quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Gua Sha



A técnica do Gua Sha é usada para tratar diversos problemas de foro muscular, tendinoso e circulatório. Remove bloqueios de energia e melhora a circulação do Qi aumentando a resistência do organismo. 

  


A técnica do Gua Sha consiste em utilizar a raspadura terapêutica por meio de pedra de jade, colher de porcelana, pires, chifre de búfalo e outros meios, para através de estímulos em áreas específicas produzir efeitos terapêuticos locais e restabelecer as funções orgânicas, podendo ainda ser utilizada como método diagnóstico.

O termo "Gua" significa raspar, escovar, arranhar e o "Sha" tem um significado mais complexo como areia ou sujeira.

Na China, essa técnica foi e é muito utilizada pelos camponeses. Pelo fato de não provocar efeitos colaterais pode ser usada para tratar doenças causadas por invasão de fatores patogênicos externos (como artrites, cervicalgias, dores lombares, contraturas, etc.). O Gua-Sha tem origem na pré-história, e a prática também foi observada em comunidades indígenas que tinham por hábito esfregar o corpo para aliviar sintomas de dor. Esta é uma das técnicas mais comuns na Medicina Tradicional Chinesa.

 
 
 
Durante o tratamento é colocado um óleo especial sobre ao corpo, na região a ser tratada. A pele é raspada até apresentar leve hiperemia. As áreas que apresentam desequilíbrio energético apresentam, além da hiperemia, uma pigmentação mais profunda que, segundo a MTC, indicam a estagnação de fluidos vitais e da energia dos Meridianos (canais de energia do corpo). O paciente não sente dor durante ou depois do tratamento e a pele não fica lesada. A pigmentação desaparece dentro de poucos dias sem deixar vestígios. 
 
 Os efeitos benéficos do Gua Sha devem-se à sua atuação simultânea na pele, nos tecidos conjuntivos, no sistema linfático, nos músculos, vasos sanguíneos e, por último, nos órgãos internos. O simples gesto de raspar tem efeitos tão benéficos como a massagem, a moxabustão, a drenagem linfática, as terapias de oxigenação e estimulação do sistema imunológico.
 
 A lista de doenças passíveis de serem tratadas é vasta: destaca-se o reumatismo, as enxaquecas, fadiga crônica, dores nas costas e região cervical, ciática, problemas digestivos, asma, desordens metabólicas, angina de peito, hipertensão, deficiências do sistema imunológico, etc. Pode ser descrito com Acupuntura sem agulhas, massagem sem as mãos e sangria sem sangue. É uma técnica bastante útil nos pacientes pediátricos e nas aplicações estéticas.
 

O Efeito da Cólera




Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.

Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.

Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado... Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.

O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:

— Vai em paz e não peques mais.

O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.

Parecia plenamente feliz, quando, ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.

O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.

Estabeleceu-se grande tumulto.

Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.

Contemplando a vítima em sangue, abeirou-sedo ofensor e falou:
— Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?

O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para o Cristo:

— Mestre, socorre-me!... Sinto-me desfalecer de novo... Que será isto?

Mas, Jesus apenas respondeu, muito triste:

- Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.

E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.








pelo Espírito Meimei - Do livro: Pai Nosso, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Fonte:Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Acesse o nosso site: www.caminhosluz.com.br

 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Os Titãs



São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos. Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo...) e também dos próprios mortais.

 Os titãs nasceram da união entre Urano, que representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. "Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais", afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em mitologia. 

O poeta grego Hesíodo, que viveu no século 7 a.C., foi um dos principais autores da Antiguidade a narrar o surgimento dos titãs, numa obra clássica chamada Teogonia. Esse e outros textos épicos contam que tais seres mitológicos ajudaram na formação do mundo.

É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Crono, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. 




Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida. Mas não foram só as iniciativas heróicas que marcaram os titãs. Após mutilar e derrotar Urano, Crono reinou e tornou-se um pai terrível para seus filhos. O poder dele e de outros titãs sobre o mundo só acabou após eles terem sido derrotados por Zeus, o futuro chefe dos deuses olímpicos, numa sangrenta guerra chamada titanomaquia


O terrível Crono O mais famoso dos 12 titãs engolia os próprios filhos
  O mais importante titã, e também o mais jovem, costumava ser representado com uma foice na mão, com a qual teria mutilado seu pai, Urano. Crono se uniu a uma de suas irmãs, Réia, com quem teve vários filhos. Como tinha medo de que os descendentes desafiassem seu poder sobre o mundo, ele engolia todos os seus filhos. Mas um deles, Zeus, contou com a ajuda da mãe para escapar desse destino trágico. 

Após crescer e se tornar forte, Zeus decidiu resgatar seus irmãos, dando uma poção para o pai que fez este vomitar todos os filhos engolidos. Com a ajuda dos irmãos, Zeus derrotou Crono e outros titãs numa grande batalha e passou a ser o grande chefe de todos os deuses gregos. Crono e seus aliados foram presos para sempre no Tártaro, o mundo subterrâneo para onde iam os mortos.





 Da união entre o Céu e a Terra nasceram os outros 11 deuses
 
OCEANO

Era o titã mais velho, representado por um grande rio que corria em volta de toda a Terra (então considerada plana), demarcando suas fronteiras. Oceano teria gerado todos os rios, riachos e fontes existentes

CEOS

Um titã obscuro, que tem importância apenas na construção da árvore genealógica dos deuses gregos, principalmente por ter sido avô de Apolo (deus das profecias, da medicina e da música) e de Ártemis (deusa da caça e da vida selvagem)

CRIO

Outro titã secundário, sem grande destaque na mitologia grega. Os textos lendários revelam apenas que Crio se casou com Euríbia, sua meia-irmã - filha de Gaia com Ponto, outra divindade que representava o mar

HIPÉRION

Era, provavelmente, uma divindade de origem pré-helênica, que acabou absorvida pela mitologia grega, aparecendo como um dos 12 titãs. Hipérion era identificado com as forças solares

JÁPETO

É importante na mitologia por causa de alguns de seus filhos. Um deles foi Atlas, que enfrentou Zeus na titanomaquia e, ao ser derrotado, recebeu como castigo a missão de carregar o mundo nas costas. Outro foi Prometeu, criador dos mortais

TÉTIS

Em alguns textos épicos, essa titã aparece como a deusa da fertilidade, simbolizando a capacidade geradora e fecundante das águas. Também, não é para menos: de sua união com o irmão Oceano nasceram milhares de filhos

FEBE

Conhecida como "a luminosa", ela se uniu ao irmão Ceos e teve uma filha chamada Letó, que seria um dos amores de Zeus e daria à luz dois importantes deuses gregos: Apolo e Ártemis

TÊMIS

Deusa da justiça e da sabedoria, ela foi a segunda esposa de Zeus. Segundo alguns textos mitológicos, Têmis inventou os oráculos e os rituais religiosos. Antes do surgimento de Apolo, ela era chamada também de deusa das profecias

TÉIA

Por ter se unido ao irmão Hipérion, também costuma ser identificada como uma divindade solar. Téia teve três filhos: Hélio (que seria o próprio Sol), Selene (a Lua) e Éos (a aurora)

MNEMÓSINE

A deusa da memória foi a quinta esposa de Zeus e mais uma das tias titãs que ele escolheu com quem procriar. Dessa união nasceram as nove Musas, deusas da literatura e das artes - como poesia, música e dança

RÉIA

Essa titã era irmã e mulher de Crono, a quem conseguiu enganar, evitando que seu filho Zeus fosse engolido por ele. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Crono engolir no lugar do recém-nascido. Ela foi mãe também de outros deuses, como Poseidon (deus do mar) e Hades (rei do mundo subterrâneo)





 Além dos 12 titãs, Urano e Gaia tiveram três filhos chamados ciclopes. Eles eram gigantes, com só um olho na face, que lutaram ao lado de Zeus na guerra contra Crono. Os relâmpagos usados por Zeus na batalha foram forjados por eles....

 Um outro trio monstruoso foi gerado por Urano e Gaia: os hecatonquiros, seres com 100 braços e 50 cabeças. Os textos épicos divergem. Em alguns, eles são aliados de Crono; em outros, de Zeus.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br
 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Ciúme




O ciúme voraz é o grande motivo de muitas dores morais. Em verdade, esse sentimento egoístico está presente em nossas vidas tanto quanto a dor, ou seja, quase todo ser humano sente. Toda vez que uma dor nos espicaça o ser é porque há algo errado conosco, e o mesmo acontece com o ciúme: alguma coisa está errada em nós mesmos, no outro ou na relação. 

A expressão “o pecado do Amor” é tão absurda quanto o ilogismo: “matar por Amor”. Enquanto não formos capazes de discernir juízos opostos e continuarmos a confundi-los, não estaremos em condições de reformular nossa concepção do legítimo sentido do Amor.

Uma criatura que ama não agride e nem fere o ser amado, que é para ela objeto de veneração. O ciúme não procede do Amor, mas do apego animal ao plano sensorial. O animal é que ataca e fere por ciúme, nunca o homem, pois, nele, o Amor se manifesta em ternura, adoração e consciência do valor do ser amado. As criaturas de sensibilidade humana não se deixam arrastar pelas paixões, que pertencem ao plano dos instintos.

Luiz de Camões já dizia que o Amor é um fogo que arde sem se ver. Preocupados com o Amor humano, psicólogos e filósofos até hoje se interessam, quase que exclusivamente, por essa forma lírica e dramática do Amor entre duas criaturas. A Psicanálise, nos primórdios da teoria freudiana, colocou o problema do Amor na dimensão do patológico. 



Em verdade, Freud teve de entrar no estudo e na pesquisa do Amor pelo subsolo da psicopatologia. O aspecto patológico é o mais dramático do Amor e o que mais toca o interesse humano. “O Amor é a força mais abstrata e, também, a mais poderosa que o mundo possui,” dizia Mahtama Gandhi.

Na questão 938-a, de “O Livro dos Espíritos”, aprendemos o seguinte: “A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem”. 

O Amor deve ser o objetivo excelso no roteiro humano para a conquista da paz na sua expressão apoteótica. Porém, diversas vezes, o nosso sentimento é meramente desejar, e tão-somente com o “desejar”, desfiguramos, instintivamente, os mais promissores projetos de vida.

Nos dias de hoje, fala-se e escreve-se muito sobre sexo e pouco sobre Amor. Certamente, porque esse sentimento não se deixa decifrar, repelindo toda tentativa de definição. Por isso, a poesia, campo mítico por excelência, encontra, na metáfora, a tradução melhor da paixão, como se esta fosse o Amor. O desenvolvimento dos centros urbanos criou a “síndrome da multidão solitária”. As pessoas estão lado a lado, mas suas relações são de contiguidade.

Ainda em O livro dos Espíritos encontramos na questão 911 o seguinte questionamento: “Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las? “Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. 




Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüência de sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

Quando sofremos uma paixão qualquer, embora seu afloramento seja espontâneo, involuntário, dado o automatismo que opera em nós, podemos, por nossa vontade, não consentir em seus efeitos e reter muitos dos movimentos aos quais ela dispõe o corpo. Por exemplo, se a cólera faz levantar a mão para bater, a vontade pode comumente retê-la; se o medo incita as pernas a fugir, a vontade pode detê-las, e assim por diante.

Eis, portanto, uma constatação simples, porém altamente relevante para o controle das paixões: sustar os seus efeitos maléficos sobre as coisas e pessoas. Isso está em nosso poder, desde que tenhamos vontade firme e discernimento moral para reconhecer quais os efeitos bons e quais os ruins.

O legítimo Amor é o convite para sair de si mesmo. Se a pessoa for muito centrada em si mesma, não será capaz de ouvir o apelo do outro. Isso supõe a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva como ela é, e não como queiramos que ela seja. 

O Amor representa a liberdade, e não o psicótico sentimento de posse (paixão exacerbada). É a lei de atração e de todas as harmonias conhecidas, sendo força inesgotável que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, quem dá e quem recebe.

Jorge Hessen

Jornalista, professor e historiador (licenciado pela Unb) articulista e palestrante.


Fonte: http://espiritismoeconhecimento.wordpress.com

A Importancia da Fauna e da Flora na Natureza




Como se sabe o Brasil é o país com a maior diversidade do mundo.

Segundo o evolucionista Ernst Mayr fauna é em estrito senso “a totalidade de espécies na área” -is the totality of especies in the area, e em lato senso “as espécies animais encontradas em uma área como resultado da história da área e suas condições ecológicas presentes” – the kinds of animals found in a area as a result of the history of the area and its present ecological conditions (Evolution and Diversity. Selected essays of life. Harward University Press. Engelad, p.563).

A fauna pode ser doméstica ou seja compreende os animais domesticados pelo homem e selvagem que são os animais selváticos, isto é , os animais que vivem em estado selvagem, ou seja os que não dependem do homem para sobreviver e procriar, os que vivem livres em seu habitat. Normalmente quando se fala em fauna pensamos logo na fauna selvagem, de forma que é a que tratamos aqui.






Como se sabe, a fauna tem importância fundamental: 


no equilíbrio dos ecossistemas em geral, pois muitos animais são vitais à existência de muitas plantas, pois se constituem no elo de procriação já que são seus agentes polinizadores, como no caso dos beija-flores, insetos como borboletas, besouros etc.
muitos animais são dispersores de sementes que necessitam passar por seu trato intestinal, como muitos mamíferos, sem contar que praticamente todos o animais são excelentes agentes adubadores.
também tem sua importância na cadeia alimentar.


Fator alimentar

 
Em termos de alimentação a fauna é importantíssima foi primordial à raça humana que dependia dela para sobreviver. A caça foi a forma rudimentar utilizada por nossos ancestrais para a obtenção de alimento. Ainda é para muitas tribos indígenas que vivem isoladas na Amazônia.
Já, o manejo da fauna também poderá ser muito importante para o homem dito civilizado, o qual poderá manter e desenvolver criação de animais silvestres para fins de obtenção de proteína. 

Cada dia que passa os conhecimentos científicos adquiridos nesta área possibilitam um melhor desenvolvimento desta atividade, o que poderá resultar em uma grande diversidade de espécies utilizáveis, melhorando a quantidade e qualidade da produção, complementando os produtos extraídos dos animais domésticos, através da biotecnologia e da utilização da engenharia genética. Mas tudo isto respeitando a preservação das espécies.

 

 

 

 Fator turístico

 
A manutenção da fauna silvestre também possibilita a sua exploração turística, pois a cada ano cresce o número de pessoas que procuram os parques naturais para ver os animais selvagens. Só de “birdwatchers” -que são aqueles que observam os pássaros, estima-se que existam mais de 80 milhões, o que representam um potencial econômico importantíssimo, pois necessitam usar hotéis e o comércio próximo às áreas de observação, gerando assim enormes receitas. Sem contar a pesca para alimentação em áreas naturais que também gera milhões de dólares em todo o mundo.

Além desse aspecto, a pesca esportiva pode se tornar enorme fonte de renda para o Estado por meio de impostos e para milhões de pessoas ou empresas ligadas direta ou indiretamente a ela. Nos EUA por exemplo, este esporte transformou-se em uma indústria com faturamento anual direto em torno de US$60 bilhões e faz parte do sistema de preservação dos parques naturais através da sua organizadora a Fish and Wildlife Service. Sem contar a possibilidade de exploração turística da pesca esportiva.


Fator educativo

 
Em termos educadionais, a manutenção da fauna também é muito importante, pois possibilita aos jovens o contato com os animais selvagens passando assim a conhecer a vida em seu esplendor primitivo, permitindo que se tirem lições de vida e comportamentais através de sua observação atenta.


Fator de beleza cênica

 
Outra importância da manutenção da fauna através de parques e reservas naturais é a possibilidade de fornecer às pessoas locais de grande beleza plástica e cênica, o que valoriza a condição de vida de todos os que tem acesso a ela.


Natureza jurídica da fauna

 
Como se sabe, os elementos que compõem a fauna e ela própria, fazem parte da biodiversidade e esta é um dos principais aspectos que formam o meio ambiente. Já o meio ambiente equilibrado é um bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, nos termos do art.225 da Constituição Federal, o que leva a conclusão de que a fauna como componente do meio ambiente também é um bem de uso comum do povo e conseqüentemente um bem difuso, além de ser um bem ambiental.

Não se trata de um bem público no sentido de propriedade do Poder Público, mas de um bem de caráter público, difuso e de uso comum do povo.
Portanto, no Brasil a fauna tem a natureza jurídica de um bem ambiental de uso comum do povo e de caráter difuso.


Proteção e declínio

 
A proteção da fauna e flora pode e deve ser feita através de: medidas administrativas e legais.

 

 

 Medidas Administrativas

 
São feitas através da criação de unidades de conservação pelo Poder Público como parques nacionais, estaduais e municipais, estações ecológicas, florestas naturais, refúgios da vida selvagem, APAs- Áreas de Proteção Ambiental, Reservas da Biosfera e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

Há ainda as regras contidas nas convenções internacionais que são adotadas por muitos países, como a Convenção de RAMSAR sobre as zonas úmidas de importância internacional, especialmente como habitat de aves aquáticas, a Convenção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e flora selvagem em perigo de extinção, conhecida como CITES, onde relaciona os animais e plantas em perigo de extinção e regulamenta o seu comércio internacional, só para citar algumas.


Medidas Legais

 
Em relação a legislação propriamente dita, no Brasil há muitas leis protetoras da fauna e flora, pois vejamos.
O art.1º da Lei 5.197/67, protege os animais selvagens, considerando como tais os que vivem naturalmente fora do cativeiro.

Já a Constituição Federal diz que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a fauna (art.24,VI). Determina também que o Poder Público proteja a fauna e a flora, ficando proibido práticas que coloquem em risco a sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam animais à crueldade (art.225).

Decreto-lei 221, de 28.2.67; regulamenta a proteção da fauna ictiológica (peixes), conhecido como Código de Pesca, o qual não protege apenas os peixes mas é mais amplo pois protege “todos os elementos animais ou vegetais que tenhamna água seu normal ou freqüente meio de vida (art.1º).
A Lei 7.643, de 18.12.87, proíbe a pesca de cetáceos em águas brasileiras.
Lei 9.605/98: a nova lei dos crimes ambientais regula também os crimes contra a fauna (art.29 ao art.37) e contra a flora (art. 38 ao art.53).

Lei 7.347/85 – por se constituírem bens de propriedade do Estado, de domínio público ao mesmo tempo que bens ambientais legalmente protegidos, tanto a fauna quanto a flora silvestre, podem ser protegidos através da ação civil pública regulamentada pela. O Ministério Público e as entidades que preencham os requisitos ali relacionados podem e devem propor a aplicação da legislação protetiva pertinente em havendo algum dano ou ameaça de dano aos citados bens.
Ou seja, há legislação suficiente para proteger a fauna.

Dessa forma a fauna tem importância primordial na existência e desenvolvimento das áreas naturais, o que vale dizer ainda que são produtores indiretos dos benefícios econômicos que a exploração da madeira, frutas, resinas florestais, entre outros, podem proporcionar aos homens.

Ademais, não podemos esquecer que o reino animal e o reino vegetal formam uma fina camada na superfície da terra, conhecida como biosfera, regida por rigorosas leis fisiológicas que em harmonia permitem a sobrevivência das espécies.

 Quebrar esta harmonia abruptamente pela interferência humana fará com que milhões de espécies entrem em processo de extinção, resultando a médio e longo prazo a própria extinção da espécie humana; de sorte que a manutenção da vida selvagem e da flora natural é primordial para a manutenção da vida global.

O declínio da fauna mundial é constatada a todo momento, devido principalmente pela destruição dos ambientes naturais. A cada dia extinguem-se várias espécies em todo o mundo.
Assim, podemos concluir que a fauna tem importância vital para a manutenção da biosfera da terra e conseqüentemente para o ser humano e sua preservação é primordial para mantermos a qualidade de vida do planeta, bem como a própria vida no planeta.

Fonte: http://www.aultimaarcadenoe.com/http://faunabrasileira.wordpress.com/

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Em busca da Felicidade




Se questionarmos um grupo de pessoas acerca do que significa ser feliz, obteremos respostas as mais diversas.

Alguns dirão que ser feliz significa ter uma vida confortável, sem preocupações financeiras. Outros dirão que a presença dos familiares e amigos já é suficiente para nos trazer felicidade.

Outros, ainda, poderão dizer que ser feliz é encontrar um grande amor, alguém com quem possa dividir os momentos de alegria e os de tristeza. E outros mais dirão que uma saúde perfeita é o que basta para a felicidade.

Outras respostas poderíamos enumerar, sem podermos afirmar qual delas é a mais correta ou a menos errada, pois que não há uma resposta em definitivo.

O Evangelho segundo o Espiritismo, em seu capítulo quinto, nos apresenta a máxima A felicidade não é deste mundo.

Alguns poderiam pensar que tal ensinamento é uma barreira às esperanças que todos temos de encontrar a felicidade verdadeira. Porém, não é esse o propósito da sentença.

Essa verdade traz luz à grande diferença que há entre buscar uma felicidade, por vezes, utópica e ser feliz de verdade.

Há tantos que depositam suas esperanças de felicidade nas ilusões que o dinheiro e as posses materiais podem oferecer.

Passam a vida trabalhando para conquistar um império financeiro e mal percebem o quanto são escravos.

De repente, quando se dão conta, os filhos já cresceram, os pais já partiram, as amizades já se desfizeram e, nesse momento, nem toda a riqueza acumulada é suficiente para lhes trazer a tão sonhada felicidade.

Esquecem-se de que muitas pessoas são verdadeiramente felizes morando em casas singelas, com vidas financeiras limitadas.

A felicidade, portanto, não pode estar nos bens materiais.

Há outros que buscam a felicidade em um grande amor: Quando eu encontrar aquela pessoa especial, serei feliz, dizem eles.

Mas quantas pessoas têm um companheiro ou companheira ao lado e não são felizes? E quantos mais há que, mesmo estando solteiros, possuem sempre uma alegria nos olhos?

Assim, a felicidade não pode estar no outro.

Então, onde encontrar a felicidade? Como ser feliz?

A máxima do Evangelho nos ensina que a felicidade verdadeira é uma conquista do Espírito, pois que todos nós fomos criados para a felicidade eterna.

Tudo o que necessitamos para sermos felizes está em nossos corações.

*   *   *

Se hoje você se decidir por ser feliz, não há nada que possa impedi-lo, a não ser você mesmo.

Então não deixe para amanhã: brinque, sorria, valorize as coisas simples. Acompanhe o crescimento dos filhos, abrace, aperte a mão de quem lhe quer bem.

Não guarde mágoas e deixe no passado qualquer sentimento de culpa. Não se entregue à autopiedade.
Seja otimista. Vibre com as conquistas. Valorize o presente. Planeje o futuro.

Organize-se. Reserve um tempo para você. Reserve um tempo para a família. Reserve um tempo para obras sociais.

E lembre-se: Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.





Redação do Momento Espírita, com base no
item 20, do cap. V, do livro
O Evangelho segundo o
Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 24.07.2012.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Serve e esquece




Coração, ouve!... Se queres

A bênção da paz constante,
Trabalha e segue adiante,
Cumprindo o próprio dever...
Para vencer no caminho
Tristeza, treva e pesar,
Muito mais do que lembrar
A vida roga esquecer.

Esquece as mágoas sofridas,
As horas de céu cinzento,
O azedume, o desalento
E os tempos de provação;
Renova-te, dia-a-dia,
Não pares, contando lutas,
Progresso é o lema que escutas
No mundo em transformação.

Tudo procura a vanguarda,
A flor converte-se em fruto
Do cascalho rijo e bruto,
Eis o diamante a surgir...
O fio forma o agasalho,
A própria noite se esquece
Na aurora que resplandece
Buscando a luz do porvir.

Da própria queda no erro,
Levanta-te e segue à frente,
Servindo incessantemente,
Tudo podes refazer;
Não te detenhas na angústia,
Ante o mal, prossegue e olvida,
As próprias nódoas da vida
A vida pede esquecer.






pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: A Vida Conta, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Fonte:
Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

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Antakarana





ANTAKARANA é o Caminho, a Ponte, o Fio Condutor, através do qual a nossa mente inteligente nos leva a níveis mais altos de consciência e de percepção. A Ponte entre o cérebro e a mente e a nossa natureza interna, que muitos chamam de Alma.

O ANTAKARANA é a ponte de Luz ou o caminho iluminado sobre o qual o discípulo passa para os mundos superiores. É por meio dessa ponte e caminho iluminado que ele alcança a libertação e a ascensão. Esta integração também ajuda a fazer a ligação entre a consciência de Shambala, a consciência hierárquica e a consciência humana. A consciência de Shambala se relaciona com a mônada e com o aspecto vontade. A consciência hierárquica se relaciona com a alma e com o aspecto amor. A consciência humana se relaciona com a personalidade e com o aspecto inteligência."

Uma discussão sobre a "ponte do arco-íris" construida por homens e mulheres em encarnação, entre o eu inferior e o eu superior, como parte da evolução espiritual pessoal.

A ciência do antakarana é provavelmente a mais importante dos tempos vindouros, mas esta exposição não pretende cobrir todo o tema do Antakarana ou a ciência de seu uso. Esta é uma ciência ainda desconhecida pela humanidade mas tornar-se-á a ciência mental da Nova Era, a da construção da ponte entre o homem inferior e o superior, e também um número de outras pontes: entre os membros da raça humana como um todo; entre um centro, a Humanidade, e outro, a Hierarquia; entre a Hierarquia e Shamballa; entre a Humanidade e Shamballa através da Hierarquia; entre este planeta e outros, este sistema solar e outros. Todas estas pontes e conexões são o resultado do uso correto da ciência do Antakarana, que se constituirá no maior campo educacional para a humanidade nesta era vindoura.

 




A melhor maneira de estudar o Antakarana é através da leitura dos Ensinamentos de Alice Bailey, particularmente o livro "Educação na Nova Era", e outras referências no livro "Os Raios e as Iniciações". Você não aprenderá a técnica da ciência do Antakarana neste texto ou nos ensinamentos de Alice Bailey. Isto é algo que, no que concerne à humanidade como um todo, ocorrerá no futuro. É um processo gradual de iluminação para a humanidade, mas tornar-se-á a maior ciência, a ciência de evoluir como uma raça e fazer as conexões internas (que certamente já existem mas que devem ser construidas conscientemente pelo homem ou mulher em encarnação), de tecer o fio de retorno à fonte da qual nos originamos. É realmente a ciência do Caminho de Retorno.

Por muitas eras a alma no seu próprio plano olha para seu reflexo, o homem ou a mulher no plano físico, e não vê um modo de interferir no seu desenvolvimento. Há muito pouco que a alma possa fazer exceto criar um corpo, fornecer-lhe seu equipamento físico, astral e mental, e permitir que ele faça o trabalho de evoluir. Eventualmente, numa determinada vida, uma série de vidas para ser mais exato, a alma vê que seu reflexo, o homem ou a mulher, está começando a responder à influência da energia que conecta a alma ao seu reflexo, e o processo de evolução consciente começa.

Cada indivíduo é realmente ternário: a Mônada, ou Centelha Divina, o Eu impessoal que se reflete no plano da alma como uma alma individualizada ou ego. A alma, por sua vez, se reflete no plano físico denso como uma mulher ou homem em encarnação. Este é o caminho descendente, o processo pelo qual o espírito se envolve na sua polaridade oposta, a substância. Quando o aspecto do espírito, ou vida, e o aspecto da matéria se juntam, um terceiro, o aspecto consciência, nasce.

O "Antakarana" é, acima de tudo, o fio da consciência. É o resultado da interação da vida com a forma, com a substância, com a matéria; isto produz algo inteiramente diferente que nós denominamos "consciência".

 




Podemos também chamá-lo de "o Princípio Crístico". É o próprio processo de evolução.

Os estudiosos da antropologia, a história da evolução no plano físico, a evolução das formas, sabem que no começo havia grandes oceanos, fervilhando de vida; nada na terra até que gradualmente alguns dos animais mais evoluídos - peixes e répteis de todos os tipos - vieram para a terra seca e tornaram-se os primitivos répteis e mamíferos. Gradualmente houve a evolução de um tipo pré-humano que eventualmente tornou-se um primitivo homem-animal, separado do reino animal. Com o germe da mente, que poderia se tornar o núcleo de um corpo mental finalmente formado, a raça humana teve seu início. Isto é negado pelos cristãos fundamentalistas e outros grupos religiosos ortodoxos que negam a realidade da teoria da evolução de Darwin, mas esotéricos aceitam-na como uma explicação mais ou menos precisa do crescimento da forma a evolução da forma neste planeta.

Nossa preocupação não é com isso; nossa preocupação, como seres humanos evoluindo de volta para nossa fonte, é menos voltada para a evolução da forma, que chegou a uma maior ou menor perfeição (embora ainda haja alguns pequenos ajustes e melhorias a serem feitos), do que com a evolução da consciência. Esta evolução da consciência é a base de como nos conscientizamos de nós mesmos e do nosso meio ambiente, e juntos criamos a evolução da raça humana.







A descida da Mônada para a alma e da alma para a personalidade tem que acontecer no sentido contrário. O homem ternário físico-astral-mental, tem que encontrar seu caminho de volta por um processo de fusão, primeiramente com a alma e então, através da tríade espiritual (o reflexo da Mônada) com a própria Mônada: o Ser monádico tríplice. A jornada de volta, ou o processo pelo qual a jornada de volta é realizada, é através da criação, da evolução gradual e construção do Antakarana. Este é um processo consciente e ocorre somente por estágios.

Como o processo de descida tem sido lento, levando milhões de anos, também o processo de retorno pode ser um processo longo e arrastado, e assim o é para a grande maioria da humanidade. Nós nos encontramos no segundo de um sistema solar tríplice. Em outras palavras, este sistema solar é a segunda encarnação ou manifestação do grande Homem Celestial que denominamos de Logos Solar, que tem um Plano para a evolução de todas as formas do sistema solar.

O primeiro sistema solar expressou-se através da matéria, da substância, da qualidade da inteligência ativa. Seu objetivo principal era a criação inteligente das formas. Nós nos encontramos na segunda dessa tríplice expressão na qual a qualidade da alma, o amor ou o aspecto consciência do logos está no processo de se expressar.

O Antakarana Solar está sendo construido pelo Logos Solar e por todas as outras formas, quer saibam elas ou não, que evoluíram do primeiro sistema solar e que estão atualmente criando a ponte entre aquele e este sistemas, e eventualmente, entre este sistema e o próximo. O próximo sistema solar terá como objetivo o aspecto da Vontade, o aspecto Monádico do Logos Solar. Quando a correta ponte entre estas três expressões estiver construida, o Antakarana estará concluido. Isto levará à conclusão do Plano de nosso Logos solar em sua expressão tríplice.


Fonte:http://khatyaozzetti.blogspot.com.br

As Sete Preces Sagradas




Oh! Grande Espírito, que criou tudo antes e que reside em cada objeto, em cada pessoa e em todos os lugares, nós acreditamos em Ti. Nós Te invocamos dos mais distantes lugares para nossa presente consciência. 

Oh! Grande Espírito do Norte, que dá asas às águas do ar e rola a grossa tempestade de neve antes de Ti. Tu, que cobres a Terra com um brilhante tapete de cristal, principalmente onde a profunda tranquilidade de cada som é maravilhosa. Tempera-nos com a força para permanecermos como parte da nevasca; sim, faça-nos agradecidos pela beleza que flui e se aprofunda sobre a quente Terra em seu despertar. 
 
Oh! Grande Espírito do Leste, a Terra do Sol Nascente. Tu que seguras em Tua mão direita os anos de nossas vidas e em Tua mão esquerda as oportunidades de cada dia. Sustenta-nos para que não esqueçamos nossas oportunidades, nem percamos em preguiça as esperanças de cada dia e as esperanças de todos os anos. 

Oh! Grande Espírito do Sul, cujo quente hálito de compaixão derrete o gelo que circunda nossos corações, cuja fragrância fala de distantes dias de primaveras e verões, dissolve nossos medos, transmuta nossas aversões, acenda nosso amor em chamas de verdade e existentes realidades. Ensina-nos que aquele que é forte é também gentil; que aquele que é sábio tempera justiça com piedade; e aquele que é um verdadeiro guerreiro combina coragem com compaixão.  
 
Oh! Grande Espírito do Oeste, a Terra do Sol poente, com Tuas elevadas e livres montanhas, profundas e extensas pradarias, abençoa-nos com a sabedoria da paz que segue a contenção e a liberdade de quem vive como túnica flutuante nas asas da vida bem - disciplinada. Ensina-nos que o fim é melhor que o começo e que o por do sol não glorifica nada em vão.  

Oh! Grande Espírito dos Céus, em dias de infinito azul e misturado às infindáveis estrelas da noite de cada estação, lembra-nos o quanto és imenso e bonito e majestoso além de todo o nosso conhecimento ou saber, mas que também não estás tão longe de nós, quanto o mais alto de nossas cabeças ou o mais baixo de nosso olhos. 

Oh! Grande Espírito da Mãe Terra sob nossos pés; Mestra dos metais; Germinadora das sementes e Celeiro de ocultos recursos da Terra, ajuda-nos a dar graças incessantemente pela Tua presente generosidade.  

Oh! Grande Espírito de nossas almas, que ardes há tempos em nosso corações e em nossas profundas aspirações, fala-nos agora e sempre de tudo que precisamos saber sobre a grandeza e bondade de Teus presentes para a vida, para sermos orgulhosos do inestimável privilégio de viver. 

1996 Noel Knockwood, B.A. Elder





PRECE À MÃE TERRA
 

Grande Espírito, Grande Espírito, meu Avô. . .
Toda a Terra de todos os seres vivos é a mesma....
Olha todos esses rostos de centenas de crianças
carregando crianças em seus braços;
que eles possam enfrentar os ventos e . . .caminhar por uma
boa estrada no dia do silêncio...
Não há morte... somente uma mudança de mundos...
Somente uma mudança de mundos.....







BÚFALO BRANCO

Eu ouço sua voz. Suas palavras são fortes
como um milhão de Búfalos galopando ao longe.  
Suas palavras são: Paz, Amor e Vida.
Não mais discórdia e não mais brigas.  
Ouça, meu povo: nós estamos ainda ligados
com a sagrada sabedoria que vive em nosso íntimo.
Como uma única nação nós viemos viver
para preencher os sonhos do que trazemos por dentro.  

Por: Running Elk Woman   -  Shawnee/Lakota 

 

PARA ENTENDER

Ouvir com o coração e não com as orelhas.
Sentir com o coração e não com as mãos.
Ver com o coração e não com os olhos.
Falar com o coração e não com a boca.
Pensar com o coração e não com a mente.
Ser único com tudo na Terra.

 

SOBRE A SAGRADA MONTANHA


Sobre a sagrada montanha eu ouvi o grito do sagrado lobo,
vindo para nos ensinar a sabedoria dos antigos.
Ensinado-nos a ajudar as crianças de nossa Mãe - Terra e
dando-nos a compreensão de Wanka Tanka e a vida.
Eu vejo o veado na floresta tão perto enchendo nossos corações
com Amor e abolindo todos os nossos medos.
Eu sinto o vento sobre minha face trazendo
as mudanças de um lugar sagrado.
  Eu vejo as estrelas no céu que iluminam o
  caminho para onde um dia voaremos. 







SAGRADA ÁRVORE DA VIDA


Sagrada árvore da vida ensina-nos a
Enraizar-nos e a caminhar em equilíbrio.
Ensina-nos a partilhar nosso abrigo, comida, nosso ar.
Ensina-nos a concordar e a ter compaixão
E amor por nossos irmãos e irmãs.
Ensina-nos a ser gratos por todos os presentes
que recebemos e, lembra-nos de orarmos.
Ensina-nos a permanecer fortes e
Ricos pelo Grande Pai Sol.
Ensina-nos a partilhar e a viver como um só.
Sagrada árvore da vida, obrigada por toda sua
Sabedoria e por toda vida que você nos oferece. 




BUSCANDO A PAZ E VIVENDO LIVRE    


Você pensa que quebrou nosso espírito
Mas agora você precisa saber.
As nuvens foram negras mas os
Ventos sagrados sempre soprarão.
Nós amamos e cuidamos de nossa
Mãe - Terra. Veja: você parece
esquece-la como a um grão de areia.
Enquanto as árvores brotam e
sabem quando crescer
escondidas na neve do inverno. 
Nós ainda surgiremos e brilharemos
com estas sagradas coisas
que você nunca saberá.
Como os rios que nós mudamos
Através do tempo, devagar e sempre.
  Você vê que nós mantivemos o sagrado fluxo.
  As coisas que eu falo são coisas que eu vejo
  Procurando paz e vivendo livre.

Fonte:caminhosdeluz.org