seja por coincidência que o roteiro, inspirado por textos gnósticos, tenha soado tão transcendental .  
Os evangelhos apócrifos, assim como os canônicos, foram escritos por pessoas inquietas, numa época conturbada e difícil, em que as antigas respostas já não davam conta de acalmar os espíritos. É claro que os tempos, hoje, são muito diferentes. Mas, de novo, boa parte da humanidade está inquieta e insatisfeita com as respostas que existem. Tem muita gente em busca de alguma coisa que torne nossa existência mais transcendente, mais valiosa. E esses textos escritos por outros homens, numa busca parecida, podem nos dar uma dica de onde começar a procurar.

Tomé x João


Talvez ele não fosse tão cético assim

Um dos critérios para explicar por que só os evangelhos de Marcos, Lucas, Mateus e João entraram na Bíblia é a datação. Um consenso entre os especialistas situa os canônicos como tendo sido escritos entre 60 e 90. Já os apócrifos teriam sido produzidos a partir do século 2. Mas também sobre essa questão pairam dúvidas.
 
Está lá no Evangelho de João. Cristo disse: "Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram". Alguns pesquisadores, como a americana Elaine Pagels, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, acham que o autor do texto, quando o escreveu, estava respondendo ao Evangelho de Tomé. Se a tese dela está correta, o Evangelho de Tomé é mais antigo que o de João.  
Segundo essa teoria, o Evangelho de João seria um esforço para negar que a salvação pudesse ser atingida pela busca pessoal do autoconhecimento, tese central de Tomé. O Evangelho de João coloca então Tomé no papel do cético exagerado que é repreendido por Cristo. E conclui apontando um caminho mais simples para a salvação: basta acreditar nela. A fé salva.

Fora da Bíblia


Os principais evangelhos apócrifos e a razão de sua proibição:

Evangelho de Pedro


Conteúdo: Provavelmente circulou no século 2, tendo sua autoria atribuída ao apóstolo Pedro. Conta uma versão diferente da ressurreição de Cristo: o Salvador teria sido conduzido ao céu por dois anjos
Por que foi proibido: Foi acusado de uma heresia chamada "docetismo", pela qual Jesus era somente espírito
Como foi descoberto: Arqueólogos franceses encontraram um fragmento do texto na tumba de um monge no Egito, em 1886

Evangelho de Filipe


Conteúdo: Traz histórias que não estão na Bíblia, como a de que Jesus mudava de aparência para conhecer aqueles a quem se revelava. Sugere seu relacionamento com Madalena. Circulou no século 3
Por que foi proibido: Por ser gnóstico e afirmar que só mulheres virgens entravam no Paraíso (o que inviabilizaria as famílias)
Como foi descoberto: Foi encontrado em 1945, em meio aos manuscritos enterrados num vaso em Nag Hammadi

Evangelho de Maria Madalena


Conteúdo: Num dos poucos fragmentos que restaram, Cristo ressuscitado instrui os discípulos a espalhar o gnosticismo e avisa que não deixou leis. Afirma que Jesus transmitiu segredos a Madalena
Por que foi proibido: O texto é escrito de acordo com o gnosticismo, que foi condenado como heresia
Como foi descoberto: Um pedaço foi descoberto em um mosteiro egípcio em 1896. Outra versão estava em Nag Hammadi

Evangelho de Tomé


Conteúdo: São 114 frases atribuídas a Jesus. Nelas, Ele afirma que a salvação vem do autoconhecimento e que a centelha divina está em cada um. Alguns pesquisadores dizem que o texto é do século 1
Por que foi proibido: Foi combatido pelos primeiros padres da Igreja por causa de seu contéudo gnóstico
Como foi descoberto: É um dos textos que estavam perdidos até a descoberta de Nag Hammadi, em 1945
Fonte:urs.bira.nom.br

Os Samaritanos


"Não ireis pelos caminhos dos Gentios, nem entreis nas cidades dos Samaritanos,
mas ide antes às ovelhas perdidas da Casa de Israel". - (Mateus, 10:5-6)

Após a morte do rei Salomão, houve profunda divergência no seio das 12 tribos de Israel. Apenas duas delas — as de Judá e de Benjamim, mantiveram-se fiéis a Roboão, filho de Salomão, que havia herdado o trono. As outras dez formaram em Samaria o Reino Dissidente de Israel, sob o domínio de Jeroboão, um homem que estivera exilado no Egito.
A capital da Samaria passou a chamar-se Augusta, em grego Sebaste, em homenagem ao imperador romano.
A Samaria passou a ser, assim, uma das quatro divisões da Palestina. Após essa cisão, os Samaritanos estiveram sempre em luta contra os reis de Judá e passaram a considerar apenas o Pentateuco (os cinco livros de Moisés), rejeitando todos os outros livros do Antigo Testamento.
Para não precisarem mais ir a Jerusalém em dias de festa, adotaram várias reformas estruturais, passando a adoração a Deus a ser feita no monte Gerizim.
Para os judeus ortodoxos, os Samaritanos eram considerados heréticos, desprezados, anatematizados e perseguidos, embora a origem das crenças de ambas as facções fosse a mesma. Eles eram os Protestantes da época.


 

Os Samaritanos eram mais aferrados aos tradicionalismos que os judeus ortodoxos. Por isso, Jesus Cristo, levando em conta que a sua missão na Terra duraria pouco tempo, recomendou aos Apóstolos:
"Não ireis pê­los caminhos dos gentios, nem entreis nas cidades dos Samaritanos, mas ide antes às ovelhas perdidas da Casa de Israel." (Mateus, 10:5-6). O Evangelho de Lucas (9:51-56) afirma que, certa vez, passando pela Samaria, Jesus e os seus Apóstolos não foram bem-recebidos, porque foram identificados como judeus ortodoxos. Por conseguinte, tiveram que procurar outro pouso fora do território dos Samaritanos.
Possivelmente, o Mestre achava que não era de bom alvitre apregoar os Evangelhos aos Gentios e aos Samaritanos naquela época. Os primeiros, porque eram politeístas e, como decorrência, a tarefa seria muito mais difícil; os outros, porque, embora fossem monoteístas, não aceitavam os ensinamentos contidos nos livros dos profetas, mas somente os de Moisés.
Em consequência, Jesus recomendou aos Apóstolos e discípulos que procurassem antes as ovelhas desgarradas da Casa de Israel, pois muito restava fazer entre os judeus ortodoxos. Isso não representava nenhuma espécie de menosprezo de Jesus pelos Gentios e pelos Samaritanos, dada a sua Doutrina possuir cunho universal.
A missão de converter Gentios e Samaritanos ficaria a cargo de Paulo de Tarso e outros companheiros, que iniciariam novo apostolado, logo após a crucificação de Jesus Cristo.


 
Na verdade, com o objetivo de demonstrar aos judeus ortodoxos que os Samaritanos eram muito mais caridosos do que eles, o Mestre deixou bem claro, na "Parábola do Bom Samaritano", que, enquanto o Sacerdote e o Levita passaram pelo moribundo sem lhe prestar nenhuma assistência, o Samaritano, que ia por ali, assistiu o enfermo do modo mais completo possível; curou suas chagas, e levou-o até uma estalagem, pagando as despesas e comprometendo-se a ressarcir o dono da estalagem de qualquer outro gasto que tivesse, o que faria em nova visita à cidade. (Lucas, 10:33-37)
Na cura dos dez leprosos, narrada em (Lucas, 17:11-19) observamos que, dentre os dez que foram curados, um deles, apenas, um Samaritano, voltou para agradecer a Jesus a cura operada e erguer os pensamentos a Deus, rendendo-lhe graças pelo benefício recebido.
Uma das mais belas páginas dos Evangelhos foi o colóquio de Jesus com uma Mulher Samaritana, nas proximidades do poço de Jacó. (João, 4:1-24).
Ali, Jesus esclareceu à Samaritana que Deus é Espírito e deseja ser adorado pelos verdadeiros adoradores, acrescentando que chegaria um dia em que Deus não seria mais adorado em Jerusalém (como faziam os judeus ortodoxos), nem no monte Gerizim (como faziam os Samaritanos), mas seria adorado em Espírito e Verdade, sem nenhuma postura, sem nenhum formalismo.
Paulo A. Godoy
Fonte:comunidadeespirita.com.br

Jesus,o Anjo e Cristo,o Arcanjo



A pergunta que Jesus fez a seus discípulos á respeito do que achavam quem era Ele, (S. Mateus, cap. XVI, v. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, v. 27 a 30) – (Lucas, IX – 20 e 21; Mateus, XVI, 15, 16 e 20) se a fizermos no período hodierno, constataremos que em sua maioria, os terráqueos, ainda não compreendem qual a verdadeira função e personalidade do Espírito de Jesus, quando aqui esteve entre os homens pregando a Lei do Amor, a qual foi exemplo em todos os instantes em que viveu integralmente de acordo com suas pregações.
Jesus é uma entidade pertencente á categoria de anjo. O Cristo é uma entidade que pertence á categoria de arcanjo. Portanto, são entidades distintas com poderes e missões diferenciadas, embora operando em perfeita concordância para a evolução do Planeta Terra.
Jesus, espírito sublime, um anjo, foi na face da Terra, o médium mais perfeito do Cristo Planetário. Jesus teve a sublime tarefa espiritual de através de sua avançada mediunidade receber as instruções do Cristo com a finalidade de deixar a derradeira mensagem, o código moral mais avançado e capaz de liberta em definitivo o espírito do homem dos ciclos das reencarnações repletas das provas e expiações.
Um anjo, como é a categoria espiritual de Jesus, é uma entidade ainda capaz de vincular-se a um organismo carnal, para atuar na forma física, embora com enorme sacrifício e demandando grandes esforços dos Técnicos Siderais. Um arcanjo não pode mais vestir a roupagem carnal, porque a sua freqüência espiritual ultrapassa o campo de qualquer atividade num corpo físico.
Para que Jesus pudesse vir à vida material, houve necessidade da reconstrução das matrizes perispirituais usadas noutros mundos materiais já extintos, a fim de reencarnar-se na Terra. Embora se tratasse de um anjo do Senhor, a Lei Sideral obrigou-o a percorrer o longo caminho entre o seu mundo sublime e a face sombria do orbe terráqueo, para entregar pessoalmente a sua mensagem de Amor!



Jesus ajustou o seu corpo mental. Reativou o mecanismo complexo do cérebro perispiritual. Revitalizou o corpo astralino, já inativo pela ausência das paixões humanas a fim de vibrar novamente ao nível das atividades físicas! Nessa descida vibratória, transcorreu um milênio até corporificar-se na Terra.
Caso o fosse o Cristo que fosse reencarnar, as dificuldades seriam bem maiores. Seriam precisos alguns milênios, afim de que um arcanjo pudesse modelar novamente o conjunto perispiritual suficiente para sua atuação na vida física. Sem dúvida o imenso desgaste que seria despendido para o êxito de tal realização, não compensaria a eleição de um arcanjo para cumprir uma tarefa libertadora dos humanos. Isso representa o princípio de economia cósmica, pois a Técnica Sideral jamais cria dispêndios e onera o campo energético de modo insensato ou improdutivo.
Etimologicamente a palavra Christós significa Ungindo ou consagrado, o que se dizia de Jesus, por ter sido eleito para a missão de ensinar à humanidade terrena o caminho da verdade para vida real e eterna! Assim Jesus ficou conhecido como Jesus Cristo e até hoje a humanidade o confundem pensando que Jesus e o Cristo sejam uma só entidade.
Obra consultada:
O Evangelho à Luz do Cosmo – Ramatís – médium Ercílio Maes – Cap. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim. Pág. 149 / 168
Fonte:gruporamatis.org.br

Om Mani Padme Hum - Mantra Tibetano

Prece de Ismael

domingo, 11 de setembro de 2011

A Energia dos Animais Domésticos



     Embora sejam nossos animais domésticos de estimação, existem pontos divergentes em termos energéticos.
      Os gatos, felinos apegadíssimos às coisas boas da vida como ambientes confortáveis com muitos tapetes, almofadas e boas camas para o seu aconchego. São limpos, embora necessitem de ambientes higienizados. Gostam de carinho, mas são independentes na maioria das vezes. São ótimos hipinotizadores; isto é, conseguem fixar por muito tempo os olhos naquilo de seu interesse. Transmutam energias com muita facilidade. Como exemplo vou citar um fato acontecido na residência de uma pessoa doente que possui um gato. Este estava sempre ao seu redor, inclusive na cama. Certo dia fiz-lhe uma visita e observei que seu gato roçava-lhe pelo corpo e corria em minha direção, para roçar-me nas pernas e imediatamente voltava para a cama, continuando com aquela esfregação no doente. O que o gato estava fazendo realmente naquele momento, era uma transferência energética de uma pessoa sã para uma doente.
Outro fato marcante nas casas que possuem gato, é que se alguém chegar com alguma energia ou sentimento ruim, ele sinalizará de alguma forma e poderá até transmutá-la.Na Radiestesia, ciência muito utilizada na prospecção d`água no subsolo, na descoberta do sexo de bebês e animais antes do nascimento, na descoberta de animais, objetos e pessoas desaparecidas, e na deteção do tipo de energia ambiental oriunda do subsolo ou de outra fonte telúrica, cósmica ou eletromagnética, classificamos como os animais mais radiestésicos, o jumento e o gato. Você pode observar numa praia nordestina que às vezes, um jumento empaca num ponto permanecendo alguns dias, isto é devido ao local altamente radiestésico que lhe convém. Há casos que o gato prefere dormir  em determinados pontos da casa sem lógica; daí, devemos dar atenção ao fato porque como o jumento, ele prefere os locais com maior incidência de ondas radiestésicas; isto é, boas para ele e ruim para os nós.Os gatos são místicos pois no passado, quando as ciências holísticas eram repudiadas, as “bruxas e os magos” (pessoas que detinham o conhecimento da acupuntura, fitoterapia, cromoterapia e outras) muito criticadas pela sociedade da época, tinham sempre o gato preto que por coincidência, estavam juntos com estes profissionais também chamados “rabdomantes” durante os trabalhos. Mais tarde os rabdomantes tiveram sua alforria com a chegada da palavra Radiestesia criada por padres franceses, fazendo com que as técnicas rabdomantes virassem ciência.  Mas o gato continuou sendo classificado por muito tempo como antena energética.




   
  Em um de meus trabalhos domiciliares, fui surpreendido com um gato que dormia dentro de um guarda-roupas de uma suíte. A princípio achei bizarro porque a família já havia tentado instalar a cama daquele gato em vários pontos da casa, mas seu lugar preferido era dentro daquele armário. Com a ajuda de instrumentos radiestésicos, descobri que sob aquele armário passava uma rede de esgoto abandonada antes da construção e que fora mantida. Esta situação é tão ruim que às vezes, pessoas por se manterem sobre estas áreas por muito tempo, adquirem artroses e até câncer devido às flechas de forma emitidas por um ponto nevráugico como este no subsolo.
 Os cães de pequeno ou grande porte têm a facilidade de serem adestrados com sucesso. Além disso, são muito amigos dos adultos e de crianças. São mais dependentes dos homens que os gatos. São afetivos e protetores de seus donos. Às vezes observamos pessoas mal tratando seus cães, mas mesmo assim eles continuam amigos fiéis. Os cães não gostam de locais radiestésicos; isto é, que possuam energias incompatíveis ao ser humano. Daí dizemos que onde o cão escolhe para dormir podemos também dormir com tranquilidade; enquanto os escolhidos pela gato podemos ou não.
    O cão é indiferente se o poder aquisitivo do seu dono é alto ou baixo. O amor e a dedicação da família com ele é o que conta, chegando até a trabalhar como guia para os deficientes visuais.
Os cães também como os gatos, são suscetíveis às emanações energéticas. Como exemplo, há alguns anos atrás, quando eu fazia atendimentos radiestésicos dentro de minha residência, nosso cão “Kiko” captava de vez em quando a carga energética de alguns consulentes, que o deixava combalido, precisando ser desimpregnado energeticamente  com urgência.Em meus trabalhos domiciliares, fico muito feliz quando sou recebido “com festa” pelo cãozinho da casa do cliente. Para mim este fato é importantíssimo, pois sei que estou com boa energia para a realização do trabalho que vou desenvolver.Moro recentemente em Itaúna cidade de Saquarema na região dos lagos do Rio de Janeiro e observo em minhas caminhadas pelo bairro, que muitos veranistas abandonam seus cães nas casas que passam semanas e até meses fechadas, muitos sem alimentação e água, além da falta de carinho que o animal precisa. Alguns conseguem o acesso à rua buscando quem os alimente; outros morrem nos cativeiros.
     Que tal repensarmos no assunto, e ajudar estes grandes amigos em qualquer área de veraneio do país?

Dirceu Galhardi

Consultoria em Feng Shui, Radiestesia e Cromoterapia
Autor do livro “Feng Shui na Vida Atual”
Responsável pela harmonização do Rock in Rio 2001
dirceugalhardi@gmail.com

(21)9632-6040 / (22)2655-3963 

Fonte:bemzen.uol.com.br

Os Exilados da Capella:o Povo Hindú


A Índia
Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se agruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os pródromos de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas(orgulho e altivez) de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis como as de Abraão e Moisés.
As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardavam as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito.

- O povo hindu não aproveitou como devia as experiências sagradas no orbe terrestre, embora grandes emissários como CRISNA e BUDA tenham sido mandados em sua ajuda - Muitos destes encontram-se ainda hoje em sua jornada de redenção no globo terrestre.




Os Arianos

Era na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do continente perdido de Lemúria,arrasado em parte pelas águas dos Oceanos Pacífico e Índico.
A realidade, porém, qual já vimos, é que, como os egípcios e os hindus eram um dos ramos da massa de proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles descendem todos os povos arianos, que floresceram na Europa e hoje atingem um dos mais agudos períodos de transição na sua marcha evolutiva. O pensamento moderno é o descendente legítimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos.



Os Mahatmas

Da região do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a situação humilhante que o degredo na Terra lhes infligia. As arriscadas aventuras forneceriam uma noção de vida nova e aqueles seres revoltados supunham encontrar o esquecimento de sua posição nas paisagens renovadas dos caminhos; lá ficaram, apenas, as almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que as conduziriam de novo às magnificências dos seus paraísos perdidos e distantes.
Os Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento sublime da redenção.
Os "mahatmas"(grandes almas) criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo, deles aprenderam as lições mais sublimes.
Fonte:misteriosantigos.com
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