domingo, 11 de agosto de 2013

O Caminho das Oito Vias





O Tantra é parte do Budismo Tibetano. É a compreensão do Caminho das oito vias.

Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados. Ambos os extremos provocam sofrimento.
Para Buda existem oito vias para romper com o sofrimento e levar ao caminho do meio e assim chegar a iluminação.







1. Visão Correta

A vida de cada pessoa está envolvida por crenças e hábitos desta e de existência passadas. Que é difícil desviar-nos completamente destas crenças, mas não impossível, porque além de sermos animais sociais, somos também animais racionais. Buda ensinou que a vida precisa de um projeto, de mapas em que a mente possa confiar, a energia de cada um deve ser dirigida a um propósito.

"Um elefante por mais perigo que corra, não fará nada para fugir até se assegurar de que o caminho que vai percorrer suportará o seu peso. Sem ter esta certeza, irá preferir a agonia à incerteza da queda".

O mesmo acontece com o ser humano, até que sinta que sua razão não esta satisfeita, ele não avança com firmeza em nenhuma direção. Assim, é necessária alguma orientação intelectual antes de se fazer algo com firmeza. Os ensinamentos sobre uma das "Quatro Nobres Verdades" fornecem esta condição. O sofrimento é provocado pelo desejo de satisfação pessoal. Esse desejo, ou anseio é refreado através do Caminho das Oito Vias.

2. Aspirações Corretas


Enquanto o primeiro passo nos leva a tomar decisões tendo em conta o problema básico da vida, o segundo conselho é deixar que os nossos corações sigam os seus desejos.

3. Linguagem Correta


É necessário estar atento. O primeiro aprendizado é usar a linguagem correta, estar ciente do poder que a linguagem de cada um pode revelar sobre a nossa personalidade. Ao invés de começarmos com a decisão de só dizermos a verdade, faremos melhor se recuarmos um pouco e pensarmos na quantidade de vezes que, durante o dia, nos desviamos da verdade e por que razão o fazemos. O homem deve abster-se da mentira, da bisbilhotice e das frivolidades e deve falar de forma verdadeira, amigável e atenciosa.

4. Conduta Correta


Antes de tentar ser melhor deveríamos entender o nosso comportamento. A conduta correta implica em não matar nenhum ser vivo, animal ou humano, não roubar, não se entregar a relações sexuais licenciosas, não mentir e não usar drogas.







5. Atividade Correta

O progresso espiritual é impossível quando as ações pessoais são contraditórias. Para aqueles que buscam a libertação, não é suficiente a vontade, precisam dedicar toda a sua vida ao projeto de se tornarem livres dos conceitos e crenças errôneas. Atividade correta consiste em observar a própria conduta, dedicar-se a ocupações que promovam a vida ao invés de destruição.

6. Esforço Correto


Aquele que busca o caminho do meio não deve permitir a intervenção de pensamentos ou de estados de espírito destrutivos, e se estes já estiverem instalado, deverá buscar desviá-los, antes de seus efeitos visíveis.

7. Atenção Correta


Em um texto sagrado do Dhammapada, está escrito: "Tudo o que somos é o resultado daquilo que pensamos".
Buda considerava que a liberdade é a libertação que cada um pode alcançar dentro desta existência por meio do autoconhecimento, deixando de agir sempre dentro de atitudes inconsciente e automática. Isto é, estar atento aos pensamentos e sentimentos, perceber que eles chegam e saem e não constituem parte de nós. Devemos testemunhar os acontecimentos de forma reativa, olhando e vivenciando os estados de espírito e as emoções de forma a não condenar ou dar importância demasiada a nem uma delas.

8. Êxtase Correto


É estar atento ao controle completo sobre a mente e o corpo, neste ponto um praticante de Tantra estará pronto para entender a meditação.

Mikka Wentz
www.ser-tantra.com.br/

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br

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