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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Música no Plano Espiritual



A Música Celeste 


Certo dia, em reunião familiar, um pai leu a passagem de O Livro dos Espíritos relativo à música celeste.
Uma das filhas, boa musicista, pensava consigo: no mundo invisível não há música. Parecia-lhe aquilo impossível e por isso não externou o seu pensamento.
À noite, recebeu ela a seguinte comunicação:
"Hoje de manhã, minha filha, teu pai lia-te uma passagem de O Livro dos Espíritos. Tratava-se de música e tu ficaste sabendo que a do céu é muito mais bela que a da Terra. Assim a consideram os Espíritos.
"Tudo isso é verdade: entretanto, tu pensaste: como poderia Bellini vir dar-me conselhos e ouvir a minha música? É obra de algum Espírito leviano e enganador. (Alusão aos conselhos que o Espírito de Bellini lhe dava às vezes sobre música).
"Enganas-te, minha filha; quando os Espíritos tomam sob a sua proteção algum encarnado, têm por fim fazê-lo adiantar-se. Bellini não acha hoje bela a sua música, comparada à do espaço; mas nota a tua aplicação e amor pela arte e tem sincero prazer em te dar conselhos. Deseja que o teu mestre seja recompensado do seu trabalho, porque, embora tenha por infantil a sua ciência, em relação às sublimes harmonias do mundo invisível, aprecia-lhe o talento, que pode dizer-se grande na Terra. Acredita, minha filha, os sons dos instrumentos terrestres, as mais belas vozes, nenhuma idéia vos podem dar da música celeste e das suas suaves harmonias".
Momentos depois, a moça exclama: "Papai, papai, vou adormecer, segure-me"; e, imediatamente, reclinada em uma poltrona, exclama de novo: "Papai, papai, que música deliciosa!... Desperta-me, senão eu vôo daqui". Os assistentes, atordoados, não sabiam como despertá-la, quando ela exclamou: "Água! Água!" E, com efeito, alguns pingos d'água atirados ao rosto produziram o desejado efeito. A princípio, meio atordoada, a moça, pouco a pouco, voltou a si, sem ter a mínima consciência do que se tinha passado. 





Na mesma noite, achando-se o pai só, obteve do Espírito de S. Luís a seguinte explicação:
"Quando lias à tua filha aquela passagem de O Livro dos Espíritos sobre a música, ela teve dúvidas, não podendo compreender a existência da música no mundo espiritual; eis porque, esta noite, eu lhe disse ser verdade o que lhe foi lido, mas não se tendo ela convencido, permitiu-lhe o Senhor aquele sono sonambúlico para que se convencesse.
"Então, o seu Espírito, desprendendo-se do corpo adormecido, voou ao espaço e foi admitido às regiões etéreas, onde o êxtase produzido pela impressão das celestes harmonias a fez exclamar: `'Que música! Que música!". Sentindo-se, porém, cada vez mais atraída para as mais elevadas regiões do mundo espiritual, pediu que a despertassem, indicando o meio: a água.
Tudo se faz pela vontade de Deus. O Espírito de tua filha não terá mais dúvida, conquanto, despertada, nenhuma memória ela conserve do que se passou; ele porém, o Espírito, bem sabe o que apreciou.
"Agradece a Deus os favores que dispensa a essa menina; agradece-lhe por dignar-se fazer-lhe conhecer, cada vez mais, a sua onipotência e bondade. As suas bênçãos desçam sobre vós e sobre esta médium feliz entre mil".
Observação — Perguntar-se-á que convicção pode ter aquela moça, desde que não guarde lembrança do que ouviu. Se, no seu estado normal, os fatos não se apresentam à sua memória, o Espírito os tem bem lembrados, ela conserva uma vaga intuição, que lhe modifica os pensamentos. Em vez de opor-se, aceitará sem dificuldades as explicacões que lhe forem dadas, porque compreenderá e intuitivamente acha-las-á conforme ao seu pensamento.
O que se passou aqui, por um fato insulado, no espaço de alguns minutos, durante a curta excursão feita pelo Espírito daquela moça ao mundo espiritual, é análogo ao que se passa de uma para outra existência, quando o Espírito, que encarna, possui luzes sobre um determinado assunto. Facilmente se apropria de todas as idéias, concernentes àquele assunto, nem que não guarde memória, depois de encarnado, da bagagem desses conhecimentos que trouxe consigo. As idéias porém, não cultivadas por ele, em outras eras, dificilmente lhe entram no cérebro.
É assim que se explica a facilidade com que certas pessoas assimilam as idéias espíritas; é que não fazem mais do que recordar as que já possuíram. Nascem já espíritas, como se nasce poeta, músico, matemático. Compreendem à primeira palavra e não precisam de fatos para se convencer. É este um sinal incontestável do seu adiantamento moral e do desenvolvimento do seu Espírito. 





Na comunicação acima transcrita, foi dito:
"Agradece a Deus os favores, que dispensa a essa menina; as suas bênçãos desçam sobre vós e sobre esta médium feliz entre mil".
Estas palavras pareceriam indicar um favor, uma preferência, um privilégio, quando o Espiritismo nos ensina que Deus, sendo soberanamente justo, não tem preferência por nenhum dos seus filhos, não facilita a ascensão a uns mais do que a outros. Não haja dúvida que a mesma estrada está para todos aberta, mas não a percorrem todos com a mesma rapidez e o mesmo resultado, e não se aproveitam, por igual, das instruções a todos dadas.
O Espírito daquela menina, posto que jovem como encarnado, já sem dúvida muito viveu e, certamente, progrediu. Os bons Espíritos, encontrando-o dócil aos seus ensinos, folgam de instruí-lo, como faz o professor com o discípulo de boas disposições. É nesta conformidade que ele é feliz médium entre muitos outros, os quais pelo seu atraso moral não tiram grande vantagem da mediunidade. Por conseqüência, não há, neste caso, nem favor, nem privilégio, mas unicamente recompensa. Se a jovem deixasse de ser digna, imediatamente ficaria privada dos bons guias, correndo a rodeá-la uma multidão de maus Espíritos.
Os bons médiuns são sempre atenciosamente amparados. Mas se começam de repente a faltar aos seus deveres, desviando-se para interesses mundanos, explorando suas faculdades ou envaidecendo-se com elas, os Espíritos protetores, depois de tentarem abnegadamente impedir que eles se lancem no erro, afastam-se deles. Dá-se então uma troca de companhias. O médium que se transviou fica entregue aos Espíritos mistificadores com os quais se afinou. O mesmo acontece com os pregadores, os doutrinadores, os presidentes de Centros. Todos temos as nossas testemunhas, como dizia o apóstolo Paulo, os nossos anjos guardiães. Mas os Espíritos protetores não podem interferir no nosso livre-arbítrio, sem o qual não poderíamos evoluir. (N. do Rev.)
Copyright 2004 - LAKE - Livraria Allan Kardec Editora

Edgard Armond




Edgard Pereira Armond, nasceu no dia 14 de junho de 1894 em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo de família humilde, Armond, aos 21 anos, ingressa na Força Pública de São Paulo, onde inicia a carreira que lhe daria o título, pelo qual é conhecido até hoje: "Comandante".
Filho de Henrique Ferreira Armond (de Barbacena) e de Leonor Pereira de Souza Armond (de Formiga), ambos de Minas Gerais.
Origem do nome de família: Fidalgos franceses huguenotes, expatriados durante as perseguições religiosas movidas por Catarina de Médicis, na França, a partir da Noite de São Bartolomeu, em Paris, em 1519, e que se estenderam por todo o país até 1582. Refugiaram-se em Amsterdã, na Holanda, dedicando-se ao comércio, transferindo-se depois para a Ilha da Madeira e dali para o Brasil, em meados de 1700, fixando-se em uma sesmaria de terras recebidas do governo português, entre Juiz de Fora e Barbacena, onde construíram a primitiva Fazenda dos Moinhos.



Edgard Pereira Armond foi destacado vulto do Espiritismo. A sua mais intensa atividade foi desenvolvida na Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde militou durante 27 anos, exercendo o importante cargo de Secretário-Geral. Com inusitado idealismo exerceu esse cargo, tendo sido o principal artífice da implantação das escolas e cursos de cunho espírita, responsável pelo engrandecimento daquela instituição de âmbito estadual que hoje se projeta como uma das mais notáveis expressões do movimento espírita brasileiro. Em 1912 veio para São Paulo e no mesmo ano foi para o Rio de Janeiro, antiga Capital Federal, onde continuou seus estudos e trabalhou no comércio até 1914.
Nesta época eclodiu a primeira guerra mundial e Edgard Armond voltou para São Paulo, onde se alistou na Força Pública do Estado, hoje Polícia Militar. Em 1918, já Aspirante, casou-se com D. Nancy de Menezes, filha do Marechal do Exército Manoel Felix de Menezes. Como militar, comandou destacamentos nas cidades de Santos, São João da Boa Vista e Amparo. Em São Paulo, foi diretor da Biblioteca da Força Pública e professor de História, Geografia e Geometria. Em 1922 participou da revolução do Forte de Copacabana e, em 1926, formou-se na Escola de Farmácia e Odontologia do Estado. Na revolução de 1924, já como Primeiro Tenente, combateu em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Como Capitão serviu na revolução de 1930 e lecionou Administração e Legislação Militar na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.



Em 1931 apresentou projeto para construção da estrada de rodagem de Paraibuna a São Sebastião e, com poucos recursos, utilizou a própria tropa na construção da referida estrada que foi concluída em 1934, beneficiando várias cidades daquela região. Em 1932, na Revolução Constitucionalista, Edgar Armond assumiu o comando do litoral, divisa do Rio de Janeiro até Santos onde controlava os navios de guerra na ilha de São Sebastião. No período de transição, após o encerramento da revolução, foi nomeado Chefe de Policia do Estado, passando a colaborar com o Interventor Federal em São Paulo, General Waldomiro Lima. Em 1934, assumiu o subcomando da Escola de Oficiais, organizou a Inspetoria Administrativa da Força Pública, participou de concurso e foi promovido a Tenente-Coronel, onde comandou a chefia do serviço de Intendência e Transporte até 1938 quando sofreu um acidente grave e solicitou reforma, permanecendo nessa chefia até 1939. Nesse período escreveu "Tratado de Topografia Ligeira" e "Guerra Cisplatina"
Lembremos que naquele tempo a literatura espírita era escassa. Existiam os livros da Codificação e além deles um ou outro livrinho de produção independente. A promissora obra de Francisco Cândido Xavier, estava ainda nos seus primeiros degraus. Armond logo constatou isso e começou a escrever uns livrinhos mais simples, próprios para os iniciantes à Doutrina Espírita. Eu diria que a inspiração dos cursos de Espiritismo que até hoje estão em pleno vigor na FEESP nasceu das páginas desses livrinhos do Armond. Cursos esses que estão em todos os quadrantes do movimento espírita brasileiro e quiçá do exterior.



O Comandante Armond chegou, então, à Diretoria da FEESP. E como Secretário Geral organizou a “Escola de Médiuns” e a “Escola de Aprendizes do Evangelho”. Hoje estas escolas acolhem mais de cinco mil alunos. E criou também o passe padronizado que tem causado muita polêmica, porque é um ritual muito distante da prática espontânea, intuitiva que fora exemplificada por Jesus.
Sua bibliografia compõe-se de 25 obras. As que fizeram mais sucesso foram “Passes e Irradiações” e “Os Exilados de Capela”. Foi ele também que trouxe para o nosso meio a “Cromoterapia”, que nada tem a ver com a Doutrina Espírita, mas que hoje está espalhada graças um opúsculo escrito por ele e publicado pela Editora Aliança. Devemos a ele também essa enxertia.



Em maio de 1944, o Comandante Armond fundou o jornal “O Semeador”, órgão doutrinário da FEESP. Apoiado por um grupo de amigos fundou ainda a Instituição Espírita “O Lar do Amor Cristão”, em São Paulo e foi um dos signatários da Ata de Fundação da USE – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Além da Cromoterapia e do passe padronizado que ainda hoje causam discussões no meio espírita e certamente serão questionados pelas gerações espíritas do futuro, devo ainda mencionar que suas obras estão carregadas de conceitos orientalistas, pois ele foi um grande estudioso das principais religiões orientais. 


Termos como “chacras” e “carma” e outros de origem oriental foram enxertados por ele no movimento espírita brasileiro.
Há ainda em suas obras um legado místico muito forte que tomou o movimento espírita brasileiro de assalto. Não bastasse o bolor igrejeiro do roustainguismo, o misticismo e o orientalismo do Comandante Armond também trouxeram prejuízos sérios ao movimento espírita brasileiro.
Alegando problemas de saúde, Edgard Armond deixou a FEESP em 1966. E o estrago armondista no movimento espírita brasileiro iria se completar com a criação, por ele próprio, da Aliança Espírita Evangélica que nasceu com vocação um tanto velada, a princípio, federacionista e tornou-se em pouco tempo, em nosso Estado de São Paulo, concorrente da USE e da FEESP.
FONTE: duplavista.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os caminhos de Santiago


Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o século IX. Estes são chamados de peregrinos, do latim "per ægros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.
Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão entroncar aos caminhos espanhóis. Com excepção das várias vias do Caminho Português e da Via da Prata que igualmente cortava Portugal a nordeste, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte, a maior parte liga-se ao caminho francês por vir a pé ou a cavalo de leste.




O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.
Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e vem sendo seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o chamado Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu e se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha. Existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.
O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos século XI e XII, e depois após a contra-reforma no início do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987), Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).


 

Caminhos existentes

De modo geral os caminhos hoje encontram-se sinalizados por setas de cor amarela, no chão, muros, pedras, postes, árvores, estradas, marcos de granito ou concreto, e outros. Como regra, passam sempre em frente à igreja mais importante da cidade.
Entre as várias rotas, delineadas desde a Idade Média, destacam-se:
A este liga-se o Caminho Aragonês ("Tramo Aragonés") com saída em Somport, com cerca de 980 quilómetros.
  • Caminho da Prata ("Via de la Plata") - com saída em Sevilha (Espanha), passando por Chaves e Ourense, é o mais longo e segue uma antiga estrada romana a que os árabes chamaram algo que foneticamente soava a 'plata' e assim ficou o nome
  • Caminho Primitivo - com saída em Oviedo.
  • Caminho do Norte - sai de Ribadeo e segue por cerca de 220 quilómetros.
  • Caminho Português, com várias alternativas.
  •  



A maior parte dos caminhos portugueses entroncam em Valença do Minho, onde se fazia (faz) a travessia da fronteira para Tui e daí estende-se por cerca de 130 quilómetros. Do lado português, os percursos mais frequentados são a partir de Fátima, do Porto, de Barcelos ou de Braga. Nos últimos anos, tem ganhado relevo o percurso Porto-Rates-Barcelos-Ponte do Lima-Valença como principal caminho português.
  • Caminho da Ria de Arousa, de Padron.
  • Caminho Inglês - parte de Ferrol ou da Corunha, estendendo-se por aproximadamente 120 quilómetros.
Surgiu a partir dos peregrinos das ilhas britânicas que, devido à Guerra dos Cem Anos, não podiam atravessar a França com segurança e assim viajavam de barco até à Galiza e daí a pé até Compostela
  • Caminho de Finisterra - um prolongamento, especialmente para os peregrinos que vinham de longe terem a ideia que tinham chegado ao 'fim da terra' (finis terrae).




 Apenas os Caminhos Inglês, Francês e Português chegam a Santiago de Compostela.
Os outros vão-se juntando a estes três durante o percurso. O Caminho de Finisterra une Santiago de Compostela e o Cabo Finisterra.
Fonte:wikipedia


Feng Shui:Dicas de Prosperidade




1)" A PROSPERIDADE BATE À PORTA "

Para que a ela, a prosperidade, entre totalmente em sua vida, alguns cuidados são necessários:
- A casa deve ter uma numeração de fácil identificação, se não a sorte não vai te achar.
- A porta deve abrir com facilidade e totalmente. Nada de portas emperradas ou com móveis atrás que impedem a abertura total.
- Ponha um sino de vento de metal atrás da porta. O sino atrai boas energias.

2)" A ABUNDÂNCIA BANHA SUA CASA ".

Para o Feng Shui, toda a casa deve ter um rio calmo e sereno passando diante da porta. O rio irá trazer, para a casa e seus moradores, saúde, prosperidade e alimentos, levando embora as más energias. Hoje em dia, nem sempre conseguimos ter um rio em nossas portas. Mas, podemos colocar objetos e quadros que lembrem água. Você pode colocar, pelo lado de dentro da casa, próximo a porta de entrada, uma fonte de água ligada, um aquário com peixes, uma gravura ou quadro com um rio, mar e barcos, uma foto de um local que tenha cachoeira ou motivos naúticos. Tudo para atrair prosperidade.

3)" O FOGO DA PROSPERIDADE "

Você sabia que o fogão é considerado o caixa forte ou cofre da casa. Seu elemento é o fogo. É nele que preparamos os alimentos que irão nos dar sustetanção e energia no dia-a-dia. Anote alguns cuidados que você deverá ter com o fogão:
- Sempre limpo e impecável;
- Todas as bocas e o fogão funcionando bem;
- Nada de lixo perto dele, é anti-próspero.




4)" CUIDADO COM ENTULHO E LIXO "

Muitos cuidados para não ficar acumulando e guardando objetos, pápeis, roupas e lembranças que não tem mais utilidade e uso. Estes "entulhos " provocam a energia estagnada, o que atrapalha a prosperidade da casa. Faça uma avaliação e limpeza geral. Abra espaço em sua casa e vida. Não esqueça de colocar o lixo para fora também.

5)" MUITO VERDE NA CASA "

Abuse de plantas. Elas trazem boas energias. Coloque muitas flores amarelas e vermelhas, pois atraem prosperidade e abundância. Arranjo de girassol também é muito usado para atrair riqueza.

6)" MESA DE JANTAR "

A mesa de jantar, da sala ou da cozinha, é o local onde as pessaos se reúnem para as refeições e para conversar. O Feng Shui a considera um local também de prosperidade. Coloque sobre a mesa um belo arranjo de flores ou uma fruteira cheia de frutas. Se houver espaço, coloque na parede um espelho para refletir a mesa de jantar e dobrar a prosperidade. 

7)" LADRÃO DA ABUNDÂNCIA "

Muito cuidado com os banheiros, são ladrões de abundância. Mantenha sempre a porta do banheiro fechada e a tampa da privada baixa. Já irá ajudar bastante.

Escrito por Vera Caballero & Franco Cuizzetti
Consultores e Profº de Feng Shui, Bioenergias,
Yoga e Oráculos.

Passes e Radiações


Os passes e radiações são recursos de cura física ou espiritual muito difundidos nas seções espíritas. Esse método de socorro espiritual tem na imposição das mãos, na força da oração e radiações magnéticas suas principais ferramentas.
Os passistas, médiuns que aplicam os Passes, devem permanecer em estado de profunda concentração onde a fé , a prece e mente pura, e os sentimentos de amor são indispensáveis à finalidade do ato.


 Existem dois tipos de Passes:
  1. O Passe ministrado com recursos magnéticos do próprio médium;
  2. O Passe ministrado com recursos provenientes do Plano Espiritual.

Quanto à aplicação, os Passes podem ser:
  1. Passes individuais, no qual as aplicações são feitas individualmente;
  2. Passes coletivos, quando o Passe é aplicado em grupo;

E existem dois tipos de receptores:
  1. O receptor direto, presente no momento do Passe;
  2. O receptor indireto, ausente no momento do Passe, porém atingido através das irradiações magnéticas.




Esses fluídos magnéticos serão automaticamente aceitos ou não pelo receptor. Se consciente e sincero na sua fé há a chamada receptividade desses fluídos, se descrente e ignorante às leis de Deus , há a chamada refratariedade à recepção do passe, ocasionando uma perda de intensidade e de absorção dos fluídos.
Fonte:espirito.org

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Plano Astral



Quando viajamos no plano material, havemos de atravessar um espaço: metros, quilômetros, léguas, anos-luz. Mas no plano astral, quando se viaja, atravessam-se graus de vibração; isto é, passa-se de um alto grau de vibração a um mais baixo ou vice-versa. E estes variados planos ou sub-planos de energia vibratória constituem as condições geográficas do mundo astral. Há vários planos e sub-planos ou “regiões” do mundo astral, onde se pode viajar, porém toda viagem astral se opera simplesmente pela transição de um grau de vibração a outro, muda-se o foco da consciência de um nível para outro.
De acordo com C.W. Leadbeather o plano astral tem (7) sete subdivisões e cada uma tem um grau de materialidade que lhe é próprio e corresponde a um certo estado de agregação de matéria. Embora, por causa da pobreza da nossa linguagem , sejamos forçados a chamar a esses sub-planos inferiores e superiores.

A matéria de cada um deles interpenetra a matéria do imediatamente superior, existindo todos no mesmo espaço, embora as variedades superiores de matéria se estendam para mais além da terra física do que as inferiores.
O plano astral é muito maior do que o físico e se estende alguns milhares de quilômetros acima de sua superfície. As divisões inferiores em torno de três (3) são semelhantes a da terra, principalmente a sexta, com suas construções, e sociedade, mas na medida que vai aumentando as vibrações e ascende a quinta e quarta divisão a vida se torna menos material e menos dependente do mundo inferior e seus interesses.

  
 CIDADES ASTRAIS: 

Existe cidades, localidades, vida social, construções fantásticas, igrejas, hospitais, convenções, palestras, escolas, trabalho, moedas, alimentação.


DUPLICIDADE: 

Cada objeto material, cada partícula, tem o seu duplicado no astral. Quando saímos no corpo astral penetramos neste mundo duplicado, de acordo com a vibração podemos ficar próximo do mundo físico (baixo grau de onirismo) ou muito grau onírico.
Não é fácil classificar e ordenar os seres astrais, tal sua variedade e complexidade, mas podemos nos esforçar para isso, começando a dividi-los em 3 grandes categorias: Humanos, os não-humanos e os artificiais.




Humanos:

Os cidadãos humanos do mundo astral, separam-se naturalmente em dois grupos: Os vivos e os Mortos.


Vivos:

01 – Adeptos e seus discípulos: 
São os humanos evoluídos, instruídos que operam tanto com o corpo mental como astral, mas muito mais com mental, pertencentes as Lojas, escolas orientais e algumas ocidentais.
 
02 – Indivíduos Psiquicamente adiantados: 
Esses não estão sob orientação de um Mestre (amparador), em geral são conscientes fora do corpo físico, mas por falta de necessário treino e experiência estão sujeitos a enganos e apreciação do vêem. Sua lucidez é variável , variam de acordo com seu grau de desenvolvimento e em muitos casos quando voltam ao corpo físico não lembram de sua experiência.

03 – A pessoa Vulgar: 
Não possuem maturidade astral, flutuam perto do corpo físico durante o sono., num estado mais ou menos inconsciente, em alguns casos numa semi-adormecido, vagueia daqui para ali, deitado seguindo algumas correntes astrais passando por toda espécie de aventuras, umas agradáveis outras desagradáveis. Quando menos evoluído for uma pessoa, mal definida será suas formas astrais, sem contornos definidos, devido a alta densidade do seu duplo etérico.

04 – O mago negro e seus discípulos:

  É semelhante a primeira, porém voltada para o mal. As ordens que lidam com essas forças ocultas poderosas são várias, mas podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo, Obeah, Magia Negra, etc.



Mortos:

 01 – Os Nirmânakáyas: 
Seres elevados, no entanto por qualquer necessidade de missão que se julgue necessário descem para o plano Astral.

02 – Discípulos a espera de Reencarnação:

Esse não é um habitante comum do mundo astral e sim do mundo mental, mas ocasionalmente pode-se encontrar um ocasionamente por isso é uma população muito reduzida. 

   03 – Os mortos Vulgares: 

É uma classe cuja população são de milhares e milhares de almas, também complexa limitar sua estadia no mundo astral, varia de algumas horas, dias, semanas, meses, anos e até séculos.
Todos sem exceção tem que passar por todos as subdivisões do plano astral no seu caminho para o mundo-céu, algumas percorrem essas subdivisões inconscientes, para as pessoas evoluídas com várias reencarnações, essa passagem é extremamente rápida.

04 - As Sombras: 


Quando a extinção de um indivíduo é completa é sinal que acabou sua vida Astral, ele passa para o plano Mental (Plano Devachânico). Mas, assim como ao passar para o plano físico para o Astral há um abandono do corpo físico, assim também na passagem do corpo astral para o mental, o invólucro astral é abandonado e também irá se desintegrar, neste caso o corpo astral abandonado, é um verdadeiro cadáver. Infelizmente o homem vulgar deixa-se dominar por todos os desejos inferiores, que uma parte da mente inferior se funde com o corpo dos desejos, essas partículas da matéria astral possuem vida própria e animam esse cadáver, gerando uma classe chamada: Sombras Essa sombra não é o indivíduo real, mas conserva hábitos, semelhança física, memória mas sua inteligência é limitada, pois é um farrapo de suas piores qualidades. A duração de uma sombra varia segundo a qualidade da mente inferior que a anima, mas apesar desta astúcia que engana alguns médiuns despreparados em sessões espíritas, na medida que o tempo passa ela vai perdendo a vitalidade e se degradando até cair na classe seguinte: Os invólucros (Cascões Astrais). 

05 – Os invólucros (Cascões Astrais):

São os cadáveres astrais, o corpo astral abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos de qualquer espécie de consciência e de inteligência, vagueiam nas correntes astrais como nuvens impelidas por ventos contrários. {b]Não pode ser confundido com o Duplo Etérico que conserva-se a poucos metros post-mortem do cadáver físico, se desintegrando lentamente são vistos nos cemitérios essas formas azuladas com aparência de vapores, flutuando nos túmulos dos cemitérios daqueles que recentemente deixaram o mundo físico, não é um espetáculo agradável de ver. Mas os Cascões Astrais, que vagam, podem ser usados e manipulados por meio de Magia Negra.

06 – Os invólucros vitalizados: 


Alguns elementais artificiais, as vezes entram dentro destas cascas astrais e dão uma vida aparente a eles. Geralmente o usam de uma forma malévola, 

07 – Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas: 

 Todo o indivíduo que for arrancado de sua vida terrena repentinamente, em pleno gozo de sua saúde e energias, vai se encontrar no mundo astral numa situação diferenciada dos demais seres que morreram por doença. No caso de suicídio ou de morte por acidente, desastre, não se realizando os preparativos naturais e graduais, compara-se como retirar o caroço de uma fruta quando esta fruta estiver verde, grande quantidade de perietérico (combustível vital), duplo etérico, alta densidade desta matéria é pertubadora para o indivíduo recém morto, esta alta densidade vibratório levará o indivíduo a cair na sétima zona astral conhecido por baixo astral (Umbral). Porém se o indivíduo for de boa índole ficará insconsciente e por pouco tempo neste mundo trevoso. O fato do suicida, é bem mais difícil, porque interromperam sua vida através do livre arbítrio, embora cada caso tem suas variantes e nem todos os suicídios são consideráveis condenáveis, como o caso de Sócrates. 

08 – Vampiros e Lobisomens:
 
É a entidade mais cruel e repelente, mas felizmente muito raras são essa criaturas, essas relíquias horrorosas de um tempo em que o ser humano era mais animalesco, são considerados fábulas da Idade Média, pertenciam a Quarta Raça da terra, como na Rússia e Hungria, apesar das lendas exageradas, no fundo tem uma verdade inquestionável. Essas criaturas apegadas ao extremo a vida terrena usavam seu corpo astral para manter íntegro seu corpo físico, roubando sangue dos vivos com seu corpo astral semi materializado, existindo casos registrados na Europa Central de aberturas de caixão encontrava-se o corpo fresco e sadio, muitas vezes mergulhado num sangue fétido.
Já os lobisomens, também de extrema raridade, nos dias de hoje, eram de uma raça extremamente carnívora que se alimentava de animais vivos, numa extrema violência, quando mortos esses indivíduos semi materializados numa espécie de Lobo e Homem atacavam nas matas outros animais.
Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais, não se preocupem pois esses tipos são de extrema raridade nos dias de hoje e geralmente os que existem ainda, agem próximos ao seu corpo físico.
 

09 – Magos Negros e seus Discípulos: 

Pertencem ao outro extremo da escala, são espíritos desencarnados, tendem a manter-se o maior tempo possível neste plano, renegando o plano mental, são criaturas extremamente hábeis com os poderes do mundo astral, violam a lei natural da evolução , pois mantém-se no mundo astral pela manipulação de artes mágicas: MAGIA NEGRA. Deve-se frisar que para se conseguir isso, é a custa de outras vidas, roubando de outrem o tempo de vida legítimo.

Não-Humanos:

01 – Corpos Astrais dos Animais:

  Apesar de extraordinariamente numerosa, esta classe ocupa um lugar subalterno no plano astral, visto ser muito curta a permanência neste plano dos membros que a compõem. Os animais em sua grande maioria ainda não adquiriram ainda uma individualização permanente e quando morrem a essência monádica que os animava volta ao stratum especial donde vieram. Geralmente essa existência não passa de uma espécie de sonho inconsciente impregnado, ao que parece de uma perfeita felicidade. Quanto aos animais domésticos que já atingiram a individualidade, o caso de alguns gatos e alguns cachorros, esses tem uma vida astral mais longa e mais ativa, mas caindo por fim num estado passivo subjetivo que dura pouco. Dos animais selvagens os que já atingiram a individualização encontra-se os Macacos Antropóides, que forma uma classe interessante, visto que se aproximam de reencarnarem como seres humanos.

02 – Os Espíritos Naturais: 

 Compreende-se esta classe subdivisão tão numerosa e tão variada que pode-se dizer não serem totalmente conhecidas em sua integralidade. Classificadas por alguns escritores como ELEMENTAIS, são espíritos da natureza, tendo os da terra, do ar, da água e fogo. São entidades astrais dotadas de inteligência, definidas, que habitam e funcionam cada um desses meios. Na linguagem popular tem uma grande variedade de nomes: Fadas, pixies, brownies, salamandras, duendes, trolls, sátiros, faunos, sacis, etc. São em forma reduzida ou de baixa estatura.
Em geral são invisíveis para a visão física mas alguns possuem a propriedade de se materializarem quando lhes convém.
Em sua maioria evitam os seres humanos, visto não gostarem das emanações fluídicas humanas, os vícios e desejos desordenados põem em ação correntes astrais que os pertubam. Os períodos de vida desses seres variam muito, alguns muito curtos, outros maiores que as nossas vidas. 


03 – Os Devas: 

O mais alto sistema de evolução que tem relação com a terra, são seres que os hindus chamam de Devas, no Ocidente Anjos, "Filhos de Deus", amparadores, são considerados um reino acima do humano, assim como os animais irracionais um reino inferior aos humanos, chamados também de Regentes da Terra, Anjos Celestiais, são eles agentes do Karma do ser humano. Poucas vezes se manifestam no mundo astral, estão mais presentes no mundo mental, mas quando o fazem são notáveis pela beleza e luz que irradiam, parecendo possuírem asas tal beleza de suas auras, parecem possuir uma aureola tal é a luz do seu chakra coronário.
  


Leadbeather


Artificiais:

01 – Elementais criados inconscientemente: 

A essência elemental nos rodeia por todos os lados. É flagrante o efeito produzido por um pensamento que quando apodera-se da matéria plástica astral, ele molda instantaneamente um ser vivo, ser que uma vez criado não fica de forma nenhuma sob a influência do seu criador , mas adquire o instinto básico de qualquer réstia de vida que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A duração de um elemental (Formas-Pensamento) varia muito sendo proporcional a intensidade dos pensamentos de quem o gerou. Alguns minutos, horas, mas o pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar alguns dias. Os elementais ficam em volta do seu criador em suspensão, circulando, tendem a provocar a repetição da idéia buscando se fortificar para viver mais tempo. Crianças criam companheiros astrais. Tem como tendência prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu criador, provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem casos de criações encontrarem energias paralelas e se alimentarem de várias ao mesmo tempo, o que prolongaria sua vida por um tempo bem considerável, alguns deixam seus criadores , encontrando essa energia no próprio astral se transformam em demônios errantes. Casos de mães devotas criando para seus filhos anjos da guarda, visto por muitos clarividentes, acompanhando algumas crianças. 

02 – Elementais Criados Conscientemente: 

Tantos os adeptos e ocultistas da Magia Branca e Magia Negra se servem freqüentemente de elementais artificiais nos seus trabalhos, neste caso essas criaturas são como escravas, poucas são as tarefas que não possam ser realizadas por essas criaturas quando cientificamente preparadas e habilmente dirigidas. Não tem sido pouco o mal que essas criaturas espalham pelo mundo. Os elementais formados conscientemente são dotados de uma inteligência superior aos formados inconscientemente, além da duração de suas vidas, serem bem maiores, por isso são mais perigosos. Da mesma forma são mais astutas para prolongar a vida, quer alimentando-se como Vampiros da vitalidade de seres humanos, quer influenciando que façam oferendas, matando animais, cuja vitalidade é direcionada e absorvida pelo elemental. Podem prolongar suas vidas por anos a fio, tem casos que são séculos. Tem um caso na índia que uma entidade protetora das lavouras, quando não lhes era ofertada as oferendas, alimentos, focos de fogos espontâneos rebentavam simultaneamente entre as cabanas, apareciam do nada.

03 – Artificiais Humanos: 


apesar de ser pouco numerosa esta entidade existe, guardiões de Lojas Brancas, Demônios da Idade Média, líderes que já reencarnaram, mas seu ser artificial ainda continuam vivo no mundo astral e são vistos por clarividentes.

Fontes:Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, clarividente, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica.
Anie Besant
 espiritualismo.hostmach.com.br

A Justiça na Espiritualidade



Segundo declara o Espírito André Luiz em Evolução em Dois Mundos, a justiça no Mundo Espiritual funciona com muito maior segurança que na Terra, uma vez que a própria consciência do indivíduo exerce grande influência no mecanismo da reencarnação. Além disso, Espíritos conhecedores dos diversos ramos do Direito, das Ciências Sociais, Psicologia etc integram tribunais, onde, dignos e imparciais, examinam as responsabilidades de cada um. E não só delinquentes se submetem a esse júri, mas, também, trabalhadores das Colônias Espirituais que se deixam arrastar por tendências inferiores e sentimentos inconfessáveis. Afirma ele que...
Há delinquentes tanto no plano terrestre quanto no plano espiritual, e, em razão disso, não apenas os homens recentemente desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas vezes, arrastar por paixões e caprichos inconfessáveis. (Evolução em Dois Mundos, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira).
Estes constituem a escória espiritual a que se referiu Allan Kardec. O julgamento será mais ou menos sumário, segundo o grau evolutivo dos culpados; quanto maior o adiantamento moral do réu, mais complexa a análise da culpa.
Enfim de acordo com as informações dos Espíritos errantes, no Mundo Extrafísico existe uma espécie de sistema jurídico que rege as atividades das Colônias, em bases semelhantes ao instituído pelos homens, tendo, porém, por lema o Amor.




 
1 - Código Penal da Vida Futura

Allan Kardec, no capítulo VII, do livro O Céu e o Inferno, trata sobre o Código Penal da Vida Futura, composto de 33 artigos, baseados na Lei de Causa e Efeito, dos quais transcrevemos os seguintes:
Art. 8-Sendo infinita a justiça de Deus, o Bem e o Mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha consequências fatais, como não há uma única ação meritória, um bom movimento da alma que se perca, mesmo para os mais perversos, por isso que constituem essas ações um começo de progresso.

Art. 10-O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das próprias imperfeições. As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.
Art. 12-Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do castigo: a única lei geral é que, segundo o seu valor, toda falta terá punição, bem como recompensa todo ato meritório.


Art. 14-A duração do castigo depende da melhoria do Espírito culpado.
Nenhuma condenação por tempo determinado lhe é prescrita. O que Deus exige por termo de sofrimento é um melhoramento sério, efetivo, sincero, de volta ao Bem.
Desta maneira, o Espírito é sempre o árbitro do próprio destino, podendo prolongar os sofrimentos pela pertinácia no Mal ou suavizá-los e anulá-los pela prática do Bem.

Art. 16 - O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação.
Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito, destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.

Nos 33 artigos, Allan Kardec resume os problemas mais frequentes que atingem os Espíritos por implicação da Lei de Causa e Efeito, resultantes dos atos livremente praticados. E ressaltada a situação desesperadora do suicida e a pena maior atribuída ao que induz alguém à prática do gesto tresloucado.

 


2 - Bens e Direito das Coisas no Mundo dos Espíritos.

Nas Colônias Espirituais, há bens de diversos tipos utilizados pelos Espíritos errantes: imóveis, móveis, consumíveis, públicos, de família etc. Assim é que vemos os Espíritos se referirem a obras de arte, partituras musicais, livros, roupas, metais, veículos, alimentos, edifícios públicos e residenciais, plantações e muitos outros classificados na economia terrena como bens consumíveis, duráveis e de produção ou de capital.
Os Espíritos errantes vivem em lares separados, construídos, muitas vezes, pelos parentes que lhes antecederam a desencarnação. A família espiritual trabalha em conjunto e conquista um lar. As residências das Colônias são bem semelhantes às da Terra. Pelo que se depreende das informações recebidas através das obras subsidiárias da Doutrina Espirita, os Espíritos, surpreendentemente, conservam o apego às coisas materiais e às comodidades terrenas, por longo tempo, após a desencarnação. Certos Espíritos que habitam numa Colônia do nível de Nosso Lar são considerados, pelo Espírito André Luiz, como tendo adquirido consciência da sua situação.
Por que, então, a necessidade de possuir, de ter, de ser proprietário de algo? A explicação não pode ser outra senão a existência, nesses Espíritos, ainda de um forte condicionamento às comodidades terrenas. O homem e a mulher que se dedicam às nobres tarefas do lar, após a desencarnação, associam-se no desempenho de atividades construtivas e de amparo aos filhos que, porventura, ainda permaneçam no corpo físico.
E com o trabalho que o Espírito adquire os seus bens. Não há, entretanto, propriedade particular exatamente como se entende na Terra. Aqui as leis concedem ao Homem a posse e uso dos bens de uma forma definitiva, embora, na realidade, esta seja, também, provisória, pois todos nós seremos compelidos, pela morte, a deixar as vantagens da esfera física. Mas, se no Mundo Espiritual não há necessidade de bens materiais, como dinheiro e objetos, o que pensar da preocupação com a temporalidade? Por que a utilização dos conceitos de horas, dias, anos, dia e noite etc, sendo estes restritos ao plano terrestre? A respeito do assunto, os Espíritos codificadores respondem a Allan Kardec o seguinte, na pergunta 240 de O Livro dos Espíritos:

P. Os Espíritos compreendem o tempo como nós?
R Não, e é por isso que não nos compreendeis sempre, quando se trata de fixar datas ou épocas. Os Espíritos vivem fora do tempo, tal como nós os compreendemos: o tempo para eles se anula, por assim dizer, e os séculos, tão longos para nós, não são a seus olhos senão instantes que se esvanecem na eternidades da mesma forma que as desigualdades do solo se apagam e desaparecem para aqueles que se elevam no espaço.

O Espírito Monsenhor Robert Hugh Benson, declara que... -Com a ausência de tempo terreno no mundo dos espíritos, nossas vidas são ordenadas por acontecimentos, isto é, aqueles que são parte de nossa vida. Não me refiro às ocorrências incidentais, mas às que na Terra são consideradas acontecimentos periódicos. (A Vida nos Mundos Invisíveis, de Anthony Borgia)
Vejamos o que diz a instrutora espiritual Laura ao Espírito André Luiz durante uma aula de aprendizado: - Tal como se dá na Terra, a propriedade aqui é relativa. Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons obtidos por nós mesmos, à custa de esforço e dedicação. Às construções em geral representam patrimônio comum, sob controle da Governadoria; cada família espiritual, porém, pode consquistar um lar (nunca mais que um ), apresentando trinta mil bônus-hora (. . .). ( Nosso Lar, de Francisco Cândido Xavier)
Esclarece ela que a moeda nas Colônias, se assim pode ser denominado, é o bônus-hora. Não se constitui em papel moeda como vulgarmente conhecemos, mas numa espécie de ficha individual que funciona como valor aquisitivo. Os que trabalham adquirem direitos justos: alimento, vestuário e abrigo.
Informações idênticas a respeito de aquisição de bens no Mundo Espiritual nos dá o Espírito Irmão Jacob, na obra Voltei, ao esclarecer que os edifícios do parque não representavam propriedade particular, mas, sim, patrimônio comum orientado pela administração central da Colônia. Que o Espírito é, apenas, o usufrutuário dos bens que adquire com seu próprio esforço, dos quais a retenção é provisória, visto que, pela Lei de Evolução, nenhum Espírito pode permanecer eternamente em determinada Colônia Espiritual. Ele só não se refere ao bônus-hora. Na verdade, a referência a tal moeda só é encontrada nas obras ditadas pelo Espírito André Luiz.
Embora não exista propriedade no sentido que entendemos na Terra, os lares adquiridos podem ser objeto de sucessão. Inversamente ao que se dá na desencarnação, em que o falecido lega aos herdeiros o seu espólio, na encarnação, que é a morte para a vida espiritual, o proprietário deixa seus bens para os familiares que ficam nas Colônias, exceto os créditos em bônus-hora que reverterão ao patrimônio comum, pois, segundo informam os Espíritos, são pessoais e intransferíveis.
Lúcia Loureiro 
Fonte:comunidadeespirita.com.br

O Vampirismo



Tradicionalmente a humanidade crê no vampiro como um ser que não pertence mais ao mundo dos vivos e normalmente à noite deixa a sepultura para sugar o sangue das criaturas vivas. Conforme a doutrina espírita, este conceito não está completamente equivocado, pois são justamente os espíritos desencarnados, portanto livres da matéria, que se nutrem das energias dos encarnados; a única diferença é que eles podem praticar este ato a qualquer momento da escala temporal, não somente no período noturno. No vampirismo as entidades ainda não desenvolvidas espiritualmente, prisioneiras dos desejos e caprichos humanos, dos recursos materiais e de seus pensamentos inferiores, são atraídas pela constituição física dos vivos e também por outras criaturas já mortas, dos quais elas extraem a essência vital. Mas uma condição é necessária para que essa relação se estabeleça, a existência de uma sintonia entre as mentes que se conjugam, ou seja, a pessoa precisa oferecer abrigo a estes seres em sua própria mente.
Portanto, a interação vampírica deve ser mútua, com o assentimento de ambas as partes envolvidas neste processo. Ela também se estabelece entre pessoas vivas, pois há sempre uma troca de energia entre aqueles que se relacionam, seja em qual plano ela se concretize, no dos vivos ou dos mortos.


  
As mais diversas modalidades energéticas são encetadas na conexão espiritual, provocando uma influenciação recíproca na interação humana; se ela pode ser positiva e produtiva, também se torna facilmente destrutiva e negativa, até mesmo quando ocorre na esfera inconsciente dos seres.
É comum que algumas pessoas mais perturbadas e espiritualmente fracas suguem as energias alheias sem perceber o que estão fazendo; a criatura de quem a substância energética é extraída se sente mal, e detecta que uma sensação desagradável emana daquele com quem está em contato. Normalmente ela fica enfraquecida e passa a evitar a companhia deste ser.
Esta espécie de parasitismo psíquico atinge apenas aqueles que criam em si condições internas deprimentes e desequilibradas, pois os que se mantêm mentalmente saudáveis e espiritualmente estáveis não atraem espíritos que se encontram em condições opostas. Assim sendo, o vampirismo só faz suas vítimas entre os desocupados, invigilantes e portadores de padrões vibratórios inferiores.



 Qualquer um pode se transformar em vampiro a partir do momento em que suga a energia alheia, em uma atitude egoísta e autocentrada que contagia negativamente o ambiente em que se encontra. O melhor antídoto contra o vampirismo é manter uma incessante luta interior contra as influências negativas e as máculas morais.
Pode-se afirmar que a persistente reforma interior conduz o ser a um caminho cada vez mais distante daquele que conduz ao vampirismo; um bom equilíbrio orgânico também contribui para a estabilidade espiritual. Manter uma boa alimentação, o necessário repouso físico e mental, o sono tranquilo, uma vida menos estressante e uma afetividade sadia, propicia, portanto, uma melhor harmonização do espírito.
Fontes:
http://espiritananet.blogspot.com/2007/11/obsesso-e-vampirismo.html
http://www.comunidadeespirita.com.br/temas/TEMA%20VAMPIRISMO.htm

domingo, 16 de outubro de 2011

A Prece de Cerinto


A PRECE DE CERINTO
 
Senhor de Infinita Bondade.
No santuário da oração, marco renovador do
meu caminho, não te peço por mim, Espírito endividado, para quem reservaste os
tribunais de tua Excelsa Justiça.
A tua compaixão é como se fora o orvalho de esperança em minha noite moral, e isso basta ao revel pecador que tenho sido.
Não Te peço, Senhor pelos que choram.
Clamo por Teu amor e benefício dos
que fazem as lágrimas.
Não Te venho pedir pelos que padecem.
Suplico-Te a bênção para todos aqueles
que provocam sofrimento.
Não Te lembro os fracos da Terra.
Recordo-Te quantos se julgam
poderosos e vencedores.
Não intercedo pelos que soluçam de fome.
Rogo-Te amor para os que lhes furtam o pão.
Senhor Todo-Bondoso!
Não Te trago os que sangram de angústia.
Relaciono diante de Ti os
que golpeiam e ferem.
Não Te peço pelos que sofrem injustiças.
Rogo-Te pelos empreiteiros do crime.
Não Te apresento os desprotegidos da sorte.
Sugiro Teu amparo aos que estendem
a aflição e a miséria.
Não Te imploro mercê para as almas traídas.
Exorto-Te o socorro para os que tecem os
fios envenenados da ingratidão.
Pai compassivo.
Estende as mãos sobre os que
vagueiam nas trevas.
Anula o pensamento insensato.
Cerra os lábios que induzem à tentação.
Paralisa os braços que apedrejam.
Detém os passos daqueles que
distribuem a morte.
Ajuda-nos a todos nós, filhos do erro, porque
somente assim, ó Deus piedoso e justo,
poderemos edificar o paraíso do bem
com todos aqueles que já Te compreendem e obedecem, extinguindo o inferno daqueles
que, como nós, se atiram desprevenidos,
aos insanos torvelinhos do mal!


Chico Xavier
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