O Monte Sinai (também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que significa “Monte de Moisés” em árabe) está situado no sul da península do Sinai, no Egipto. Esta região é considerada sagrada por três religiões: cristianismo, judaísmo e islão.
É um pico de granito com uma altura de 2288 metros onde, segundo a Bíblia e a tradição judaica, Moisés teria recebido as Tábuas da Lei, embora não haja evidências arqueológicas diretas da passagem daquele profeta
na região. No entanto, essa tradição é tão antiga que, ao longo dos
séculos, foram sendo construídos sobre o monte e à sua volta vários
locais de culto e acumulados tesouros da cultura religiosa.
No pico do monte encontra-se a pequena Capela da Santíssima Trindade, construída em 1934 sobre as ruínas duma igreja do século XVI, onde se pensa que existiria a sarça ardente
– no entanto, o Mosteiro de Santa Catarina, no sopé do monte, clama a
mesma localização. Entre a base e o pico, existe uma escadaria escavada
na rocha com cerca de 4000 degraus (leva 3 horas a subir), chamada
“Sikket Saydna Musa”, que significa, em árabe, “O Caminho de Moisés”.
750 degraus abaixo do pico, existe uma plataforma onde Aarão e os 70 sábios teriam esperado, enquanto Moisés recebia as Tábuas da Lei (Êxodo 24:14) e uma caverna, chamada “Retiro de Elias”, onde se acredita que aquele profeta passou 40 dias e noites em comunhão com Deus. A noroeste deste ponto, encontra-se o monte Safsaafa, onde viveram eremitas bizantinos, como São Gregório
e, logo abaixo deste pico, encontra-se a planície de ar-Raaha, onde os
israelitas teriam acampado enquanto Moisés subia à montanha e onde,
depois ergueu o primeiro tabernáculo.
Esta ligação do Monte Sinai com a Bíblia atraiu muitos peregrinos ao longo dos séculos e uma das mais famosas foi a Imperatriz Helena de Bizâncio, no século IV que fez ali construir uma igreja, a Capela da Sarça Ardente, no local onde ainda se encontra vivo um arbusto de Rubus sanctus,
que os monges acreditam ser a sarça ardente original. Imediatamente se
estabeleceu ali uma comunidade monástica e, para proteger a igreja e os
monges dos ataques de beduínos, o imperador Justiniano I mandou construir uma muralha à volta da igreja, no ano 542 e os edifícios que são hoje o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina.
Conta-se também que o profeta Maomé
teria visitado a região e, tendo sido bem tratado pelos monges
ortodoxos, prometeu-lhes a sua proteção, o que se tornou uma orientação
para todos os muçulmanos daí para a frente.
Fonte:wikipedia
muito interessante essa postagem, olha so o meu blog http://montesinaisdi.blogspot.com
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