Nascido em 1839, foi Stainton
Moses o escritor que deixou sua
marca mais forte sobre o lado
religioso do Espiritismo, até
então. Praticante da caridade
sem interesse, atendia os pobres
e doentes, fazendo curas em sua
igreja.
William Stainton Moses desencarnou em 5 de setembro de 1892. Segundo Charlton T. Speer, a personalidade de Moses era muito interessante. A força do seu caráter era pouco comum. Nenhum trabalho rejeitava, nenhuma particularidade lhe parecia sem importância quando se tratava de servir à verdade.
Ainda jovem, tornou-se pastor e, porque tinha alguns conhecimentos de medicina, além de falar da palavra de Deus, também tratava do corpo, tendo ajudado de forma irrepreensível o povoado de Maughold, onde uma epidemia de varíola assolava a cidade. Esgotou-se ao máximo, já que se deslocara para o campo a fim de cuidar de si próprio.
Era destemeroso. Não podendo continuar a exercer a função de pastor naquele condado, pela dedicação às vezes desmedida, transferiu-se para Lagton. Mas, ali também não pode manter seu ministério, porque teve agravada uma moléstia de garganta e o médico o proibiu de pregar. Nunca desistiu de lutar. Convalescente, percorreu várias cidades, com amigos, até que permaneceu no velho mosteiro grego do monte Atos.
William Stainton Moses desencarnou em 5 de setembro de 1892. Segundo Charlton T. Speer, a personalidade de Moses era muito interessante. A força do seu caráter era pouco comum. Nenhum trabalho rejeitava, nenhuma particularidade lhe parecia sem importância quando se tratava de servir à verdade.
Ainda jovem, tornou-se pastor e, porque tinha alguns conhecimentos de medicina, além de falar da palavra de Deus, também tratava do corpo, tendo ajudado de forma irrepreensível o povoado de Maughold, onde uma epidemia de varíola assolava a cidade. Esgotou-se ao máximo, já que se deslocara para o campo a fim de cuidar de si próprio.
Era destemeroso. Não podendo continuar a exercer a função de pastor naquele condado, pela dedicação às vezes desmedida, transferiu-se para Lagton. Mas, ali também não pode manter seu ministério, porque teve agravada uma moléstia de garganta e o médico o proibiu de pregar. Nunca desistiu de lutar. Convalescente, percorreu várias cidades, com amigos, até que permaneceu no velho mosteiro grego do monte Atos.
Curioso e necessitando de
meditação, ficou um longo tempo
ali, e mais tarde, recebeu a
informação, da parte de
Imperator – seu mentor
espiritual, de que sua estada
naquele mosteiro fora provocada
por influência dele, a fim de
prepará-lo para a tarefa
mediúnica, que mais tarde iria
executar.
Mesmo as doenças e privações por
que passou deixaram sempre claro
que uma força misteriosa dirigia
sua Vida. Em 1870, teve seu
primeiro contato com o
espiritualismo. A pedido da Sra.
Speer, leu para ela a obra de
Dale Owen, Debatable Land (Terra
Contestada). A Sra. Speer
estava enferma e ele a distraía
com a leitura desse livro.
Para melhor compreender o
assunto e poder discuti-lo com a
esposa do seu grande amigo,
passou a assistir a algumas
sessões mediúnicas e, dentre os
trabalhos mais significativos de
que participou, podemos citar o
realizado na primavera de 1872,
com o médium Lottie Fowler. O
Dr. Speer, que acompanhava Moses
nas suas pesquisas, viu-se
derrotado no seu materialismo e
acabou aceitando a realização de
sessões mediúnicas em sua casa,
tendo sido médium um homem
chamado William.
Foi nessa época
que o poder mediúnico de
Stainton Moses começou a
desenvolver-se. As faculdades
surgiam espontaneamente, sem que
a vontade dele predominasse.
Pelo contrário, rejeitava-as,
discutia-lhes os fundamentos. Em
30 de março de 1873, Moses
começou a escrever
mediunicamente.
Sua mediunidade era ampla,
provocando uma grande variedade
de fenômenos. Quando estava numa
sessão era comum ouvir-se
pancadas variadas e
inteligentes, que respondiam a
questões faladas ou
mentalizadas. Os assistentes
tinham oportunidade de ver
clarões luminosos que surgiam
sobre a mesa, penetravam nas
tábuas, se infiltravam nas
paredes e retornavam, num
fenômeno de beleza e
características inusitadas. Os
participantes geralmente se viam
envolvidos por perfumes os mais
diversos. E a cabeça do médium,
no final da sessão, ficava toda
perfumada e, por mais que se
enxugasse, o perfume permanecia.
Fenômenos de voz direta e
escrita direta eram comuns nas
reuniões em que Moses
participava. Mas a força da sua
mediunidade surgia
principalmente na escrita
mediúnica, quando os Espíritos
davam demonstrações profundas da
imortalidade da alma e ditavam
textos de elevada importância,
que elucidavam de forma atraente
e profunda os graves problemas
da existência terrena. Stainton
Moses, no entanto, não se
limitou à atividade mediúnica.
Durante o período em que atuou
mediunicamente, ocupou-se com
assiduidade em formar sociedade
cujo fim era estudar o
espiritualismo.
Contribuiu para criar a Associação
Nacional Britânica dos
Espiritualistas, em 1873; a Sociedade
Psicológica da Grã-Bretanha, em
abril de 1875, da qual foi um
dos primeiros membros do
Conselho; a Sociedade das
Pesquisas Psíquicas, em
1882.
Fundou a Aliança
Espiritualista de Londres,
da qual foi o primeiro
presidente, cargo em que se
conservou até a morte. A quarta
edição de Ensinos
Espiritualistas (1883),
livro que contém os trabalhos
mediúnicos de Stainton Moses,
foi feita pela Aliança
Espiritualista, numa
homenagem a seu fundador.
Ensinos
Espiritualistas é uma obra
de inegável valor doutrinário. E
aos médiuns, iniciantes ou
experientes, é uma verdadeira
chave que abre as portas para
que se entenda com exatidão o
que é a missão do médium. Seus
livros: Identidade dos
Espíritos (1879); Aspectos
mais Elevados do Espiritismo (1880); Psicografia (1882).
Usava o pseudônimo de M. A. Oxon
para escrever suas obras. Deixou
várias obras sobre elevados
aspectos do Espiritismo e
tornou-se redator da revista Light.
No início, Stainton Moses não
acreditava nos Espíritos. Era um
pastor protestante, conhecedor
de teologia. Durante o
desenvolvimento da sua
mediunidade manteve-se sempre
num questionamento quase
implacável diante das
comunicações e os ensinos
transmitidos por seu intermédio.
Testava a capacidade dos
Espíritos, ficando alheio ao que
era escrito por sua própria mão.
Noutras vezes, deliciava-se com
outras leituras ou conversas com
pessoas, enquanto os Espíritos
se utilizavam da sua faculdade
mediúnica para transmitir
mensagens de inegável sabedoria
sobre religião ou sobre o
comportamento humano.
Vencida a primeira etapa, quando, ainda cético, pouco colaborava, passou a integrar-se aos ensinos obtidos e os transmitia a quantos possíveis fosse. Seu caráter irrepreensível e sua predisposição à luta pelo Bem, fizeram-no um instrumento habilitado para que os Espíritos, principalmente Imperator, pudessem realizar a difícil missão que lhes fora confiada por Jesus.
O Espiritismo surgira há pouco tempo e era preciso que em cada ponto do mundo, onde houvesse um instrumento, a Verdade fosse descoberta e mostrada aos homens. Sua mediunidade abarcou quase todos os fenômenos físicos conhecidos. William Stainton Moses foi um médium inglês que escreveu vários livros sob o pseudônimo de M. A. Oxon e que se comunicava com uma entidade que se autodenominava Imperator.
Vencida a primeira etapa, quando, ainda cético, pouco colaborava, passou a integrar-se aos ensinos obtidos e os transmitia a quantos possíveis fosse. Seu caráter irrepreensível e sua predisposição à luta pelo Bem, fizeram-no um instrumento habilitado para que os Espíritos, principalmente Imperator, pudessem realizar a difícil missão que lhes fora confiada por Jesus.
O Espiritismo surgira há pouco tempo e era preciso que em cada ponto do mundo, onde houvesse um instrumento, a Verdade fosse descoberta e mostrada aos homens. Sua mediunidade abarcou quase todos os fenômenos físicos conhecidos. William Stainton Moses foi um médium inglês que escreveu vários livros sob o pseudônimo de M. A. Oxon e que se comunicava com uma entidade que se autodenominava Imperator.
O contato dele com Olcott e a
Madame começou em 1875, a partir
da publicação do livro de Olcott, People
from the Other Worlds (Gente
dos Outros Mundos), gerando
uma amizade estreita que durou
muitos anos. Há várias passagens
nas cartas dos Mestres para
Sinnett que citam Moses e
Imperator. Numa carta,
referindo-se a John King como
sendo um iniciado, Olcott
recomenda que Moses tentasse
conversar com ele através de
médiuns da época.
Fonte: oconsolador.com.br
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