quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Terapia das Plantas




 Estudos arqueológicos demonstram que há mais de 3.000 anos as ervas são utilizadas como medicamento, cosmético ou suplementos pelos humanos. A fitoterapia, ou terapia pelas plantas, já era conhecida e praticada pelas antigas civilizações.

A história da fitoterapia se confunde com a história da farmácia, já que até o século passado os medicamentos eram basicamente formulados à base de plantas medicinais. É admirável que o conhecimento desenvolvido por pesquisas sobre as plantas para fins medicinais, ou cosmético, tenha sobrevivido por milênios e, até hoje, exista a utilização dessas plantas.


No passado o descobrimento das propriedades curativas das plantas era meramente intuitivo, ou feito através de observação dos animais que, quando doentes, buscavam nas ervas cura para suas infecções. Mas hoje já há pesquisa em cima dessa área.


Talvez você nem prestou atenção, mas sabia que já pode estar fazendo uso desta terapia? Dentre alguns estimulantes não-alcóolicos, que existem no mercado, há exemplos bem conhecidos como o café, o cacau, a erva-mate, o guaraná, o alho, a erva-de-são-joão e o estramônio.


 





Tipos de ervas -  

Algumas das substâncias podem ou não ser tóxicas, isto depende da dosagem em que for utilizada. Atualmente somos constantemente bombardeados com novos lançamentos. Um deles é nativo da Coréia, China e Japão: a árvore do Ginkgo Biloba, considerada sagrada pelos budistas. Ela pode viver por mais de 4.000 anos devido a sua alta capacidade de suportar toxicidade e infecções. A planta despertou o interesse dos pesquisadores após o ataque aéreo da bomba atômica em Hiroshima quando voltou a brotar sob as ruínas.

Outro fitoterápico é o
Cogumelo-do-Sol. Ele é um cogumelo comestível que contém grande quantidade de fibra, mais que o dobro das vitaminas, aminoácidos e sais minerais que a maioria dos cogumelos comestíveis. Porém, o seu uso como curativo ainda é objeto de pesquisas e quaisquer considerações a esse respeito devem ser cautelosas, já que não custa lembrar que a grande maioria das pesquisas sobre esse e outros produtos foram dirigidas quase sempre por organismos ligados aos que os comercializam.

 





Já a Coenzima Q-10 (CoQ10), é um composto sintetizado nas células. Considerado um fabuloso antioxidante a sua função como coenzima ocorre na mitocôndria, onde tem um papel essencial na via de produção de energia nas nossas células. Mas há poucos estudos que confirmam os benefícios da suplementação. Não existem notícias de efeitos colaterais nocivos relacionados a esse nutriente, mas não seria recomendado como um antioxidante de rotina.

Vale alertar que os fármacos podem interagir com os alimentos e seus nutrientes por distintos mecanismos, causando alterações tanto na natureza dos fármacos e seu desempenho, quanto no metabolismo dos nutrientes. Assim, tais reações podem levar a deficiência nutricional ou mudança no apetite, no paladar e no peso corporal.


A absorção e metabolismo deles podem ser alterados por outros suplementos, ou pela presença de alimentos. Alguns alimentos podem também causar reações tóxicas se ingeridos com certos medicamentos, já que os nutrientes podem modificar os efeitos por interferirem em processos farmacocinéticos, como absorção e distribuição acarretando prejuízo terapêutico (perda de eficácia ou toxicidade). 
 Fonte:webrun.uol.com.br

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