quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Ectoplasma e a Materialização






A Jornada: Como ocorre o fenômeno de materialização dos Espíritos?

Imbassahy: Os fenômenos de materialização são produzidos de forma muito intrínseca: primeiramente, o médium principal serve de aparelho para que a equipe espiritual manipule as energias essenciais ao fenômeno. Posteriormente, o que observamos, em nossos trabalhos, é que a Entidade a se materializar, retira do médium ou dele faz expandir um campo que o reveste. 

Dessa maneira, vê-se a formação inicial do fulcro do fenômeno sobre o médium. A seguir, as energias (de origem ectoplásmica segundo informam) que enchem o o ambiente precipitam-se sobre aquele fulcro, fazendo com que ele se ilumine, fenômeno semelhante ao de fogos de artifício que se queimam e dão origem a um modelo que é visto pelos assistentes.

Esta é a aparição que Crookes intitulou de luminosa. A estereológica (nunca tive ocasião de ter uma completa) transforma a energia em forma palpável e que reveste o perispírito da Entidade manifestante, tornando-a tangível, auscultável e se forma de maneira idêntica, só que, em vez de provocar luminosidade no campo do Espírito dito materializado, dá-lhe consistência material.

Um outro tipo de materialização que pude verificar e da qual Crookes não faz referência é aquela em que o Espírito nos tange, nos toca, faz-se sentir como se estivesse materializado, mas, os presentes (encarnados) não conseguem segurar esse corpo. Nossa sessão comprovou a existência de uma cigana que se materializava e que bailava ao som das músicas que eram tocadas pela nossa vitrola. Sua saia roçava nos presentes, batia nos móveis, ouvíamos e sentíamos tudo como se ali estivesse a bailarina dançando e esbarrando nas pessoas, só que ninguém conseguia segurar esta saia rodada e encorpada.




A Jornada: Qual o material utilizado para essas materializações?

Imbassahy: Os Espíritos usam uma espécie de energia que, segundo foi informado a W. Crookes por uma aparição através de Dunglas Home, é retirada do ectoplasma celular, principalmente, de células vegetais (ver depoimento de Cromwell Varley, assistente de Crookes, à Sociedade Dialética de Londres - 1879). Este ectoplasma - envolvente do protoplasma celular - é estudado pela Bioquímica num capítulo intitulado "Citologia".

A Jornada: Após o término da comunicação com o espírito materializado, o que acontece com essa energia?

Imbassahy: Parte da energia é consumida pela realização do fenômeno e o restante é recolhido pelas Entidades que, tudo indica, levam para seus trabalhos em outras tarefas.

A Jornada: Somente os médiuns produzem ectoplasma?

Imbassahy: Ectoplasma é um plasma contido em todas as células orgânicas, envolvendo o protoplasma. Todos os animais e vegetais possuem, sem exceção. O que o médium faz é polarizar energias a partir deste provável combustível. O ectoplasma seria o carvão da energia obtida na sua combustão. Não é o ectoplasma que vem a ser usado mas a energia dele obtida.

A Jornada: Qual é a função do ectoplasma?

Imbassahy: A função do ectoplasma está definida no capítulo da Citologia. Eu não disponho, aqui, de nenhum tratado biológico para que possa consultar. Não é da minha área, por isso, só poderia responder consultando o livro de Biologia.

A Jornada: Por onde o ectoplasma é emanado?

Imbassahy: O ectoplasma não é emanado de forma nenhuma. O que se libera é a energia ectoplásmica, geralmente, pela respiração do médium.







A Jornada: As materializações tem peso?

Imbassahy: Não tive ocasião de aferir. Precisaria de dinamômetro para pesar. Faltou-me essa idéia.

A Jornada: Um Espírito encarnado pode materializar-se em outro lugar?

Imbassahy: Já houve casos de desdobramentos visíveis devidamente registrados, inclusive o de Santo Antônio de Pádua.

A Jornada: Alguns afirmam que a Glândula Pineal seria responsável pela produção do ectoplasma, isto é correto?

Imbassahy: Creio que não. Não é minha área, mas, pelo que sei, o ectoplasma é um dos componentes de TODAS as células vivas. Não tem lógica, portanto, supor que uma glândula produza aquilo que vai compor uma célula orgânica, porque os vegetais não possuem tal glândula e sua células se revestem, também, de ectoplasma.

A Jornada: Com qual finalidade os espíritos se utilizam das materializações?

Imbassahy: Há várias finalidades: uma é comunicar-se conosco de forma visível, outra e provar sua existência além da dita morte carnal e, em terceiro lugar, usar a energia para suas funções espirituais junto à humanidade. Aquelas estátuas de Buda que os talibãs destruíram eram pontos de, acumulação de energia. Eles foram destruir e acabaram se dando mal.






A Jornada: Essas materializações são comuns hoje em dia?

Imbassahy: Materialização é um fenômeno de difícil obtenção. Houve épocas mais favoráveis. Atualmente, há muita mistificação sem nada probante.

A Jornada: Por que você afirma que a ectoplasmia será a porta para a ciência?

Imbassahy: Eu não afirmo que seja a porta, mas, admito que seja uma porta para que a Ciência possa chegar ao conhecimento da vida espiritual, pois, sem ela vai ser difícil detectar a vida dos prováveis agentes estruturadores (Frameworkers). No momento, não vejo outra forma.

 Abraços cordiais

Carlos de Brito Imbassahy
 Fonte:espiritismoredivivo.blogspot.com.br

Um comentário:

  1. Desculpem-me, mas a tecnologia de hoje já conseguiu provar que isso são algodões e panos.

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