sexta-feira, 31 de maio de 2013
As Leis Divinas ou Naturais
"(...) A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta."
Todos os fenômenos, físicos e espirituais, são regidos por leis soberanamente justas e sábias no nosso mundo, fora dele e em todo o Universo.
Essas leis, reunidas, integram o que conhecemos como Lei Divina ou Natural. Esta Lei é "(...) Eterna e imutável como o próprio Deus."
Através de uma análise superficial supomos, às vezes, que a Lei de Deus sofre transformações, que ela é mutável. Na realidade, porém, as leis humanas é que são imperfeitas e passíveis de modificações por força do progresso.
À medida que os seres humanos evoluem, quer moralmente, quer intelectualmente, compreendem melhor a Lei de Deus e passam a reformular antigos conceitos; para isso, fazem-se necessárias inúmeras existências corporais, até que, chegando à categoria de Espíritos Superiores, "(...) em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade (...)" ou à de Espíritos Puros, quando adquirem "(...) superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens."
A Lei Divina ou Natural abrange dois tipos principais de leis: as que "(...) regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contém as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais."
Apesar de a Lei de Deus compreender tudo que existe na criação, a maioria dos homens, no estágio evolutivo em que nos encontramos, não a conhecem bem. Em todas as épocas da história humana tem Deus enviado ao nosso planeta Espíritos-Missionários, nas diversas áreas do saber, para no-la ensinar.
"Desde os tempos imemoriais, a Ciência vem se dedicando exclusivamente ao estudo dos fenômenos do mundo físico, suscetíveis de serem examinados pela observação e experimentação, deixando a cargo da Religião o trato das questões metafísicas ou espirituais. (...)"
Com o progresso intelectual que vem ocorrendo intensivamente nestes últimos tempos, nota-se um distanciamento pronunciado entre a ciência e a Religião; fato que não deveria ocorrer, porque ambos são expressões da Lei Divina, à qual estamos submetidos.
"(...) Quanto mais o homem desenvolve suas faculdades intelectuais e aprimora suas percepções espirituais, tanto mais vai-se inteirando de que o mundo material, esfera de ação da Ciência, e a ordem moral, objeto especulativo da Religião, guardam íntimas e profundas relações entre si, concorrendo, uma e outra, para a harmonia universal, mercê das leis sábias, eternas e imutáveis que os regem, como sábio, eterno e imutável é o Seu Legislador. (...)"
André Luiz
Fonte: http://www.luzespirita.com
O Zodíaco Índio
Baseado na sabedoria da tribo Algonquin, o Zodíaco Índio mistura elementos dos signos originais com as tradições e os animais das tribos da América do Norte. Preparado para dança da vida?
Marmota – 20 de Janeiro a 18 de Fevereiro
É o original do Zodíaco Índio, a pessoa que faz tudo ao contrário dos outros, que pergunta ‘porquê assim?’ e faz diferente, mas que consegue sempre levar a água ao seu moinho. Imaginativa e intuitiva, é capaz de ver coisas que os outros não veem, simplesmente porque se habituou a prestar atenção.
Lobo – 19 de Fevereiro a 20 de Março
Intenso e apaixonado, precisa de duas coisas na vida: amor e independência. Entrega-se a tudo com paixão, mas também precisa do seu mundo onde mais ninguém entra. Será feliz com uma alma que conseguir dar-lhe toda a paixão de que ele precisa, e ao mesmo tempo deixá-lo livre. Algum candidato?
Falcão – 21 de Março a 19 de Abril
Cá está o líder. Este é do estilo que raramente se engana e quase nunca tem dúvidas. Pode ser mauzinho de aturar, mas tem compaixão para com os mais fracos. Tem a coragem suficiente para avançar quando os outros recuam, para olhar as coisas de cima, e consegue manter o sangue frio quando o resto do mundo foge.
Castor – 20 de Abril a 20 de Maio
Este não brinca em serviço: enquanto os outros cantam, o castor trabalha. Adaptável, corajoso e uma criatura de sucesso, não pára até conseguir os seus objetivos: a pessoa da sua vida, um emprego que lhe sirva, uma casa melhor. Não se meta com ele, e junte-se à sua luta: o castor costuma ganhar todas as suas batalhas.
Veado – 21 de Maio a 20 de Junho
É a alma da festa: alegre, inteligente e um ótimo contador de histórias, está no seu elemento quando rodeado de pessoas. Gosta de falar e precisa de gente que goste de ouvir. Se não lhe cortarem a imaginação e alegria, é daquelas pessoas capazes e nos iluminarem a vida.
Picapau – 21 de Junho a 21 de Julho
São os psicólogos da tribo: carinhosos, bons ouvintes e compreensivos, adoram apoiar os outros e defender causas perdidas. Mas paciência tem limites: nunca faça zangar um picapau: transfiguram-se numa criatura selvagem e são capazes de fazer em picadinho qualquer inimigo.
Salmão – 22 de Julho a 21 de Agosto
Elétrico, generoso, intuitivo e imparável, o salmão está sempre em movimento, e sempre com uma ideia nova na cabeça. Rodeado de amigos, não tem dificuldade em angariar gente para as suas muitas causas, e nada o faz mais feliz do que chegar ao fim do dia e perceber que conseguiu fazer qualquer coisa nova.
Urso – 22 de Agosto a 21 de Setembro
Pragmático e metódico, é a voz da razão de que precisamos cada vez mais num mundo cada vez mais caótico. Inteligente, intuitivo, paciente e prudente, o Urso consegue, à sua maneira calma, aquilo que os outros perdem por estupidez e pressa. É o conselheiro da tribo: siga o caminho do urso, porque ele raramente se perde.
Corvo – 22 de Setembro a 22 de Outubro
Idealista e diplomático, charmoso e apaixonante, é o embaixador da Tribo, é o responsável pela criação de boas relações entre as pessoas, e percebe que tudo funciona melhor se este mundo for mais leve e mais sorridente. Mas não se deixem enganar pela sua leveza: o Corvo é muito esperto e sabe sempre o que está a fazer...
Serpente – 23 de Outubro a 22 de Novembro
O líder espiritual da tribo, pode parecer secreto, misterioso e um pouco assustador, mas quando o conhecem bem descobre-se uma pessoa sensível e carinhosa. O mundo do espírito é onde se move: o mundo dos pensamentos, das intuições, das sensações. Fale com ele aproveite as suas lições.
Mocho – 23 de Novembro a 21 de Dezembro
Aventureiro e imaginativo, não gosta de estar no mesmo sítio: pelo menos mentalmente. É o professor e o artista da tribo, adora aprender e ensinar, vive de coisas novas, é versátil e se tem um defeito é atirar-se de cabeça no desconhecido sem prever as consequências. Maior virtude: inspira os outros a seguirem também eles o seu sonho.
Ganso – 22 de Dezembro a 19 de Janeiro
Se quer qualquer coisa feita, entregue-a ao Ganso. Competitivo, corajoso e sensual, luta por aquilo que quer com uma determinação que falta a muitos. Este quer o sucesso em tudo, não por razões materiais mas simplesmente porque gosta da sensação. É o inspirador da tribo, aquele que nos leva a objetivos que pensávamos inalcançáveis.
Fonte: www.nativeamericanencyclopedia.com
Os Cinco Budas Dhyani
Os Cinco Budas Dhyan, budas dos raios secretos, são os guias para a transformação espiritual.
Os Cinco Budas Dhyani são: Vairochana, Akshobya, Ratnasambhava, Amitabha e Amoghasiddhi. Os budistas tibetanos acreditam que o Adi-Buda, o ser primordial e o mais elevado, criou os Budas Dhyani pelos seus poderes meditativos.
Os Cinco Budas Dhyani são Budas celestiais, visualizados durante meditações. A palavra Dhyani é derivada do Sânscrito Dhyana, significando "meditação". Os Budas Dhyani são também chamados Jinas ("Vitoriosos" ou "Conquistadores") e são considerados grandes curadores da mente e da alma.
Não são figuras históricas, como Gautama Buda, mas seres transcendentes que simbolizam os princípios ou forças universais divinas. Eles representam vários aspectos da consciência iluminada e são guias para a transformação espiritual.
Cada Buda Dhyani é associado a certos atributos e símbolos. Cada um incorpora uma das cinco sabedorias, antídotos dos cinco venenos mortais que são de extremo perigo para o progresso espiritual do homem e o mantém preso à existência terrena.
Os budistas ensinam que os Budas Dhyani são capazes de transmutar os cinco venenos em suas sabedorias transcendentes. O Livro Tibetano dos Mortos recomenda que o devoto medite nos Budas Dhyani de modo que suas sabedorias substituam as forças negativas que ele permitiu se desenvolver internamente.
Cada Buda governa uma das direções espaciais ou um dos reinos cósmicos: éter, água, terra, fogo e ar. Os Budas Dhyani também personificam os cinco skandhas, componentes que integram a existência cósmica e também a personalidade humana. Esses componentes são: consciência, forma, sentimento, percepção e volição.
Adicionalmente, cada Buda Dhyani é associado a um dos cinco raios secretos, a uma cor específica, a um mudra (gesto de mão), a um animal simbólico que sustenta seu trono, a um símbolo sagrado e a um bija (sílaba semente). O bija representa a essência do Buda Dhyani.
Pode ser usado com a sílaba sagrada OM e com o nome do Buda para criar mantra, uma série de sílabas místicas que tem um significado esotérico. No Hinduísmo e no Budismo, os discípulos recitam mantras para evocar o poder e a presença do ser divino. Em algumas tradições, os devotos usam mantras na meditação, para ajudá-los a ser um com a deidade que estão invocando.
"Repetindo o mantra e assumindo o mudra de um dos Budas", escreve um monge budista e professor Sangharakshita, "não apenas se pode colocar em correspondência ou alinhamento com essa ordem particular de realidade que ele personifica, como também, ser infundido com seu poder transcendental.."
Fonte:http://www.grandefraternidadebranca.com.br
Em seu auxílio
Conserve a própria fé, por tal modo, que você não possa se afligir, excessivamente, em nenhuma dificuldade.
— o —
Guarde otimismo, com tamanha elevação que os contratempos da vida não lhe venham a ferir.
— o —
Habitue-se à tolerância com tanta fidelidade, que consiga se ver sempré na posição da pessoa menos simpática, evitando ressentimento ou a censura.
— o —
Cultive o amor ao próximo, com tanto empenho que você não consiga fixar-se em qualquer aversão.
— o —
Creia na influência e na vitória do bem, com tanta convicção, que não possa prender-se à qualquer idéia do mal.
— o —
Sustente a própria compreensão, de tal maneira, que não disponha de meios para ver inimigos e sim amigos e instrutores, em toda parte.
— o —
Resguarde-se no trabalho, com tanta dedici ção ao bem, que não conte com qualquer ensejo de atrapalhar aos outros.
— o —
Faça o melhor que puder, em qualquer situação, com tamanho devotamento à felicidade alheia que não sofra arrependimento ou remorso, em tempos de crise.
— o —
Atenda à harmonia, onde estiver, com tanta pontualidade, que não encontre motivos para perder a própria segurança.
— o —
Consagre-se a descobrir o "lado bom" das criaturas e das situações, com tanta pertinácia, que não ache oportunidade para criticar a ninguém.
— o —
Se fizermos isso, estejamos certos de que assim venceremos.
André Luiz
Fonte: http://www.mensagemespirita.com.br
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Os Elfos
Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e Céltica, que aparece com frequência na literatura medieval européia.
Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr. São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas.
De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos e anões.
Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais.
Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita ligação com a natureza e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.
As mais antigas descrições de elfos vêm da Mitologia Nórdica. Eram chamados álfar, de singular álfr. Outros seres com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos não se restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas criaturas aparecem em muitos lugares.
Mitologia
Literalmente, os elfos são gênios que, na mitologia escandinava, simboliza o ar, a terra, o fogo e água.No poema Völundarkviða, o herói ferreiro Völundr foi chamado "Governante dos Elfos" (vísi álfa) e "Rei dos Elfos" (álfa ljóði). A introdução em prosa desta obra também o identifica como filho dos Finns ou fineses, povo ártico respeitado por sua magia xamânica.
Na Saga de Thidrek, uma rainha humana descobre que o amante que a engravidou é um elfo e não um homem e depois dá à luz o herói Högni.
Na Saga de Hrolf Kraki, um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa vestida de seda que era a mulher mais bela que jamais vira.
A elfa dá a luz a meia-elfa Skuld, muito capaz em feitiçaria (seiðr) e quase invencível em batalha. Quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para continuar a luta.
A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.
Também o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos. O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão, inspiração para o Gandalf tolkeniano).
Os elfos são também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos ancestrais, como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests þáttr.
O mitógrafo e historiador islandês Snorri Sturluson referiu-se aos anões (dvergar) como "elfos da escuridão" (dökkálfar) ou "elfos negros" (svartálfar) e referiu-se aos outros elfos como "elfos da luz" (ljósálfar), o que frequentemente foi associado com a conexão dos elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol (segundo Grímnismál, Edda Poético).
Na poesia e nas sagas nórdicas, os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos", que presumivelmente significa "todos os deuses". Alguns eruditos comparam os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade).
Mas no Alvíssmál ("Os ditos do Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.
É possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da fertilidade (os Vanir) e pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey (um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr. O Lokasenna diz que um grande grupo de Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete.
Menciona vários poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr, the lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados entre os deuses. Dois outros servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e Eldir.
Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót ("sacrifício aos elfos") estava em curso.
Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do Equinócio de Outono) e da associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.
A Saga de Kormák, por sua vez, relata como um sacrifício aos elfos podia curar um ferimento de guerra.
Considerando a tradição inglesa, a palavra elf do inglês moderno vem do inglês antigo ælf (pl. ælfe, com variantes como ylfe e ælfen). Originalmente, referia-se aos elfos da mitologia nórdica, mas também as ninfas dos mitos gregos e romanos foram traduzidas pelos monges anglo-saxões como ælf e suas variantes.
Elf-shot (ou elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica") é uma palavra encontrada na Escócia e Norte da Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de "dor aguda causada por elfos", mas que depois passou a denotar pontas de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram atribuídas pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura.
Supostamente eram também usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado. Tufos de cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e supostamente causados por travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às vezes atribuídas a golpes élficos.
A maioria dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e frequentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight ("Cavaleiro Elfo") que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com frequência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland.
Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas, esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga mitologia céltica, como os Ellyll (plural Ellyllon) galeses.
Mais tarde, a palavra elf, assim como o termo literário fairy, evoluiu para denotar, em geral, vários tipos de espíritos da natureza, como pwcca, hobgoblin, Robin Goodfellow, o brownie escocês e assim por diante. Esses termos não são mais claramente distinguíveis no folclore e passaram a ser equivalentes do igualmente genérico termo português encantados.
Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (Rhamnus cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer, Halt and grant my boon! ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.
Fonte:Wikipedia
A Grande Barreira de Corais
Uma Estrutura de Seres Vivos
Um dos dados mais fascinantes em relação a
Grande Barreira de Corais é que se trata da maior estrutura do mundo
feita unicamente por organismos vivos.
Quando observamos mais a fundo
essa barreira de corais percebemos que os seus recifes são compostos por
milhares de microscópicos organismos vivos que são conhecidos como
pólipos de coral.
Essa estrutura tem uma grande importância
para o planeta porque suporta uma grande biodiversidade e já foi eleita
como um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade, isso em 1981. O Canal
de TV americano CNN já elegeu a Grande Barreira de Corais como uma das
Sete Maravilhas Naturais do Mundo.
O estado australiano de Queensland, onde
está localizada a barreira, a nomeou como um dos símbolos maiores desse
estado. Grande parte desse recife é protegido pelo Parque Nacional da
Grande Barreira de Coral. O parque ainda ajuda a limitar os impactos que
podem ser causados pela presença humana tais como a pesca e o turismo.
A Biodiversidade da Grande Barreira de Corais
A biodiversidade presente nesse belo
lugar é um dos principais atrativos de turismo, o nome já nos dá uma
pista de que se trata de um espaço em que encontraremos uma grande
variedade de corais. A maior parte da variedade de corais da região está
no Recife Flynn próximo a Cairns.
Esse lugar tem como um de suas principais
funções naturais ser um espaço para grande biodiversidade e isso inclui
algumas espécies que estão vulneráveis ou mesmo que sofrem a ameaça de
extinção. Boa parte dessas espécies são consideradas endêmicas desse
tipo de ecossistema.
Um registro aponta que existem nessa
grande barreira cerca de 30 espécies diferentes de baleias, botos e
golfinhos. Dentre essas várias espécies estão a baleia minke-anã, baleia
jubarte e o golfinho jubarte.
Também é possível acompanhar 06 espécies
de tartarugas marinhas que se dirigem ao recife para se reproduzir,
dentre as espécies podemos citar a tartaruga-de-pente,
tartaruga-de-couro, natator depressus, tartaruga-oliva e outras.
As ervas marinhas também estão presentes
em grande quantidade nesse verdadeiro paraíso natural. São mais de 15
espécies de ervas marinhas, dentre os gêneros mais comuns de algas
marinhas podemos citar Halophila e Halodule.
Fonte: http://meioambiente.culturamix.com
quinta-feira, 23 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
O Mestre Sanandha
Sananda é o dirigente máximo do sistema solar. É um disciplinador, um homem de vontade e controle de ferro. É hoje o Instrutor do Mundo e continua trabalhando incansavelmente pelo despertar da consciência Crística na humanidade.
Seu trabalho nessa época é de grande responsabilidade, pois a Ele cabe dirigir o pensamento do Ocidente, de seu presente estado de inquietude, para as águas pacíficas da certeza e do conhecimento, e de preparar o caminho, para a vinda do Instrutor do Mundo.
Ele é bem conhecido da história da Bíblia, aparecendo primeiro como Joshua, o Filho de Nun; aparecendo novamente, posteriormente na época de Esdras, como Joshua; passando pela terceira Iniciação, como relatado no Livro de Zacarias, como Joshua; e, na história do Evangelho, é conhecido por dois grandes sacrifícios: um, aquele em que cedeu Seu corpo para ser usado pelo Cristo; e o outro, o da grande renúncia que é a característica da quarta Iniciação.
Como Apolônio de Tiana, passou pela quinta Iniciação e se tornou um Mestre de Sabedoria. Ele é, particularmente, o grande Líder, o General e o sábio executivo e, em assuntos da Igreja, Ele coopera intimamente com o Cristo Cósmico, assim, economizando-lhe muito e atuando com o seu intermediário, onde quer que seja possível.
Como homem encarnado, o bem amado Jesus ofereceu-nos um espelho para a visão mais gloriosa de nós mesmos: a de Filhos de Deus, capazes de amar incondicionalmente e de transcender todos os limites e ilusões da matéria, sobretudo a morte. "Aquilo que eu faço, também vós sois capazes de fazer, e outras coisas ainda maiores", disse ele, afirmando a nossa ilimitada potencialidade divina.
Ele sabia que teria poucos seguidores enquanto estivesse no mundo físico e também qual seria o desfecho de sua encarnação. Apesar de todos os revezes e oposições que sofreu, concluiu com absoluto êxito a missão de ancorar a energia Crística de amor e sabedoria no planeta.
Plantou sementes no coração dos homens, sementes que eclodiriam algum tempo depois, preparando-nos para a compreensão de verdades maiores que se revelariam conforme o desenvolvimento de cada um.
Os Evangelhos, como registro histórico de sua mensagem à humanidade, não traduzem a profundidade de seus ensinamentos. Muito do que Jesus ensinou sequer foi captado pelos homens da época, e muito ainda foi distorcido nas sucessivas revisões dos escritos evangélicos com o passar dos séculos.
Mas isto não tem tanta importância, se considerarmos que nosso amado Mestre, continua sustentando o despertar da humanidade.
Logo após sua ascensão, ele assumiu o cargo de Diretor da Era de Peixes, ciclo evolutivo que se iniciou com sua missão e findou em 1954. Nesse período, foi também Chohan do Sexto Raio, a energia de Deus que eleva a vida e os seres por meio da devoção, da compaixão e da entrega.
Atualmente, o Mestre Sananda exerce, ao lado do Mestre Kuthumi, o cargo de Instrutor do Mundo. Ele dirige, agora de maneira ainda mais abrangente, as questões relativas ao desenvolvimento da espiritualidade, da educação, da religião e da ética para a humanidade terrestre. Seu templo etérico localiza-se sobre a Jerusalém e sua música chave é Jesus Alegria dos Homens, de Bach.
Em Seu Sagrado Nome, podemos sempre solicitar a ajuda necessária para a ampliação da nossa consciência e o florescimento do amor incondicional em nosso coração. Mestre Jesus guia-nos no processo de cura das ilusões do mundo físico e restabelecimento da nossa consciência original como Filhos de Deus.
Fonte: Mago da Luz/http://fraternidadebranca-luzdanovaera.blogspot.com.br
Ame
A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz ávaro.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz fútil.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor...
... não tem sentido !!!!!
(Autor Desconhecido)
Fonte:http://www.luzespirita.com
A Iara
A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio.
Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem que ela desejar se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara tinham muita inveja, resolveram matá-la à noite enquanto dormia. Iara que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu.
Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.
Fonte: lendasdobrasil.blogspot.com
A Música Espiritual de Mozart
Em 27 de janeiro de 1756 nascia em
Salzburg, na Áustria, o compositor Wolfgang Gottlieb Mozart.
Desencarnou em 5 de dezembro de 1791 mas, 68 anos depois, a música do
gênio austríaco novamente veio alegrar os que vivem na Terra. Mozart foi
evocado e dele se obteve belas comunicações espíritas, em que o
compositor, emocionado, convidava à vivência do bem, da ética e do amor.
O Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, publicou as evocações
particulares na Revista Espírita (edições de 1858 e 1859).
Em 1859, ele
ditou a Dorgeval um fragmento de sonata. Na reunião do dia 8 de abril de
1859, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, a música mediúnica
foi tocada pela Srta. de Davans, ex-aluna de Chopin. Os dois
compositores - Mozart e Chopin - foram evocados por Kardec na ocasião.
No dia 9 de outubro de 1861, diversos livros espíritas foram queimados
no episódio conhecido como "Auto-de-Fé de Barcelona". Entre eles, cópias
do fragmento de sonata de Mozart. Desde o século 19, não mais se falou
na peça. Em 2004, o fragmento de sonata foi encontrado em uma Biblioteca
de Londres e enviado para a FEB. Com a ajuda de software de edição de
partituras, o engenheiro Alexandre Zaghetto recuperou a música.
Ouça a sonata mediúnica de Mozart.
Leia, abaixo, o relato de Kardec sobre
o dia em que a sonata de Mozart foi tocada na Sociedade Parisiense de
Estudos Espíritas. Leia também as outras evocações do Espírito Mozart.
MÚSICA DE ALÉM-TÚMULO
Revista Espírita de Maio, 1859
O Espírito de Mozart acaba de ditar ao
nosso excelente médium, sr. Bryon Dorgeval, um fragmento de sonata.
Como método de controle, o médium o fez ouvir por diversos
especialistas, sem lhes indicar a origem, mas lhes perguntando apenas o
que achavam no trecho. Cada um nele reconheceu, sem hesitação, o cunho
de Mozart. O trecho foi executado na sessão da Sociedade de 8 de abril
último, em presença de numerosos conhecedores, pela senhorita de Davans,
aluna de Chopin e distinta pianista, que teve a gentileza de nos
emprestar o seu concurso. Como elemento de comparação, a senhorita de
Davans executou antes uma sonata de Mozart, composta quando vivo. Todos
foram unânimes em reconhecer não só a perfeita identidade do gênero, mas
a superioridade da composição espírita. A seguir, pela mesma pianista,
foi executado um trecho de Chopin, com o seu talento habitual.
Não poderíamos perder esta ocasião para evocar os dois compositores, com os quais tivemos a seguinte palestra. (Allan Kardec)
1. — Sem dúvida conheceis o motivo por que vos chamamos.
— Vosso apelo é-me agradável.
2. — Reconheceis como tendo sido ditado por vós o trecho que acabamos de ouvir?
— Sim. Eu o reconheço perfeitamente. O médium que me serviu de intérprete é um amigo que me não traiu.
3. — Qual dos dois trechos preferis?
— Sem comparação, o segundo.
4. — Por quê?
— A doçura e o encanto nele são mais vivos e, ao mesmo tempo, mais delicados.
NOTA: São, realmente, estas as qualidades reconhecidas no trecho.
5. — A música do mundo que habitais pode comparar-se à nossa?
— Teríeis dificuldades de compreender. Temos sentidos que ainda não possuís.
6. — Disseram-nos que no vosso mundo há uma harmonia natural, universal, que aqui não conhecemos.
— É verdade. Em vossa Terra fazeis a música; aqui toda a natureza faz ouvir sons melodiosos.
7. — Poderíeis vós mesmo tocar piano?
— Sem dúvida que sim. Mas não o quero: seria inútil.
8. — Seria, entretanto, poderoso motivo de convicção.
— Não estais convencidos?
NOTA: Sabe-se que os Espíritos jamais
se submetem a provas. Muitas vezes fazem espontaneamente aquilo que lhes
não pedimos. Esta, aliás, entra na categoria das manifestações físicas,
com o que se não ocupam os Espíritos elevados.
9. — Que pensais da recente publicação de vossas cartas?
— Avivaram muito as minhas lembranças.
10. — Vossa lembrança está na memória de todos. Poderíeis precisar o efeito que essas cartas produziram?
— Sim. Apegaram-se muito mais a mim como homem do que antes.
NOTA: A pessoa, aliás estranha à
Sociedade, que fez estas últimas perguntas, confirma que essa foi,
realmente, a impressão produzida por aquela publicação.
11. — Desejamos interrogar Chopin. É possível?
— Sim. Ele é mais triste e mais sombrio que eu.
12. — Poderíeis dizer-nos em que situação vos achais como Espírito?
— Sim: ainda errante.
13. — Lamentais a vida terrena?
— Eu não sou infeliz.
14. — Sois mais feliz do que antes?
— Sim, um pouco.
15. — Dizeis um pouco, o que quer dizer que não há grande diferença. Que é o que vos falta para o serdes mais?
— Eu digo um pouco em relação àquilo
que eu poderia ter sido; porque com a minha inteligência eu poderia ter
avançado mais do que avancei.
16. — Esperais alcançar um dia a felicidade que vos falta atualmente?
— Certamente que ela virá. Não serão necessárias novas provas.
17. — Mozart disse que sois sombrio e triste. Por que isto?
— Mozart tem razão. Entristeço-me porque tinha empreendido uma prova que não realizei bem e não tenho coragem de recomeçá-la.
18. — Como considerais as obras musicais?
— Eu as prezo muito. Mas entre nós fazemo-las melhores; sobretudo as executamos melhor. Dispomos de mais recursos.
19. — Quem são, pois, os vossos executantes?
— Temos às nossas ordens legiões de
executantes, que tocam as nossas composições com mil vezes mais arte do
que qualquer de vós. São músicos completos. O instrumento de que se
servem é a própria garganta, por assim dizer, e são auxiliados por uns
instrumentos, espécies de órgãos, de uma precisão e de uma melodia que,
parece, não podeis compreender.
20. — Sois muito errante?
— Sim. Isto é, não pertenço a nenhum planeta exclusivamente.
21. — E os vossos executantes? São, também, errantes?
— Errantes como eu.
22. — (A Mozart). Teríeis a bondade de
explicar o que acaba de dizer Chopin? Não compreendemos essa execução
por Espírito errantes.
— Compreendo o vosso espanto.
Entretanto já vos dissemos que há mundos particularmente afetos aos
seres errantes, mundos nos quais podem habitar temporariamente, espécies
de bivaques, de campos de repouso para seus Espíritos, fatigados por
uma longa erraticidade, estado sempre um pouco penoso.
23. — (A Chopin). Reconheceis aqui um de vossos alunos?
— Sim. Parece.
24. — Teríeis a bondade de assistir à execução de um trecho de vossa composição?
— Isto me daria muito prazer,
sobretudo quando executado por uma pessoa que guardou de mim uma grata
recordação. Que ela receba os meus agradecimentos.
25. — Quereis dar a vossa opinião sobre a música de Mozart?
— Gosto muito. Considero Mozart como meu mestre.
26. — Partilhais de sua opinião sobre a música de hoje?
— Mozart disse que a música era melhor
compreendida em seu tempo do que hoje. Isto é verdade. Objetarei,
entretanto, que ainda existem verdadeiros artistas.
OBSERVAÇÃO: O fragmento da sonata
ditada pelo Espírito de Mozart acaba de ser publicado. Pode ser
adquirido no Escritório da Revue Spirite, na livraria espírita do sr.
Ledoyen, Palais Royal, Galerie d’Orléans, 31. Preço: 2 francos. — Será
remetida franqueada contra vale postal daquela importância. (Allan
Kardec)
Conversas familiares de além-túmulo – Mozart
Revista Espírita, maio de 1858
Um dos nossos assinantes nos comunica
as duas conversas seguintes que ocorreram com o Espírito de Mozart. Não
sabemos nem onde e nem quando essas conversas tiveram lugar; não
conhecemos nem os interrogadores, nem o médium; nelas somos, pois,
completamente estranhos. Apesar disso, notar-se-á a concordância
perfeita que existe entre as respostas obtidas e as que foram dadas por
outros Espíritos, sobre diversos pontos capitais da Doutrina, em
circunstâncias diferentes, seja a nós, seja a outras pessoas, e que
narramos em nossos fascículos precedentes, e em O Livro dos Espíritos.
Chamamos, sobre essa semelhança, toda a atenção dos nossos leitores, que
dela tirarão a conclusão que julgarem a propósito.
Aqueles, pois, que poderiam ainda pensar que as respostas às nossas perguntas podem ter o reflexo de nossa opinião pessoal, verão por aí se, nessa ocasião, pudemos exercer uma influência qualquer. Felicitamos as pessoas que fizeram essas entrevistas pela maneira com que as perguntas estão postas. Apesar de certas faltas que decorrem da inexperiência dos interlocutores, em geral, estão formuladas com ordem, clareza e precisão, e não se afastam da linha séria: é uma condição essencial para se obter boas comunicações. Os Espíritos elevados vão às pessoas sérias que querem se esclarecer de boa-fé; os Espíritos levianos se divertem com as pessoas frívolas.
Aqueles, pois, que poderiam ainda pensar que as respostas às nossas perguntas podem ter o reflexo de nossa opinião pessoal, verão por aí se, nessa ocasião, pudemos exercer uma influência qualquer. Felicitamos as pessoas que fizeram essas entrevistas pela maneira com que as perguntas estão postas. Apesar de certas faltas que decorrem da inexperiência dos interlocutores, em geral, estão formuladas com ordem, clareza e precisão, e não se afastam da linha séria: é uma condição essencial para se obter boas comunicações. Os Espíritos elevados vão às pessoas sérias que querem se esclarecer de boa-fé; os Espíritos levianos se divertem com as pessoas frívolas.
1. Em nome de Deus, Espírito de Mozart, estás aqui?
- R. Sim.
- R. Sim.
2. Por que antes Mozart do que um outro Espírito?
- R. Foi a mim que haveis evocado: eu vim.
- R. Foi a mim que haveis evocado: eu vim.
3. O que é um médium?
- R. O agente que une o meu Espírito ao teu.
- R. O agente que une o meu Espírito ao teu.
4. Quais são as modificações, tanto
fisiológicas quanto anímicas, que, sem o saber, o médium sofre quando
entra em ação intermediária?
- R. Seu corpo não sente nada, mas seu Espírito, em parte desligado da matéria, está em comunicação com o meu e me une a vós.
- R. Seu corpo não sente nada, mas seu Espírito, em parte desligado da matéria, está em comunicação com o meu e me une a vós.
5. O que se passa nele, nesse momento?
- R. Nada para o corpo; mas uma parte do seu Espírito é atraída para mim; faço sua mão agir pelo poder que meu Espírito exerce sobre ele.
- R. Nada para o corpo; mas uma parte do seu Espírito é atraída para mim; faço sua mão agir pelo poder que meu Espírito exerce sobre ele.
6. Assim, o indivíduo médium entra,
então, em comunicação com uma individualidade espiritual outra que a
sua?
- R. Certamente; também tu, sem seres médium, estás em relação comigo.
- R. Certamente; também tu, sem seres médium, estás em relação comigo.
7. Quais são os elementos que
concorrem para a produção desse fenômeno?
- R. Atração dos Espíritos
para instruírem os homens; leis de eletricidade física.
8. Quais são as condições indispensáveis?
- R. É uma faculdade concedida por Deus.
9. Qual é o princípio determinante?
- R. Não posso dizê-lo.
10. Poderias dele nos revelar as leis?
- R. Não, não, não no presente; mais tarde sabereis tudo.
11. Em quais termos positivos
poder-se-ia enunciar a fórmula sintética desse maravilhoso fenômeno?
-
R. Leis desconhecidas, que não poderiam ser compreendidas por vós.
12. O médium poderia se pôr em relação
com a alma de um vivo, e em que condições?
- R. Facilmente, se o
vivente dorme (Se uma pessoa viva for evocada no estado de vigília, pode
adormecer no momento da evocação, ou pelo menos experimentar um
entorpecimento e uma suspensão das faculdades sensitivas; mas, muito
freqüentemente, a evocação não dá resultado, sobretudo se não for feita
com uma intenção séria e benevolente.).
13. Que entendes pela palavra alma?
- R. A centelha divina.
14. E por Espírito?
- R. O Espírito e a alma são uma mesma coisa.
15. A alma, enquanto Espírito imortal,
tem consciência do ato da morte, e consciência dela mesma, ou do eu,
imediatamente depois da morte?
- R. A alma nada sabe do passado e não
conhece o futuro senão depois da morte do corpo; então vê sua vida
passada e suas últimas provas; escolhe a sua nova expiação, por uma vida
nova, e a prova que vai suportar; também não deve se lamentar do que se
sofre na Terra, e deve suportá-la com coragem.
16. A alma se encontra, depois da
morte, desligada de todo elemento, de todo laço terrestre?
- R. De todo
elemento, não; ela tem ainda um fluido que lhe é próprio, que haure na
atmosfera do seu planeta, e que representa a aparência da sua última
encarnação; os laços terrestres não lhe são mais nada.
17. Ela sabe de onde vem e para onde vai?
- R. A questão décima-quinta responde a isso.
18. Não leva nada com ela deste mundo?
- R. Nada senão a lembrança de suas boas ações, o arrependimento de
suas faltas, e o desejo de ir para um mundo melhor.
19. Ela abarca, de um golpe de vista retrospectivo, o conjunto da sua vida passada?
- R. Sim, para servir à sua vida futura.
20. Ela entrevê o objetivo da vida
terrestre e a significação, o sentido dessa vida, assim como o curso que
lhe fornecemos com respeito à vida futura?
- R. Sim; ela compreende a
necessidade de depuração para chegar ao infinito; quer se purificar para
alcançar mundos bem-aventurados. Sou feliz; mas não estou eu já nos
mundos onde se goza da visão de Deus!
21. Existe na vida futura uma
hierarquia de Espíritos, e qual é sua lei?
- R. Sim: é o grau de
depuração que a define; a bondade, as virtudes são os títulos de glória.
22. É a inteligência, enquanto força
progressiva, que lhe determina a marcha ascendente?
- R. Sobretudo as
virtudes: o amor ao próximo acima de tudo.
23. Uma hierarquia de Espíritos fará
supor uma outra de residência; esta última existe e de que forma?
- R. A
inteligência, dom de Deus, é sempre a recompensa das virtudes:
caridade, amor ao próximo. Os Espíritos habitam diferentes planetas,
segundo o seu grau de perfeição: neles gozam de mais ou menos
felicidade.
24. O que é preciso entender por Espíritos superiores?
- R. Os Espíritos purificados.
25. Nosso globo terrestre é o primeiro
de seus degraus, o ponto de partida, ou viemos de mais baixo?
- R. Há
dois globos antes do vosso, que é um dos menos perfeitos.
26. Qual é o mundo que habitas? És
feliz?
- R. Júpiter. Nele gozo de uma grande calma; amo todos aqueles
que me cercam; não temos mais ódio.
27. Se tens lembrança da vida
terrestre, deves lembrar dos esposos A..., de Viena; haveis revisto
todos os dois depois da morte, em qual mundo e em quais condições?
- R.
Não sei onde estão; não posso dizer-te. Um é mais feliz do que o outro.
Por que me falas deles?
28. Podes, por uma única palavra
indicativa de um fato capital da vida, que não podes haver esquecido,
fornecer-me uma prova certa dessa lembrança. Eu te suplico dizer essa
palavra
- R. Amor; reconhecimento.
O interlocutor não é o mesmo.
Julga-se, pela natureza da conversação, tratar-se de um artista músico,
feliz por conversar com um mestre. Após diversas questões que cremos
inútil relatar, Mozart diz:
1. Acabemos com as perguntas de G...:
falarei contigo; dir-te-ei o que entendemos por melodia em nosso mundo.
Por que não me evocaste mais cedo? Eu teria respondido.
2. O que é a melodia?
- R.
Freqüentemente, é para ti uma lembrança da vida passada; teu Espírito se
lembra do que entreviu num mundo melhor. No planeta onde estou,
Júpiter, a melodia está por toda parte, no murmúrio da água, o ruído das
folhas, o canto do vento; as flores murmuram e cantam; tudo emite sons
melodiosos. Sê bom; ganha esse planeta pelas tuas virtudes; escolheste
bem cantando Deus: a música religiosa ajuda a elevação da alma.
Quanto
gostaria poder vos inspirar o desejo de ver esse mundo onde se é tão
feliz! está pleno de caridade; tudo ali é belo! A Natureza tão
admirável! Tudo vos inspira o desejo de estar com Deus. Coragem!
Coragem! Crede bem em minha comunicação espírita: sou bem eu que lá
estou; alegro-me em poder dizer-vos o que experimentamos; que eu possa
vos inspirar bastante o amor ao bem para vos tornar dignos dessa
recompensa, que nada são perto das outras às quais aspiro!
3. Nossa música é a mesma nos outros
planetas?
- R. Não; nenhuma música pode vos dar a idéia da música que
temos ali; é divina! Ó felicidade! merece gozar de semelhantes
harmonias: luta; coragem! Não temos instrumentos; são as plantas, os
pássaros que são os coristas; o pensamento compõe e os ouvintes
desfrutam sem audição material, sem o recurso da palavra, e isso a uma
distância incomensurável. Nos mundos superiores isso é ainda mais
sublime.
4. Qual é a duração da vida de um
Espírito encarnado em outro planeta, que não seja o nosso?
- R. Curta
nos planetas inferiores; mais longa nos mundos como aquele onde tenho a
felicidade de estar; em média, em Júpiter, ela é de trezentos a
quinhentos anos.
5. Há uma grande vantagem em voltar a habitar na Terra?
- R. Não, a menos que seja em missão; então, se avança.
6. Não se seria mais feliz
permanecendo Espírito?
- R. Não, não! estacionar-se-ia; pede-se ao ser
reencarnado para avançar para Deus.
7. É a primeira vez que estou na Terra?
- R. Não; mas não posso falar-te do passado de teu Espírito.
8. Poderia ver-te em sonho?
- R. Se Deus o permitir, far-te-ei ver minha casa em sonho, e dela te recordarás. (ver abaixo)
9. Onde estás aqui?
- R. Entre ti e tua filha, eu vos vejo; estou sob a forma que tinha quando vivo.
10. Eu poderia ver-te?
- R. Sim; crê e
verás. Se tivesses maior fé, ser-nos-ia permitido dizer o porquê; tua
própria profissão é um laço entre nós.
11. Como entraste aqui?
- R. O Espírito atravessa tudo.
12. Estás ainda bem longe de Deus?
- R. Ó! sim!
13. Compreendes melhor do que nós o que é a eternidade?
- R. Sim, sim, não podeis compreendê-la tendo um corpo.
14. Que entendes pelo Universo? Teve
começo e terá um fim?
- R. O Universo, segundo vós, é vossa Terra!
Insensatos! O Universo não teve começo e não terá fim; pensai que é a
obra inteira de Deus; o Universo é o Infinito.
15. O que se deve fazer para ficar
calmo?
- R. Não te inquietes tanto pelo teu corpo; terás o Espírito
perturbado; resiste a essa tendência.
16. O que é essa perturbação?
- R. Temes a morte.
17. Que fazer para não temê-la?
- R. Crê em Deus; crê sobretudo, que Deus não arrebata sempre um pai útil à sua família.
18. Como chegar a essa calma?
- R. O querer.
19. Onde haurir essa vontade?
- R. Distrai teu pensamento disso pelo trabalho.
20. Que devo fazer para aperfeiçoar meu talento?
- R. Podes me evocar; obtive a permissão de te inspirar.
21. Isso quando trabalhar?
- R. Certamente! Quando quiseres trabalhar, algumas vezes estarei perto de ti.
22. Ouvirás minha obra? (uma obra
musical do interrogador)
- R. És o primeiro músico que me evoca; venho a
ti com prazer e escuto as tuas obras.
23. Como ocorre que nunca foste evocado?
- R. Fui evocado, mas não por músicos.
24. Por quem?
- R. Por várias damas e amadores, em Marseille.
25. Por que a Ave... me toca até às
lágrimas?
- R. Teu Espírito se desliga e se junta ao meu e ao de
Per-golèse, que me inspirou essa obra, mas esqueci esse pedaço.
26. Como podes esquecer a música
composta por ti?
- R. A que existe aqui é tão bela! Como lembrar-se
daquilo que era todo matéria?
27. Vês minha mãe?
- R. Ela está encarnada na Terra.
28. Em que corpo?
- R. Disso nada posso dizer.
29. E meu pai?
- R. Está errante para ajudar ao bem; fará tua mãe progredir; estarão reencarnados juntos, e serão felizes.
30. Vem me ver?
- R. Freqüentemente; tu lhe deves os movimentos caridosos.
31. Foi minha mãe quem pediu para
estar reencarnada?
- R. Sim; disso tinha um grande desejo, para subir
por uma nova prova e entrar num mundo superior à Terra; ela já deu um
passo imenso.
32. Que queres dizer com isso?
- R.
Ela resistiu a todas as tentações; sua vida na Terra foi sublime em
comparação com o seu passado, que era o de um Espírito inferior; também
subiu vários degraus.
33. Tinha, pois, escolhido uma prova acima das suas forças?
- R. Sim, é isso.
34. Quando sonho que a vejo, é ela mesma que vejo?
- R. Sim, sim.
35. Se tivesse evocado Bichat no dia da ereção de sua estátua, teria respondido? Estava lá?
- R. Estava, e eu também.
36. Porque ali estavas?
- R. Com
vários outros Espíritos que se alegram com o bem, e que ficam felizes em
ver que glorificais aqueles que se ocupam com a Humanidade sofredora.
37. Obrigado, Mozart; adeus.
- R.
Crede, crede que ali estou... Sou feliz... Crede que há mundos acima do
vosso... Crede em Deus... Evocai-me mais freqüentemente, e em companhia
de músicos; estarei feliz por vos instruir e contribuir para o vosso
adiantamento, e de vos ajudar a subir até Deus. Evocai-me; adeus.
Fonte: http://www.espiritismo.net/