sexta-feira, 29 de março de 2013

O Gólgota,nos dias de hoje





Calvário (em aramaico Gólgota) é o nome dado à colina que na época de Cristo ficava fora da cidade de Jerusalém, onde Jesus foi crucificado. Calvaria em latim, Κρανιου Τοπος (Kraniou Topos) em grego e Gûlgaltâ em transliteração do aramaico. O termo significa “caveira”, referindo-se a uma colina ou platô que contém uma pilha de crânios ou a um acidente geográfico que se assemelha a um crânio.

O Calvário é mencionado em todos os quatro evangelhos, quando relatam a crucificação de Jesus:
Evangelho de Mateus 27:33
E eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa o Lugar da Caveira.
Evangelho de Marcos 15:22
E eles levaram-no ao lugar chamado Gólgota, que é traduzido por Lugar da Caveira.
Evangelho de Lucas 23:33
Então eles chegaram ao lugar chamado de Caveira.
Evangelho de João 19:17
E carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o assim chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota.
 
 
O Novo Testamento descreve o Calvário como perto de Jerusalém (João 19:20), e fora das muralhas da cidade (Epístola aos Hebreus 13:12). Isso está de acordo com a tradição judia, em que Jesus foi também enterrado perto do lugar de sua execução.

O imperador romano Constantino, o Grande construiu a Igreja do Santo Sepulcro sobre o que se pensava ser o sepulcro de Jesus em 326335, perto do lugar do Calvário. De acordo com a tradição cristã, o Sepulcro de Jesus e a Verdadeira Cruz foram descobertos pela imperatriz Helena de Constantinopla, mãe de Constantino, em 325.

 A igreja está hoje dentro das muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, após a expansão feita por Herodes Agripa em 41-44, mas o Santo Sepulcro estava provavelmente além das muralhas, na época dos eventos relacionados com a vida de Cristo.

Dentro da Igreja do Santo Sepulcro há uma elevação rochosa com cerca de 5m de altura, que se acredita ser o que resta visível do Calvário. A igreja é aceita como o Sepulcro de Jesus pela maioria dos historiadores e a pequena rocha dentro da igreja como o local exato do Monte Calvário, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus. 







Veja também: Relatos de testemunhas oculares sobre a localização do Calvário: O Peregrino de Bordéus (em 333), Eusébio (338), o bispo Cirilo (347), a peregrina Egéria (383), o bispo Euquério de Lyon (440), ‘’Breviarius de Hierosolyma’’ (530), em alemão.

Depois de passar uma temporada na Palestina em 1882-83, Charles George Gordon sugeriu uma localização diferente para o Calvário. O Jardim do Túmulo fica ao norte do Santo Sepulcro, localizado fora da atual Porta de Damasco, em um lugar certamente utilizado para enterros no período bizantino. O Jardim tinha uma penhasco com dois grandes buracos fundos, que o povo dizia serem os olhos da caveira.

O arqueólogo israelense Shimon Gibson, em sua obra "Os ùltimos Dias de Jesus", descarta totalmente a localização do Calvário como sendo o de Gordon por um motivo muito simples: o túmulo que lá se encontra, tradicionalmente conhecido como o "Túmulo do Jardim" remonta ao século VII a.C. e a Bíblia relata que o túmulo utilizado para sepultar Cristo tinha sido mandado escavar recentemente na rocha por José de Arimatéia. Assim, prevalece a crença do Calvário e Sepulcro tradicionais, cuja localização foi perpetuada pelos cristãos desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. e mantida através dos séculos.

O nome Calvário refere-se freqüentemente a esculturas ou pinturas representando a cena da crucificação de Jesus, ou uma pequena capela incorporando uma pintura com a cena. Pode também ser utilizado para descrever construções mais importantes, em formato de monumento, especialmente colinas artificiais erguidas por devotos.

Igrejas em diversas denominações cristãs têm sido chamadas de Calvário. O termo é também algumas vezes dado a cemitérios, especialmente aqueles associados com a Igreja Católica.






[Wikipedia UK & France :

Em 23 de setembro de 2005, na Sorbonne (Universidade de Paris - École Pratique des Hautes Etudes) Nazénie Garibian de Vartavan defendeu sua tese de doutorado de que ela encontrou por vários argumentos (essencialmente teológicos e arqueológicos) que o local real Gólgota é precisamente localizado verticalmente acima do altar da Basílica de Constantino, agora enterrada, e longe do lugar onde a pedra do Gólgota está localizada. 

Teoria, desenvolvida com o marido, o renomado egiptólogo Christian Tutundjian de Vartavan, contra a qual o júri, embora composto de pessoas de prestígio acadêmico (Gentlemen Mahe, Thomson, Durant, Maraval, Mathews e Sodini), não poderia fazer qualquer reclamação contra a aceitação da teoria "como está".

 A tese foi publicada em 2008 como "Garibian de Vartavan, Nazenie 2008 A Nova Jerusalém e as igrejas cristãs da Armênia - Método para o estudo da igreja como o templo de Deus". Isis Pharia, London (ISBN 0 -9527827-7-4). 

Os planos publicados no livro indicam a localização do Gólgota, com uma precisão de menos de dois metros abaixo da passagem circular situada no local onde tradicionalmente a túnica manchada de sangue de Cristo teria sido encontrada e imediatamente antes da escada que conduz à "Capela de Santa Helena (a mãe do imperador Constantino), também conhecida como" Capela de São Vartan.
Fonte:wikipedia

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