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sábado, 30 de agosto de 2014

Phugtal Gompa



Com vista para um desfiladeiro enorme e com ponte de corda rio, Phugtal Mosteiro está situado em um penhasco enorme no Ladakh Himalaya em Zanskar , norte da Índia. Fundada nos anos 1100 por Lama Gangsem Sherap Sampo, a estrutura, também conhecida comoPhugtal Gompa ou Phuktal, repousa sobre uma base de galhos e lama a uma altura de mais de 3.800 metros.

gompa é um reduto espiritual budista e local de aprendizagem habitado por monges e freiras. Gompas muitas vezes têm um hall central que contém obras de arte sacra chamados Murti e thangka. Estas estátuas, pinturas e tapeçarias são acreditados para encarnar espíritos divinos e fornecer o foco para a adoração, meditação e oração, além de ser usado para ensinar a história do Buda.

O projeto de Phuktal e localização isolada tem um significado espiritual, porque os monges itinerantes antigos abrigada e meditava nas cavernas da área. Construído em torno desta particularmente grande caverna são quatro salas de oração, uma biblioteca, cozinhas, quarto de hóspedes e os alojamentos para cerca de 70 monges em residência.

Este mosteiro espetacular não só é uma atração turística, mas também preserva um modo de vida; guiando estudante monges através de vários meios de culto, incluindo música, artesanato e obras de arte religiosa.
Fonte:urbanghostsmedia.com

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Césare Lombroso




Césare Lombroso nasceu em Verona, no dia 6 de novembro de 1835. Faleceu no dia 19 de outubro de 1909, em Turim. Foi um dos fundadores da corrente positivista do Direito Penal. Suas pesquisas e seus livros, notadamente sobre antropologia criminal, tornaram-no conhecido e respeitado mundialmente. 

Foram-lhe concedidas inúmeras honrarias. Perquirindo sobre as causas primeiras dos atos delituosos, direcionou a atenção dos estudiosos à pessoa do delinquente, visando precipuamente à humanização das penas. Concebeu a chamada “teoria do criminoso nato”, também conhecida como “teoria lombrosiana”, ainda hoje estudada nas Faculdades de Direito e de Medicina, na Cadeira de Medicina Legal.

Como os materialistas de sua época, acreditava que a personalidade moral nada mais era que a secreção do cérebro. E, nessa linha de raciocínio, a morte tudo extinguia (mors omnia solvit).


Em 1891, às insistências de um amigo, Lombroso foi assistir a uma  experiência com a médium Eusápia Paladino. Observou inúmeros fenômenos de efeitos físicos. 

Admitiu a realidade dos fenômenos. Todavia, preso às suas convicções materialistas, não podendo admitir pensamento sem cérebro e nem a sobrevivência do espírito após a morte, entendeu que ditos fenômenos eram causados por funções neurofisiológicas da sensitiva.

Em 1902, em outra sessão, Eusápia foi encerrada numa jaula, literalmente amarrada numa cadeira confortável. A jaula foi fechada e envolvida por pesados reposteiros. Alguns fenômenos de efeitos físicos. De repente, Lombroso percebeu que das cortinas emergiu um vulto, que veio deslizando em sua direção.

 Um arrepio intenso percorre-lhe a epiderme, seus pelos ficam eriçados. Ele reconhece sua mãe. A mãe aproxima-se mais e mais, abraça-o carinhosamente, beija-lhe a face. Ele abraça-a também, sente sua carne, sente seu calor. Embora já um pouco surdo, ouve distintamente ela dizer-lhe em dialeto: “meu filho”.

O fenômeno atrai, a doutrina orienta. Lombroso devorou tudo que havia sobre Espiritismo. Tornou-se espírita. Entre outros, escreveu um livro muito sugestivo, traduzido para o português e editado pela FEB sob o título “Hipnotismo e Espiritismo”. Nesta obra ele refuta sua teoria do criminoso nato. Nesta obra ele refuta sua teoria do criminoso nato. Não é o tipo físico que determina o tipo psicológico.




 É exatamente o contrário. O espírito reencarnante é quem, acoplando-se ao óvulo fertilizado, passa a dirigir a multiplicação e a diversificação das células, direcionando-as à constituição dos mais diversos tecidos do corpo, conforme modelo adredemente impresso em seu corpo espiritual. É o que a ciência de vanguarda denomina “MOB – modelo organizador biológico”, encarregado da elaboração e da manutenção do corpo físico.

No prefácio da citada obra, Lombroso confessou que seus melhores amigos tentaram demovê-lo da intenção de publicá-la, que certamente viria denegrir sua reputação. Todavia, tendo consagrado sua vida ao desenvolvimento da psiquiatria e da antropologia criminal, entendeu dever coroar sua carreira de lutas pelo progresso das ideias, defendendo a ideia mais contestada e zombada do seu século.

 Assim, não hesitou em refutar a teoria do criminoso nato e publicou a obra. Efetivamente, a Academia só se reporta à primeira fase da produção científica de Lombroso, fase rica de conteúdo, mas incompleta porque inspirada no modelo materialista. Efetivamente, a ciência oficial resolveu esquecer Lombroso como espírita e grande inovador na relação “crime e castigo”.

Dia virá, e não está longe, que se cuidará mais da prevenção que da repressão da criminalidade; em que a pena perderá cada vez mais a característica de vindicta para se transubstanciar no instrumento maior de reabilitação do delinquente à vida social; em que, na aplicação e dosagem da pena, se analisará não apenas os motivos que levaram o delinquente ao ato tipificado como crime, mas também se questionará a responsabilidade moral do agente; em que os governantes compreenderão que vieram para servir, não para serem servidos (João, 13:12, 21:!% a 17); em que os motivadores de opinião resolverem implantar o reino de Deus já no plano material, conforme promessa foi lembrada por Jesus no Sermão da Montanha, quando asseverou que os “mansos herdarão a Terra”.

 Nesse dia, Lombroso será reconhecido como um dos grandes difusores da nova era.

Fonte: mundoespirita.com.br

A Decepção



 Você já teve alguma decepção na vida? 

Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor. 

Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...
Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar. 

Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão. 

Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções. 

Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido. 

Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.
Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento. 

Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.
A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente. 

E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.
Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.
Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem. 

Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.
Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.  

*   *   *
Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma. 

Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado. 



   Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8/9 e no livro Momento Espírita,
v. 3 ed. Fep.
Em 13.06.2011.

Fonte:momento.com.br

O Livro de Mirdad


O livro de Mirdad é o mais conhecido livro do escritor libanês Mikhail Naimy. Ele conta a história da "Arca", um templo construído a mando de Noé para que os homens não esquecessem dos motivos que levaram Deus a provocar o Dilúvio.
 
Conta a história que a Arca de Noé carregava nove pessoas, oito eram da família de Noé e o nono era um clandestino, cuja existência só era sabida por Noé. Quando as águas do Dilúvio estavam começando a baixar Noé chamou seu filho Sem e lhe pediu que construísse, no alto de uma montanha, um templo que seria chamado "A Arca" onde ele ascenderia um fogo que jamais seria apagado, e serviria para lembrar a humanidade das palavras de Deus. 
 

O templo deveria ser uma imitação arquitetônica da arca original e deveria ser cuidado, sempre, pelo mesmo número de passageiros da arca original: nove. Os irmãos que optassem por entrar na Arca passariam o resto de suas vidas nela, e quando um dos irmãos viesse a falecer a primeira pessoa que batesse a porta exigindo tomar seu lugar deveria ser aceita imediatamente.
 

Isso aconteceu por muitos anos até que um dos monges faleceu e o primeiro homem que se apresentou para tomar seu lugar foi um mendigo e o Monge Superior resolveu não aceitá-lo na Arca, a não ser como servo. 
 
 
Por sete anos Mirdad serviu a Arca em silêncio, fazendo tudo que lhe era pedido. A Arca prosperava e o Monge Superior se tornava cada vez mais arrogante. No oitavo ano Mirdad falou pela primeira vez e assumiu seu verdadeiro lugar na Arca como lider.
 

Na história O livro de Mirdad foi escrito pelo historiador da Arca, um homem chamado Naronda, e são os ensinentos que Mirdad proferiu depois de sete anos de servidão.
 

Este é um livro que faz refletir, independente de credos e religiões. Independente se você acredita na Arca de Noé ou não. É uma história que aborda temas para se pensar, coisas a respeito do próprio ser humano.
 

"Mirdad: O Amor é a Lei de DeusViveis para que aprendais a amar. Amais para que aprendais a viver. Nenhuma outra lição é exigida do homem."
 
Fonte e compra no site:http://filhosdoarquiteto.com

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Esoterismo Quântico




As revelações e os ensinamentos sobre as relações entre o mundo físico e o mundo espiritual é um tema central e milenar para a humanindade. Tradicionalmente, há uma bem definida hierarquia entre o espiritual e o material. Do mesmo modo, na visão cristã, não existem dúvidas a respeito da abrangência do espírito em relação à alma e, desta, em relação ao corpo físico. Na modernidade, contudo, pratica-se uma inversão de sentido nas relações entre o mundo sutil e o físico, entre o espírito e o corpo. 

 Essa nova disposição consumada no correr dos últimos séculos nos torna, hoje, portadores de uma atitude que busca no plano material as explicações e justificativas para o cada vez mais afastado plano espiritual. Isso não é razão para qualquer forma de indignação pessoal, já que esse quadro final da Idade de Ferro ou Kali-Yuga está previsto há milhares de anos. 


 Na Árvore da Vida, da Cabala, estão representados inúmeros nexos possíveis entre as forças do Mais Alto e a manifestação física, a natureza, na qual o homem se inclui. Um dos sentidos da palavra "cabala" é "paralelo", o que indica a legitimidade das analogias entre os diferentes níveis do cosmo, pois eles se correspondem. Porém, igualmente nessa tradição é o plano sutil que explica o plano denso. A partir do ponto em que me encontro, posso me aproximar de níveis superiores, porém são apenas estes que dão o verdadeiro rumo.

 “Façamos o homem à nossa imagem, como nossa semelhança” (Gênesis 1:26) é uma revelação partilhada por judeus, cristãos e islâmicos. Na visão tradicional é o Mais Alto que cria o homem e não vice-versa. Como na modernidade a existência de Deus não pode ser provada científicamente, ficamos diante das alternativas ou de deixar a ciência de lado em assuntos dessa natureza ou de depositarmos nas mãos dos "cientistas" a possibilidade de, num futuro indefinido, virmos a conhecer Deus!



 Contato com o autor: Constantino K. Riemma - constantino@clubedotaro.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores


Leia mais na Fonte! http://www.clubedotaro.com.br/site/r69f_Consta.asp

Perseverança



Quem quer que tenha parado para observar uma criança tentando descobrir como funciona alguma coisa, ou na tentativa de execução de algo que queira, já deve saber o que é perseverança.

Perseverança é essa virtude que leva à perfeição. Uma virtude que parece inata nos bebês e nos primeiros anos, desaparecendo depois, quando os homens começam a crescer e passam a acreditar que o mais importante, no mundo, é fazer muitas coisas, não importa de que forma.

Alguns pais incutem essa forma de pensar nos seus pequenos, quando os colocam em múltiplas atividades e eles precisam correr de uma aula para outra, e fazer tudo às pressas, para darem conta do recado.

Possivelmente, seja este um dos motivos pelo qual muitos desistem, a meio caminho, quando desejam fazer alguma coisa. É comum ouvir-se as pessoas falarem de seus projetos abandonados porque dificuldades apareceram.

Abandona-se aquele e se opta por algo mais fácil, menos trabalhoso e cujo resultado seja quase imediato.

Isso nos recorda de uma experiência comovente de um artista japonês. Ele se chamava Hokusai e suas pinturas eram muito cobiçadas pela realeza.

Um dia, um nobre o visitou e encomendou uma pintura de seu precioso pássaro. Ele deixou o pássaro com Hokusai, e o artista disse ao nobre para que retornasse uma semana depois.

Porque gostasse muito do pássaro, o nobre ficou ansioso e, ao final de semana, retornou ao estúdio do artista. Contudo, o quadro não fora feito.

O artista pediu humildemente que ele retornasse depois de duas semanas. As duas semanas se transformaram em dois meses, em seis meses.

Um ano mais tarde, o nobre chegou no estúdio de Hokusai, exigindo a pintura de imediato e o seu pássaro de volta. Conforme o costume japonês, Hokusai se curvou ante o nobre e retornou à sua mesa de trabalho. Pegou um pincel, uma grande folha de papel de palha de arroz e, em poucos instantes, desenhou o pássaro, sem nenhum esforço, exatamente como ele era.

O proprietário da ave ficou maravilhado diante da pintura para, logo em seguida, descarregar sua raiva:

Por que você me fez esperar um ano se podia ter aprontado a pintura em tão pouco tempo?

O senhor não entendeu, disse com voz macia o artista.

E convidou o nobre a entrar em um cômodo, onde as paredes estavam cobertas de pinturas do mesmo pássaro. Nenhuma delas, no entanto, expressava a graça e a beleza do último trabalho.

Ele treinara durante um ano e o seu esforço estava recompensado: ele criara uma obra de arte.

Quando você estiver a ponto de desistir de um sonho, de um plano, de uma atividade, lembre do artista japonês e de sua perseverança até atingir a perfeição.

Recorde da criança que tenta girar uma chave na fechadura do armário pela primeira vez e, sentada no chão, ou de joelhos, tenta, tenta e tenta. E, se hoje não consegue, ele vai embora, para retornar depois e tentar outra vez, e outra mais.

Recorde, finalmente, que você está no mundo para realizar uma obra de arte: a sua vida. E não meça esforços, nem se importe com as repetições. São os rascunhos que conferem perfeição à obra final. 





 por Redação do Momento Espírita, com base no cap. Por trás de um desenho rápido, de Joni Eareckson Tada, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.

Fonte: Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

Música Zen ~ Zen Music

SOM DO PIANO E DO MAR PARA RELAXAR E ESTUDAR

Música relaxante tema de meditação (Beethoven Piano Concerto No. 5)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Lenda da Flor de Natal

Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal.

 Muito triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja.




Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus.

Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.




Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor.

Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. 

Este facto foi considerado por todos o milagre daquele Natal.

Fonte:http://natal.com.pt/

A Igreja Anglicana



Historicamente não é possível precisar quando o Cristianismo aportou na Inglaterra, embora alguns dados oficiais apontem a existência desta religião antes do século III nas Ilhas Britânicas. Algumas lendas ainda não comprovadas indicam que esta região teria recebido a mensagem cristã através do apóstolo Paulo e também de Filipe e José de Arimatéia. É muito provável que grupos de cristãos, fugindo da perseguição contra esta nascente religião, tenham se exilado nestas terras e aí disseminado o Evangelho.

No Concílio de Arles, na França, que ocorreu no ano de 314 d.C., três bispos de uma Igreja inglesa - desconhecida das autoridades eclesiásticas romanas - marcaram sua presença, os primeiros bispos anglicanos de que já se teve informação.

A Igreja Celta é a primeira Igreja Cristã instituída na Inglaterra. Este povo já vivia neste local antes da chegada dos anglo-saxões, e resistiram à cultura pagã que seus dominadores queriam lhes impor. Eles edificaram uma instituição livre, sem vínculos com Roma ou qualquer outra matriz, organizada de forma monástica e tribal, com traços orientais.




 O Papa Gregório, no ano de 597, desejando estender seu domínio sobre o território britânico, expediu até as ilhas seus mensageiros, quarenta monges liderados por Agostinho, que se tornou o primeiro Arcebispo de Cantuária, na tentativa de converter os habitantes da Bretanha, depois de 150 anos de inatividade cristã imposta pelos invasores. Algum tempo depois Teodoro de Tarso chefiou uma nova missão apostólica.

A Grã-Bretanha sofreu outra invasão no fim do século X, desta vez dos dinamarqueses, que aniquilaram quase tudo. Logo depois, no ano de 1016, ocorreu uma segunda dominação normanda, porém desta vez liderada por um rei cristão.




 Após vários séculos, a Igreja britânica decidiu que o melhor caminho era romper com a Igreja Romana e sua dominação papal, o que aconteceu definitivamente em 1534, por meio do rei Henrique VIII, que aproveitou um conflito pessoal com o Papa, desencadeado pela decisão real de anular seu matrimônio com Catarina de Aragão, para separar de uma vez sua Igreja da esfera romana. Esta cisão se deu em plena eclosão da Reforma Protestante, representando assim a liberdade de uma Igreja que sempre se desenvolveu de forma autônoma.

Assim nasceu a Igreja Anglicana, também conhecida como Igreja da Inglaterra. Apesar de surgir no momento histórico do Luteranismo, ela tem mais em comum, na sua liturgia, com o Catolicismo do que com o Protestantismo. Esta Igreja também sofreu divisões, portanto há o grupo da Igreja Alta e o da Igreja Baixa, que diferem quanto à maneira de realizar seus cultos e de se expressar. 

Os preceitos anglicanos estão ordenados no Livro de Oração Comum, nos Ordinais originários dos séculos XVI e XVII, nos 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra, nos quais está contido o resumo da crença anglicana, e mais sinteticamente no Quadrilátero de Lambeth-Chicago de 1886-1888, texto onde estão inscritos os princípios essenciais do Anglicanismo Histórico, entre eles a busca da unidade da Igreja Cristã.

por: Ana Lucia Santana
Fonte:infoescola.com

A Cremação



Freddy Brandi

O Espiritismo não proíbe a cremação de cadáveres, mesmo porque nada é proibitivo no Espiritismo, pois é uma Doutrina de liberdade mas, antes de tudo, uma Doutrina da conscientização. Recomenda, todavia, muita cautela para aqueles que venham adotar o procedimento da cremação de cadáveres, em substituição a inumação(sepultamento), pelos motivos que vamos expor.  

Perispírito o que é e como fica.

Nosso corpo material, que é energia densificada, se liga ao Espírito, Ser Inteligente de essência sublimada, através do perispírito elemento mediador entre os dois corpos de naturezas extremamente diferentes. O perispírito é um envoltório semimaterial do Espírito, constituído de substância etérea e sutil, mais fluídica do que material, sendo que esta parte material é muito menos denso do que a matéria do corpo de carne.

Para dar vida ao corpo carnal, o perispírito se liga a ele, célula a célula, elemento a elemento, como se existissem feixes de fios fluídicos, estabelecendo a conexão celular material com o Espírito. É assim que tudo o que se passa no corpo material, o Espírito toma conhecimento através da ligação existente e, no sentido inverso, todas as decisões, ordens, desejos, vontades e até mesmo todos os sentimentos do Espírito chegam à estrutura celular ou nela se refletem, através do mesmo canal fluídico.

 Quando, por exemplo, cortamos acidentalmente um dedo, as células danificadas, desestruturadas, comunicam ao Espírito o traumatismo ocorrido e o Espírito sente, como conseqüência, a dor, pois não é a matéria que sente dor e sim o Espírito. Inversamente, quando o Espírito delibera, por exemplo, erguer o braço direito do corpo material, este obedece à ordem e se levanta, porque as instruções emitidas pelo Espírito (esta é a sua vontade), são repassadas às células nervosas do cérebro material que simplesmente obedecem, transmitindo o desejo do Espírito de levantar o braço direito, neste caso.

 O cérebro funciona aqui como mero receptor da ordem do Espírito e aciona a rede nervosa que atinge o órgão envolvido que é o braço direito. Igualmente, pelo mesmo conduto fluídico o Espírito extravasa, também, para o corpo carnal, todos os seus sentimentos, bons ou maus: sentimentos de alegria ou tristeza, serenidade ou angústia, amor ou ódio e muitos outros, que irão revitalizar as células materiais ou produzir nelas distúrbios que podem se complicar, causando mal-estar e até doenças.



 A Morte

O fenômeno da morte nada mais é do que o desligamento de todos os fios fluídicos do perispírito, liberando o Espírito do cárcere material. Uma vez ocorrido tal desligamento no processo da morte, o Espírito não pode voltar  a animar aquele que foi o seu veículo de carne.

 A Força do Pensamento

Se com a morte, como vimos, o Espírito está totalmente desconectando do corpo material, poderíamos concluir, de imediato, que tudo o que fosse feito com o cadáver, não deveria atingir o Espírito, por falta de ligações reais. Assim, poderíamos cremar o cadáver. Mas as coisas podem não ser bem assim, porque o Espírito, mesmo liberto da matéria, continua a pensar e a ter desejos e sentimentos.

 Podemos dizer, neste caso, que o nosso corpo carnal seria o nosso tesouro e o coração, o nosso pensamento, o nosso sentimento. Para as criaturas ainda não totalmente espiritualizadas, que viveram na Terra muito apegadas aos bens materiais, inclusive ao próprio corpo carnal, a morte não impede que o pensamento do Espírito esteja concentrado no seu cadáver, até mesmo por uma espécie de saudade, devido o recente acontecimento do decesso e por se reconhecer, daquele momento em diante, impedido de usufruir um instrumento carnal para fazer as coisas que estavam acostumadas a fazer. Se isto acontecer, e acontece com freqüência, o Espírito fica como que algemado à carne que vestiu na Terra, presenciando, de forma angustiante, as labaredas a queimar as suas vísceras, durante a cremação, porque, como sabiamente disse Jesus, o seu tesouro está ali, no corpo carnal, sendo destruído pelo fogo, em poucos minutos, bruscamente.

 Como sabemos, Espíritos muito adiantados, altamente espiritualizados, existem reencarnados na Terra, mas são raros. Aqui se encontram executando missões específicas, para ajudar a Humanidade a acelerar o seu progresso evolutivo, em diferentes áreas do conhecimento. Com a morte, os corpos materiais desses Espíritos, podem ser cremados, porque em nada afetará a sua sensibilidade, visto que vivem mais ligados à Espiritualidade do que à própria matéria. Não é o que se passa com a esmagadora maioria, da qual fazemos parte, pois somos Espíritos em processo evolutivo, mas muito fragilizados pelo acúmulo de imperfeições e, nestas condições, o campo material ainda nos impressiona fortemente, sensibilizando-nos de forma muito acentuada, mesmo para os que são espíritas ou se dizem espíritas. Há sempre alguma circunstância maior ou menor, que nos prende à matéria. Nestes casos, as labaredas da cremação podem chamuscar os Espíritos que se ressentirão do evento, para ele dramático.




Algo semelhante acontece quando nas sessões mediúnicas recebemos um Espírito sofredor como, por exemplo, um Espírito que desencarnou através do assassinato, com um tiro no coração. Ele se aproxima do médium sentindo ainda as dores no coração provocadas pelo tiro que o vitimou e repassa para o médium, de forma amenizada, aquelas dores. Como ele já desencarnou, não mais possui coração e, portanto, não deveria estar sentindo dor alguma. Mas o quadro da sua desencarnação foi muito traumatizante, fazendo com que o Espírito conserve, por muito tempo, o seu pensamento fixo, concentrado, naquele acontecimento, e é por isso que ele sofre.

Nos casos em que o cadáver não é cremado e sim sepultado, o Espírito, por estar muito apegado à matéria, pode ficar no cemitério, próximo à sua sepultura, assistindo também, desesperado, a decomposição gradativa do seu corpo, sentindo mesmo os vermes corroerem a sua carne e com isso sofrendo muito. Há, porém, uma diferença capital entre a cremação e a inumação. Na cremação tudo se processa rapidamente, em poucos minutos e no sepultamento a decomposição do cadáver é lenta, oferecendo oportunidade para que o Espírito possa ser devidamente socorrido, orientado e esclarecido, no sentido de desviar, aos poucos, o seu pensamento para outras coisas importantes.

O Irmão X nos adverte de que a atitude crematória é um tanto precipitado, podendo vir a ter conseqüências desagradáveis para o Espírito desencarnante: ... morrer não é libertar-se facilmente. Para quem varou a existência na Terra entre abstinências e sacrifícios, a arte de dizer adeus é alguma coisa da felicidade ansiosamente saboreada pelo Espírito, mas para o comum dos mortais, afeitos aos comes e bebes de cada dia, para os senhores da posse física, para os campeões do conforto material e para os exemplares felizes do prazer humano, na mocidade ou na madureza, a cadaverização não é serviço de algumas horas. Demanda tempo, esforço, auxílio e boa vontade.




 Eis porque, se pudéssemos, pediríamos tempo para os mortos. Se a lei divina fornece um prazo de nove meses para que a alma possa nascer ou renascer no mundo com a dignidade necessária, e se a legislação humana já favorece os empregados com o benefício do aviso prévio, por que razão o morto deve ser reduzido a cinza com a carne ainda quente?

Leon Denis na obra O Problema do Ser, do Destino e da Dor, comenta que, ao consultar os Espíritos sobre a cremação de corpos, concluiu que em tese geral, a cremação provoca desprendimento mais rápido, mas brusco e violento, doloroso mesmo para a alma apegada à Terra por seus hábitos, gostos e paixões.

 É necessário certo arrebatamento psíquico, certo desapego antecipado dos laços materiais, para sofrer sem dilaceração a operação crematória. É o que se dá com a maior parte dos orientais, entre os quais está em uso a cremação. Em nossos países do Ocidente, em que o homem psíquico está pouco desenvolvido, pouco preparado para a morte, à inumação deve ser preferida, posto que por vezes dê origem a erros deploráveis, por exemplo, o enterramento de pessoas em estado de letargia. 

Deve ser preferida, porque permite aos indivíduos apegados à matéria que o Espírito lhes saia lenta e gradualmente do corpo; mas, precisa ser rodeada de grandes precauções. As inumaçõessão, entre nós, feitas com muita precipitação. 

Emmanuel, em O Consolador, questão 151, opina: Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Stainton Moses



 Nascido em 1839, foi Stainton Moses o escritor que deixou sua marca mais forte sobre o lado religioso do Espiritismo, até então. Praticante da caridade sem interesse, atendia os pobres e doentes, fazendo curas em sua igreja.

William Stainton Moses desencarnou em 5 de setembro de 1892. Segundo Charlton T. Speer, a personalidade de Moses era muito interessante. A força do seu caráter era pouco comum. Nenhum trabalho rejeitava, nenhuma particularidade lhe parecia sem importância quando se tratava de servir à verdade.

Ainda jovem, tornou-se pastor e, porque tinha alguns conhecimentos de medicina, além de falar da palavra de Deus, também tratava do corpo, tendo ajudado de forma irrepreensível o povoado de Maughold, onde uma epidemia de varíola assolava a cidade. Esgotou-se ao máximo, já que se deslocara para o campo a fim de cuidar de si próprio.

Era destemeroso. Não podendo continuar a exercer a função de pastor naquele condado, pela dedicação às vezes desmedida, transferiu-se para Lagton. Mas, ali também não pode manter seu ministério, porque teve agravada uma moléstia de garganta e o médico o proibiu de pregar. Nunca desistiu de lutar. Convalescente, percorreu várias cidades, com amigos, até que permaneceu no velho mosteiro grego do monte Atos.


 Curioso e necessitando de meditação, ficou um longo tempo ali, e mais tarde, recebeu a informação, da parte de Imperator – seu mentor espiritual, de que sua estada naquele mosteiro fora provocada por influência dele, a fim de prepará-lo para a tarefa mediúnica, que mais tarde iria executar.

Mesmo as doenças e privações por que passou deixaram sempre claro que uma força misteriosa dirigia sua Vida. Em 1870, teve seu primeiro contato com o espiritualismo. A pedido da Sra. Speer, leu para ela a obra de Dale Owen, Debatable Land (Terra Contestada). A Sra. Speer estava enferma e ele a distraía com a leitura desse livro.

Para melhor compreender o assunto e poder discuti-lo com a esposa do seu grande amigo, passou a assistir a algumas sessões mediúnicas e, dentre os trabalhos mais significativos de que participou, podemos citar o realizado na primavera de 1872, com o médium Lottie Fowler. O Dr. Speer, que acompanhava Moses nas suas pesquisas, viu-se derrotado no seu materialismo e acabou aceitando a realização de sessões mediúnicas em sua casa, tendo sido médium um homem chamado William.

 Foi nessa época que o poder mediúnico de Stainton Moses começou a desenvolver-se. As faculdades surgiam espontaneamente, sem que a vontade dele predominasse. Pelo contrário, rejeitava-as, discutia-lhes os fundamentos. Em 30 de março de 1873, Moses começou a escrever mediunicamente.




Sua mediunidade era ampla, provocando uma grande variedade de fenômenos. Quando estava numa sessão era comum ouvir-se pancadas variadas e inteligentes, que respondiam a questões faladas ou mentalizadas. Os assistentes tinham oportunidade de ver clarões luminosos que surgiam sobre a mesa, penetravam nas tábuas, se infiltravam nas paredes e retornavam, num fenômeno de beleza e características inusitadas. Os participantes geralmente se viam envolvidos por perfumes os mais diversos. E a cabeça do médium, no final da sessão, ficava toda perfumada e, por mais que se enxugasse, o perfume permanecia.

Fenômenos de voz direta e escrita direta eram comuns nas reuniões em que Moses participava. Mas a força da sua mediunidade surgia principalmente na escrita mediúnica, quando os Espíritos davam demonstrações profundas da imortalidade da alma e ditavam textos de elevada importância, que elucidavam de forma atraente e profunda os graves problemas da existência terrena. Stainton Moses, no entanto, não se limitou à atividade mediúnica.

 Durante o período em que atuou mediunicamente, ocupou-se com assiduidade em formar sociedade cujo fim era estudar o espiritualismo.
Contribuiu para criar a Associação Nacional Britânica dos Espiritualistas, em 1873; a Sociedade Psicológica da Grã-Bretanha, em abril de 1875, da qual foi um dos primeiros membros do Conselho; a Sociedade das Pesquisas Psíquicas, em 1882.




Fundou a Aliança Espiritualista de Londres, da qual foi o primeiro presidente, cargo em que se conservou até a morte. A quarta edição de Ensinos Espiritualistas (1883), livro que contém os trabalhos mediúnicos de Stainton Moses, foi feita pela Aliança Espiritualista, numa homenagem a seu fundador.  

Ensinos Espiritualistas é uma obra de inegável valor doutrinário. E aos médiuns, iniciantes ou experientes, é uma verdadeira chave que abre as portas para que se entenda com exatidão o que é a missão do médium. Seus livros: Identidade dos Espíritos (1879); Aspectos mais Elevados do Espiritismo (1880); Psicografia (1882). Usava o pseudônimo de M. A. Oxon para escrever suas obras. Deixou várias obras sobre elevados aspectos do Espiritismo e tornou-se redator da revista Light.

No início, Stainton Moses não acreditava nos Espíritos. Era um pastor protestante, conhecedor de teologia. Durante o desenvolvimento da sua mediunidade manteve-se sempre num questionamento quase implacável diante das comunicações e os ensinos transmitidos por seu intermédio. 




 Testava a capacidade dos Espíritos, ficando alheio ao que era escrito por sua própria mão. Noutras vezes, deliciava-se com outras leituras ou conversas com pessoas, enquanto os Espíritos se utilizavam da sua faculdade mediúnica para transmitir mensagens de inegável sabedoria sobre religião ou sobre o comportamento humano.

Vencida a primeira etapa, quando, ainda cético, pouco colaborava, passou a integrar-se aos ensinos obtidos e os transmitia a quantos possíveis fosse. Seu caráter irrepreensível e sua predisposição à luta pelo Bem, fizeram-no um instrumento habilitado para que os Espíritos, principalmente Imperator, pudessem realizar a difícil missão que lhes fora confiada por Jesus.

O Espiritismo surgira há pouco tempo e era preciso que em cada ponto do mundo, onde houvesse um instrumento, a Verdade fosse descoberta e mostrada aos homens. Sua mediunidade abarcou quase todos os fenômenos físicos conhecidos. William Stainton Moses foi um médium inglês que escreveu vários livros sob o pseudônimo de M. A. Oxon e que se comunicava com uma entidade que se autodenominava Imperator.

O contato dele com Olcott e a Madame começou em 1875, a partir da publicação do livro de Olcott, People from the Other Worlds (Gente dos Outros Mundos), gerando uma amizade estreita que durou muitos anos. Há várias passagens nas cartas dos Mestres para Sinnett que citam Moses e Imperator. Numa carta, referindo-se a John King como sendo um iniciado, Olcott recomenda que Moses tentasse conversar com ele através de médiuns da época.

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