domingo, 14 de outubro de 2012

As Quatro Luas da Terra





Ecos de um passado muito distante falam de um tempo em a Lua não existia. Lendas talvez ainda mais antigas, quase delírios, falam de algo ainda mais extraordinário: o ciclo das luas terrestres, capturadas de tempos em tempos e que, invariavelmente, precipitam-se sobre o mundo causando o fim das eras. Três luas já caíram e esta que hoje ilumina o céu, um dia, também cairá.


 
 
Houve um tempo, há 100 milhões de anos ou mais, não existia lua nos céus noturnos do planeta Terra. Nossos ancestrais recordam deste tempo, quando uma civilização pré-Lunar viveu por gerações sem jamais conhecer o disco de prata brilhando à noite.

A Lua é um dos grandes mistérios da Cosmogonia. Que idade tem a Lua? De onde ela surgiu? Há teorias tentam responder a estas questões. Alguns cientistas sugerem que a Lua é contemporânea da Terra; que ambas foram formadas na mesma época e constituídas do mesmo material.
Outra hipótese considera que Lua pode ter sido um planeta, independente, que foi capturado pelo campo gravitacional da Terra. Uma terceira teoria postula que a Lua foi, originalmente, uma porção da própria Terra, quando a rotação terrena era muito mais rápida e uma enorme porção de matéria se desprendeu de uma região hoje situada no oceano Pacífico.

Existe ainda a teoria do impacto: um corpo celeste maior que Terra, impactando-se com esta, teria originado um terceiro corpo, um enorme fragmento que passou a orbitar a Terra. Esta idéia é bastante popular porém, tal como as teorias anteriores, tem problemas de física teórica. Se a Lua e a Terra fossem feitas do mesmo material, ambas deveriam ser constituídas das mesmas substâncias, mas isso não ocorre.
 


 

Análises feitas em amostras do solo lunar, obtidas por astronautas, a composição da Lua é completamente diferente da Terra. A Terra possui mais ferro além de outras diferenças químicas; além disso, estudos demonstram que a rotação acelerada não causaria o desprendimento de uma massa correspondente à massa lunar.
 
Se a Lua fosse formada em outra parte da galáxia e entrou em nosso sistema solar, poderia ter sido muito mais logicamente ter sido atraída pelo sol, tornando-se mais um planeta do sistema. Por tudo isso, a Lua é um grande enigma científico.

Os sábios da Grécia Antiga e de Roma mencionam um tempo quando "a Lua não estava próxima da Terra". Registros se referem a um povo conhecido como Pelasgos (pelasgians), Proselene [antes da Lua - Selene] e Arcádios. Pertenceram a raças arcaicas que habitaram a Terra "quando não havia Lua".
 

Aristóteles (384-322 a.C.) escreve que antes dos Helenos ocuparem a Arcádia, a região era habitada por um povo chamado "Pelasgos". Eles ...ocuparam aquela terra antes mesmo da lua estar nos céus sobre a Terra. O historiador grego Plutarco (46-127 d.C.) confirma a informação:"Existiram os Arcádios... os chamados povos pré-lunares.
 
Também o poeta romano Ovídio (43a.C.-17d.C.) se refere a uma civilização pré-Lunar. Em seus escritos consta que os Arcádios possuíram a terra antes do nascimento de Jove [Lua]; eram um povo mais velho que a Lua






A TEORIA DAS QUATRO LUAS




Hans Horbiger (1860-1931), o "cientista cosmólogo" do nazismo, engenheiro, escritor, ganhou notoriedade com sua exótica Cosmogonia Glacial e a teoria das várias luas.


A estranha "teoria das quatro luas da Terra" é uma das incríveis histórias resgatadas pelos pesquisadores do realismo fantástico, Louis Pauwels e Jacques Bergier em O Despertar do Mágicos. A concepção das quatro luas é apresentada como parte da cosmogonia de Horbiger, o "cientista oficial" do nazismo. Segundo a teoria, a Lua atual não é primeiro e único satélite da Terra; seria a quarta de uma série de corpos celestes capturados, ciclicamente, pela órbita terrestre.

A cada lua, corresponde uma era geológica, marcada por um cataclismo mundial, sempre provocado pela queda sucessiva das luas, ao longo de milhões de anos. Sim, a queda, posto que  cada uma destas luas "caiu sobre a Terra" em virtude do movimento natural orbital que não é meramente circular ou elíptico, antes, é uma espiral, ou seja, um movimento que tente estreitar a distância entre a Terra e o satélite até que, finalmente, o satélite explode formando um anel de destroços que são precipitados na Terra. Horbiger afirmava:

O processo de aproximação e queda destas luas foi sempre geologicamente traumático, um lento e doloroso caos ambiental, onde terremotos e maremotos são comuns, engolindo enormes faixas de terra, extinguindo animais, arrasando civilizações tão completamente que praticamente nada resta como testemunho de um passado tão rico e atribulado.







A Lua não passaria do último satélite capturado pela Terra, o quarto. O nosso globo, no decurso de sua história, já teria capturado três... Teriam começado a girar em espiral à volta da terra, aproximando-se, depois ter-se-iam abatido sobre nós. A nossa lua também se precipitará sobre a Terra... Toda a história do globo, a evolução das espécies e toda a história humana encontram a sua explicação nesta sucessão das luas do nosso céu...

[A gravitação é alterada... ] Ora, é a gravitação que dá aos seres o seu tamanho. Eles só aumentam de tamanho em função do peso que podem suportar. No momento em que o satélite está próximo há portanto um período de gigantismo... ] BERGIER/PAUWELS, p 268 IN O Despertar dos mágicos


O processo de aproximação e queda destas luas foi sempre geologicamente traumático, um lento e doloroso caos ambiental, onde terremotos e maremotos são comuns, engolindo enormes faixas de terra, extinguindo animais, arrasando civilizações tão completamente que praticamente nada resta como testemunho de um passado tão rico e atribulado. 

Pre-Lunar Civilizations IN UFO-AREA
publicado em 18/03/2007
Trad.& adaptação Lygia Cabus
Fonte: sofadasala.com

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