quarta-feira, 19 de setembro de 2012
O Sistema Solar
Nas noites de verão, quando não há uma única nuvem no céu estrelado, não dá a maior vontade de sair passeando por aí? Pois vamos aproveitar o bom tempo para dar uma volta pela vizinhança... pela vizinhança interplanetária.
Vamos chegar mais perto e dar um passeio pelos planetas do Sistema Solar. Quase todos os planetas se dividem em dois grupos: quatro pequenos planetas rochosos perto do Sol (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e quatro planetas mais distantes, grandes e gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Muito pequeno e gelado, Plutão não entra em nenhum dos grupos e fica de fora da turma.
Saindo da Terra e indo em direção ao Sol, o primeiro planeta que encontramos é Vênus.
De vista até parece com a Terra, são mais ou menos do mesmo tamanho. Mas Vênus possui uma atmosfera irrespirável e é circundada por uma pesada nuvem, que torna sua superfície muito quente para que haja vida por lá (pelo menos é o que se acredita até hoje...).
Vênus também é o planeta que demora mais tempo para girar em torno de si mesmo no Sistema Solar.
Enquanto a Terra demora apenas um dia, Vênus leva 243 dias.
Sondas espaciais revelaram alguns mistérios do planeta:
Vênus é cheio de crateras, montanhas e vulcões, e tem duas grandes planícies.
Continuando o passeio, é bom que se diga que a "paisagem" espacial é bem diversificada.
Não existem apenas os nove planetas descobertos até agora, mas também satélites, cometas, asteróides, meteoróides, tudo envolvido numa fina camada de "poeira" interplanetária. Precisamos fazer uma faxina na galáxia qualquer dia desses...
Chegamos a Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol.
Esse pequeno planeta lembra a Lua, com sua superfície cheia de crateras.
Mas aqui o calor e o frio são insuportáveis, oscilando entre 430 graus Celsius no lado iluminado pelo Sol e -170 graus Celsius no lado escuro.
Quando a noite chega em Mercúrio, a temperatura cai muito, pois quase não existe atmosfera no planeta.
Por isso, vamos dar meia-volta, passar por Vênus e aproveitar para dar uma olhada de longe na Terra.
Quinto maior planeta do Sistema Solar, a Terra vista do espaço é uma esfera azul com manchas marrons e verdes (que são os continentes).
Ops, aí vem a Lua, o único satélite da Terra. Melhor seguir adiante.
Chegamos ao "planeta vermelho":
Marte, o quarto planeta mais próximo do Sol e que, junto com os outros três, integra o grupo dos planetas rochosos do Sistema Solar.
Assim como a Terra tem seu satélite, a Lua, Marte também não está desacompanhado: possui dois pequenos satélites de formas irregulares, com nomes engraçados: Fobos e Deimos.
No século 19, os astrônomos acreditavam que Marte possuía sinais de vida, como marcas parecidas com canais de água e manchas escuras semelhantes a vegetação.
Hoje se sabe que as manchas de "vegetação" eram áreas de concentração da poeira vermelha, cor de tijolo, que cobre a maior parte do planeta.
Mas, em relação à água, esses astrônomos estavam certos: em junho de 2.000, cientistas descobriram que existe mesmo água em Marte!
Embora não tenham encontrado nenhuma evidência de "vida marciana", os pesquisadores dizem que o planeta tem as condições necessárias para a existência de seres vivos.
E, em agosto de 2003, Marte passou "raspando" aqui na Terra! Em 60 mil anos, essa foi a ocasião em que o planeta vermelho chegou mais perto da gente. Confira no Arquivo do Jornal !
O próximo planeta que encontramos pela frente é Júpiter.
É o primeiro dos planetas gasosos, ao lado de Saturno, Urano e Netuno.
Existem algumas características comuns a esses quatro planetas: são formados por elementos leves (diferente dos planetas rochosos, compostos de rochas e metais), possuem vários satélites e são bem grandes.
Júpiter é o maior dos planetas, "apenas" mil vezes menor que o Sol, e possui vários anéis e satélites.
Como sua rotação é muito rápida, formam-se fascinantes estruturas de nuvens.
A mais incrível é uma tempestade chamada de Grande Mancha Vermelha, uma coluna em espiral de nuvens aproximadamente três vezes maior que a Terra!
Depois do gigante Júpiter, encontramos Saturno.
E aqui o visual é deslumbrante, porque os anéis em volta do planeta formam um lindo espetáculo de cores.
O sistema de anéis de Saturno é muito fino, com menos de um quilômetro de espessura, mas se estende por mais de 420 mil quilômetros além da superfície do planeta.
Como se não bastasse, Saturno é também o planeta com maior número de satélites, mais de 20 identificados até agora.
Se não fosse inabitável para os seres humanos, seria um lugar bonito de se morar...
Desviando das belezas de Saturno, chegamos a Urano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar.
Constituído por uma mistura densa de diferentes tipos de gelo e gás ao redor de um núcleo sólido, Urano possui uma atmosfera com traços de gás metano, responsável por sua cor azul-esverdeada.
É rodeado por 11 anéis, compostos pela matéria mais escura do Sistema Solar, e por 15 luas conhecidas, todas de gelo.
Pena que, ao contrário de Saturno, cujo sistema de anéis tem milhares de quilômetros de largura, os anéis de Urano são muito pequenos e difíceis de identificar.
Próxima parada: Netuno, oitavo planeta do Sistema Solar.
Quatro vezes maior do que a Terra, ele tem quatro satélites principais e, como Saturno, também possui anéis, que só foram detectados em 1977!
É o último dos grandes planetas gasosos, composto principalmente por hélio e hidrogênio.
A atmosfera possui grandes manchas, que na verdade são enormes tempestades que dão a volta no planeta com ventos de cerca de 2 mil quilômetros por hora!
Depois dele vem o minúsculo Plutão, o menor do Sistema Solar, que não se encaixa em nenhuma classificação anterior e possui apenas um satélite.
Tem uma órbita bem maluca e é difícil de ser compreendida, tanto que às vezes chega a entrar em órbita alheia, quer dizer, na órbita de seu vizinho Netuno.
Plutão passa pela órbita de Netuno durante 20 anos dos 248 anos que leva para dar uma volta ao redor do Sol.
Descoberto somente em 1930, Plutão é o último planeta do Sistema Solar. Pelo menos até agora.
Há suspeitas de que exista um planeta ainda não identificado, que por enquanto é conhecido pelo misterioso nome de Planeta X.
Bem, mas vamos deixar esse mistério para os cientistas e voltar para casa sãos e salvos.
Fonte:sitedecuriosidades.com
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