segunda-feira, 30 de julho de 2012

A origem do nosso Sol





COMO SURGIU O SOL 

O Sistema Solar surgiu a partir de uma Nebulosa (nuvem concentrada de
matéria interestelar) Protosolar, que era uma nuvem de gás e poeira em
rotação lenta onde através de condensação dessa nuvem surgiram os planetas,
luas e outros corpos celestes que passaram a girar em torno do Sol. A Lua
também se formou junto com os planetas, assim como eles e como o Sol, ela é
aproximadamente esférica. 

O Sol tem luz própria assim como todas as estrelas, os planetas não tem luz
própria e são iluminados pelo Sol, a Lua é como um planeta e também é
iluminada por ele. A Lua reflete a luz do Sol e é por isso que a vemos
brilhar à noite. 





A ORIGEM DO SOL 

Tudo começou com o Big Bang, uma grande explosão que deu origem ao Universo, formando milhões de galáxias e bilhões de corpos celestes.
A nossa galáxia, cujo o diâmetro é de 100 mil anos-luz, pertence com milhares de outras, a uma gigantesca nuvem achatada de galáxias, de diâmetro igual a cerca de 50 milhões de anos-luz. 

Uma galáxia típica contém bilhões de estrelas com as mais variadas idades, novas e velhas. O Sol é uma estrela razoavelmente velha, que ainda não atingiu o estágio final de evolução.
Num primeiro estágio ocorreu a construção gravitacional de uma tremenda nuvem constituída de partículas de hidrogênio, e em algum momento houve liberação suficiente de calor para iniciar a fusão de núcleos de hidrogênio e consequentemente liberação de energia. 




Um núcleo de Trítio e um de Deutério se fundem formando um núcleo de hélio liberando um neutron e certa quantidade de energia. A massa do hélio formada fica menor do que a massa dos núcleos que lhe deram origem, convertendo massa em energia no processo de fusão. Essa diminuição de massa, contrabalança a contração gravitacional. 

A energia liberada pelo Sol implica uma perda de massa diária de trilhões de toneladas. Parte dessa energia atinge a Terra sob forma de radiação eletromagnética, especialmente luz visível. 



Fonte:g7sol.pbworks.com

Como surgiu a tradição das Festas Juninas?




Quando chega o mês de junho, entram em cena o chapéu de palha dos sinhôzinhos, as saias rodadas das sinhazinhas, as fogueiras e a música dos sanfoneiros. Começam as festas juninas, celebradas em todo o país em homenagem a São João, o santo que batizou Jesus Cristo. A tradição, ao contrário do que se imagina, não vem do Nordeste, mas dos países católicos da Europa, onde a festa era chamada de Joanina em referência ao santo. 

Com a colonização portuguesa, o costume de celebrar o São João no mês de junho atravessou o Atlântico e se incorporou à cultura brasileira, agregando várias influências de todo o mundo. No Brasil, comidas típicas como a mandioca, o jenipapo e doces e pratos feitos à base de milho passaram a fazer parte das comemorações.


 Os fogos de artifício que pipocam nos céus de junho vêm da China. Aqui, também, outras manifestações folclóricas como o bumba-meu-boi e o tambor de crioulo se misturam ao universo joanino. As primeiras festas em homenagem a São João em solo brasileiro foram celebradas pelos padres jesuítas e datam do século 17.

Mas as influências não param por aí. A tradicional dança da quadrilha nasceu na Inglaterra, entre os séculos 12 e 13, e se popularizou no meio da nobreza francesa. A dança, de passos marcados, remonta aos bailes e festas que agitavam os luxuosos salões dos palácios parisienses. As reverências dos cavalheiros para as damas e movimentos como o túnel e as trocas de braços são os mesmos. Com raízes profundas na fé católica, os festejos juninos, hoje, têm o mesmo formato das famosas quermesses promovidas pelas paróquias, com barraquinhas de quitutes e brincadeiras. 






 
Santos juninos e suas fogueiras




O costume de celebrar festas em torno de uma fogueira é mais antigo que a própria história – o homem primitivo comemorava o sucesso da caça ao redor do fogo, que também assava a carne.

 Antigos celtas e bretões também celebravam seus ritos pagãos para reverenciar a terra e as colheitas ao redor da fogueira. Mas diz a lenda que Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus, acendeu uma grande fogueira para avisar a todos do nascimento de João (Batista), seu filho. 

E Maria, que morava um pouco afastada, teria respondido da mesma forma ao sinal. As fogueiras têm formato específico para cada santo: 

1. SÃO PEDRO
 
A pilha é construída em grupos de três e em forma de triângulo

2. SANTO ANTÔNIO
 
A madeira é empilhada em dois pares opostos, formando um quadrado

3.SÃO JOÃO
 
Em forma de cone

 



A DANÇA DA QUADRILHA

Hoje, cada região tem sua própria tradição. Em Minas e em São Paulo, se dança a quadrilha caipira; na Região Central do país, o comum é o saruê e, no Nordeste, o forró e o baião. Quadrilha que se preze tem que ter casamento na roça, com noivos, padre e convidados. É dançada em pares, com um marcador orientando os casais com comandos. Veja os significados:

Balancê – Balançar o corpo no ritmo da música, sem sair do lugar
Anavan –Seguir em frente; caminhar agitando os braços para cima
Returnê –Retornar aos lugares, depois de um determinado passo
Tur – é uma volta que o casal dá junto, pela direita
Cumprimento às damas – Dançando, os cavalheiros vão às damas e fazem uma reverência
Cumprimento aos cavalheiros – As damas vão aos cavalheiros e os cumprimentam, abaixando e segurando os vestidos pelas pontas
Damas e cavalheiros, atenção para a troca – Este comando significa que as damas devem ir para o centro e os cavalheiros para o lado de fora do círculo (ou vice-versa)
Passeio na roça – É o ato de ficar passeando em círculos
Trocar de dama – Os cavalheiros dão um passo à frente, pegando a dama seguinte; repete-se o passo até que voltar ao par inicial
Trocar de cavalheiro – É um troca-troca, mas apenas as damas se movimentam
• Túnel – Formar duas filas com damas e cavalheiros, um de frente para o outro, segurando as mãos, no alto; o último casal da fila passa por dentro do túnel; um a um, todos os pares fazem o mesmo
Caminho da roça –Damas e cavalheiros entram em fila indiana e caminham, dançando
Olha a cobra – Todo mundo pula, para fugir da cobra; no pulo, os pares giram no ar e voltam a caminhar no sentido contrário ao que estavam indo; quem comanda, grita "é mentira!" e todos pulam girando e voltam a caminhar no sentido inicial
Olha a chuva – Damas e cavalheiros põem as mãos sobre a cabeça, para se proteger da chuva; o marcador grita "é mentira" e todos abaixam as mãos
Caracol – Todos em fila indiana e começam fazer um movimento em circular, no sentido do centro da roda, formando um caracol; o marcador grita "desviar", o caracol gira ao contrário e se desfaz
Grande roda – Damas e cavalheiros formam uma grande roda com as mãos dadas. Ao comando, damas vão ao centro, em seguida os cavalheiros
Coroar damas – Cavalheiros erguem os braços sobre as cabeças das damas
Coroar cavalheiros – Damas erguem os braços sobre as cabeças dos cavalheiros
Despedida – Os pares saem da pista de dança, acenando para o povo, às vezes, em passo de galope.





Fonte:uai.com.br

Por Que Sofremos?



PORQUE SOFREMOS ?

Se Deus é justo, tudo na vida tem uma causa justa. Não podendo Deus punir o homem pelo que não fez ou reconhecer os seus méritos sobre o que fez em oposição às suas leis, se sofremos, certamente há uma causa para isso. Se essa causa não está nesta vida, está em vidas anteriores.

O Evangelho Segundo o Espiritismo diz em uma suas lições que os nossos males estão calcados no orgulho e no egoísmo; que Jesus é o exemplo a ser seguido.

Observe que o nosso planeta, que se encontra ainda no estágio de local de provas e expiações rumo a um planeta de regeneração, poderia ser comparado a uma grande escola, a um grande hospital, onde Deus, o médico supremo, ministra a cada um de nós os remédios (normalmente amargos), necessários ao nosso aprimoramento moral.

Os nossos fracassos, as nossas quedas, os nossos sofrimentos, são os nossos melhores professores. São os momentos difíceis que fazem com que procuremos uma razão para seguir em frente. São eles que fazem nos aproximarmos de Deus. 







Lembre-se do exemplo da criança que começa a andar. A cada tombo, um novo aprendizado. De repente, nos deparamos com esta mesma criança correndo e pulando feliz.

As nossas ações quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores. A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos para continuarmos o caminho é que nos torna pessoas especiais.

Quem somos nós para questionarmos os métodos didáticos de Deus?

Por essa razão é que vemos frequentemente o orgulhoso caindo, o egoísta tendo a perda, o materialista a miséria, etc.

Nada neste mundo nos pertence realmente, somos apenas fiéis depositários e devemos fazer o melhor uso possível dos mesmos. Uso esse sempre alinhado às leis divinas. 





Observe que os nossos bens não são realmente nossos, nossos entes queridos (pais, filhos, esposa, etc.) muito menos. Nossa casa, nosso carro, todos os nossos bens materiais. Nada continua conosco quando nos despimos do corpo carnal.

A dor e o sofrimento são métodos didáticos quando nos recusamos a aprender pelo amor.
Reproduzo abaixo uma comunicação recebida por meio da Psicografia:

É uma palavra só: Amor. O amor resume tudo; Sem amor não há caridade. O amor de Deus por nós; o irmão ao próximo. Quem é o próximo? Nossos entes queridos?Próximo são todos; é a humanidade. Amor ao próximo; tudo se resume nessa palavrinha: Amor.

A fé é o amor por Deus, que acreditamos em tudo que ele nos determina.E nós aceitamos; é a fé viva; é o amor. Uma palavrinha tão pequena que resume todo o ensinamento de Cristo e os mandamentos de Deus. Então vamos praticar o Amor, verdadeiro Amor. Não esse amor vulgar, deturpado, que está hoje transfigurado, mudando o sentido dessa palavrinha tão importante para a humanidade.

Amor é o sentimento que cura, é a porta aberta para a benção divina.Amor; amai-vos sempre. Todo o amor.

Fiquem em paz e que o senhor os abençoe com muito amor irmãos. Graças a Deus.



Pense nisso !!!
Fonte:webartigos.com

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Cruz de Caravaca



Pode até soar estranho quando citamos a terminologia crucifixo de Caravaca. Muitas pessoas acham estranha a nominação e indagam do que se trata. Caravaca é uma antiga cidade espanhola. Até aí tudo normal, mas quando citamos o festival dos cavalos do vinho, algo se torna mais curioso. 

O que tem este crucifixo de especial. Certa vez entramos em uma loja que vende produtos religiosos e falamos sobre este crucifixo e o atendente disse espantado: “aqui não vendemos essas coisas”. Na realidade é um crucifixo com dois braços, no centro temos a figura de Jesus e nas laterais encontram-se dois anjos ajoelhados em postura de oração. 

“Todos os anos, a dois de maio, a cidade medieval espanhola de Caravaca de La Cruz, no Sul da Espanha, revive uma fascinante história medieval cheia de luzes, cores, combates, milagres e vinho a rodo.

A Santa Cruz apareceu no Castelo Alcázar de Caravaca em três de maio de 1232, desde então a sucessão de inúmeros milagres, fizeram a devoção a Cruz de Caravaca conquistar fiéis no mundo inteiro. Existem muitas histórias sobre a festa e o crucifixo que se tornou conhecido no mundo inteiro. O Brasil é um país onde tudo que está relacionado a crenças e religiões aqui aportam e não seria a Cruz de caraça que não aportasse por aqui. A cruz de Caravaca chegou ao Brasil. E foi trazida pelos primeiros colonizadores na esquadra de Martin Afonso de Souza.

 
De acordo com a cultura popular e influências diversas, a Cruz de Caravaca pode adquirir outros nomes: Cruz das Missões; Cruz de Lorena; Cruz de Borgonha; Cruz de São Miguel; Cruz Missioneira e Wishing Cross (cultura afro-americana). O significado continua sendo de proteção e é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. 

Popularmente os dois braços significam fé redobrada. Conta à lenda que o Príncipe Mouro Ibn-Hud conhecido por Muhammad Ben Yaquib (os mouros dominavam a região na época) desejava conhecer a fé cristã. Quando soube que um de seus prisioneiros era o pároco Gines Perez Chirinos, ordenou lhe que celebrasse uma missa. Seus servos limparam uma sala do castelo de Alcázar e montaram um altar de acordo com a lista e especificações do sacerdote preso.


 



No dia escolhido para a celebração estavam presentes não só o príncipe mulçumano, mas toda a sua família, seus servos e alguns soldados. Logo de início Perez Chirinos sentiu falta da cruz, por seu esquecimento ela não foi colocada na lista. Apreensivo, teve que explicar a todos que não poderia continuar o rito. Ibn-Hud ficou muito decepcionado e frustrado. Diante desta situação um milagre aconteceu: Surgiram pela janela dois anjos que trouxeram uma cruz até o altar.


O Príncipe Ibn-Hud, sua família e todos os mulçumanos que estavam no local se converteram ao cristianismo. O pároco e os prisioneiros foram libertados. Este poderoso amuleto passou a ser adotada também pelos cruzados, templários e missionários como símbolo de proteção. Esotéricos e bruxos também a usam em seus rituais. O significado continua sendo de proteção e é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada. A cidade é considerada uma das cinco cidades santas do mundo, ao lado de Roma, Santiago de Compostela e Santo Toríbio de Lìébana. Caravaca tem muitas histórias para contar.



Na Revista Planeta edição 443 /ano 37 de agosto de 2009, os senhores poderão encontrar mais detalhes. “Em Caravaca, quando anunciavam pelo alto-falante “Atención, caballos em Carrera!”“, abre-se uma brecha na multidão. Todos se acotovelam, espremendo-se contra os muros laterais, tentando não ser atingidos pelos cavalos que passam de raspão e seus cavaleiros em disparada. Tudo acontece rapidíssimo. Numa dessas “Carreras”, ao nosso lado, logo na linha de chegada, quando o cavalo atinge mais velocidade e força, o cavalo bateu de frente com um fotógrafo que não tirou o corpo de frente na hora.



O fotógrafo e um dos caballistas literalmente voaram e desabaram sobre muitas pessoas, que, de cabelos em pé, entraram em pânico. O impacto foi tão grande que o cavalo desviou de seu trajeto e investiu na direção dos espectadores. Foi um deus nos acuda. Imaginamos que alguém teria partido para o outro mundo, mas, surpresos, vimos que todos estavam ilesos. Depois de rolar feito um palhaço de circo, o fotógrafo logo ficou de pé, sem nenhum arranhão, tomou o devido fôlego e avisou: “Estou bem”.


Este episódio de mau gosto aconteceu no dia dedicado a padroeira do lugar, a sua virgem patrona. Há quase 800 anos, não houve dúvidas quando a Igreja proclamou Caravaca como cidade santa.


Contamos com a colaboração de Mr.Tlaloc para darmos andamento a esta matéria. Existem muitas crenças que são verdadeiros misticismos e aqui enunciamos os que fazem parte da simbologia novaerana (a) Borboleta, significando a Nova Era que se liberta da era de Peixes; (b) Pirâmide, utilizada como captadora de energia cósmica; (c) Pomba com ramo no bico, simboliza a luta dos aquarianos pela paz; (d) Cruz da Âncora, Cruz Patriarcal, A Rosa-Cruz, Cruz de Caravaca, Cruz Ansata, Cruz de Ponta Cabeça, A Interrogação da Cruz, O Olho da Pirâmide, O dragão fugindo do inferno, etc., todos de conteúdo místico. Na realidade o misticismo não pode ser condenado e nem outra crença, pois devemos respeitar a vontade do ser humano, ele está relacionado ou refere-se ao que é próprio do misticismo (ritual místico).



 


Característico de ambiente religioso (atmosfera mística). Diz-se do caráter misterioso, alegórico ou figurado das coisas religiosas, que leva em conta somente os fatores sobrenaturais na explicação das coisas, desprezando as causas físicas, científicas, diz-se também de indivíduo que possui grande fervor religioso, acreditando somente nos preceitos divinos; Devoto e ainda relaciona-se à vida espiritual e contemplativa. Palavra de derivação grega mystikós, e do latim mysticus. Pessoa mística, pessoa que leva vida religiosa contemplativa. Apesar de seu um objeto de devoção originalmente católico, este poderoso amuleto passou a ser adotado também pelos cruzados, templários, missionários, esotéricos e bruxos como símbolo de proteção.


O significado é de proteção e devoção, ela é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal, segundo afirma José Arjones Maiquez. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada. Para encerrarmos esta matéria polemizada resolvemos inserir esses detalhes para abrilhantar e tornar ainda mais compreensível a história da cruz de Caravaca. Muitos afirmam que a cruz representa a segunda crucificação de Jesus. A Cruz de Caravaca apareceu, segundo a lenda, pelas mãos de anjos, numa cerimônia oficiada perante um Rei mouro.



Corria o ano de 1232 e Dom Ginés Pérez Chirinos, sacerdote, era prisioneiro do Rei mouro Ceit Albuceli, por pretender levar a sua fé, aos “infiéis”. Curioso o Rei pretendeu que cada um dos seus prisioneiros lhe mostrasse como desempenhava o seu ofício. Ginés disse-lhe que era sacerdote e o Rei quis que, perante ele e os seus vassalos, demonstrasse como difundia a sua fé. O sacerdote, então, pediu-lhe as vestes cerimoniais para celebrar a missa, que lhe foram trazidas por emissários do Rei.

 
Ao começar a rezá-la, Ginés alterou-se e não conseguia dizer palavra. Quando lhe perguntou o Rei o que se passava, respondeu-lhe que lhe faltava a Cruz e que, sem ela, não poderia continuar a oficiar. Para espanto de todos, quando o Rei levanta os olhos, vê baixar dois anjos que transportam nas mãos um objeto e pergunta-lhe se era esse objeto, a Cruz que lhe fazia falta. Ao ver o milagre, o sacerdote ajoelhou-se em sinal de respeito e continuou a rezar a missa.


 




Este episódio marcou a vida do Rei mouro, que pouco tempo depois se converteu ao cristianismo, com toda a sua família. Diz também à lenda que a cruz é feita com o madeiro em que Jesus foi crucificado. O significado esotérico da Cruz é: a cruz do espírito (a linha vertical) e o plano material (linha horizontal), tendo como resultado o Homem, que é um ser que se move no plano material com opção para ascender ou descender espiritualmente. Isto implica que, em muitas ocasiões, necessite proteção e, uma das melhores formas é levando a cruz, que lhe recordará a sua posição na escala evolutiva e, desta maneira faz com que se centre no cruzamento do espírito com a matéria.
O ritual de preparação da Cruz para lhe conferir todo o seu poder faz-se do seguinte modo: Durante três dias, três vezes ao dia unge-se a cruz com algum tipo de óleo próprio para rituais. Nos quatro dias seguintes far-se-á o seguinte: Com a Cruz deitada coloca-se todos os dias uma vela vermelha, junto de cada um dos extremos verticais da cruz; uma vela azul, nos extremos horizontais do pau menor e, uma vela amarela nos extremos do pau horizontal maior.

As velas devem acender-se diariamente e, queimar-se um sahumério “Cruz de Caravaca” e depois recitar a litania, além disto, no sétimo dia dir-se-á em voz alta: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu consagro a minha cruz para que me traga felicidade, amor, abundância e me proteja de todo o mal”.

 Depois de devidamente preparada pela pessoa que a vai usar e de efectuados os rituais correspondentes, pode começar-se a usar a cruz. O seu poder aumenta à medida que se preparem cruzes para oferecer a outras pessoas. A veracidade não nos cabe julgar, mas deixamos este trabalho à disposição dos leitores como mais uma curiosidade da religião católica que surgiu em terreno espanhol. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE 
Fonte: artigos.com

Ismael,o Anjo do Brasil



 
O Espírito Humberto de Campos (Irmão X), no livro Brasil, Coração do
Mundo, Pátria do Evangelho, psicografado por Francisco Cândido Xavier,

relata que, nos primórdios do descobrimento do Brasil, Ismael foi escolhido

por Jesus para ser o zelador dos patrimônios imortais que constituem a terra

do Cruzeiro. Ele,
assim, preside, juntamente com a sua falange, o
progresso e o desenvolvimento do nosso país. 
 
Mas quem foi Ismael? Por que o escolhido?
A resposta a esta pergunta pode ser encontrada na leitura do livro
Ismael, Ditado por ele Mesmo, de Francisco Luciano. Segundo o autor,

Ismael — órfão abandonado e escravo — era um pastor de ovelhas,

que teve contato direto com Jesus, assimilando-lhe com exatidão e

perspicácia todos os seus ensinamentos morais relativos à prática do

bem. Sendo todo dedicado, todo ternura para com o Criador, foi estimulado

por Jesus a ser mais um trabalhador da sua Seara.
 
 
 
 
Segue agora a "Prece do Anjo Ismael":
 
"Glória a Deus nas alturas, paz aos homens na Terra! 
 
Jesus, bom e amado Mestre, sustenta os teus humildes irmãos pecadores nas lutas deste mundo. Anjo bendito do Senhor, abre para nós os teus compassivos braços; abriga-nos do mal, levanta os nossos espíritos à Majestade do teu reino, e infunde em todos os nossos sentidos a luz do teu imenso amor.
 
Jesus, pelo teu sublime sacrifício, pelos teus martírios na Cruz, dá, a esses que se acham ligados ao pesado fardo da matéria, orientação perfeita do caminho e da virtude, o único pelo qual podemos te encontrar.Jesus, paz a eles, misericórdia aos nossos inimigos e recebe em teu seio bendito a prece dos últimos dos teus servos.
 
Bendita Estrela, Farol das imortais falanges, purifica-nos com teus raios divinos; lava-nos de todas as culpas, atrai-nos para junto do teu seio, santuário bendito de todos os amores. Se o mundo com seus erros, paixões e ódios, alastra o caminho de espinhos, escurecendo o nosso horizonte com as trevas do pecado, rebrilha mais com Tua misericórdia, para que seguros e apoiados no Teu Evangelho, possamos trilhar e vencer as escabrosidades do carreiro e chegar às moradas do teu reino.
 
Amiga Estrela, Farol dos pecadores e dos justos, abre Teu seio divino e recebe a nossa súplica pela Humanidade inteira."
 
 Fonte:blogceismael.com.br

terça-feira, 17 de julho de 2012

La Revue Spirite




Allan Kardec fundou a La Revue Spirite em janeiro de 1858. Comemorou-se, portanto, 154 anos da publicação, que pode ser considerada um verdadeiro laboratório das pesquisas e estudos do Codificador. Lançada após o surgimento de O Livro dos Espíritos, a publicação, um tanto desconhecida do público espírita, continua seu trajeto, pois que ainda editada na França pela Union Spirite Française et Francophone

Traduzida e publicada no Brasil pela Edicel (São Paulo) e pelo IDE (Araras-SP), a Revista Espírita oferece verdadeiras jóias de esclarecimento e orientação, mostrando a ímpar personalidade de Kardec, com sua flexibilidade e ao mesmo tempo o perfil de observador atento, pesquisador. Até a desencarnação, o próprio Codificador cuidou da edição da Revista, ocupando-se de pesquisas, correspondências, estudos, relatos e temas concernentes à Doutrina e à variedade de manifestações provocadas pelos espíritos.
Como se sabe, O Livro dos Espíritos surgiu em Paris aos 18 de abril de 1857, também lembrado nesta oportunidade, a cada ano.

Ocorre que agora, através de entendimento entre o CEI(1) - Conselho Espírita Internacional e a Union Spirite Française et Francophone ficou acertada a impressão da Revue por aquele órgão internacional. E para alegria do Movimento Espírita Internacional, e naturalmente dos espíritas brasileiros, coube à tradicional Casa Editora fundada por Cairbar Schutel, o nosso Bandeirante do Espiritismo, a impressão da Revue Spirite nas oficinas gráficas desta Casa Editora. Primeiramente somente na língua francesa, gradativamente será impressa em quatro idiomas na mesma edição: francês, espanhol, inglês e português.
A edição do exemplar do 2º trimestre de 2001 já foi impresso pela Casa Editora O Clarim totalmente em língua francesa. 





Podem estar perguntando os leitores como isto foi feito. Afirmamos que num esforço conjunto entre o CEI, a Union e esta Casa Editora, através de vários encontros e reuniões, e utilizando-se da facilidade do e-mail, os textos foram recebidos, paginados, reenviados para correção e conferência e finalmente impressos, inclusive a capa; esta com a participação e colaboração do professor e publicitário Merhy Seba, de Ribeirão Preto-SP. Para grande felicidade da família espírita mundial e, por conseqüência, ligada ao ideal de Cairbar Schutel. Fato histórico da maior importância para o Movimento Espírita Internacional!

E para cumprimentar a própria Revue, agora impressa em Matão, destacamos aos leitores a personalidade extraordinária do Codificador, exposta em frases selecionadas em número da Revista que a seguir indicamos.
Em Fevereiro de 1862, na Revista Espírita* (ano V, vol.2), Kardec faz importantes considerações em agradecimento e resposta aos cumprimentos de Ano Novo recebidas através de centenas de cartas, inclusive uma delas subscrita por duzentas assinaturas - proveniente dos espíritas de Lyon. Pela atualidade dos comentários e argumentos, deixemos que fale o Codificador, em transcrições parciais:





  1. "( ...)Aos que julgam saber muito e que dispensam as lições da experiência, nada direi, a não ser que desejo não tenham um dia que lamentar por terem confiado demais nas próprias forças. Tal pretensão, aliás, acusa um sentimento de orgulho, contrário ao verdadeiro espírito do Espiritismo. (...)"
  2. "(...) A tática ora em ação pelos inimigos dos Espíritas, mas que vai ser empregada com novo ardor é a de tentar dividi-los, criando sistemas divergentes e suscitando entre eles a desconfiança e a inveja. Não vos deixeis cair na armadilha; e tende certeza de que quem quer que procure, seja por que meio for, romper a boa harmonia, não pode ter boas intenções. Eis porque vos advirto para que tenhais a maior circunspecção na formação dos vossos grupos, não só para a vossa tranqüilidade, mas no próprio interesse dos vossos trabalhos. A natureza dos trabalhos espíritas exige calma e recolhimento. Ora isto não é possível se somos distraídos pelas discussões e pela expressão de sentimentos malévolos; mas não pode haver fraternidade com egoístas, ambiciosos e orgulhosos.(...)"
  3. "(...) Se um grupo quiser estar em condições de ordem, de tranquilidade, de estabilidade, é preciso que nele reine um sentimento fraterno. Todo grupo ou sociedade que se formar sem ter por base a caridade efetiva não terá vitalidade.(...)"
  4. "(...) Devo ainda assinalar-vos outra tática dos nossos adversários - a de procurar comprometer os Espíritas, induzindo-os a se afastarem do verdadeiro objetivo da Doutrina, que é o da moral, para abordarem questões que não são de sua alçada e que, a justo título, poderiam despertar susceptibilidades e desconfianças. Também não vos deixeis cair neste laço. Em vossas reuniões afastai cuidadosamente tudo quanto se refere à política e às questões irritantes. (...)"
  5. "(...) Procurai no Espiritismo aquilo que vos pode melhorar. Eis o essencial. Quando os homens forem melhores, as reformas sociais realmente úteis serão uma conseqüência natural. (...)"
  6. "(...) O Espiritismo é uma doutrina moral que fortifica os sentimentos religiosos em geral e se aplica a todas as religiões. É de todas, e não é de nenhuma em particular. Por isso não diz a ninguém que a troque. Deixa a cada um a liberdade de adorar a Deus à sua maneira e de observar as práticas ditadas pela consciência, pois Deus leva mais em conta a intenção que o fato. Ide, pois, cada um ao templo do vosso culto; e assim provareis que vos caluniam, quando vos taxam de impiedade. (...)"
  7. "(...) Pela vossa união, frustrai os cálculos dos que vos quisessem dividir; provai, enfim, pelo vosso exemplo, que a doutrina nos torna mais moderados, mais brandos, mais pacientes, mais indulgentes ... (....)" 
 Por:Orson Peter Carrara
Fonte: espirito.org.br

O Inferno,segundo o Espiritismo




A idéia mais comum de inferno como um determinado local, no interior da Terra, onde as almas são condenadas a viver, eternamente, em verdadeiro suplício como conseqüência dos erros cometidos, não é aceita pelo Espiritismo. De acordo com a Doutrina Espírita, o inferno é estado íntimo de espírito, ainda sintonizado com o mal, seja desencarnado ou encarnado. Mas é uma situação temporária, da qual se liberta com o progresso moral, conquistado através das encarnações. Não é uma situação permanente, irreversível.

        Pode-se argumentar que o próprio Cristo ameaçou os homens maus com o fogo eterno. Sem dúvida, se pesquisarmos nas traduções tradicionais dos textos evangélicos, encontraremos a referência de Jesus ao fogo eterno. Mas, se aprofundarmos um pouco mais no estudo, veremos que o pensamento de Jesus não é draconiano. 

Carlos Torres Pastorino, que era professor de grego na Universidade de Brasília, em seus estudos evangélicos, esclarece-nos que a palavra grega que adjetiva o substantivo fogo não foi adequadamente traduzida, porquanto a melhor tradução não é "eterno", mas sim "imanente". A mudança de sentido é muito grande. Imanente se refere ao estado íntimo da criatura e não tem o caráter de irreversibilidade que tem o adjetivo eterno.

       





 Com esta tradução, o pensamento de Jesus fica mais coerente com a sua personalidade, que exterioriza profundo amor e misericórdia.
        Como afirmamos acima, o inferno íntimo pode ser um estado do espírito encarnado, mas é pior após a desencarnação, porque o corpo material como que amortece a dor da consciência. No Mundo Espiritual, o espírito compreende melhor as leis de Deus e percebe, com mais nitidez, a gravidade dos erros cometidos, motivo por que sofre mais.

        Um outro aspecto que precisa ser ressaltado é que os espíritos endurecidos, vinculados ao mal, permanecem, por tempo mais ou menos longo, em regiões inferiores do Plano Espiritual, denominadas por André Luiz de umbral. Neste estado, o espírito sofre muito. Embora o umbral corresponda, em vários aspectos, ao inferno descrito classicamente, a permanência do espírito nessa situação é temporária e depende dele mesmo, que sairá, tanto mais rapidamente, quanto mais cedo mudar a sua situação íntima, manifestando o desejo de melhorar. Os "demônios" que se encontram naquelas regiões são espíritos de pessoas de índole má, que se recusam a melhorar-se.

        Os espíritos bons e os que não são endurecidos, após a desencarnação, habitam em colônias espirituais, onde a vida é melhor do que a da Terra. Os espíritos que se melhoram no umbral também são recolhidos a colônias, naturalmente menos evoluídas, mas onde o bem domina completamente.
        Compete, pois, à própria pessoa edificar, ou se libertar do inferno interior.
 

Fonte: Revista "Reformador"

Os Faraós





Faraó era o título atribuído aos reis (com estatuto de deuses) no Antigo Egito. Tem sua origem imediata do latim tardio Pharăo -onis, por sua vez do grego Φαραώ e este do hebraico Par῾ōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na Bíblia, mais específicamente no livro do "Êxodo", os historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no, um equívoco.

A imagem que o grande público tem, vem, em grande parte, daquela que nos é dada pelas grandes produções cinematográficas (pepluns) de Hollywood - os chamados filmes bíblicos dos anos cinquenta do século XX, onde o Faraó aparece como um monarca todo poderoso que governa de modo absoluto, rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de escravos a construir monumentos em sua honra - como nos filmes Land of the Pharaohs (A Terra dos Faraós de Howard Hawks, 1955) ou em The Ten Commandments ("Os Dez Mandamentos" de Cecil B. DeMille, 1956).

Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, déspotas - a ideia da monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios - a verdade é que este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egipto homens (e algumas mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das pirâmides de Gizé, ao poeta místico Akhenaton, passando pelo lendário Ramsés II, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.



 

História

É difícil de determinar datas precisas na história dos faraós, já que os testemunhos desta época são escassos, além de virem de uma época em que a própria história estava nos seus primórdios (isto é, a escrita ainda estava nos seus inícios). A tradição egípcia apresenta Menes (ou Narmer, em grego) como sendo o primeiro faraó ao unificar o Egito (até então dividido em dois reinos). 

Segundo esta tradição, este seria o primeiro governante humano do Egipto, a seguir ao reinado mítico do deus Hórus. Documentos históricos, como a Paleta de Narmer, parecem testemunhar essa reunificação sob o faraó Menés, cerca de 3100 a.C, ainda que os egiptólogos pensem que a instituição faraónica seja anterior. Por isso, se fala também de uma dinastia 0.
Quanto ao último dos faraós, todos estão de acordo em dizer que se tratou de Cesarion (Ptolomeu XV), filho de César e Cleópatra VII, pertencente à Dinastia Lágida.



 

Estatuto e papel dos faraós

Mais que um simples rei, o faraó era também o administrador máximo, o chefe do exército, o primeiro magistrado e o sacerdote supremo do Egito (sendo-lhe, mesmo, atribuído caráter divino).

Em muitos casos, cabia ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. Na prática era frequente que delegasse a execução das suas decisões a uma corte composta essencialmente por:
  • Escribas, que registravam os decretos, as transações comerciais e o resultado das colheitas, funcionando como oficiais administrativos e burocracia de Estado.
  • Generais dos exércitos e outros oficiais militares, que organizavam as campanhas das guerras que o Faraó pretendesse empreender;
  • Um Tjati (Vizir), que funcionava como primeiro-ministro, e auxiliava o faraó nas mais variadas funções, da justiça as campanhas militares.
  • Sacerdotes, incumbidos de prestar homenagem aos deuses, no lugar do faraó;
De acordo com a mitologia egípcia, o próprio corpo do faraó tinha carácter divino, já que o seu sangue teria origem no seu antepassado mítico, o deus Hórus.

O estatuto e papel do Faraó são, portanto, hereditários, transmitindo-se pelo sangue. Apesar do papel subalterno das mulheres nesta sociedade, os egípcios preferiram, por vezes, ser dirigidos por uma mulher de sangue divino (como Hatchepsut) que por um homem que o não seja (sendo interessante que até Hatchepsut é representada em esculturas ostentando uma farta barba, símbolo de masculinidade e sabedoria). As linhagens faraónicas nunca chegaram, contudo, a prolongar-se durante muito tempo, interrompidas que eram por invasores e golpes de estado.

Quando o reinado de um faraó perfizesse um longo número de anos (em geral, trinta anos), era comum organizar-se uma Festa-Sed, com o fim, ritual, de restabelecer o seu vigor, de forma a mostrar ao povo que o seu governante ainda era capaz de comandar os destinos da nação.



 

A Festa de Opet

A Festa de Opet, rituais celebrados para o rejuvenecimento do faraó e dos deuses, era realizada todos os anos. Estas celebrações podem ter sido criadas pelo faraó Amenófis III e ampliado por Ramsés II, onde a estátua do deus Amon-Rá era levada de Karnak a Luxor e retornava em uma barcaça.

As referências disponíveis sobre a festa de Opet datam do início do Novo Império e afirmam que a celebração começava no segundo mês da época das cheias do Nilo e se estendiam por 11 dias. Ao final do reinado de Ramsés II passa a ocupar 27 dias.
Durante a 18ª Dinastia o itinerário da festa se deslocou da terra para o rio. 

O rei se deslocava para Luxor a bordo de sua barca cerimonial e cada estátua era transportada numa embarcação parecida. No fim da festa, as correntes do rio Nilo os traziam de volta a Karnak. E quanto mais os Faraós fortaleciam seu poder, mais recursos canalizavam para construção de seus túmulos e estas construções eram feitas em boa parte na época das cheias do Nilo.

Roma, e depois

O Egipto tornou-se numa província de Roma, sob a soberania de César Augusto, em 30 a.C., até 395. Desta data até 642, fez parte do Império Bizantino. É, depois, conquistado pelos muçulmanos da dinastia dos omíadas.
Fonte:Wikipedia

O Índio Brasileiro




 Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).

Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.


A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses. 

O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.

Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).

Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.







As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). 

A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.





A organização social dos índios

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. 

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.




Os contatos entre indígenas e portugueses

Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 

O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.

A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Canibalismo

Algumas tribos eram caibais,como por exemplo,os Tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil.A Antropofagia era praticada pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo,estariam incorporando a sabedoria,valentia e conhecimentos.Desta forma,não se alimentavam de fracos e covardes.A pratica do Canibalismo era feita em rituais simbolicos.


Religião Indígena

Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada 

Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

Fonte:suapesquisa.com