segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Monte Moab



A região do Mar Morto faz parte da chamada “fossa africana” (Ritf alley), uma grande fenda localizada em vale que se estende por 6.500 km, deste o sul da Turquia até o Leste da África. A fratura é ladeada pelas Montanhas da Judéia, a oeste, e pelas Montanhas de Moab, a leste.
 
    Moab esta situado sobre um planalto ondulado, a cerca de 800,00 m de altitude, muito propício para nutrição do gado.  

 No início de 1947, dois jovens beduínos, que estavam cuidando de seu rebanho de ovelhas e cabras pelas encostas dos penhascos que se alinhavam com o mar morto, perto do Monte Qumram.

 Um deles, chamado Muhammed, cujo apelido era “o Lobo”, estava procurando um animal desgarrado, então se deparou com uma caverna a penetrar a montanha e daí jogou uma pedra em sua abertura. 

Escutara um jarro se quebrando e curioso, decidiu subir o penhasco para ver o que era aquilo que exatamente tinha escutado. Aquela pedra e aquele som se transformaram, então, em um dos maiores, senão, o maior achado arqueológico do Século X X.

    



 Ali, dentro de um jarro, no interior da caverna, estavam Sete grandes rolos de couro, contendo os livros da bíblia Hebraica, acompanhados por livros bíblicos previamente desconhecidos dentre as obras milenares. 

 O professor E. L. Sukenik, da universidade Hebraica, adquiriu três rolos de um mercador árabe-cristão de antiguidades em Belém. Os outros quatros pergaminhos chegaram ás mãos do Monastério Sírio Jacobita de Soa Marcos, em Jerusalém, que levou os rolos para os EUA em 1949.

Entre 1951 e 1956, houve intensa atividade de busca por cavernas e escavações dos sítios arqueológicos relacionados a esses mesmos manuscritos. Uma faixa de penhascos de 8 quilômetros foi pesquisada e 11 cavernas foro identificadas, por beduínos e arqueológicos. 

 Algumas dessa eram ricas em materiais milenares de 8 quilômetros foi pesquisada e 11 cavernas foro identificadas, por beduínos e arqueológicos. Algumas destas eram ricas em materiais milenares.

  




  A caverna classificada com nº 3 preservou dois rolos de cobre oxidados. Na caverna nº 4, foram encontrados 15.000 fragmentos de pelo menos, 600 textos. N caverna nº11, a última caverna, descoberta (em 1956), vários documentos foram encontrados.

  A maioria dos manuscritos- textos de tamanho considerável ou fragmentos miúdos – estão guardados no Museu Rockfeller, em Jerusalém, nas dependências do IAA – Instituto de Antiguidades de Israel. 

O professor Sukenik, após legitimar e definir os rolos como sendo da época do segundo templo, reconheceu a sua significância especial e apoiou a teoria de que fazia parte da biblioteca dos Essênios, um grupo judaico da época, assim como o Padre de Vaux.


  • Outros pergaminhos ainda foram encontrados em cavernas ao longo do Mar morto.
  • Estudiosos apontaram semelhanças entre crenças e práticas delineados na literatura de Qumram e também as praticas dos primeiros cristãos, incluindo rituais de batismo, refeições comungas e direito á propriedade. Há um paralelo interessante das estruturas organizacionais: os secretários se dividiam em 12 tribos, liderados por 12 chefes, similar á estrutura inicial da igreja, com 12 apóstolos que de
  • acordo com Jesus, sentavam em 12 tronos para julgar as 12 tribos de Israel.







    Todas as escavações foram lideradas pelo Padre Rolande da Vaux, entre 1951 e 1956, e durante esta expedição descobriu-se um complexo de estruturas, de 80 por 100 metros, consideravelmente preservados. Padre vaux identificou que as estruturas possuíam caráter comunal ao invés de militar, ou ainda, sem ter um caráter privado.

    Havia torre de observação, refeitório comunal, escritório onde os Rolos eram copiados, e armazenados para recipientes, ateliês de cerimônia, cisternas de água e banhos rituais. Nas redondezas, foram descobertos restos de sepultamentos, cerâmicas escava – idênticas àquelas encontradas na caverna nº1, o que reforça a ligação com as cavernas próximas.

     Também forram fonte de uma grande quantidade de utensílios de pedra, moeda e matérias perecíveis (tecidos, utensílios de madeira, objetos de couro), preservadas graças ao clima seco e desértico, dando uma idéia da vida diária no assentamento. Esses artefatos arqueológicos também confirmam; também as datas atribuídas aos rolos. 

    Após as escavações, Padre Vaux,confirmou que o sitio era de retiro desértico estabelecido pela  Seita dos Essênios,aludida por historiadores antigos.De acordo com o Padre,essa comunidade religiosa ocupou o sítio por quase 220 anos, iniciando na época dos reis-sacerdotes até a sua destruição ( na época de cristo ) pelos romanos, durante o levante dos Judeus.Ainda hoje á escavações sendo feitas no requerido sítio.

          O “Papiro das orações Diárias”, da caverna classificada de “caverna H”, guiava os membros da comunidade de Qumram em relação  a que a orações deveriam utilizar em momentos específicos  do dia a dia . Um deles é :
    “Antes de mover meus pés e mãos,abençoarei Seu Nome. Eu o levarei antes de sair e entrar, sentar ou levantar, e enquanto estiver deitado em meu leito. Eu o abençoarei com a oferenda que sai de meus lábios, do seio das entranhas dos homens.”.( Regras da comunidade X, 14-15).








                Quando Jesus de Nazaré encarnou na terra para sua missão, outros espiritos devidamente qualificados descera tambem para auxilia-lo  e  preparar-lhe o caminhos. Assim, os discipolos, os apostolos…..

               Uma das mas marcantes desta taréfa coube á fraternidade dos essênios, que o amparou desde jovem até os ultimos instantes de sua taréfa redentora.

               João batista era essênio e, quando desceu para  as margens do jordão, vindo do Mosteiro do monte Hermon, na Feníncia, para dar cumprimento  a  sua taréfa de Precursor do Messias, fe-lo atendendo ordens que há muito aguardava, esperando a sua vez.

             Detentores, há séculos, das tradiçôes de sabedoria herdadas de antepassados, conservavam os Essênios, em  seus mosteiros nas montanhas palestinas, Feníncias e Árabes, arquivos preciosos e conhecimentos relacionados  com o passado da humanidade, e assim como a fraternidade dos Profetas Brancos, legendária Atlantica, apoiou os missionários Anfion e  Antúlio, que ali encarnaram, e a   fraternidade  Kobta apoiou os que difundiram as verdades espirituais no Egíto e na Mesopotâmia, assim,   eles, os Essênios, apoiaram a Jesus, na Palestina.

            Viviam afastados do mundo,  em mosteiros e grutas nos alcantildos circuvizinhos, poque discordavam dos rumos que o clero judaico imprimira aos encinamentos mosaicos dos quais eles, os Essênios, eram os   herdeiros e possuíam arquivos autênticos e fiéis.

           Segundo eles, as virtudes e a conduta reta dependiam da continência e do domínio das paixoes inferiores. Abstinham-se e adotavam crianças órfas com  filhos.Viviam em comunidades, desprezando as riquezas, as posições e os bens do  mundo. Exisgiam a reversão dos bens pessoais à ordem, por parte dos que desejavam ingressar nela.

           Os Essênios entregavam-se  a dedicação maxima na prática da caridade ao próximo, mantendo hospitais, abrigos, leprosários, etc….

           Não comiam carne,não tinham vícios e viviam sobriamente. Os que revelavam dificuldades psíquicas eram separados para o exercício do intercâmbio com o mundo espíritual e ao exercício da medicina,    empreendendo estudos adequados e viajando diariamente por  muitos lugares, sob a orientação de mestres terapeutas, em cuja qualidade curar os doentes e consolavam os famintos, espalhando luzes das verdades espirituais.


    Obs: Outras enformações – ( livros. Harpas eternas, livro Evangélhio Esssênio da Paz, Moiséis no monte Senai.)
         
    Fonte:/hocsestrelar.wordpress.com

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