sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O Palácio do Potala
O Palácio Potala foi, por muito tempo, a casa do Dalai Lama, um mosteiro e o centro administrativo do governo. Embora os monges ainda mantenham os santuários, sob a dominação chinesa do Tibete, o palácio foi transformado em museu, um depósito de coisas passadas.
Mas ele continua sendo uma maravilha da arquitetura que exigiu a habilidade de 1.500 artistas, trabalhadores experientes e sete mil funcionários. A estrutura exótica tem 13 andares e mais de mil quartos. Localizada em Lhasa a 3.658 metros acima do nível do mar, o palácio é cercado por montanhas, lagos e neve, o que deve ter ajudado a criar a grande cultura espiritual dos tibetanos. As crenças tibetanas se desenvolveram por volta do século 7, quando o budismo chegou e se misturou com as doutrinas locais. Atualmente, peregrinos locais de todo o Tibete vêm para o Palácio Potala, lotando suas capelas, admirando seu ouro e seus tesouros, oferecendo manteiga de yak e prostrando-se.
O palácio é dividido em duas seções. O Palácio Branco, construido no meio do século 17, serviu de casa para desde o quinto até o décimo quarto Dalai Lama. Os últimos apartamentos permaneceram como estavam em 1959, quando ele e 80 mil seguidores deixaram o Tibete e foram dos Himalaias para a Índia, para fugir dos chineses invasores.
Do Palácio Branco, os peregrinos sobem para o Palácio Vermelho central, que foi terminado no final do século 17 e é cheio de capelas, estátuas e as tumbas dos Dalai Lamas anteriores, decoradas com pedras preciosas. A tumba do quinto Dalai Lama, feita com duas toneladas de ouro, tem três andares.
A imagem mais venerada do Tibete, uma estátua de Sakyamuni feita de ouro maciço, fica ali perto no Templo Jokhang, o santuário mais sagrado do país. No templo de 1.350 anos de idade, os monges cantam, os queimadores de incenso elevam sua fumaça para os céus e parece que o mundo de muitos anos atrás ainda está bem perto de nós.
Fonte:howstuffworks
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