quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Pégaso, o cavalo alado
O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos.
O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu.
Pégaso está ligado às tempestades, à água, é ele quem traz o trovão e os raios. É também o símbolo da criatividade do espírito, dos poetas e da imaginação.
Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégaso corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus.
Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar.
Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração.
A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.
Procure um mapa do céu em um livro de Astronomia: você vai ver, lá, o conjunto de estrelas que forma o desenho de Pégaso, o cavalo alado.
Fonte: mingaudigital.com.br/
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