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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Torre de Marfim




Se escreves ou falas, na construção das verdades do espírito, não te distancies dos outros, a tal ponto que eles não possam aproveitar e compreender.

Impróprio viver de modo exclusivo no passado ou no futuro.

Para atender, hoje, convenientemente ao vizinho, não precisas abordar-lhe a residência, ocupando uma cadeirinha medieval ou fazendo acionar um foguete de Astronáutica.

Lamentável o emprego de linguagem empolada ou fora de uso.

Pura ironia deitar consolo em sânscrito a pessoas desalentadas e tristes, neste momento, junto de nós.

Inadequado derramar intelectualidade excessiva, a propósito de todas as ocorrências.

O rio que lhe dá de beber não desemboca dentro de sua casa, mas sim pede torneira humildade que lhe gradue e corrente.

Contra-senso trancar-se no conhecimento superior, a pretexto de que a ignorância senhoreia os demais.

Ouro que não auxilia a ninguém, no critério da vida, é inferior ao calhau que defende uma planta. Inútil fugir ao exame dos problemas da Humanidade por mais escabrosos sejam.

 
 
 
 
Só porque se faça música sublime numa sala terrestre, não quer dizer que executores e ouvintes estejam imunizados contra a dor de cabeça.

Desistamos de ensinar quais fôssemos anjos. Os sábios, para estudarem as constelações, no cimo dos observatórios não prescindem do pão que a terra produz.

Loucura menosprezar o trabalho dos outros. A cooperação de que te vales na vida, queiras ou não, começa no lugar onde conversas, tanto quanto no papel ou na tinta com que grafas o pensamento.

Disparate enxergar valor somente no brilho da inteligência, menos cabando as outras atividades.

O sol refletindo no areal do deserto é um deslumbramento de luz mas arrasa qualquer caravana desprevenida.

Se desejas edificações espirituais, abraça o povo. Recorda o Cristo descendo de remotas paragens do firmamento em auxílio dos homens, do contrário, podes ser um gigante de sensibilidade e cultura, mas não passarás de um tesouro pensante, em torre de marfim.
 
André Luiz - Uberaba, 1964.
do livro "Sol nas Almas"
Waldo Vieira
 
Fonte:luzespirita.com

Lutero





Nascido em Eisleben, Alemanha, a 10 de novembro de 1483, Lutero era filho de camponeses católicos alemães. 

Como era comum na época, foi alvo de uma disciplina rígida. O menino Lutero aprendeu, entre outras coisas, a orar aos santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a igreja.

    Cedo, aos 5 anos, Lutero começou a estudar latim em uma escola local. Já aos 12 anos, foi aluno de uma escola de uma irmandade religiosa em Magdeburgo. Em 1505 recebeu grau de Mestre em Artes da Universidade de Erfurt, e em 1505 e começou a estudar Direito.
    Pouco tempo após iniciar seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro Agostiniano de Erfurt. A sua ordenação foi em 1507. Em seguida, deixou o Mosteiro para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg.
    Continuando seus estudos, Lutero obteve o título de Doutor em Teologia. De 1513 a 1518, ensinou Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg. Nessa época, começou a tornar-se bastante conhecido. Após certa idade, Lutero começou a ser afligido por uma angústia que pode ser sintetizada em uma pergunta: se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar salvação diante de Deus? 





Por causa do que havia aprendido, procurou resposta – e paz – através de boas obras, incluindo jejuns e autoflagelação. Contudo, seu sentimento de incapacidade para sentir paz diante de Deus continuou, levando-o às portas do desespero.
 A aflição de Lutero somente encontrou resposta no dia em que encontrou na Bíblia a certeza de que não há como alguém merecer o favor de Deus por causa de alguma coisa que faz; que a única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo; que é através da fé em Jesus que os pecados são perdoados por Deus.

 Este entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero.
  A Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade para serem salvas. Por isso, o “mérito extra” dessas pessoas poderia ser transferido – especialmente através de pagamento – para pessoas cuja salvação era duvidosa.

 Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência. Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas – que se tornaram conhecidas como 95 Teses – na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. 





As Teses eram um protesto contra o abuso da autoridade do Papa, especialmente no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de graça o purgatório, já que diz controlá-lo. Lutero também negou o ensino do “mérito extra” que estava por trás das indulgências. 

Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho – a proclamação do amor de Deus. A Igreja Romana ordenou que Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. 

Como resultado, uma Dieta Imperial foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Lutero se recusou a mudar de opinião. Temendo ser preso, fugiu de Augsburgo. As idéias de Lutero logo encontraram adeptos em todas as regiões da Alemanha, e mesmo fora dela.

 A resposta do Papa à situação foi uma bula (ordem papal), ameaçando Lutero de excomunhão, caso não se retratasse. Em protesto, ele queimou publicamente a Bula e foi excomungado em janeiro de 1521.

 Em junho de 1525, Lutero casou-se com Catarina de Bora, uma ex-freira. Os dois tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos. Lutero publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões e tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Parte de suas obras estão publicadas em diversas línguas modernas.
    Lutero faleceu de derrame cerebral em 1546, aos 63 anos de idade, em sua cidade Natal, Eisleben. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes, havia afixado suas 95 Teses.
Fonte: site da IELB/.horaluterana.org.br

Teseu e o Minotauro





Teseu era um grande herói de Atenas.

Sabe-se que era filho de Etra mas o seu pai pode ser Egeu ou Poseidon, pois Etra gozou na mesma noite da companhia de ambos.


 Egeo disse nessa mesma noite a Etra que se nascesse algum filho daquela relação não lhe pusesse o seu nome. Deixaria, sob uma rocha, umas sandálias e uma espada, para que o jovem pudesse saber quem era o seu pai.

Teseu cresceu secretamente em Trécen, criado pela sua mãe. Aos 16 anos, a sua mãe disse-lhe que seu pai era Egeu. Teseu, movido pelo desejo de conhecê-lo, pôs-se a caminho de Atenas.

Egeu tinha-se aliado, entretanto, a Medeia. Esta, ao ver Teseu reconheceu-o como um perigo pois ameaçava a legitimidade do seu filho, até ali único herdeiro de Egeu. 
 
 
 
 
 
 
 
Convenceu então Egeu que Teseu era um espião e planeou envenená-lo, mas Egeu viu a espada que Teseu transportava e reconheceu-o como filho, ordenando que se festejasse por toda a cidade de Atenas aquele acontecimento.

Minos, rei de Creta, querendo vingar a morte de seu filho Androgeo, ordenava que todos os anos viessem de Atenas 7 donzelas e 7 rapazes para se imolarem, entregando-se ao Minotauro, um ser metade homem e metade touro que vivia num labirinto. Teseu, ao saber de tamanha injustiça ofereceu-se para se juntar aos 13 desafortunados que iam sacrificar-se em Creta.

Minos, ao receber os 14 jovens, enamorou-se por uma das donzelas, possuindo-a aos olhos de todos, comportamento que Teseu recriminou. O seu dever, como filho de Poseidon, era proteger as virgens dos ultrajes dos homens. Minos riu-se desta intervenção, replicando que nunca Poseidon tinha sido delicado com as virgens que possuíra.

Teseu mergulhou no mar, escoltado por golfinhos em direcção ao palácio das Nereidas. Aí, Tétis ofereceu-lhe uma coroa, que mais tarde levaria Ariadne. Esta era filha de Minos e apaixonou-se imediatamente por Teseu, prometendo-lhe ajudar a matar o Minotauro, desde que Teseu a levasse para Atenas e a coroasse sua esposa. 
 
 
 
 
 
 
Este contrato foi decisivo para Teseu. Dédalo, autor do labirinto, oferecera a Ariadne um novelo de fio mágico e explicara-lhe como entrar e sair do labirinto. Ariadne ofereceu este novelo a Teseu e pediu-lhe que atasse a ponta na porta do labirinto não se separando nunca da outra ponta. Chegando ao leito do Minotauro, Teseu matou-o, não se sabendo se com as próprias mãos, se com uma espada que Ariadne lhe teria dado para o efeito. 
 
Terminada a sua tarefa, Teseu saiu do labrinto, seguindo o fio que desenrolara. Ariadne estava à sua espera. Conduziu-o até junto dos 13 jovens atenienses e embarcaram na penumbra afastando-se de Creta. Esperava-os, contudo, uma armada mas a escuridão era tal que conseguiram escapar à mão de Minos.

Ao desembarcar em Naxos, deu-se um episódio ainda por explicar. Teseu abandonou Ariadne na praia enquanto dormia e embarcou para Delos. Dizem uns que Teseu receava chegar a Atenas com a filha do rei de Creta, outros que Teseu se apaixonara por outra mulher e há ainda quem diga que Dionísio lhe aparecera em sonhos nessa noite e pedira Ariadne em sacrifício.
 
 Teseu tinha prometido a Egeu que voltaria a Atenas içando velas brancas em sinal de vitória, pondo fim às velas negras que transportavam os jovens oferecidos em sacrifício. Porém, Teseu esqueceu-se deste sinal, e quando Egeu o avistou do alto da Acrópole içando as velas escuras, pensou o pior e afogado em mágoa, despenhou-se do alto do monte sagrado ao mar que ainda hoje conserva o seu nome!

Adap. de Mitologia Griega Y Romana de Susana Cañuelo e Jordi Ferrer, Optima, Barcelona, 2003.
posted by Siddhichandra/colimao.blogspot.com.br

A Ilha de Tera







Denominação de um grupo de ilhas vulcânicas do mar Egeu, hoje denominadas Santorini (designação escolhida pelos venezianos no século XIII). Os gregos continuam a designá-las por Tera, o nome da principal e maior ilha do grupo.

Nos seus primórdios a ilha de Tera foi colonizada pelos minoicos da ilha de Creta, recebendo a sua influência. Os destinos de Tera mudaram completamente após uma violentíssima erupção vulcânica e um sismo que a reduziu a cinzas no século XVII a. C. Esta catástrofe teve consequências nefastas para o mundo minoico, pois constituiu uma perda irreparável. Muitas das cidades de Creta foram afetadas pelo sismo.


Permaneceu deserta ao longo de vários anos tendo sido reocupada pelos dóricos no fim do segundo milénio a. C.: esta época caracteriza-se pela existência de um regime monárquico, de uma organização administrativa e de cultos a Zeus e a Apolo Delfínio. A população vivia da agricultura, com destaque para a produção de vinho e o fabrico de tecidos e vasos cerâmicos ornados num estilo geométrico. 



afresco de Tera




Manteve fortes relações comerciais e culturais com Creta, pelo menos até ao século VII.
Como se tratou de uma ilha colonizada pelos minoicos, a vida cultural e artística destes acabou por criar raízes em Tera.


Este facto é confirmado pela estruturas descobertas em trabalhos arqueológicos que revelaram uma arte muito similar à da Creta minoica, especialmente aquela que encontramos em Cnossos.

No princípio da Guerra do Peloponeso, Tera encontrava-se também sob influência de Esparta, mas em 430 a. C. pagava um tributo à liga ática, tomando o partido de Atenas. Nada mais se sabe da ilha até ao fim da era ptolomaica. 







 Em 260 a. C. deu-se início à ocupação estratégica da ilha e à sua transformação numa base naval para controlo de todo o arquipélago do mar Egeu. Esta ocupação prolongou-se até à morte de Ptolomeu Filometor, em 146 a. C.

Pouco depois da queda do domínio ptolomaico a ilha foi conquistada pelos Romanos tendo sido incluída na província imperial da Ásia. Os vários imperadores romanos quiseram deixar a sua marca na ilha e por isso se veem alguns monumentos onoríficos. 


A cidade foi objeto de uma reedificação em 149, por iniciativa de um rico cidadão do Éfeso durante o reinado de Antonino Pio.
Depois da IV cruzada (1204) a ilha foi oferecida ao veneziano Jacomo Barozzi de S. Moisés, que a governou até 1336. Depois fez parte do ducado de Nasso até à conquista turca.

Fonte:infopedia.pt

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A História de São Sebastião




São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.


Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal.


 Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.








O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.

À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas.

 Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.






Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje.

Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.


As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .
Fonte:ruadasflores.com

Os Amish





Amish é um grupo religioso cristão anabatista baseado nos Estados Unidos e Canadá. São conhecidos por seus costumes conservadores, como o uso restrito de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis.



Origem


Como os Mennonitas, os Amish são descendentes dos grupos suíços de anabatistas chamados de Reforma radical. O Anabatistas suíços ou "os irmãos suíços" tiveram suas origens com Felix Manz (ca. 1498-1527) e Conrad Grebel (ca.1498-1526). O nome "Mennonita" foi aplicado mais tarde e veio de Menno Simons (1496-1561). 

Simons era um padre católico holandês que se converteu ao Anabatismo em 1536. O movimento Amish começou com Jacob Amman (c. 1656 - c. 1730), um líder suíço dos Mennonitas que acreditava que estes estavam se afastando dos ensinos de Simons.

Os primeiros Amish começaram a emigrar para os Estados Unidos no século XVIII, para evitar perseguições e o serviço militar obrigatório. Os primeiros emigrantes foram para o condado de Berks,Pensilvânia. .









A Sociedade Amish


Estimativas do início da década de 2000 apontavam a existência de 198 mil membros da comunidade amish no mundo, sendo 47 mil apenas na Pensilvânia. Esses grupos são compostos por descendentes de algumas centenas de alemães e suíços que migraram para os Estados Unidos e o Canadá.

Os amish preferem viver afastados do restante da sociedade. Eles não prestam serviços militares, não pagam a Segurança Social e não aceitam qualquer forma de assistência do governo. Muitos evitam até mesmo fazer seguro de vida.

A maioria fala um dialeto alemão conhecido como "Alemão da Pensilvânia" (em inglês: Pennsylvania Dutch ou Pennsylvania German). Eles dividem-se em irmandades, que por sua vez se divide em distritos e congregações. Cada distrito é independente e tem suas próprias regras de convivência.

O filme "A Testemunha", com o actor Harrison Ford, mostra o modo de vida dos amish nos Estados Unidos. Homens usando ternos e chapéus pretos e mulheres com a cabeça coberta por um capuz branco e com um vestido preto. A comunidade Amish considerou muito liberal a imagem que se fez deles.

Os amish não gostam de ser fotografados. Interpretam que, de acordo com a Bíblia, um cristão não deve manter sua própria imagem gravada.

Crenças


Os princípios enfatizados pelos Amish são:

  • Bíblia, principalmente a ética do Novo Testamento, devem ser obedecidas como a vontade de Deus, embora não sistematizando sua teologia, mas aplicando-as no dia-a-dia. A interpretação da Bíblia é realizada nos cultos e reuniões da igreja. Essa posição de evitar querelas teológicas evitou divisões de carácter doutrinário nas denominações anabatistas.
  • Credos e confissões são somente documentos para demonstrar aquilo que se crê, mas requerem a adesão ou crença a eles. Aceitam, portanto, em essência os Credos históricos do Cristianismo, mas não o professam.
  • A Igreja é uma comunidade voluntária formada de pessoas renascidas. A Igreja não é subordinada à nenhuma autoridade humana, seja ela o Estado, ou hierarquia religiosa. Assim evitam participar das atividades governamentais, jurar lealdade a nação, participar de guerras.
  • A Igreja não é uma instituição espiritual e invisível, mas uma coletividade humana e real, marcada pela separação do mundo e do pecado e uma posição afirmativa em seguir os mandamentos de Cristo.
  • A Igreja celebra o Batismo adulto por aspersão como simbolo de reconhecimento e obediencia a Cristo, e a Santa Ceia em memória da missão de Jesus Cristo.
  • A Igreja tem autoridade de disciplinar seus membros e até mesmo sua expulsão, a fim de manter a pureza do indivíduo e da igreja.
  • Como pode ser notado, a teologia anabatista é massivamente eclesiológica, baseada na vida comunitária e Igreja.
  • Quanto a salvação, os Amish crêem no livre-arbítrio, o ser humano tem a capacidade de se arrepender de seus pecados e Deus regenera e ajuda-o a andar em uma vida de regeneração.
  • Os Amish não creem que a conversão para Cristo seja uma experiência emocional de um momento, mas um processo que leva a vida inteira;
  • O que único na Teologia Anabatista, principalmente depois de Menno Simons, é a visão sobre a natureza de Cristo, possui uma doutrina semi-nestoriana, crendo que Jesus Cristo foi concebido miraculosamente pelo Espirito Santo no ventre de Maria, mas não herdou nenhuma parte física dela. Maria, seria portanto um instrumento usado por Deus, para cumprir o Seu plano.
  • A essência do cristianismo consiste em uma adesão prática aos ensinamentos de Cristo.
  • A ética do amor rege todas as relações humanas.
  • Pacifismo: Cristianismo e violência são incompatíveis.








Culto


O culto Amish é praticado da mesma maneira desde a incepção do Anabatismo na época da Reforma. O Culto é voltado a Deus e não tem o carácter evangelizador, portanto práticas como "chamada ao altar" ou "aceitar Jesus" não existem. Não constroem igreja, assim reúnem-se em casas privadas ou em salas de escolas. As mulheres sentam-se separadas dos homens e cobrem a cabeça com um véu. 
O culto inicia com uma invocação de algum dos anciãos, seguem-se hinos, cantado do hinário Ausbund, que é o mesmo texto desde o século XVI e não contém notação musical. Então há uma oração, onde todos se ajoelham silenciosamente até que algum membro masculino ore pela igreja. 

A leitura e pregação da Bíblia é feita extemporaneamente, sem sermões preparados, e muitos elterns (anciãos) abrem as Escrituras aleatoriamente. Seguem uma oração do ministro e uma bênção final. A congregação se despede com um ósculo.

Controvérsias


Os Amish são muitas vezes confundidos com comunidades igualmente reservadas, mas de tradições e raízes completamente distintas. Algumas vezes até com os mórmons, com os quais mantêm poucas semelhanças.
Uma das maiores comunidades Amish no mundo fica na Pensilvânia (EUA). Em outubro de 2006, uma chacina dentro de uma escola Amish resultou na morte de cinco crianças entre 6 e 13 anos, além do atirador de 32 anos, que se suicidou.
O atirador era um motorista de caminhão de leite que atendia a comunidade. Fez reféns 10 meninas. No mesmo dia, membros da comunidade visitaram a família de Roberts (o motorista) para dizer que o perdoavam. No enterro das meninas, o avô de uma das vítimas disse às outras crianças: "não devemos odiar aquele homem" O fato inspirou o filme Amish Grace (Graça e Perdão no Brasil).
Fonte:wikipedia

O milagre das Rosas





Conta a lenda que o rei D. Diniz foi informado sobre as ações de caridade 
da rainha D.Isabel e das despesas que implicavam para o tesouro real. 

Um dia, o rei decidiu surpreender a rainha numa das suas habituais 
caminhadas para distribuir esmolas e pão aos necessitados...






Reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço.D.Diniz perguntou 
à rainha onde ia e ela respondeu que se dirigia ao mosteiro para ornamentar 
os altares.

Não satisfeito com a resposta, o rei mostrou curiosidade sobre o que ela 
levava no regaço.

Após alguns momentos de atrapalhação, D. Isabel respondeu: 
"São rosas, meu senhor!". 

Desconfiado, o rei acusou-a de estar a mentir, uma vez que não era possível 
haver rosas em janeiro. 







Obrigou-a, então, a abrir o manto e revelar o que estava lá escondido.
A rainha Isabel mostrou, perante os olhos espantados de todos, 
as belíssimas rosas que guardava no regaço.

Por milagre, o pão que levava escondido tinha-se transformado em rosas.
O rei ficou sem palavras e acabou por pedir perdão à rainha que 
prosseguiu com a sua intenção. 

A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra 
e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal.

Fonte:infopedia.pt
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