O Cometa Halley já é conhecido desde pelo menos 240 a.C., e possivelmente desde 1059 a.C. A sua aparição mais famosa foi em 1066 d.C. quando foi visto pouco antes da Batalha de Hastings. Recebeu o nome de Edmund Halley, que calculou a sua órbita.
Ele determinou que os cometas vistos em 1531 e 1607 eram o mesmo objecto que cumpria uma órbita de 76 anos. Infelizmente, Halley morreu em 1742, não chegando a viver o suficiente para conseguir ver a sua predição tornar-se realidade, quando o cometa regressou na Véspera de Natal de 1758.
O Cometa Halley teve aparições brilhantes em 1835 e 1910. Em 1984 e 1985, cinco naves espaciais da URSS, Japão e Europa foram lançadas para se encontrarem com o Cometa Halley em 1986. Um dos satélites do espaço profundo da NASA foi direccionado para monitorizar o efeito do vento solar no cometa.
Apenas três cometas foram estudados por naves espaciais. O cometa Giacobini-Zinner foi estudado em 1985, o cometa Halley em 1986 e o cometa Grigg-Skjellerup em 10 de Julho de 1992. O núcleo do Halley tem a forma elipsoidal e mede aproximadamente 16 por 8 por 8 quilómetros (10 por 5 por 5 milhas).
Estatísticas do Cometa Halley
- Distância do Periélio: 0.587 UA
- Excentricidade Orbital: 0.967
- Inclinação Orbital: 162.24°
- Período Orbital: 76.0 anos
- Próximo Periélio: 2061
- Diâmetro: 16 x 8 x 8 km
As Visitas do Cometa Halley:
Esta imagem do Cometa Halley foi obtida durante a sua aparição de 1986. Foram usados melhoramentos digitais em cor falsa para permitir as medidas de pequenas diferenças no brilho. (Copyright Calvin J. Hamilton)
Esta imagem é um mosaico de 8 imagens obtidas pela nave espacial Giotto durante o seu encontro com Halley em 13 de Março de 1986. As dimensões do núcleo são de cerca de 16 por 8 por 8 quilómetros. Pelo exame dos jactos de poeira emitidos do núcleo, os cientistas conseguiram determinar que apenas cerca de 10% da superfície estava activa. (Cortesia A. Tayfun Oner)
A estrutura bem desenvolvida da cauda do Cometa Halley foi capturada nesta imagem obtida em 5 de Março de 1986. Neste ponto da sua órbita, pouco tempo depois da passagem pelo periélio em 9 de Fevereiro de 1986, estava na sua maior actividade. Esta exposição de 10 minutos foi registada no Observatório Mauna Kea numa emulsão IIIa-J sem filtros. Esta imagem mostra as caudas de iões e de poeiras, com a última a estender-se por 6 graus no céu. (Cortesia NASA/JPL)
Uma das alterações mais espectaculares registadas referentes ao Halley durante uma aparição, foi a separação ocorrida em 12 de Abril de 1986. Esta exposição de 3 minutos foi obtida com o telescópio Michigan Schmidt no Observatório Interamericano Cerro Tololo. A imagem resultante mostra claramente uma parte da estrutura da cauda de iões separada do cometa. Neste período, o cometa está orientado de modo a que a cauda aparece comprimida com o vector do raio apontando para oeste. (Cortesia NASA/JPL)
Um exemplo da estrutura do raio do Halley foi capturado em 19 de Março de 1986, nos Observatórios Mount Wilson/Las Campanas. Esta exposição de 10 minutos foi registada no foco do telescópio de 100 polegadas em Las Camapanas, no Chile. Esta imagem de perto, que cobre 1 grau do interior do cometa, mostra um vector prolongado do raio que se estende para a esquerda. (Cortesia NASA/JPL)
Esta imagem é um mapa que representa o relevo por sombras, do núcleo do Cometa 1/P Halley.É o mesmo mapa da imagem acima, mas re-projectado numa projecção Cilíndrica Simples. Tal como em todos os mapas, representa a interpretação do cartógrafo e nem todas as formações estão necessariamente exactas devido à limitação dos dados disponíveis. Esta interpretação inclui as informações disponíveis tanto quanto possível. O Halley é um objecto particularmente difícil para o desenho do mapa, devido à natureza dos dados disponíveis. São possíveis muitas outras interpretações. Este desenho do relevo representa uma tentativa para mostrar formações visíveis no disco em várias imagens das naves espaciais, e as várias elevações e depressões sugeridas pelo limbo topográfico. (Cortesia Phil Stooke)
Esta imagem é um mapa que representa o relevo por sombras, do núcleo do Cometa 1/P Halley. Tal como em todos os mapas, representa a interpretação do cartógrafo e nem todas as formações estão necessariamente exactas devido à limitação dos dados disponíveis. Esta interpretação inclui as informações disponíveis tanto quanto possível. O Halley é um objecto particularmente difícil para o desenho do mapa, devido à natureza dos dados disponíveis. São possíveis muitas outras interpretações. Este desenho do relevo representa uma tentativa para mostrar formações visíveis no disco em várias imagens das naves espaciais, e as várias elevações e depressões sugeridas pelo limbo topográfico. (Cortesia Phil Stooke)
Fonte: solarviews.com
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