Enquanto arqueólogos
fazem novas descobertas sobre antigas civilizações, cresce o interesse
pelas visões de Saint Germain sobre supostas cidades amazônicas ligadas à
Atlântida.
Com uma série de
descobertas recentes sobre antigas civilizações na Amazônia, voltaram à
baila antigas visões atribuídas a Saint Germain, segundo as quais teria
havido uma ramificação da Atlântida na Amazônia – as lendárias Cidades
Submersas.
Segundo as visões, haveria um monte referente à ponta de obelisco de 18
metros com apenas três acima do solo. Aquele, seguido Saint Germain,
seria “o ponto mais elevado de uma importante cidade que foi sepultada
durante o último cataclisma, por ocasião da submersão da Atlântida”.
O obelisco seria feito de “metal imperecível”, estando coberto de
hieróglifos atlantes. “A cidade, originariamente, foi construída a 16
quilômetros da margem do rio, mas na ocasião em que foi submersa, a
embocadura do rio se alargou de muitos quilômetros”, segundo Saint
Germain. Levando um discípulo, elevou-se ao espaço “acompanhando o curso
do rio Amazonas até o ponto situado a 56 graus de longitude Oeste”.
Dali, a um ponto 70 graus Oeste: “O local que ele indicou abrangia o
Amazonas entre esses dois pontos e também dois de seus principais
afluentes”, detalhou o discípulo.
“Esta civilização”, disse Saint Germain, “desenvolveu-se durante o
período compreendido entre 12 mil e 14 mil anos passados”. Ficaria no
trecho que vai desde onde o rio Madeira desemboca no Amazonas, até um
ponto a Oeste onde o Amazonas toca a Colômbia e o Peru. “Há 13 mil anos,
o Amazonas era represado em grandes diques de pedra. Toda a região que o
cercava permanecia a uma altitude de 1.500 metros, no mínimo, e em
lugar do clima tropical de hoje, prevalecia uma temperatura semitropical
durante todo o ano”.
Cataratas amazônicas – Ainda segundo Saint Germain, até grande distância dessa localidade, a região era constituída por uma planura ou platô:
– Perto da foz do Amazonas havia belas e grandiosas quedas de água. A
cidade onde se achava o obelisco foi construída entre essas quedas e a
costa marítima, cerca de 16 km ao sul do rio. Havia grandes répteis e
animais ferozes nas proximidades do rio Orenoco, mais para o Norte. Esse
povo estava em contato direto com todas as partes do mundo, por meio de
maravilhosa navegação aérea, produzida para seu uso. Toda luz, calor e
força eram extraídos diretamente da Atmosfera.
Nos arredores do rio Madeira, Saint Germain disse: “Eis o local de uma
antiga cidade, a capital do império e o lugar mais importante na
civilização daquele período”. Segundo o discípulo, ele ergueu a mão e a
cidade se tornou claramente visível.
“Prosseguimos até uma curta distância”, relatou o discípulo, “e paramos
num lugar onde havia uma grande laje estendida no chão”. Tendo Saint
Germain focalizado seu poder sobre ela, a pedra elevou-se da terra e
deslocou-se para o lado, descobrindo uma abertura com degraus que
conduziam para baixo. “Descemos cerca de doze metros e chegamos a uma
porta lacrada. Ele passou ligeiramente a mão sobre a porta, que se
deslacrou revelando certos hieróglifos”.
Em uma porta, os hieróglifos diziam: “Templo vivo de Deus para o homem”.
Aberta a porta, entraram numa sala onde havia caixas com folhas de ouro
nos quais foram escritos com estiletes os anais dessa civilização.
Através de uma passagem secreta ligando quatro pequenas salas
encontraram vasos cheios de jóias pertencentes ao templo.
A quarta sala continha sete diferentes tipos de caixa que continham os
instrumentos receptores e transmissores de “energia extraída do Universo
para iluminação, aquecimento e força propulsora”. Nada que dependesse
de petróleo, portanto.
50 mil habitantes – E a ciência, o que diz? Que uma
vasta região na Amazônia foi o centro de cidades antigas nas quais cerca
de 50 mil pessoas viviam, de acordo com a descoberta feita com imagens
de satélites por cientistas, publicou a revista Science de agosto
passado. Em meio a frequentes descobertas ocorridas na Amazônia, o
interesse pelas visões de Saint Germain vai crescendo à medida que as
pesquisas arqueológicas prosseguem.
“Pouco antes de ser soterrada, a cidade havia alcançado o pináculo da
glória”, diz o relato. “O Grande Mestre Cósmico responsável por tudo
aquilo apareceu no Império pela última vez. Chegou para dar aviso de um
desastre iminente – súbito e completo – e teria salvo seus habitantes se
estes lhe houvessem dado atenção”. Novamente chegamos ao mito da Arca
de Noé, comum a várias civilizações.
A maioria ignorou o aviso, mas “o imperador e os espiritualmente mais
adiantados deixaram o Império e chegaram a um lugar na parte Oeste dos
estados Unidos da América, onde permaneceram em segurança até operar-se a
transformação”.
Ao aproximar-se do fim do quinto ano, ao meio dia, “o sol escureceu e um
pavor imenso tomou conta da própria atmosfera” e “ao anoitecer,
medonhos terremotos sacudiram o solo e demoliram edifícios num caos
inacreditável”. A terra que hoje é a América do Sul perdeu o equilibrou e
rolou para Leste, “submergindo de 48 metros toda a Costa Oriental”.
Mais tarde, diz o relato, “foi se endireitando gradualmente até chegar a
18 metros de sua posição original em que hoje se encontra”. O rio
Amazonas tinha cerca de 29 quilômetros de largura e era mais fundo,
sendo navegável de um extremo ao outro, fluindo de onde é agora o lago
Titicaca, no Peru, para o oceano Atlântico.
Muito ouro – Haveria ainda uma cidade subterrânea perto
do rio Juruá, que seria a segunda cidade em importância do império.
Esta cidade era “a sede das operações comerciais e governamentais,
ligadas ao bem estar material da população, bem como o tesouro nacional,
as atividades governamentais, experimentais de ciência e pesquisa”. E a
segurança pública? “Não havia necessidade de polícia ou organização
militar de espécie alguma, em virtude do método pelo qual o povo era
relembrado da Lei e do maravilhoso poder sustentador que era irradiado,
tornando-o apto a prestar obediência a ela”.
Ali, Saint Germain mostrou tesouros fantásticos, como potes e vasos
cheios de pedras preciosas não lapidadas de todas as espécies. Em outra
sala, os vasos continham lâminas de ouro delgadas, nas quais estão
gravadas fórmulas e os processos secretos usados no período, como
aparelhos para gravar ouro, para cortar e polir pedras preciosas. “Havia
nessa sala grande quantidade de pepitas de ouro nativo; ouro em pó e em
lingotes, pesando entre três e quatro quilos cada um”.
Saint Germain então disse: “É absolutamente impossível liberar para a
massa da humanidade a fabulosa riqueza que vedes diante de vós, porque o
egoísmo que ora impera no mundo comercial tornaria o cúmulo da loucura
deixar a humanidade desperdiçar mais dons da natureza do que já
desperdiça”.
A cidade
submersa próxima ao rio Madeira, que na visão de Saint Germain teria
sido a capital do império e o lugar mais importante da civilização na
época – algo como Nova Iorque, hoje – era “construída em uma série de
círculos, de cujo centro partiam as ruas comerciais, como raios cubo de
uma roda”.
Uma cidade planejada como Brasília, portanto: “Os círculos externos eram
avenidas de passeio, construídas de cinco em cinco quilômetros. Havia
sete dessas avenidas, perfazendo a cidade setenta e quatro quilômetros
de diâmetro, compreendendo o círculo central. Assim, as atividades
comerciais não interferiam na beleza e conveniência das avenidas”.
O primeiro
círculo interior, diz a narrativa, tinha cerca de seis quilômetros de
diâmetro e dentro dele estavam situados os edifícios governamentais de
todo o império: “As ruas eram todas belamente pavimentadas e construídas
a uma distância de quarenta e cinco a sessenta centímetros abaixo dos
edifícios e terrenos adjacentes. Eram irrigadas todas as manhãs e
lavadas com perfeição, antes de começarem as atividades diárias”.
Um aspecto da
arquitetura da cidade, milênios antes de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer,
consistia em que os últimos andares de quase todos os edifícios,
especialmente residências, eram construídos com abóbadas ajustáveis:
“Podiam ser fechadas e abertas à vontade, porquanto eram construídas em
quatro seções, e dispostas de tal modo que podiam convir tanto para
dormir como para fins de divertimento”.
Loiros de olhos azuis – Como Washington, a capital do
império atlante na Amazônia tinha um capitólio e as pessoas não seriam
indiferentes a Lula, pois seus olhos “eram do mais belo azul-violeta,
muito límpidos e brilhantes, exprimindo grande e tranquila
inteligência”, “uma raça inteira de gente de cabelos dourados e bela tez
branca rosada”.
Claro, também havia um governante, que se chamava Casimir Poseidon:
“Seus fartos cabelos dourados pendiam-lhe sobre os ombros. O manto real
era feito de material que parecia veludo de seda cor violeta, guarnecido
de ouro. Sob o manto, uma roupa justa cujo tecido era de ouro flexível.
A coroa consistia numa simples fita, também de ouro, com um enorme
diamante no meio da testa”.
Também não foge à visão da Saint Germain a causa da destruição da Atlântida e de outros impérios:
“Toda vez que qualquer governo, ou o próprio povo, começa a derivar para
os caminhos da devassidão, de tal modo que a injustiça e o mau uso da
Vida tornam-se hábitos, quer dos administradores, quer do povo, a
desintegração sobrevém e continua até que eles, ou voltam às Leis
Fundamentais de Equilíbrio e Pureza, ou são esmagados por sua própria
discórdia, para que o Equilíbrio possa ser restabelecido – e uma Nova
Era se inicie”.
Carlos Sperança
Fonte: gentedeopiniao.com.br/