quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O Alcoolismo
Pelo Espírito Victor Hugo:
Sem nos determos no exame dos fatores sócio-psicológicos causais do alcoolismo generalizado, de duas ordens são as engrenagens que o desencadeiam, - observado o problema do ponto de vista espiritual.
Antigos viciados e dependentes do álcool, em desencarnando não se liberam do hábito, antes sofrendo-lhe mais rude imposição.
Prosseguindo a vida, embora a ausência do corpo, os vícios continuam vigorosos, jungindo os que a eles se aferraram a uma necessidade enlouquecedora.
Atônitos e sedentos, alcoólatras desencarnados se vinculam às mentes irresponsáveis, de que se utilizam para dar larga à continuação do falso prazer, empurrando-os, a pouco e pouco, do aperitivo tido como inocente ao lamentável estado de embriaguez.
Os que lhes caem nas malhas, tornam-se, por isso mesmo, verdadeiros recipientes por meio dos quais absorvem os vapores deletérios, caindo, também, em total desequilíbrio, até quando a morte advém à vítima, ou as Soberanas Leis os recambiam à matéria, que padecerá das dolorosas injunções constritoras que lhe impõe o corpo perispiritual...
Normalmente, quando reencarnados, os antigos viciados recomeçam a atividade mórbida, servindo, a seu turno, de instrumento do gozo infeliz, para os que se demoram na Erraticidade inferior...
Outras vezes, os adversários espirituais, na execução de uma programática de desforço pelo ódio, induzem os seus antigos desafetos à iniciação alcoólica, mediante pequenas doses, com as quais no transcurso do tempo os conduzem à obsessão, desorganizando-lhes a aparelhagem físio-psíquica e dominando-os totalmente.
No estado de alcoolismo faz-se muito difícil a recomposição do paciente, dele exigindo um esforço muito grande para a recuperação da sanidade.
Não se afastando a causa espiritual, torna-se menos provável a libertação, desde que, cessados os efeitos de quaisquer terapêuticas acadêmicas, a influência psíquica se manifesta, insidiosa, repetindo-se a lamentável façanha destruidora...
A obsessão, através do alcoolismo, é mais generalizada do que parece.
Num contexto social permissivo, o vício da ingestão de alcoólicos torna-se expressão de status, atestando a decadência de um período histórico que passa lento e doído.
Pelos idos de 1851, porque exameassem os problemas derivados da alcoolofilia, Magno Huss realizou, por vez primeira, um estudo acurado da questão, promovendo um levantamento dos danos causados no indivíduo e alertando as autoridades para as conseqüências que produz na sociedade.
Os que tombam na urdidura alcoólica, justificam-lhe o estranho prazer, que de início lhes aguça a inteligência, faculta-lhes sensações agradáveis, liberando-os dos traumas e receios, sem se darem conta de que tal estado é fruto das excitações produzidas no aparelho circulatório, respiratório com elevação da temperatura para, logo mais produzir o nublar da lucidez, a alucinação, o desaparecimento do equilíbrio normal dos movimentos...
Inevitavelmente, o viciado sofre uma congestão cerebral intensa ou experimenta os dolorosos estados convulsivos, que se tornam perfeitos delírios epilépticos, dando margem a distúrbios outros: digestivos, circulatórios, nervosos que podem produzir lesões irreversíveis, graves.
A dependência e continuidade do vício conduz ao delirium tremens, resultante da cronicidade do alcoolismo, gerando psicoses, alucinações várias que culminam no suicídio, no homicídio, na loucura irrecuperável.
Mesmo em tal caso, a constrição obsessiva segue o seu curso lamentável, já que, não obstante destrambelhadas as aparelhagens do corpo, o espírito encarnado continua a ser dominado pelos seus algozes impenitentes em justas de difícil narração...
Além dos danos sociais que o alcoolismo produz, engendrando a perturbação da ordem, a queda da natalidade, a incidência de crimes vários, a decadência econômica e moral, é enfermidade espiritual que o vero Cristianismo erradicará da Terra, quando a moral evangélica legítima substituir a débil moral social, conveniente e torpe.
Ao Espiritismo cumpre o dever de realizar a psicoterapia valiosa junto a tais enfermos e, principalmente, a medida preventiva pelos ensinos corretos de como viver-se em atitude consentânea com as diretrizes da Vida Maior.
Livro: Calvário de Libertação. Psicografia de Divaldo Franco
Segue fazendo o Bem
Segue fazendo o bem.
Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto,
servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha,
não te vincules à idéia do mal.
Reflete na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro,
unicamente haverá estragado em si mesmo
o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos
ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente
e esquece tudo aquilo que se te representa
por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas,
investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento,
ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem
e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra,
acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente,
destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora,
aponta as vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças,
prevalece tão somente o amor que puseres
nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade,
não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite,
conserva a segurança de tua fé,
recordando sempre de que o amanhã
trará um novo alvorecer.
Meimei
Piscografia Francisco Cândido Xavier
Piscografia Francisco Cândido Xavier
Fonte:luzespirita.com
O Maha Chohan
É
o Grande Senhor do oitavo raio, ele é o Mestre dos Senhores dos sete
raios.
Um Mestre
Ascenso detém o cargo de representante do Espírito Santo para a Terra.
Ele é conhecido como o Maha Chohan. Maha significa “grande” em
sânscrito. Chohan significa “Senhor” em tibetano. O Maha Chohan é a
personificação da Terceira Pessoa da Trindade – Pai, Filho, Espírito
Santo e Mãe Divina.
O Maha Chohan é o representante e a encarnação do
Espírito Santo. Isto não significa que ele seja o Espírito Santo, mas
que ele, de todos os Mestres Ascensos, mais habilmente representa o
Espírito Santo, conforme ingressamos na era de Aquário.
Ele encarna o aspecto do Espírito Santo que Deus deseja
que a Terra tenha nesta época. Ele submeteu-se a grandes disciplinas
para estar capacitado a atender as necessidades das pessoas pelo
Espírito Santo neste ponto de virada da era.
Ele mais perfeitamente
encarna o Espírito Santo assim como Jesus mais perfeitamente encarna a
chama crística e a pessoa do Filho de Deus, assim como Gautama mais
perfeitamente encarna a semente do Buda e da mesma forma que Krishna
encarna mais perfeitamente o Atman, ou centelha divina, que dá o
potencial da vida eterna.
Uma razão pela qual Deus escolheu o Maha Chohan como
representante do Espírito Santo é que todos os Mestres Ascensos sentiam
que eram melhor representados por ele. Pensai nisto agora. Pensai em
serdes escolhidos para este cargo.
Ponderai quão notável é este ser que
conhecemos como o Maha Chohan, que através do fogo sagrado do Espírito
Santo poderia personificar cada preciosa chama dos números incontáveis
de santos no céu que reúnem-se no trono do Cordeiro. Assim, através
dele, temos acesso a cada uma das realizações espirituais individuais do
Espírito Santo. Podeis pensar sobre o computador cósmico da Mente de
Deus. Se precisarmos aumentar uma certa qualidade do nosso ser, vamos
até o Maha Chohan e ele liberará esta qualidade para nós, conforme
estivermos aptos.
O Maha
Chohan não é o único Mestre Ascenso que tem o Espírito Santo, mas ele é
o que nosso Deus Pai-Mãe ungiu para representar o Espírito Santo neste
período da história da Terra. Assim, podeis ver que há uma presença
genérica, uma personificação genérica ou uma personificação impessoal do
Espírito Santo por toda a Terra. Mas o ponto focal desta realização e
suas disciplinas vêm deste Mestre Ascenso. Para qualificar-se ao cargo
de representante do Espírito Santo, o Maha Chohan tornou-se um adepto em
cada um dos sete raios 1 , o que rendeu ao seu Corpo Causal uma
realização maior do que podemos imaginar.
O Espírito Santo atua como um prisma que refrata a luz
branca do Cristo Universal nas sete cores dos raios. Cada um dos sete
raios ativa a Luz de Deus numa cor e freqüência específicas. Cada raio
também pode manifestar-se como uma chama da mesma cor e vibração. A
aplicação da chama resulta numa ação específica do Espírito Santo.
Cada um
dos sete raios (...) é personificado por um Mestre Ascenso(...),
Instrutor no caminho da mestria pessoal num determinado raio 2 e que
encarna, representa e estabelece o exemplo da ação do Espírito Santo
naquele raio. Os Mestres que personificam estes raios são os Sete
Senhores, ou Chohans. O Maha Chohan é o Grande Senhor que preside sobre
eles e é o seu instrutor. Os Sete Chohans pela ordem dos raios, conforme
sabeis, são El Morya, Senhor Lanto, Paulo o Veneziano, Serapis Bey,
Hilarion, Mestra Nada e Saint Germain. Podeis ler sobre eles nos
Senhores dos Sete Raios.
domingo, 27 de outubro de 2013
Anália Franco
Anália Emília Franco (Resende, 10 de fevereiro de 1856 — São Paulo, 20 de janeiro de 1919) foi uma professora, jornalista, poetisa e filantropa brasileira.
Fundou mais de setenta escolas, mais de uma vintena de asilos para crianças órfãs.
Na cidade de São Paulo, fundou uma importante instituição de auxílio a mulheres e a região, antes afastada do centro, é hoje o Jardim Anália Franco.
Profundamente religiosa, optou pelo Espiritismo - fé que dividia com o marido, com quem trabalhou em várias obras espíritas.
Produziu três romances: "A Égide Materna", "A Filha do Artista", e "A Filha Adotiva". Foi autora de várias peças teatrais, destacando- se "Hino a Deus", "Hino a Ana Nery", "Minha Terra", "Hino a Jesus" e outros.
Fonte: vicenterodrigues.org.br
A origem do Halloween
No dia 31 de outubro é comemorado o Halloween, que é a Noite das Bruxas.
Esta comemoração é muito tradicional nos Estados Unidos, mas com o seu sucesso tão grande, acabou se espalhando por todo o mundo. Halloween significa all Hallow’s Eve (que é véspera de todos os santos).
Esta festa tem sua origem celta, e há 2000 anos esse povo celebrava o fim do ano no final do verão. Eles acreditavam que isso acontecia no dia 31 de outubro.
Eles pensavam que neste dia os espíritos iriam sair das suas tumbas para assustar a todos e, por isso, eles decoravam suas casas com ossos e outros objetos sóbrios e desagradáveis.
Atualmente, o Halloween é celebrado em vários países espalhados por todo o mundo. As pessoas se vestem de monstro e as crianças saem de casas pedindo doces em casas que estão decoradas, normalmente com abóboras bem assustadoras, aranhas, entre outros objetos sombrios.
Fonte: culturamix.com
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Feng Shui:Nove formas de se energizar o ambiente
Pela óptica do Feng Shui, uma casa saudável é aquela que tem boas
energias, ou seja, com boa circulação de energia vital -energia
"Chi".
A energia "Chi", que entra pelas portas e janelas de casas
e empresas, deve circular livremente por todas as dependências, energizando e
harmonizando tudo e todos de maneira positiva.
A circulação de energia "Chi" ocorre eternamente e pode
ser estimulada nos ambientes de várias formas. Vento, luz, água, plantas,
cores e cristais, por exemplo, são formas de manifestação da energia
"Chi". Na verdade, tudo que tem movimento, vibração e bom astral
tem energia "Chi"..
Dentro do Feng Shui existem "nove
formas" ou "nove dicas" para estimular a energia dos
ambientes. São dicas de fácil aplicação, usando objectos que podem ser
encontrados em lojas de Feng Shui ou esotéricas.
Dica importante: use o bom senso na hora de aplicar as "nove
dicas". Não vá deixar sua casa parecida com uma loja de Feng Shui -cheia
de objectos. A boa aplicação é aquela que ninguém nota.
Nove formas para energizar um ambiente
1-Objetos luminosos e brilhantes:
são aqueles que levantam, expandem e controlam a energia
"Chi" dos ambientes.
• Iluminação: um local iluminado é um lugar com boa energia. Muitas
vezes, uma lâmpada acesa no local traz estímulos ao ambiente.
• Esferas facetadas e primas: renovam e trazem energia aos
ambientes. O prisma d'água deve ser colocado sempre em janelas ou varandas
onde bata sol. Já as esferas facetas podem ser colocadas em locais onde você
acha que falta energia. Ambos devem ser pendurados no teto.
• Cristais: são elementos vivos e muito bem-vindos. Procure saber
qual é a função de cada um. Os cristais de quartzo branco energizam muito os
ambientes. Não esqueça que é muito bom lavá-los de vez em quando.
• Velas e lanternas: são geradores de energia. Não é necessário
deixar as velas acesas.
2- Sons: provocam movimento, energia, vibração e melhoram as vibrações das
pessoas.
• Sinos de vento: elevam e espalham energia. Podem ser de metal,
bambu ou pedra.
• Fonte d'água: o som produzido por este objecto agrada e acalma.
• Música: é só escolher a que mais agrada.
3- Cores:
um dos
grandes coringas na energização dos ambientes.
Aumentam ou suavizam a circulação do "Chi". As vivas e
alegres são sempre bem-vindas. Por isso, mantenha a residência sempre
pintada. As cores dependem do estudo do ambiente e dos moradores.
4- Objectos pesados:
servem para
amenizar uma energia acelerada nos ambientes. Por exemplo, se uma energia
"Chi" acelerada entrar num quarto, as pessoas que dormem ali
ficarão com o sono agitado. Use estátuas, pedras, chafariz e biombos.
5- Plantas e animais:
representam vida, energia e a natureza.
Estimulam a energia "Chi" e repelem as energias negativas.
Trazem cor, cheiro e natureza para dentro de casa. Tenha plantas, bonsais,
árvores, aquário com peixes, pássaros, animais de estimação e flores.
6- Objetos que produzem movimento:
produzem energia "Chi" e dispersam a energia estagnada e
negativa.
Use dançarina dos ventos, sino de vento, fontes de água, móbiles,
cata-vento e flâmulas
7- Objetos que produzem energia
• electrodomésticos, televisão, computadores e aparelhos de som
ligados
• fogos de artifício
• talismãs: trazem protecção espiritual
8- Força das águas:
faz o
"Chi" circular e activa a prosperidade e a riqueza. Para aplicar, é
preciso saber onde está o sector da prosperidade do ambiente. Use fontes,
aquário, chafariz, jarros e tigelas com água.
9- Flautas de bambu:
trazem uma mensagem de paz, protecção e segurança. Anulam o "Chi"
opressivo. As flautas de bambu devem ser penduradas em locais altos como no
batente da porta de entrada.
Deu para perceber que existem muitas formas de activar a energia num
ambiente, mas que é preciso ter um pouco mais de conhecimento na hora de
aplicar. E para isto não tem jeito, é necessário ler e estudar mais sobre
Feng Shui. Mas vale a pena deixar nossa casa ou empresa mais energizadas. Fonte: astrologosastrologia.com.pt
Fonte: Feng Shui, de Franco Guizeti)
Cinco Orações Celtas
Conheçam as Orações Celtas!
UMA ORAÇÃO - I
Bendito seja o anseio que te trouxe aqui e que aviva a tua alma com assombro.
Que tenhas a coragem de acolher o teu anseio eterno.
Que aprecies a companhia crítica e criativa da pergunta “Quem sou eu?” e que ela ilumine o teu anseio.
Que uma secreta Providência Divina guie o teu pensamento e proteja o teu sentimento.
Que a tua mente habite a tua vida com a mesma certeza com que teu corpo se integra ao mundo.
Que a sensação de algo ausente amplie a tua vida.
Que a tua alma seja livre como as sempre renovadas ondas do mar.
Que vivas perto do assombro.
Que te integres ao amor com o arrebatamento da Dança.
Que saibas que estás sempre incluído no benévolo círculo de Deus.
UMA ORAÇÃO - II
Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
UMA ORAÇÃO - III
Que atendas ao teu anseio de ser livre.
Que as molduras da tua integração sejam suficientemente amplas para os sonhos da tua alma.
Que te levantes todos os dias com uma voz de bênção murmurando em teu coração que algo de bom te vai acontecer.
Que encontres uma harmonia entre a tua alma e a tua vida.
Que a mansão da tua alma nunca se torne um local assombrado.
Que reconheças o anseio eterno que vive no cerne do tempo.
Que haja benevolência no teu olhar quando contemplares o teu íntimo.
Que nunca coloques muros entre a luz e ti.
Que o teu anjo te liberte das prisões da culpa, medo, decepção e desespero.
Que permitas que a beleza espontânea do mundo invisível te recolha, cuide de ti e te inclua na integração.
UMA ORAÇÃO - IV
Que sejas abençoado nos Nomes Sagrados daqueles que suportam a nossa dor pela montanha da transfiguração acima.
Que conheças o suave abrigo e a graça restauradora quando fores chamado a resistir na morada da dor.
Que os pontos de escuridão no teu íntimo se voltem na direção da luz.
Que te seja concedida a sabedoria de evitar a falsa resistência e, quando o sofrimento bater à porta da tua vida, sejas capaz de lhe vislumbrar a dádiva oculta.
Que sejas capaz de enxergar os frutos do sofrimento.
Que a memória te abençoe e te abrigue com a arduamente obtida luz do esforço passado, que isso te dê confiança e segurança.
Que uma janela de luz sempre te surpreenda.
Que a graça da transfiguração te cure as feridas.
Que saibas que, embora a tempestade possa rugir, nem um fio do teu cabelo será magoado.
UMA ORAÇÃO - V
Que saibas que a ausência está repleta de terna presença e que nada jamais está perdido ou esquecido.
Que as ausências na tua vida estejam repletas de eco eterno.
Que sintas ao redor do secreto “Outro Lugar” que contém as presenças que deixaram a tua vida.
Que sejas forte na aceitação das tuas perdas.
Que a dolorosa fonte de luto se transforme em uma fonte de ininterrupta presença.
Que a tua paixão se estenda àqueles de que nunca temos notícia e que tenhas a coragem de falar em nome de excluídos.
Que venhas a ser o afável e apaixonado sujeito da tua vida.
Que não desrespeites o teu mistério por meio de palavras insensíveis ou integração falsa.
Que sejas acolhido por Deus, em quem o amanhecer e o crepúsculo se unem, e que a tua integração habite os seus sonhos mais profundos no interior do abrigo da Grande Integração.
(Textos extraídos do livro “Ecos Eternos” de John O’Donohue; Editora Rocco).
Nota de Wagner Borges:
O irlandês John O’Donohue é escritor, pesquisador, poeta e filósofo católico, com Ph.D. em Teologia Filosófica pela Universidade de Tübingen. É autor de dois belos livros sobre a sabedoria celta: “Anam Cara” e “Ecos Eternos”, ambos publicados no Brasil pela Editora Rocco.
Por diversas vezes, ajudei pessoas com problemas de baixa auto-estima e vazio existencial simplesmente indicando a leitura desses dois livros. O seu autor fala direto ao coração e enche a alma do leitor daquela beleza vital e amor pela vida dos celtas antigos, que valorizavam o gosto pelas coisas da natureza e a fluência dos sentimentos verdadeiros expressados no cotidiano. Vale a pena ler esse material celta inspirado.
Por John O´Donohue -
Fonte: ippb.org.br
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Curiosidades sobre os Agêneres
Agêneres, no dizer do próprio Allan Kardec, quando comenta sobre esse assunto em “O Livro dos Médiuns”, capítulo VII, tópico 125, são criaturas que se apresentam com toda a forma material, mas que não foram biologicamente geradas, segundo o significado das raízes gregas da palavra, “a” e “géine”. Kardec informa que o fenômeno, por mais extraordinário que possa parecer, não seria mais sobrenatural que outros estudados em “O Livro dos Médiuns”.
Seria uma espécie de aparição tangível, em que espíritos se revestem de forma física, aparentando uma pessoa encarnada, sendo diferentes dessa apenas pelo fato de não terem sido formados por fusão de espermatozóide e óvulo, como ocorre segundo as leis da Biologia convencional. Em “A Gênese”, capítulo XIV, tópico 36, volta Kardec a falar dos agêneres. Na Revue Spirite, em diversas ocasiões, Kardec discorre sobre eles.
Na verdade, após o advento das
materializações e seu estudo minucioso por parte de diversos
investigadores, não há dificuldade em se entender o que
seria um agênere e mesmo os mecanismos que norteiam a sua aparição.
A questão dos agêneres
é muito curiosa para estudos, não só do ponto de
vista científico, envolvendo todas as complexas situações
que determinam a aglutinação dos fluidos necessários
á formação, em pouco tempo, de uma estrutura praticamente
idêntica ao corpo físico de um encarnado, como também
do ponto de vista histórico, uma vez que aparições
de agêneres são descritas pelas escrituras e são
objeto de relatos muito interessantes, inseridos na literatura espírita.
Podemos relacionar alguns, notáveis, e que merecem registro e
estudo.
O “Irmão X”,
pela psicografia de Chico Xavier, na obra “Lázaro Redivivo”,
no capítulo “A palavra do morto”, nos conta o famoso
episódio que se acha registrado no I livro de Samuel, capítulo
28, versículos de 7 a 15. Trata-se do encontro de Saul, rei de
Israel, com o profeta Samuel, então desencarnado, às vésperas
de importante batalha. “Irmão X” narra que Saul,
pressionado pela enorme responsabilidade do futuro confronto, impacienta-se
e acaba por recorrer a uma pitonisa (médium) que moraria na localidade
de En-Dor e frente à qual chega, disfarçado, com a intenção
de ouvir a palavra do grande profeta que lhe fora instrutor na infância.
É evidente que se sabia, na ocasião, ser possível
a comunicação dos “vivos”
com os “mortos” e Saul não
desconhecia tal fato. Diante da pitonisa, o disfarce é descoberto
e Saul, invocando sua autoridade de rei, ordena que a médium
lhe ponha em contato com Samuel. Instantes depois, surge no recinto
uma nuvem vaporosa, que dá forma ao profeta Samuel, personificado
num esplêndido agênere materializado! Samuel não
se apresenta mais, contudo, como imaginava Saul, na arrogância
e imponência de outrora, quando ostentava as insígnias
do “enviado de Jeová”, mas simples, humilde e pobre,
em sua nova situação espiritual.
O diálogo que
se segue é significativo, quando o profeta tenta convencer Saul
a desistir da empreitada, deitar armas e reconciliar-se com os filisteus.
Como registra a história, Saul não quis e marchou teimosamente,
no dia seguinte, com seus batalhões, rumo às experiências
que a morte nos proporciona. Trata-se de um dos mais notáveis
casos de materialização de agênere que a Bíblia
registra.
Outro caso de agênere na Bíblia
que merece nossa atenção é o citado por Kardec
no capítulo XXVII, parágrafo 8 de “O Evangelho Segundo
o Espiritismo”, e também no capítulo XXV da mesma
obra, no parágrafo 5, ao mencionar o agênere (“anjo”)
que esteve com Tobias. É importante alertar que nas edições
mais populares da Bíblia nada será encontrado sobre Tobias
e o anjo, pois nestas não há o “Livro de Tobias”.
Porém, a “Bíblia de Jerusalém”, uma
das mais completas e que é utilizada comumente como fonte de
pesquisa, insere no Velho Testamento “O Livro de Tobias”,
narrando em detalhes o interessante episódio envolvendo o agênere.
Conta “O Livro de Tobias” as peripécias do “anjo”
Rafael que, atendendo aos apelos de Tobias pai, acompanha Tobias filho
em sua perigosa viagem, protegendo-o, auxiliando-o em seu casamento,
livrando-o e à sua esposa de obsessores, impedindo que fosse
devorado por um enorme peixe e trazendo-o de volta, casado, são
e salvo, à casa do pai.
Ao fim, recebendo ofertas de recompensas,
recusa todas, informando que Deus o enviara para ajudá-los em
função de merecimento e, pedindo que narrassem o ocorrido
para a posteridade, “desapareceu diante deles e eles não
o puderam ver mais” (Tobias, XII:21). Surpreendente, não
é mesmo, caro leitor, uma materialização que se
prolongou durante todo o período que a Espiritualidade julgou
necessário para que a família de Tobias pudesse ser atendida
nos seus merecimentos, é claro.
Notável, também, é
o episódio envolvendo Jan Huss, o líder
religioso tcheco, considerado precursor da Reforma, movimento que pretendeu
revigorar o cristianismo em seus princípios originais. Quando
Huss se achava preso e já próximo de perecer numa fogueira,
na cidade de Constança, em 1415, aconteceu o interessante episódio
com um agênere. Quem nos narra esse comovente encontro é
o consagrado J.W. Rochester, na obra “Os Luminares Tchecos”,
romance histórico em torno das figuras de Jan Huss e Jerônimo
de Praga.
Huss, para nós, espíritas, tem grande significado,
pois presume-se que tenha reencarnado, mais adiante, como, nem mais,
nem menos, Allan Kardec. O prefácio da obra descreve, com muita
propriedade, os argumentos e informações que respaldam
a tese, bastante coerente, de que Huss retornou como Kardec. Aliás,
vai além, quando revela uma outra personalidade que teria sido
animada pelo Espírito que viria a ser Kardec, o do centurião
romano Quirílius, que chegou a oferecer fuga a Jesus, quando
este se encontrava preso, proposta gentilmente recusada pelo Mestre,
ao revelar-lhe que “iria ainda ter a oportunidade de morrer por
Ele, porém no futuro...” O centurião mais tarde
converteu-se ao cristianismo e passou a ser o “pai João”,
retratado por Rochester na obra “Herculanum”.
Huss, em sua cela, próximo da
execução, ora fervorosamente e recebe uma graça
do Alto. Conforme descreve magistralmente Rochester, surge à
sua frente uma nuvem esbranquiçada, crepitando em faíscas,
iluminando a cela em tons levemente azulados, dando forma, materializada,
à figura alta de um homem em trajes clericais bizantinos, trazendo
nas mãos uma cruz e um evangelho. Huss indaga de quem se trata
e o agênere informa ser “aquele que primeiro trouxe a luz
divina do Evangelho à sua pátria ( República Tcheca)
e cujos restos descansam em Velegrad.” Em seguida, o agênere
recomenda a Huss muita firmeza perante a morte próxima, prometendo
ajuda permanente e as recompensas da vida espiritual.
Na verdade, o
agênere materializado referiu-se à cidade de Velehrad,
situada na Moravia, atual República Tcheca, que guarda o túmulo
daquele que chamou-se Metódio. Metódio e Cirilo, seu irmão,
são hoje considerados patronos, ao lado de Bento, da Europa.
Conta-se que o cristianismo penetrou na Europa Central no século
VIII, mas desenvolveu-se mesmo com a ida à região, em
863, de dois irmãos religiosos provenientes da cidade greco-bizantina
de Tessalônica: Cirilo e Metódio. Tiveram ampla atuação
na evangelização das populações locais.
Cirilo teria criado o alfabeto cirílico. Cirilo, contudo, antes
denominado Constantino, veio a falecer em Roma, em 869 e seus despojos
carnais descansam na igreja de São Clemente, nessa cidade. Metódio
retornou à Morávia no mesmo ano e atuou intensamente,
até desencarnar em 6 de abril de 885, estando seus restos mortais
sepultados em Velegrad ou, mais exatamente, Velehrad. O agênere
que se manifestou a Huss na cadeia foi, portanto, Metódio. Por
causa de sua origem, trajava vestes clericais bizantinas, de onde se
originava.
Por último, não podemos
deixar de registrar o provável encontro com um agênere
ocorrido com o nosso conhecido Bezerra de Menezes e
destacado por seus biógrafos. Os anos de estudo no Rio de Janeiro,
na Faculdade de Medicina (atual UFRJ) foram muito difíceis para
Bezerra, que freqüentemente recorria ao expediente de dar aulas
para ajudar nas despesas. Numa ocasião, Bezerra não sabia
mais o que fazer perante o problema do pagamento de taxas da Faculdade
e despesas com a pensão onde morava, estando em risco de ser
despejado.
Desesperado, orou fervorosamente e apelou para Deus. Não
demorou muito e um jovem bateu-lhe à porta. Desejava tratar aulas
de matemática. A princípio Bezerra, a contragosto, tentou
recusar, pois matemática não era disciplina muito de seu
gosto. O candidato insistiu, pois estava muito necessitado e Bezerra,
lembrando-se então de sua situação periclitante,
resolveu dar as aulas, pedindo um tempo para se preparar. Surpreendentemente,
o aluno ofereceu pagar tudo adiantado, alegando que, assim, corria menos
risco de esbanjar os recursos, provenientes de mesada.
Com muita relutância,
Bezerra acabou concordando, acertando dia e horário de início
das aulas. Com a quantia, Bezerra pagou as taxas da Faculdade e quitou
o aluguel. Depois, embrenhou-se na biblioteca, preparando-se para as
aulas de matemática.... que nunca aconteceram, pois o estudante
não mais apareceu... Era, provavelmente, um agênere, de
quem Bezerra recebeu providencial auxílio.
Por:Gilberto Perez Cardoso Fonte: Revista Espírita de Campos nº 96/ espiritualidades.com.br
Por:Gilberto Perez Cardoso Fonte: Revista Espírita de Campos nº 96/ espiritualidades.com.br
Orpheu
Era uma vez um jovem chamado Orfeu. Orfeu
era filho de umas das nove musas, Calíope com o deus olimpiano Apolo.
Esse jovem foi o melhor músico que já pisou na terra, pois de seu pai,
Apolo, recebera a lira. E quando tocava tal instrumento os pássaros
paravam de voar, os animais selvagens perdiam o medo e tornavam-se
dóceis, e deuses e mortais emocionavam-se com tal perícia e bela música.
O jovem filho da musa foi um dos
cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, ou seja, foi um
Argonauta. Era Orfeu quem apasiguava as brigas do navio com a sua
música, e foi ele também quem livrou os outros Argonautas e o próprio
Jasão do canto das sereias, porque tamanha eram as propriedades de sua
música que as próprias sereias silenciaram seu canto para ouvirem o
músico. De certo modo matou as Sereias, já que ninguém poderia passar
por elas.
Tão bom homem não poderia ficar sozinho
por tanto tempo; ele apaixonou-se por Eurídice, uma ninfa, e os dois se
casaram. Porém, a ninfa era de tal beleza que mesmo depois de casada
atraiu também os olhares de um apicultor (criador de abelhas). Eurídice
recusou ao homem e pôs-se a fugir dele, que a perseguia, e durante tal
fuga Eurídice acabou sendo picada por uma cobra, desse jeito, vindo a
óbito. As ninfas companheiras de Eurídice fizeram com que toda a criação
de abelhas do homem morressem, em vingança pela morte da amiga.
Após a morte da amada, o filho do
deus-sol encheu-se de amargura e tristeza; entoava melodias tão triste
que os deuses choravam ao ouvi-las. E, apiedados, os deuses recomendaram
ao deus que fosse ao Hades e tentasse convencer o Rei dos Mortos a
devolvê-la.
E assim foi feito. Orfeu desceu ao Mundo Inferior, tocou sua maravilhosa Lira e convenceu Caronte a levá-lo pelo Estige, adormeceu Cérbero – o cão de três cabeças, guarda do Submundo – amansou monstros que interpunham-se em seu caminho e por fim chegou à sala do trono de Hades. Tocando sua música fez com que o deus chorasse lágrimas de ferro; o Senhor dos Mortos, então, disse que Orfeu poderia levar a amada, com a condição de que ele não olharia para trás até que ambos atingissem a superfície.
Orfeu foi conduzindo a amada pelo
percurso, tocando a Lira para conduzi-la; melodias lindíssimas de
felicidade. Porém, no meio do caminho, Eurídice caiu e disse:
- Orfeu!
O homem virou-se para olhá-la e viu um fiapo de fumaça esvaindo-se e a última lamúria de amor da mulher.
Após esse episódio, Orfeu recusou-se a
tomar qualquer outra mulher por esposa. Começou a oferecer conselhos aos
que precisavam, a fim de que eles não sofressem como ele próprio havia
sofrido.
Porém, um dia, um grupo de mulheres
rechaçadas por Orfeu resolveram organizar-se para matá-lo. E assim foi
feito, elas caíram sobre o deus frenéticas, atirando dardos.
Os dardos
não adiatavam, pois Orfeu tocava sua lira e os mesmos caiam por terra.
Contudo, as Mênades (mulheres que mataram Orfeu) abafaram a música dele
com gritos e conseguiram atingi-lo e matá-lo. Elas o esquartejaram e
atiraram a cabeça dele no Rio Hebro. Todavia, enquanto flutuava a cabeça
ainda clamava:
- Eurídice! Eurídice!
As Musas, apiedadas do fato, reuniram o
corpo de Orfeu e enterraram-no no Monte Olimpo. Quanto às Mênades, foram
punidas pelos deuses: Assim que saíram do rio, seus pés começaram a
tornarem-se parte da terra, e quanto mais elas tentavam tirá-los, mais
eles se enroscavam… Até que, elas tornaram-se árvores. E ficaram sendo
açoitadas pelos ventos, furiosos pela morte de Orfeu.
No fim, Orfeu uniu-se à sua amada
novamente, nos Campos Elíseos. E as Mênades, dado o tempo de morte de
uma árvore os galhos delas caíram secos e sem vida ao chão.
Conta-se que após a morte de Orfeu, os pássaros cantaram mais felizes, pois o músico estava feliz outra vez com a sua amada.
Fonte: http://reinodasfabulas.wordpress.com
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A Egrégora
Egrégora, do grego egrégoroi
e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e
mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.
Pode ser a aura de um lugar onde há reuniões de grupo ou até mesmo uma entidade autônoma formada por energias mentais combinadas.
Pode ser a aura de um lugar onde há reuniões de grupo ou até mesmo uma entidade autônoma formada por energias mentais combinadas.
Assim, egrégora é uma forma
criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas
mentalizações e energias psíquicas. É uma entidade autônoma que se forma
pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais. Pensamentos
e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidos e de pouca vida ou duração,
porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimos e de
longa duração.
No mundo físico tudo possui
forma, que são percebidas pelos cinco sentidos possuem forma. No plano astral
também são bem definidas as formas dos corpos vitais dos seres vivos, assim
como as formas dos elementais (gnomos, fadas, salamandras, ondinas, duendes,
silfos e outros)
Também possuem forma no plano astral os desejos, vícios, sentimentos e emoções. São formas coloridas que lembram animais, que se juntam às formas de almas de encarnados e de desencarnados, e às formas de seres e entidades típicas do astral. No plano mental, os pensamentos de objetos e coisas concretas possuem formas definidas similares às do plano físico, e pensamentos abstratos são vistos por símbolos típicos que podem ser interpretados pela linguagem simbólica superior estudada e pesquisada na Iniciação. Estas explicações são necessárias para entendimento do egrégora, e principalmente para permitir a criação de egrégoras pessoais e coletivos.
Já
aconteceu com você de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer, sem
razão aparente?
Por outro lado, aconteceu com você de sentir-me oprimido ao pisar nos restos de um campo de concentração ou num terreno onde houve violento combate? Diz-se que o sangue dos mártires clama ao céu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram.
Esses estados de espírito podem vir de nossa percepção do egrégora do lugar.
Existem egrégoras positivos
que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras
negativos que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças
positivas. O egrégora pode ser coletivo ou pessoal. Locais sagrados como
Aparecida, Lourdes e Fátima, têm egrégoras poderosíssimos, formados pela fé
e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e
quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no
egrégora, provoca o conhecido milagre. Esta é a explicação oculta da realização
de grande parte dos milagres que acontecem.
Os locais possuem egrégoras
formados pelas energias psíquicas de seus freqüentadores. O egrégora pessoal
é formado pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus
pensamentos. Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos
positivos, cria um egrégora positivo. Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada
emocionalmente e negativa cria um egrégora negativo.
A mente é o limite de nossas
possibilidades, poderemos ser o que a mente determinar que sejamos. Poderemos
ter saúde, alegria, felicidade, sorte e amor, basta usar o poder da mente. Nós
somos primeiro o que pensamos ser, e depois o que sentimos e o que agimos na
vida. Esta é a chave que abre as portas para uma vida plena de sucessos e evolução.
A yoga do globo azul é um
exercício indicado para formar uma egrégora pessoal de proteção contra
energias negativas, que harmoniza a mente e as emoções. Possibilita a ligação
com um egrégora milenar criado pelas escolas de Iniciação e por Adeptos e
Mestres ligados às hierarquias espirituais que acompanham e orientam a evolução
humana, em busca do bem, do belo e da verdade.
Preparação :
Fique em pé ou sentado(a), com
as mãos pendendo para os lados sem obstruir as regiões do tronco, voltando-se
para o norte (apontando o braço direito aberto para o nascer do sol, o norte
fica à frente), e com os olhos suavemente fechados para evitar que imagens
exteriores perturbem a mentalização. Sinta-se confortável com as roupas
frouxas, relaxe os músculos mantendo sempre o tronco ereto, e respire de forma
cadenciada e tranqüila sem forçar os pulmões. A prática do pranayama neste
caso é ideal (vide outro exercício que já preparamos).
O melhor horário é
às 6 hs. da manhã, seguindo-se 12 e 18 hs. Às 6 hs. da manhã, todos os
Adeptos, Mestres e Iniciados estão emitindo fortes vibrações para a
humanidade e nesta hora começa a vibrar o tattwa ou energia do dia, e fazendo
yoga neste horário entra-se em sintonia com a energia do dia da semana e sua tônica
correspondente, o que possibilita um verdadeiro equilíbrio de energias. Se não
for possível, deve-se fazer a yoga em qualquer horário, das 3 às 22 horas.
Globo Azul:
Mentalize durante 2 minutos, um
globo azul envolvendo-se externamente a região da cabeça, com a palavra PAX em
amarelo ouro na forma triangular em seu interior, pronunciando ao mesmo tempo a
silaba sagrada ¨OM¨, longa e repetidamente e de forma a sentir a vibração do
¨OM¨ na boca, narinas e no peito. Para potencializar em muito o efeito,
durante a mentalização e a pronúncia do ¨OM¨ faça tocar o acorde perfeito,
o Do-Mi-Sol (as três notas da região central do piano ou do órgão, tocadas
ao mesmo tempo), ao vivo pela própria pessoa, ou usando uma fita gravada. Outra
possibilidade menos adequada é tocar as notas em separado com instrumentos de
sopro ou de corda, e até diapasão de boca (tipo gaita circular de notas).
Mentalizar significa
criar uma imagem e não simplesmente ver. O globo azul deve ser criado
mentalmente como sendo algo vivo, vibrando como se tivesse vida própria e
envolvendo a cabeça e se expandindo envolvendo todo o corpo e depois o
ambiente. O azul é o azul índigo vivo, similar ao de descargas elétricas e
relâmpagos. O PAX em amarelo ouro na forma triangular é o P acima do AX,
formando um triângulo. PAX tem o significado latino de paz ou o mesmo na língua
sânscrita pakshm, e sintetiza o nome de três divindades expressão de Deus
Trino. Procure fazer que alguém grave o acorde perfeito, para potencializar a
yoga, mas se não conseguir, não deixe de fazer a yoga e compense o efeito
repetindo-a a maior número de vezes e com maior poder mental. A cor azul visa
dar a atividade de rajas e a amarelo ouro a vibração e harmonia de sattwa.
Rajas e sattwa são gunas ou qualidades de matéria, o ¨OM¨é o mantram dos
mantrans, é um som primordial, uma evocação que nos põe em contato com nosso
Deus Interno, com Potestades cósmicas e atrai presenças e forças espirituais.
Assim, nas primeiras práticas da yoga, podem ocorrer arrepios e algumas vezes
tonturas e calor. Estes efeitos são naturais e normais, não devem causar medo
e equilibram gradativamente com a mentalização mais profunda e demorada do
Globo Azul. O ¨OM¨ atrai forças ocultas, e por isso não deve ser pronunciado
em estados de ódio, rancor, inveja ou semelhantes, para não atrair forças
negativas. O globo azul pode, após meses de prática, para não causar dor de
cabeça, ser mentalizado sobre pessoas que necessitam, e mesmo ser enviado a
qualquer distância, sendo que neste caso é necessário mentalizá-lo com duas
asas para enviá-lo mentalmente.
PENSAMENTO
POSITIVO:
Nós somos o que nós
pensamos, e um pensamento positivo cria um egrégora positivo, que
aliado ao egrégora criado pela yoga do Globo Azul, atrai forças
positivas que ajudam no dia a dia, no aperfeiçoamento pessoal, social e
profissional. Gradativamente nosso destino é mudado para melhor pela
transformação pessoal, e o que falamos ou desejamos como mérito e
direito passa a acontecer, e assim, nossos objetivos são sempre
conseguidos. Saúde, emprego, felicidade, equilíbrio, paz, sucesso,
amor, entre outros, são objetivos perfeitamente atingíveis, se
criarmos um egrégora forte e se nossa mente realmente conduzir o
processo com todo o seu potencial.
Fonte: netluz.org