terça-feira, 15 de maio de 2012
A Prece
Que eu não posso, mortais, com meus fracos acentos
dar-vos ao coração o
mais sublime incenso!
Ensinar-vos aqui, no colher desta
messe o que é a prece em si mesma
e o que é fazer a prece.
É um impulso de amor, de fluídico ardor
Que se escapa da alma e
se eleva ao Senhor.
Sublimada expansão
da humilde criatura.
Que retorna à sua fonte e
eleva a sua natura!
Orar não muda em nada a
lei do Pai Eterno
Sempre imutável, mas o coração
paterno derrama o seu
influxo no que o implora
E assim redobra o ardor do
fogo que o devora.
É então que ele se sente
crescer e elevar.
E pelo amor do próximo
o peito pulsar. Mais se expande
no amor, mais o sublime Ser
Enche-lhe o coração com
os dons do saber.
Desde então, santo anseio
de orar pelos mortos,
sob o peso da dor e
pungentes remorsos,
nos mostra as exigências
do seu novo estado,
de a eles dirigir seu
fluido suavizado,
cuja eficácia, bálsamo consolador,
penetra-lhes no ser como
um libertador.
Tudo neles se anima.
Um raio de esperança
ajuda-lhes o esforço, à liberdade os lança.
Assim como os mortais
vencidos pelo mal
Que um bálsamo supremo
devolve ao normal,
eles se regeneram pelo impulso oculto
de augusta prece, ardente e
seu divino culto.
Redobremos o ardor; nada se
perde enfim
Fonte:gotasdeamoreluz.com.br
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