quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Estudando sobre o Bonus-Hora


A Senhora Laura explica a André Luiz o que é o Bônus-Hora
 

“- Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo...”
“...em ‘Nosso Lar’ a produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva...”

“...Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de ‘Nosso Lar’ recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria...”
“...entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou ao contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral...”
“...Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada...”


 “...Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência...”

“...Todavia, como conciliar semelhante padrão com a natureza do serviço? O administrador ganhará oito bônus-hora na atividade normal do dia, e o operário do transporte receberá a mesma coisa? Não é o trabalho do primeiro mais elevado que o do segundo?”
“...Tudo é relativo. Se, na orientação ou na subalternidade, o trabalho é de sacrifício pessoal, a expressão remunerativa é justamente multiplicada...”

“...precisamos, antes de mais nada, esquecer determinados prejuízos da Terra. A natureza do serviço é problema dos mais importantes; contudo, na própria esfera da crosta é que o assunto apresenta solução mais difícil. A maioria dos homens encarnados está simplesmente ensaiando o espírito de serviço e aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida humana. Por isso mesmo, é imprescindível fixar as remunerações terrestres com maior atenção. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório...”
“...Creia, porém, que todos pagarão muito caro a displicência. Parece ainda distante o tempo em que os institutos sociais poderão determinar a qualidade de serviço dos homens, porque, para o plano espiritual superior, não se especificará teor de trabalho, sem a consideração dos valores morais despendidos...”

“...O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos nossos serviços...”
“Poderemos gastar os bônus-hora conquistados; entretanto, é mais valioso ainda o registro individual da contagem de tempo de serviço útil, que nos confere direito a preciosos títulos...”

 
“...poderemos repartir as bênçãos de nosso esforço com quem nos aprouver. Isto é direito inalienável do trabalhador fiel. Contam-se por milhares as pessoas favorecidas em ‘Nosso Lar’, pela movimentação da amizade e do estímulo fraternal...”
...Quanto maior a contagem do nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer. Compreendemos, aqui, que nada existe sem preço e que para receber é indispensável dar alguma coisa. Pedir, portanto, é ocorrência muito significativa na existência de cada um. Somente poderão rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados...”
“...Aproxima-se o tempo do meu regresso aos planos da crosta. Tenho comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de economia pessoal. Não posso legá-los a minha filha que está a chegar, porque esses valores serão revertidos ao patrimônio comum, permanecendo minha família apenas com o direito de herança ao lar; no entanto, minha ficha de serviço autoriza-me a interceder por ela e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo, assegurando-me, igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia espiritual, durante minha permanência nos círculos carnais...”
(Livro: Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)


Fonte:http://refletindooespiritismo.blogspot.com.br

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