quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Acácia,arvore sagrada da antiguidade
Acácia, em grego, akakia, significa inocência ou pureza. Além de ser símbolo da iniciação para uma vida nova, simboliza a imortalidade da alma.
Na antiguidade, a acácia era considerada o símbolo do sol, tanto pelas suas folhas, que ao amanhecer se abrem à luz solar, como pelas suas flores, em forma de bolas de ouro.
No Egito dos faraós, a madeira das acácias, pela sua dureza e incorruptibilidade, não sofrendo ataque de insetos, era usada para a produção de sarcófagos e artigos sagrados. A cola dos ramos e tronco, conhecida pelo nome de goma-arábica, era usada nas cerimónias de mumificação.
Entre os judeus, a acácia ou madeira de setim, como refere a Bíblia, tinha usos sagrados, antes de ser substituída pelo cedro e pelo cipreste. Foi com a sua madeira, por ser resistente à putrefação, provocada pela humidade, que os hebreus fizeram o Tabernáculo, a Arca da Aliança, a mesa dos pães propiciais e o altar dos holocaustos.
De acordo com uma tradição iniciática, a acácia está associada à lenda de Hiram Abif, arquiteto do Templo de Salomão, assassinado por três companheiros. Uma das versões da lenda diz que a acácia simboliza a ressurreição do mestre, porque do seu corpo, enterrado no Monte Moriah, brotou um ramo dessa planta.
Outra lenda, no cristianismo, diz que a madeira de acácia foi usada na confeção da cruz em que Jesus foi executado. Especula-se que a coroa de espinhos seria feita de um ramo de acácia do Egito, variedade espinhosa.
Há centenas de variedades de acácias em todo o mundo.
Fonte: ferradodecabroes.blogspot.com.br
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