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sábado, 31 de agosto de 2013

As Dríades




 Essas criaturas sobrenaturais eram parte da grande família das ninfas, tão conhecidas na Grécia e nas áreas circunvizinhas, mas acreditava-se que elas habitam todo mundo. As Dríades são na verdade as ninfas das florestas e das árvores.

 Seus parentes próximos, as Napaeae, Auloníades, Hylaeorae Alsaeides, viviam nos bosques,ravinas, arvoredos e vales,enquanto as Oreades pertenciam às montanhas e grutas. As Hammadríades protegiam e cuidavam de árvores individuais específicas.

 




Por vezes essas ninfas viviam dentro das águas, por vezes em grutas. Dizia - se que elas tinham o dom da profecia e dos oráculos, curavam os enfermos, cuidavam das flores e protegiam o campos e os animais. 

A relação e os poderes de todas as ninfas eram tão similares que suas tarefas e áreas de influencia eram constantemente confundidas. Dríades das florestas e árvores por vezes cuidavam de lagos e riachos próximos. Ninfas das águas protegiam os bosques.
 
Os gregos e romanos tomavam cuidado para não contrariar tais criaturas.Grutas, riachos, bosques e toda a área da floresta eram tratados com respeito, pois nunca se sabia se a ninfa daquela área se ofenderia. As ninfas eram companheiras de Fauno e de Pã, os quais eram capazes de instigar o pânico e o horror sobrenaturais em qualquer agressor.

 




Celebração às Dríades

Além dos modos óbvios de estabelecer um bom relacionamento com as Dríades - cuidando dos bosques e de suas criaturas - é possível conhecer os que vivem nas árvores e moitas de sua propriedade ao estimulá-los com barquinhos de luz das fadas e pequenos sininhos.

Para confeccionar barquinhos de luz das fadas, utilize metades de cascas de nozes. Se não conseguir obter as nozes, utilize pequenos pedaços de madeira. Quebre uma vela de aniversario(das pequenas e fininhas) ao meio. Pingue cera quente na casca até poder fixar a pequena vela.

 Prepare uma grande bacia com água e leve para fora de casa, num local onde possa sentar-se confortavelmente e observar. Acenda cada vela e ponha os barcos das fadas a flutuar na bacia. Toque sinetas para atrair ainda mais as Dríades, elas já estarão curiosas. 
Entoe:

" Aproximem-se,Pequenas, juntem-se a mim em minha diversão.
E seremos amigas tanto à noite como de dia.
Encantados recantos buscaremos.
Explorando a Terra e o céu em fantasia.

Mostrem-me o poder dos elementos.
Ingredientes da antiga sabedoria
Para fazer encantos, poções e magia.
E serei amiga sincera de vocês."






Sente-se em silencio e tente ouvir estranhos ruídos provenientes das folhas das arvores. Logo sentirá a presença das Dríades. Elas gostam de brincar com seu cabelo. Se tiver alguma planta adoecida, dentro ou fora de casa, peça sua ajuda para curá-la e cuidar dela. Uma vez que os barquinhos estão na água, é possível permitir que as velas se apaguem por si.

Os Animais têm Anjos da Guarda?



O trecho a seguir foi extraído do livro: “A questão espiritual dos animais”, por Dra. Irvênia Prada. Sua leitura auxilia-nos no estudo sobre a espiritualidade dos animais não-humanos, bem como no conforto quando algum amigo parte para o plano espiritual.


"Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.




Notícias pela Folha Espírita (Dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 - o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados), continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.
 
 Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratado
 
 
 
 

Tendo sido perguntado se os animais têm “anjo da guarda”, Álvaro respondeu que SIM; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

 
 
 
Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si. “Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos”.

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mandalas para Harmonizar sua Vida!





Os desenhos e cores de uma mandala podem relaxar, acalmar e até atrair prosperidade. 



Na cultura chinesa, as mandalas são usadas há milênios para atrair sorte e abundância. Além de embelezar a casa, a mandala faz a energia circular, graças à sua forma redonda. “Onde tem mandala, não há estagnação”, diz a consultora de Feng Shui Elisabete Abreu, de Campinas (SP).

As mandalas podem ser feitas com cores que ativam os nove setores da vida: trabalho, espiritualidade e conhecimento, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade, amigos e saúde.
Cada setor é regido por um elemento da natureza (água, terra, fogo ou ar) e uma cor predominante. Por exemplo: azul-claro emana relaxamento. Se o objetivo é dar movimento ao ambiente, use o amarelo, que deixa as pessoas mais ativas. Azul-celeste, lilás e verde-claro estimulam a espiritualidade. Rosa e vermelho, amor. Laranja, prosperidade.



Vale a intenção!
As mandalas são feitas de vários materiais. Você pode pintá-las em folha de papel, usando lápis de cor, em tela ou painel com tinta acrílica ou a óleo e até fazer aplicação com pedras. Importante é a intenção depositada na obra. As cores certas são as agradáveis ao seu olhar. “Deixe tons fortes só em detalhes. A forma redonda, as cores e sua intenção vão vibrar no ambiente. Com isso, você terá um poderoso talismã para conseguir o que deseja”, orienta Elisabete.
Faça sua mandala
Para criar mandalas, primeiro relaxe. Depois, trace um círculo e comece sempre do centro para a borda. Use a cor que sua alma pedir. “Se ficar difícil, comece fazendo outros círculos, um dentro do outro”, diz Elisabete. Use compasso pra facilitar o trabalho. “Coloque então as formas que quiser nos intervalos dos círculos. Podem ser folhas, flores com pétalas simples, estrelas ou formas onduladas. Use as formas que sua intuição pedir”. Por fim, pinte e emoldure.
Fonte: Revista Ana Maria/portalangels.com

As Tres Revelações



                1 – Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto. (Mateus, V: 17- 18)

MOISÉS


                2 – Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.
                A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
                I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.
                II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
                III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.
                IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
                V – Não matarás.
                VI – Não cometerás adultério.
                VII – Não furtarás.
                VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
IX – Não desejarás a mulher do próximo.
                X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.

                Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos.
 A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus. Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.



CRISTO


                3 – Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.

                Por estas palavras: “O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até o último jota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas conseqüências. Pois de que serviria estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos da mesma solicitude.
                4 – Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos. 
Não obstante, ele não disse tudo, e sobre muitos pontos limitou-se a lançar o germe de verdades que ele mesmo declarou não poderem ser então compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos claros, de maneira que, para entender o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas idéias e novos conhecimentos viessem dar-nos a chave. Essas idéias não podiam surgir antes de um certo grau de amadurecimento do espírito humano. A ciência devia contribuir poderosamente para o aparecimento e o desenvolvimento dessas idéias. Era preciso, pois, dar tempo à ciência para progredir.



O ESPIRITISMO


5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.
6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento, no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira, de uns seres  coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.
                7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo, mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a Terra.

A Inveja





Existe um clichê popular que diz: “A inveja Deus condena”. Será que Deus condena a inveja humana? Se o próprio Deus deu ao invejoso o livre-arbítrio! Um caso a pensar e a refletir. A palavra inveja se reveste de um significado como todas as palavras da língua mãe. Derivação latina invidia tem como apoio maior no desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio. Existe também o jargão popular de “matar de inveja” que é causar grande inveja a determinadas pessoas. Pesquisa mostra como este sentimento é processado no cérebro e as melhores maneiras de domá-lo. Você seria capaz de dominar seu cérebro? Fica a indagação no ar. 

A inveja é definida nos léxicos como “desgosto, mortificação, pesar causado pela vista da alegria, propriedade ou êxito de outrem, acompanhado do desejo violento de possuir os mesmos bens”. “O ser humano costuma admirar e desejar tudo aquilo que não tem. Sendo assim, para muitas pessoas o que chamamos de inveja acaba soando de forma pejorativa. Já para outras, invejar pode significar admiração, um exemplo a ser seguido. Por isso, é importante analisar os dois lados desse tipo de sentimento, seja com um ato de contemplação, seja de cobiça. “A inveja desvendada” (Isto É 2064) – conotação de Fábio Moreira da Silva de Belo Horizonte-MG. Concordamos com a afirmação do leitor, mas podemos dar uma conotação maior à palavra já que ela deriva do verbo invejar e sabemos que o verbo pode trazer variantes de dimensões indefinidas. Vendo pelo lado espiritual, o Espiritismo (e todas as religiões) aponta a inveja como sentimento antagônico ao amor, esclarecendo-nos ser preciso bani-la de nossos corações, sem o que não conseguiremos ser felizes. 

A inveja pode ser a víbora que espreita a sua futura vítima há todos os instantes, até encontrar ensejo favorável de inocular-lhe o seu vírus letal. Falamos no verbo invejar e sua sinonímia está ligada ao ter inveja de, olhar invejosamente, desejar vivamente, apetecer, cobiçar (o que é de outrem), ter ou sentir inveja, bem como, tem (ao contrário da quase totalidade dos verbos em - ejar) o e aberto nas formas rizotônicas: invejo (é), invejas (é), invejam (é); inveje (é), invejes (é), invejem (é), etc. Pret. imperf. ind.: invejava,... invejáveis, invejavam. Com forma invejáveis plural de invejável. Quando o hominal só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”. Como assinante da Revista “Isto É” gosta de ler com mais acuidade as matérias mais polêmicas e que causam mais impacto aos leitores. 



A inveja é uma delas. “O cérebro de invejoso na visão de Claudia Jordão e Carina Rabelo jornalistas responsáveis pela matéria. Dor – Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior do cérebro, a mesma onde é processada a dor física, é ativada. Quanto mais intenso o sentimento, maior a atividade registrada no local. Prazer – Ao experimentar o shaden-freude, palavra alemã para o sentimento de prazer que o invejoso tem ao notar o infortúnio do invejado, a região do estriado ventral do cérebro é ativada. É nessa área que os sentimentos prazerosos são processados. Faltou em nossa opinião uma descriminação completa de quais sentimentos prazerosos o shaden-freude proporciona. “Insultos, provocações, não retenhas na memória. A inveja é sempre um tributo que a mesquinhez rende à glória. 


Tem perdão para a inveja? Irmão é todo aquele que perdoa setenta vezes sete a dor da ofensa, para quem não há mal que o bem não vença, pelas mãos da humildade atenta e boa. A inveja pode causar sensações de irritação como a impaciência, a irritação, as imperfeições morais respondem pelos danos de demorado curso, que se instalam nas criaturas. São eles agentes fecundos da morte, arrebatando mais vida do que o câncer, a tuberculose e as enfermidades cardíacas somados, pois que são responsáveis pelo desencadeamento da maioria delas. A inveja doentia causa irritações sem controle e podem se associar ao que enumeramos acima. Tudo que é doentio pode levar a consequência da imprevisão. O ator Roberto Birindelli, 46 anos diz que: “A minha inveja se repetia em tantos palcos quanto houvesse situações de comparações”. 




Já Claudia Neves, designer, 28 anos diz que: “O ex-marido da minha colega me disse que ela tinha ódio mortal de mim e queria me destruir”. Vejam como a inveja toma conotações diferenciadas quando passamos a estudá-la mais fundo. O psiquiatra José Thomé, da associação Brasileira de Psiquiatria revela que salvo os casos patológicos, as pessoas têm livre-arbítrio para viver ou eliminar a inveja. “É um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado”. A revista coloca alguns personagens que conviviam com a inveja do outro. Antonio Saliere (1750-1825). Seis anos mais velho que Mozart, o compositor italiano não suportava a precocidade do concorrente. Anos após a morte do rival, Salieri corroía-se pela imortalidade da sua obra. Charles Saint-Beuve (1804-1869). Considerado um dos maiores críticos literários da França, Saint-Beuve agonizava diante do brilhantismo do escritor Victor Hugo. 


Chegando a cobiçar a esposa e invejava o status do rival, bonito famoso e rico aos 20 anos. Bertolt Brecht (1898-1956) Ao se mudar para os estados unidos da América do Norte (EUA), o dramaturgo alemão ficou indignado ao perceber que ninguém sabia escrever seu nome, enquanto Thomas Mann era o escritor imigrante mais aplaudido do país. Michelangelo (1475-1564) sentiu-se ameaçado pelo brilho de Rafael Sanzio, oito anos mais novo. Insistia que o garoto o plagiava e criava dificuldades na sua relação com o papa. O ambiente de trabalho, por sua vez, é terreno fértil para os invejosos. Para os invejosos não tem lugar ruim, mas talvez o único lugar que ele não tenha inveja é de estar no lugar de um morto ou falecido. A inveja pode ser um mal ou doença do espírito humano. Pensem nisso1

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

Fonte:espiritismoredivivo.blogspot.com.br

domingo, 25 de agosto de 2013

A Influência das Fases da Lua





As Fases da Lua - 

Mesmo quando a Lua está invisível, ela influencia todas as coisas existentes na Terra. Tudo que cresce recebe influência da Lua: as sementes, o cabelo, as plantas e até o feto que se desenvolve no ventre materno. A Lua está intimamente ligada a mulher.

 Os períodos de menstruação e ovulação sofrem todas as influências da Lua. Um bebê nasce, com certeza após 9 Luas iguais a fase do dia em que foi concebido. O sexo da criança a nascer pode ser facilmente detectado, pois, se ela for concebida quando a Lua Cheia estiver num signo masculino (Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário, Aquário), a criança será menino. Mas se a Lua Cheia estiver num signo feminino (Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio, Peixes), a criança será menina.






LUA NOVA: 

Esta fase realiza todos os seus sonhos. Traz o sucesso profissional. Esta fase é ótima para quem quer iniciar um novo trabalho e fazer uma reciclagem na vida. É a fase ideal para agilizar e transformar todas as coisas. É a fase do renascimento, estágio em que tudo se renova. Esta é a fase mais indicada para mudar de emprego e casa.



LUA CRESCENTE: 

Esta fase é ótima para agir com o propósito de aumentar, atrair, expandir e adquirir todas as coisas. A Lua Crescente faz as relações iniciadas durarem muito tempo.




LUA CHEIA:

 Tome cuidado ao agir nesta fase. A Lua Cheia estimula as brigas e o risco de iniciar relações confusas. É uma fase marcada por enorme contradição e o momento em que devemos nos acalmar, para esperar o melhor momento de agir.



LUA MINGUANTE:

 Esta fase afasta, elimina qualquer coisa. Destrói as chances, afasta as doenças e diminui as possibilidades em qualquer área. Quando a Lua estiver nesta fase, é o momento ideal para refletirmos, meditarmos e nos dedicarmos ao recolhimento interior. 




João Evangelista




Da família Zebedeu, ou Zabdias, de um "pescador bem-sucedido e empresário de vários barcos" (4), foram escolhidos por Jesus dois apóstolos: Tiago Maior e João. A cidade era a pequena Betsaida.

Segundo Ernest Renan, "eles estavam imbuídos de energia e paixão. Jesus os havia apelidado, com graça, de `filhos do trovão', por causa do zelo excessivo com que, muitas vezes, teriam feito uso do raio se dele pudessem dispor." (4)

João era adolescente, portanto idealista. Com Tiago, seu irmão, e Pedro forma um comitê íntimo que se faz presente em momentos muito especiais, durante a trajetória terrena de Jesus.

Os irmãos conheciam as pregações do Batista e foi no Tiberíades, no dia em que a primavera bordava rendados pela praia, que o Rabi os convidou a participar das alegrias da Boa-Nova, transformando-se em "pescadores de homens". (4)

Humberto de Campos, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, os descreve como "de temperamento apaixonado. Profundamente generosos, tinham carinhosas e simples, ardentes e sinceras as almas." (3)






Magnetizados pelo olhar enérgico e carinhoso de Jesus, aderem ao sublime convite. No idealismo quente da sua juventude, João falava de seus planos de renovar o mundo, de pregar o Evangelho às nações. Sentia-se forte e bem disposto.

Mais tarde, ao derramar a cornucópia da sua saudade no seu Evangelho, ele falaria dos tantos momentos de êxtase e aprendizado com Jesus.

Ao descrever o encontro do Mestre com Nicodemus, demonstra, com certeza, ter sido testemunha ocular. Uma testemunha que talvez estivesse à porta, como quem se encontra à espreita, velando pela eventual proximidade de alguém que pudesse surpreender o esclarecedor colóquio entre o Rabi Galileu e o doutor da lei.

Quando narra o episódio das Bodas de Caná, João parece reviver o adolescente, maravilhado ante um Rabi pleno de sabedoria, que abençoa a união esponsalícia com a água lustral da Sua presença e a doçura do Seu amor.

Com Jesus, ele adentra "a casa de Jairo, o chefe da sinagoga, cuja filha se encontrava nas malhas da agonia..." (1) Há pouco, surpreendera o olhar agradecido de Verônica, a hemorroíssa, curada ao tocar o manto do Mestre.

E quando agosto "derrama sua taça de luz e calor sobre a terra" (1), ele acompanha o Rabi na íngreme subida de 562 metros até o cume do Tabor. Após as 4 horas de marcha, ele dorme junto a Pedro e Tiago. A canícula, o cansaço os vence.

Na madrugada que avança, vozes vibram no ar. A visão sublime de Jesus, com as vestes brilhantes, dialogando com Moisés e Elias, o faria mais tarde, evocando a cena inesquecível, iniciar a sua narrativa evangélica, escrevendo: "Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens, a luz resplandecente nas trevas e as trevas não a compreenderam." (1)

O seu Evangelho foi especialmente dirigido aos cristãos que já conheciam a Mensagem. É o Evangelho espiritual, no dizer do espírito Amélia Rodrigues.

João, jovem, assiste com Maria, os instantes de agonia e morte do seu Mestre e Senhor, a cuja dedicação Jesus entrega sua mãe: "Filho, eis aí a tua mãe!" E desencumbiu-se da missão, oferecendo-lhe "o refúgio amoroso de sua proteção".(3)

João foi com Pedro à Samaria, depois da ascensão de Jesus, e mais tarde voltou a Jerusalém, trabalhando na Casa do Caminho. Mereceu a prisão com Pedro e, libertado, prosseguiu nas atividades.

Após se instalar em Éfeso, busca Maria e a abriga em sua casa, doada por membro da família real de Adiabene. "No alto da pequena colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal." (3)

Perseguido por Domiciano, foi enviado para Roma, sendo depois exilado na ilha de Patmos, onde teve ocasião de escrever o Apocalipse. Depois da morte de Domiciano, voltou para Éfeso e aí morreu quase centenário.






É o único dos apóstolos a desencarnar de forma natural. A ele são atribuídas também 3 epístolas: a primeira dirigida aos fiéis da Ásia menor e que, segundo alguns, parece ter sido escrita como prefácio ao quarto Evangelho; a segunda à senhora Electa e seus filhos, qualificando-o alguma Igreja na Ásia menor e a terceira, a Gaio, um rico cristão. É uma carta íntima e repleta de gratidão.

No ocaso do século XII, João retorna ao cenário do mundo, na figura de Francesco Bernardone, para se tornar "o pobre de Assis".

"Francisco, ao largo da sua trajetória corporal, tudo de si investiu para que o modelo crístico fosse a sua referência, na sede que demonstrava de segui-Lo, de imitá-Lo.

Trabalhou, sofreu, chorou muito, sem que tivesse imposto a ninguém qualquer dor, qualquer sofrimento. Ao contrário, ocultava suas lágrimas pessoais, quando se tratava de atender a terceiros. Ele conhecia e convivia com o Espírito do Cristo, mas entendia que o semelhante deveria ver o Cristo por meio das suas ações amorosas." (2)

Como o cantador de Deus, escreveu os doces versos que o espírito Camilo denomina A carta magna da Paz, que inicia com o "Senhor, faze-me um instrumento da tua paz... Daí, desdobram-se rogativas corajosas e estelares, desvelando a pujança das acrisoladas virtudes do Pobrezinho, virtudes que marcariam sua existência até os momentos finais da sua vida terrena." (2)

É este mesmo João/Francisco/Amor que assina em primeiro lugar os "Prolegômenos"de O livro dos espíritos. O instrumento de Deus atende, outra vez, ao chamado do Pastor e vem oferecer ao mundo o Consolador.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VIII, item 18, recorda a doçura do encontro de Jesus com as crianças em que o Príncipe da Paz se detém a atendê-las. Nas suas linhas podemos reconhecer o autor do 4º Evangelho e especialmente quando assim se expressa, referindo-se ao Mestre: "Ele foi o facho que ilumina as trevas, a claridade material que toca a despertar.(...)"

Fontes de consulta:
1. Franco, Divaldo P. As primícias do reino, Sabedoria, 1967, cap. 12, 15 e 22.
2. Teixeira, J. Raul. A carta magna da paz,Fráter, 2002.
3. Xavier, Francisco Cândido. Boa nova, FEB, 1963, cap. 4 e 30.
4. Renan, Ernest. Vida de Jesus, Martin Claret, 1995, cap. 9.
5. Reader's Digest. Depois de Jesus. O triunfo do cristianismo, 1999,cap. 1, 2, 3.

A Lenda da Primavera e do Verão





Falavam os antigos gregos que, no começo dos tempos, não existiam as quatro estações do ano. Só a primavera e o verão. Naquele tempo, andava pelo mundo uma jovem belíssima chamada Perséfone. Ela era filha de Deméter, a deusa do casamento e das colheitas. Um dia, Perséfone colhia flores e cantava, quando foi vista pelo deus do mundo subterrâneo, o terrível Hades.

Ele se apaixonou perdidamente pela jovem e a raptou, levando-a para seu mundo de escuridão. Deméter, a mãe, ficou desesperada. Não se conformava com a perda da única filha.Como ela era deusa das colheitas, sua tristeza e saudade fizeram os frutos das árvores secarem e as flores murcharem. Famintos, os homens pediram a Zeus,o deus de todo o universo, que resolvesse aquela situação.





Zeus chamou seu filho Hermes, o mensageiro de todos os deuses, e lhe fez um pedido:

Hermes, quero que me ajude. Deméter exige que Perséfone volte. Diz que, se ela não voltar, todas as árvores morrerão. Mas Hades já se casou com ela. O que faremos?

Hermes, o mais esperto dos deuses, desceu ao mundo subterrâneo de Hades, a terra secreta da noite e dos mistérios.Lá encontrou Perséfone ao lado do marido.
- Meu pai ordena que Perséfone volte para a casa de sua mãe, Hades. Você agiu incorretamente.

- Por quê? Eu estava apaixonado, não conseguia viver sem Perséfone e, com o tempo,ela também aprendeu a me amar! Somos felizes agora.
- Não se pode raptar uma jovem dessa forma. Deméter sente saudades da única filha. Você terá que me obedecer.
- É impossível devolver Perséfone à terra novamente. Como você sabe, o que entra no mundo das trevas não pode voltar para casa.
- Hades, então tenho uma proposta: Perséfone fica oito meses com a mãe e durante os quatro meses restantes ela fica com você. Certo?
- Está bem, Hermes, eu aceito.





E foi assim que surgiram as estações do ano. Quando Perséfone está com a mãe, temos a primavera e o verão; quando Perséfone está com Hades, temos o inverno e o outono, porque como Deméter é a deusa das colheitas, sua tristeza e saudade fazem as flores murcharem e os frutos secarem.


(História da mitologia grega tirada do livro ¨Lá vem história outra vez¨, de Heloisa Prieto)

domingo, 11 de agosto de 2013

O Caminho das Oito Vias





O Tantra é parte do Budismo Tibetano. É a compreensão do Caminho das oito vias.

Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados. Ambos os extremos provocam sofrimento.
Para Buda existem oito vias para romper com o sofrimento e levar ao caminho do meio e assim chegar a iluminação.







1. Visão Correta

A vida de cada pessoa está envolvida por crenças e hábitos desta e de existência passadas. Que é difícil desviar-nos completamente destas crenças, mas não impossível, porque além de sermos animais sociais, somos também animais racionais. Buda ensinou que a vida precisa de um projeto, de mapas em que a mente possa confiar, a energia de cada um deve ser dirigida a um propósito.

"Um elefante por mais perigo que corra, não fará nada para fugir até se assegurar de que o caminho que vai percorrer suportará o seu peso. Sem ter esta certeza, irá preferir a agonia à incerteza da queda".

O mesmo acontece com o ser humano, até que sinta que sua razão não esta satisfeita, ele não avança com firmeza em nenhuma direção. Assim, é necessária alguma orientação intelectual antes de se fazer algo com firmeza. Os ensinamentos sobre uma das "Quatro Nobres Verdades" fornecem esta condição. O sofrimento é provocado pelo desejo de satisfação pessoal. Esse desejo, ou anseio é refreado através do Caminho das Oito Vias.

2. Aspirações Corretas


Enquanto o primeiro passo nos leva a tomar decisões tendo em conta o problema básico da vida, o segundo conselho é deixar que os nossos corações sigam os seus desejos.

3. Linguagem Correta


É necessário estar atento. O primeiro aprendizado é usar a linguagem correta, estar ciente do poder que a linguagem de cada um pode revelar sobre a nossa personalidade. Ao invés de começarmos com a decisão de só dizermos a verdade, faremos melhor se recuarmos um pouco e pensarmos na quantidade de vezes que, durante o dia, nos desviamos da verdade e por que razão o fazemos. O homem deve abster-se da mentira, da bisbilhotice e das frivolidades e deve falar de forma verdadeira, amigável e atenciosa.

4. Conduta Correta


Antes de tentar ser melhor deveríamos entender o nosso comportamento. A conduta correta implica em não matar nenhum ser vivo, animal ou humano, não roubar, não se entregar a relações sexuais licenciosas, não mentir e não usar drogas.







5. Atividade Correta

O progresso espiritual é impossível quando as ações pessoais são contraditórias. Para aqueles que buscam a libertação, não é suficiente a vontade, precisam dedicar toda a sua vida ao projeto de se tornarem livres dos conceitos e crenças errôneas. Atividade correta consiste em observar a própria conduta, dedicar-se a ocupações que promovam a vida ao invés de destruição.

6. Esforço Correto


Aquele que busca o caminho do meio não deve permitir a intervenção de pensamentos ou de estados de espírito destrutivos, e se estes já estiverem instalado, deverá buscar desviá-los, antes de seus efeitos visíveis.

7. Atenção Correta


Em um texto sagrado do Dhammapada, está escrito: "Tudo o que somos é o resultado daquilo que pensamos".
Buda considerava que a liberdade é a libertação que cada um pode alcançar dentro desta existência por meio do autoconhecimento, deixando de agir sempre dentro de atitudes inconsciente e automática. Isto é, estar atento aos pensamentos e sentimentos, perceber que eles chegam e saem e não constituem parte de nós. Devemos testemunhar os acontecimentos de forma reativa, olhando e vivenciando os estados de espírito e as emoções de forma a não condenar ou dar importância demasiada a nem uma delas.

8. Êxtase Correto


É estar atento ao controle completo sobre a mente e o corpo, neste ponto um praticante de Tantra estará pronto para entender a meditação.

Mikka Wentz
www.ser-tantra.com.br/

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br
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