Entre os filhos da Ciência Mãe, a Alquimia, os que mais se aproximaram
do “segredo indizível do Grande Arcano” foram os mestres abaixo citados.
Estes veneráveis alquimistas, no entanto, não se atreveram a rasgar ou
profanar o Véu do Santuário. Este Artifício, que constitui o secretum secretorum, o magnum misterium,
requer a ajuda de um “agente oculto”, de um fogo secreto, o qual os
escritores alquimistas apenas mencionaram e cuja revelação ficou
reservada ao Venerável Mestre Samael Aun Weor, o grande Iluminado,
encarregado de entregar todos os segredos indizíveis da magnum opus.
O segredo alquímico revelado pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor é o
fundamento da Pedra Filosofal, o Elixir da Longevidade e a Cornucópia
da Abundância. Todos os Mestres, para chegarem à Ressurreição, tiveram
de encarnar esse conhecimento, tiveram de conquistar a Pedra Filosofal,
com a qual podem desafiar os enigmas do tempo.
Nos dias de hoje, muitas pessoas que agora andam por aqui, por ali e
acolá, tiveram veículos físicos na antiga terra dos Faraós, e, se eles
tivessem seguido pelo caminho das Santas Revalorizações do SER DIVINO,
se conhecessem e colocassem em prática os segredos da Alquimia, poderiam
chegar a adquirir a imortalidade aqui e agora mesmo, mediante o
intercâmbio atômico da alta física nuclear, desconhecida para os sábios e
físicos atômicos deste século 21 e principalmente do século passado.
Vamos, a título de reflexão, conhecer a vida e obra de alguns dos
maiores Iniciados que conheceram e vivenciaram a Senda da Iniciação e a
revestiram com a roupagem alegórica da Alquimia.
RAIMUNDO LULIO
Ou Ramón Llull, mais conhecido como Raimundo Lulio (Dr. Iluminação),
foi discípulo de Arnoldo de Vilanova. Nasceu em Palma de Maiorca em
1234. Durante os primeiros 30 anos levou uma vida dissoluta e vazia.
A
morte da mulher amada comoveu-o profundamente. A Raimundo Lulio
molestava a negação da imortalidade do homem e dedicou-se
apaixonadamente a refutar aos Averrores, desprendendo o mesmo entusiasmo
na conversão dos maometanos. Morreu no ano de 1315. O teólogo
acreditava na Astrologia; ensinou em Palma de Mallorca, Paris e
Montpellier e sua doutrina está tão identificada com os ensinamentos
Gnósticos e árabes, que pode ser considerado como um dos profetas da
Arte Alquimista. Do mesmo modo que seu colega Arnoldo de Vilanova,
acreditava na efetividade da Pedra Filosofal.
Raimundo Lulio, em seu livro Clavículas, diz: “Por isso os aconselho
que não obreis com o Sol (homem) e com a Lua (mulher) senão depois de
havê-los levado a sua matéria prima (energia sexual) que é o enxofre e o
mercúrio dos filósofos. Ó filhos meus! Aprendei a servi-vos dessa
matéria venerável, porque os advirto sob a fé de juramento, de que se
não sacais o mercúrio desses metais, trabalhareis como o cego na
obscuridade e na dúvida. Por isso, ó filhos meus! Os conjuro a que
marcheis até a Luz com os olhos abertos e não caiais como cegos no
Abismo”.
NICOLAS FLAMEL
Nicolas Flamel Nasceu em Paris e viveu de 1330 a 1418. Arquiteto da
igreja parisiense de St. Jacques, de simbolismo hermético, da qual resta
apenas sua famosa torre. Estudando o manuscrito alegórico de Abraham, o
judeu, converteu-se num autêntico Mestre Alquimista. Em sua obra O
Livro das Figuras Hieroglíficas, surgido em 1669, consta como conseguiu o
manuscrito: “Quando faleceram meus pais tive que ganhar o pão
escrevendo; naquele tempo adquiri um livro dourado, muito velho e
volumoso.
O livro compunha-se de três fascículos de sete folhas cada um e
a sétima folha de cada um aparecia em branco. Na primeira folha via-se
um báculo em torno do qual apareciam enroscadas duas serpentes; na
segunda, uma cruz da qual pendia outra serpente e na sétima podia ver-se
um deserto, no centro do qual brotavam formosas fontes; porém delas não
saiam água senão serpentes que se arrastavam em todas as direções.
Na fachada do livro, lia-se: “Abraão o Judeu,
príncipe, sacerdote, levita, astrólogo e filósofo”. Na terceira folha
explicava-se como se transformavam os metais. Junto ao texto
reproduziam-se dois recipientes, davam as cores e todos os detalhes,
exceto a Pedra Filosofal, a qual aparecia reproduzida com grande arte e
forma tal que cobria por completo as páginas quatro e cinco”.
Posteriormente, Flamel mandou colocar essas figuras no cemitério
parisiense dos inocentes. Dos relatos houve um que o impressionou
bastante: “Um rosal florido no meio do jardim; no solo junto às rosas
uma fonte da qual emanava água branquíssima, que logo a uma distância
respeitável precipitava-se num abismo. Muitas pessoas cavavam ao longo
de seu curso, com as mãos na terra, tratando de encontrar a fonte, porém
não conseguiam êxito porque eram cegas; somente um foi capaz – ele
encontrou a água”.
Esta é realmente uma das maiores simbologias Alquimistas, pois
expressa claramente o significado do Grande Arcano. A rosa indica a
cristalização dos corpos solares. A fonte simboliza a transmutação; é a
fonte da água viva da qual falava Jesus. A humanidade inconsciente busca
essa fonte e apesar de tê-la tão perto não a encontra; a água é
desperdiçada, caindo nos abismos.
Somente o adepto, o Iniciado, é o
único capaz de valorizar as águas seminais. Flamel finalmente conseguiu
captar o sentido dos processos, porém seguia sem compreender o processo
da matéria prima. Consultou então sua esposa Perenelle, a qual
imediatamente dedicou-se com idêntico fervor a estudar o misterioso
livro. Com isto, Nicola Flamel nos indica que é necessária a mulher para
realizar a Grande Obra.
Marchou logo em peregrinação até o sepulcro do apóstolo Santiago, na
Espanha, encontrando-se com o Mestre Canché, o qual indicou-lhe os
fundamentos do Magistério.
Flamel narra sua Iniciação da seguinte
maneira: “Todavia trabalhei uns três anos, até que finalmente encontrei o
elixir (havia trabalhado 21 anos) que imediatamente se
reconhece por seu forte odor. Primeiro o projetei sobre uma libra e meia
de mercúrio e obtive desse modo igual quantidade de prata; isso ocorreu
em minha casa, estando presente unicamente minha esposa Perenelle;
mais tarde, atendo-me escrupulosamente a cada palavra de meu livro,
projetei a pedra vermelha sobre uma quantidade quase igual de mercúrio
na mesma casa e de novo estava presente minha esposa Perenelle. Realizei a obra por três vezes com a ajuda de Perenelle, pois como havia-me ajudado no trabalho, o entendia exatamente como eu”.
Flamel provocou entusiasmo com seu livro, tendo o mesmo sido
reimpresso ininterruptamente durante os séculos 15, 16 e 17, e incluído
nas obras completas da Alquimia.
Para o Mestre Fulcanelli, a peregrinação de Flamel é uma alegoria mui
hábil e engenhosa do labor alquímico e representa a viagem simbólica
que deve realizar todo Iniciado ou Alquimista; e que o manuscrito de
Abraham, o judeu, tão desconhecido, parece que é uma invenção do Grande
Adepto, destinada a instruir aos discípulos de Hermes (Moradas
Filosóficas, págs. 338 a 355).
BASILIO VALENTIN
Segundo a tradição, foi um dos maiores Alquimistas de todos os tempos.
Foi Beneditino alemão, viveu em Erfust em princípios do século XV;
alcançou sua máxima difusão dois séculos mais tarde ao ser impressa sua
obra As Doze Chaves, todavia muitos historiadores consideram mítico a
este personagem. O primeiro agente magnético empregado para preparar o
dissolvente que alguns chamaram Alkaest, recebe o nome de Leão Verde,
devido não tanto à sua coloração senão pelo fato de não haver adquirido
todavia os característicos minerais, que distingue quimicamente o estado
adulto do estado nascente. Basílio Valentino
É o embrião de nossa Pedra de nosso Elixir; alguns adeptos, entre
eles Basílio Valentin, o chamaram Vitríolo Verde, para expressar sua
natureza quente, ardente e salina.
“Nossa água toma o nome de todas as folhas das árvores, das próprias
árvores e de tudo o que apresenta a cor verde, a fim de enganar aos
insensatos” – disse o Mestre Arnoldo de Vilanova.
Basílio Valentin dá o seguinte conselho: “Dissolva e alimente o
verdadeiro Leão com o sangue do Leão Verde, pois o sangue fixo do Leão
Vermelho é feito do sangue volátil do Verde, porque ambos são da mesma
natureza” (O Mistério das Catedrais). Em seu livro Azoth descreve de
forma cifrada os meios para a produção da Pedra Secreta. Pela forma que
se expressa, deduz-se que se trata da fórmula do Vitriolo (Visita
Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – VITRIOL).
Essa
frase quer dizer: Investiga o interior da Terra, a qual retificando,
encontrarás a pedra secreta. Em seu livro Testamentum, Basílio Valentin
assinala as excelentes propriedades e as raras virtudes do Vitriolo: “É
um notável e importante mineral a que nenhum outro na natureza poderia
ser comparado, porque o Vitriolo se familiariza com todos os demais
metais mais que todas as demais coisas. Alia-se intimamente com ele,
pois de todos os demais metais pode obter-se um vitriolo ou cristal, já
que se conhecem como uma só e a mesma coisa. O vitriolo é preferível aos
outros minerais e deve conceder-se-lhe o primeiro lugar depois dos
metais.
Pois embora todos os metais e minerais estejam dotados de
grandes virtudes, o vitriolo é o único suficiente para fazer-se a
Bendita Pedra, o que nenhum outro no mundo poderia conseguir por si só. A
este propósito digo que é preciso que imprimas vivamente este argumento
em teu espírito, que dirijas por inteiro teus pensamentos ao vitriolo
metálico e que recorde que confiei-te este conhecimento, de que se pode
de Marte (homem) e Vênus (mulher) fazer um magnífico vitriolo, no qual
os três princípios se encontrem e que servem para o nascimento e
produção de nossa Pedra” (Moradas Filosofais. Págs. 483 e 484).
CORNÉLIO AGRIPPA
Heinrich
Cornelius Agrippa von Nettesheim, nasceu em Colônia, em 1486, e faleceu
em Grenoble, em 1535. Estudou em quatro faculdades, aprendendo idiomas,
direito e ciências ocultas. Fundou em Paris uma sociedade secreta
juntamente com alguns jovens franceses, que se estendeu pela França,
Itália, Alemanha e Inglaterra. Escreveu livros sobre a história da
Igreja e biografias. Uma de suas obras é Os Sete Conceitos, livro
eminentemente Gnóstico.
Em sua opinião há sete anjos que correspondem
aos sete planetas e cada um deles governa como segunda causalidade, ao
longo de uma época calculada segundo critério cabalístico, por ordem de
Deus – primeira causalidade. Estes sete conceitos dos quais fala Agripa
são as sete esferas vinculadas a sete planetas e simboliza sete
princípios, sete estados diferentes da matéria e do espírito, sete
mundos diversos de cada homem e cada humanidade, que é obrigada a
evoluir dentro de um sistema solar.
Os sete Gênios ou sete Deuses Cosmogônicos significam os Espíritos
Superiores dirigentes de todas as esferas, e são os sete Devas da Índia,
os sete Amsha-pands da Pérsia, os sete grandes Anjos da Caldéia, os
sete Anjos do Apocalipse Cristão. Manifestam-se também na constituição
do homem, que é triplo em sua essência porém sétuplo em sua evolução.
Escreveu um livro contra feitiçaria. Conheceu Magia, Cabala e
Astrologia, bem como a transmutação dos metais mediante a Pedra
Filosofal, a qual chamava Alento de Deus Petrificado e a considerava
encarnação de todas as almas penetrantes do mundo.
Agrippa disse que não é fora de nós onde devemos buscar o princípio
das grandes obras, pois em nós habita um Espírito que muito bem pode
realizar aquilo de que são capazes os matemáticos, magos, alquimistas.
Seguindo a doutrina de seu amigo e promotor Trethemus, acreditava que o
espírito que habita em nós é a Alma-Espírito-Universal que anima a todos
os corpos.
PARACELSO
Famoso
alquimista, um dos Mestres mais exaltados da Venerável Loja Branca,
pertence ao raio da Medicina, assim como Hipócrates, Galeno e Hermes.
Chamava-se Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim.
Muito jovem foi enviado à escola dos Beneditinos do Monastério de San
Andrés, para sua formação religiosa e aí foi onde travou amizade com o
Bispo Eberhard Baumgaster, o qual era considerado como um dos
alquimistas mais notáveis de seu tempo; passou logo a Basilea, onde fez
grandes progressos nos estudos de Ciências Ocultas.
Naqueles tempos era impossível dedicar-se à Medicina sem conhecer
profundamente a Astrologia. Havia lido as obras do Eclesiástico
Tritêmio, que tanto o atraiu que decidiu se mudar para Wurzburg, lugar
onde permanecia o sábio eclesiástico em comunhão com seus discípulos.
Tritemius ou Tritêmio afirmava que as forças secretas da Natureza
estavam confiadas a seres espirituais.
Tinha muitos discípulos e os dignos eram admitidos em seu
laboratório, onde realizava toda classe de experimentos alquímicos e
mágicos; era ao mesmo tempo grande conhecedor de Kabala por meio da qual
havia dado profundas interpretações às passagens proféticas e místicas
da Bíblia; por isso colocava as Santas Escrituras acima de todos os
estudos, devendo seus alunos dedicar-lhe toda atenção e amor. Isso
influiu em Paracelso pelo resto da vida já que posteriormente o estudo
da Bíblia foi uma das tarefas que ocupou-o mais intensamente.
Em seus
escritos encontramos o testemunho de seu perfeito conhecimento da
linguagem e do significado esotérico da Bíblia. Paracelso ensinou que a
Alquimia não tem por objetivo exclusivamente a obtenção da Pedra
Filosofal; a finalidade da Ciência Hermética consiste em produzir
essência soberana e aplicá-la devidamente na cura das enfermidades.
Considerava, com base na própria Divina Criação, que toda substância
dotada de vida orgânica continha grande quantidade de potência curativa.
Os metais, as pedras e suas variações trazem em si mesmo a quinta
essência, assim como os corpos orgânicos e embora sejam considerados sem
vida para diferenciá-los dos animais e plantas, contém essências de
corpos que viveram.
Paracelso expôs a teoria dos Três Princípios; afirmava que cada
substância ou matéria em crescimento estava formada por Sal, Terra,
Enxofre, fogo, mercúrio e água. A força vital consiste na união dos três
princípios, havendo sempre uma ação tripla para cada corpo: a
purificação por meio do sal, a dissolução e consumação pelo enxofre e a
eliminação pelo mercúrio.
CONDE DE SAINT GERMAIN
Saint Germain é o Senhor do Raio Violeta, que é a mistura harmoniosa do
Azul do Cristo com o Vermelho de Samael É um dos alquimistas mais
conhecidos. Não somente dava-se ao luxo de fabricar ouro, pois dizia que
isso qualquer alquimista sabia, por isso preferia fabricar pedras
preciosas. Segundo o VM Samael Aun Weor, este alquimista é na verdade o
Mestre RAKOCZI, Roger Bacon, Francis Bacon.
Este Mestre pertence ao raio
de Júpiter e juntamente com outros Mestres está atualmente vivendo em
Shamballa, santuário do Tibet oriental, em estado de jinas; possui o
mesmo corpo físico com o qual foi conhecido durante os séculos 17, 18 e
19, em todas as cortes da Europa. Este Mestre venceu a morte. É um
Mestre realizado com a MAGIA SEXUAL, rejuvenescendo à vontade;
desaparecia e aparecia instantaneamente quando menos se esperava.
Fazia-se passar por morto, entrando no sepulcro, para logo escapar com
seu corpo em estado de jinas.
Saint Germain tem o dom das línguas. Fala corretamente todos os
idiomas do mundo; foi conselheiro de reis e sábios; lia cartas fechadas;
transmutava o chumbo em ouro e o carvão em diamantes; dizia ter mais de
3 mil anos. Trabalhou intensamente com o Arcano AZF, ou seja, a Magia
Sexual, e a isso deve seus poderes, recebendo o Elixir da longa vida.
Foi Mestre de Cagliostro.
CAGLIOSTRO
Foi
o melhor discípulo de Saint Germain, viveu na época de Jesus Cristo,
amigo de Cleópatra, no Egito, e trabalhou para Catarina de Medici. Este
Mestre foi conhecido em diversos lugares do mundo, usando um nome num
país e às vezes mudava-o em outro país.
Foi conhecido com os nomes de
Tischio, Milissa, Belmonte, Marquês Danna, Conde Fênix, Marquês
Pellegrine, Marquês Bálsamo, Mésmer, Harut e Conde Cagliostro, segundo
consta no famoso processo sobre O Colar da Rainha, título de uma obra de
Alexandre Dumas. Foi Alquimista, transmutava o chumbo em ouro e
fabricava diamantes legítimos.
Com sua ciência da Pedra Filosofal,
salvou a vida do Príncipe Bispo de Estrasburgo, Cardeal Rohan. Teve
muitos discípulos alquimistas em Estrasburgo.
Caglostro, um grande mestre maçom
Este
é o Selo de Cagliostro, onde se veem as duas bases da Sabedoria
Gnóstica: a serpente, que simboliza a Santa Alquimia, e a Seta, a qual
atinge a serpente, e isso representa a Morte do Desejo, a Morte do Ego.
Ou seja, o Nascer e o Morrer.
Pelo escândalo sobre o Colar da Rainha, em 15 agosto de 1785 foi
detido juntamente com o Cardeal Rohan e encerrados ambos na Bastilha. O
escândalo foi de tal magnitude que o povo indispôs-se contra Maria
Antonieta e Luís XVI, sendo uma causa a mais para a destruição da
Monarquia. Depois de espetacular processo, em 31 de maio de 1786,
Cagliostro e o Cardeal foram considerados inocentes e postos em
liberdade. Uma procissão de 5 mil pessoas acompanhou o Mago até Boulogne
e permaneceu devotamente de joelhos enquanto o barco que o conduzia à
Inglaterra afastava-se.
De Londres pronunciou a grande maldição contra seus perseguidores e
anunciou a destruição da Bastilha, feito que se cumpriu em 14 de julho
de 1789, quando ele estava vivendo em Roma. A Inquisição romana
condenou-o à morte, pena que foi comutada para prisão perpétua na
fortaleza de San Leo, porém o enigmático Conde Cagliostro desapareceu da
prisão misteriosamente; nem a prisão nem a morte puderam contra ele;
todavia vive em seu mesmo corpo físico, porque quando um Mestre “tragou
terra” no sepulcro – segundo a simbologia esotérica – é senhor dos vivos
e dos mortos.
Ninguém pode chegar a essas alturas Iniciáticas sem a prática secreta
da Magia Sexual. Muitos foram os sofrimentos dos Grandes Iniciados
antigos e foram muitos os que pereceram nas provas secretas quando
aspiravam o Segredo Supremo do Grande Arcano. Porém atualmente, o
Venerável Mestre Samael Aun Weor entregou publicamente – pois já é o
momento – o Arcano AZF, para que a humanidade possa livrar-se da Roda do
Samsara.
FULCANELLI
As obras de Fulcanelli eram livros de cabeceira do VM Samael Aun Weor É
um mestre Alquimista dos tempos atuais. A obra A Rebelião dos Bruxos,
escrita por Jacques Bergier e Louis Pawels é um golpe à consciência das
grandes multidões ávidas para conhecer o que há além de nossos sentidos
físicos e qual é esse conhecimento que permanece oculto e velado. Nesta
obra começa a abrir-se o véu das antiquíssimas e avançadas civilizações
que desapareceram, muitas delas deixando para a posteridade apenas
lendas ou ruínas destruídas e que intrigaram os que vêem além da letra
morta; porém, o que nossa civilização herdou é apenas simbolismo,
tocando às Escolas Iniciáticas e aos Grandes Mestres fazer a revelação
do mesmo.
Na Rebelião dos Bruxos começa-se a conhecer esse misticismo
enigmático e oculto dos antigos alquimistas; a leitura deste livro
inicia a busca das obras dos mestres Fulcanelli e Lobsang Rampa, ambos
fontes de luz na obscuridade do conhecimento.
O Mestre Fulcanelli afirma: “A Alquimia, remontando-se do concreto ao
abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o
campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização
da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e
da Religião. A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la
por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um
trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de
maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da
experiência.”
Esse insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos
amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente
nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em
corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22).
“Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça
rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação
expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria
Filosofal. Esse Hieroglífico do agente e do paciente, do Enxofre e do
Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente
eloqüente para ministrarmos a explicação.” (Moradas Filosóficas, pág. 233).
Revela os segredos das Catedrais Góticas, resumindo que toda a
Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a
qual repousa toda a estrutura do Templo e é este mesmo Arcano o que se
encontra nas Pirâmides do Egito, Templos da Grécia, Catacumbas Romanas e
Basílicas Bizantinas.
Apresenta a Catedral fundada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Ísis),
não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou
para realizar seus desígnios o Princípio Criador de tudo o que existe.
Maria, Virgem e Mãe representa pois a Forma; o Deus Sol Pai é o emblema
do espírito Vital. Da união destes dois princípios resulta a matéria
viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade.
Surge então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas
coisas; tal como conhecemos: “E o Verbo se fez Carne e habitou entre
nós”. (Mistérios das Catedrais, pág. 85).
Afirma esse grande Mestre Alquimista: “Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual) ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais),
que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse
mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filateo, é inútil
ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara).
Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como
um alquimista experiente; não requer perícia especial nem habilidade
profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da antiga Fonte, possuem a Chave capaz de abrir as portas do Laboratório Hermético” (Moradas Filosofais, págs. 287, 299, 300, 302).
As almas divina e humana orientadas pelo Íntimo, o Pai
FINALMENTE
Muito mais Iniciados e Iluminados poderíamos enumerar neste texto,
comentar sobre os grandes Alquimistas egípcios (como Hermes
Trismegisto), chineses (Fu Xi), árabes (Al Ghazali) e mesmo entre os
europeus (Tritemo, Alberto Magno, Khunrath, Eliphas Levi etc.). No
entanto, é seguro que os acima mencionados já servirão de base para que o
pesquisador do GnosisOnline verifique por si mesmo, através da reflexão
e da meditação, que a sabedoria gnóstica está entregando a toda a
humanidade, a todos os seres humanos de puro e nobre coração, os Grandes
Segredos que poderão mudar, alterar e revolucionar toda a sua vida.
Tanto material, quanto espiritualmente.
Fonte: gnosisonline.org