Mistérios do Abismo:
Você sabia que, ao longo da existência da humanidade, assim como a
entendemos, foram explorados menos de 5% do solo de todos os oceanos
existentes nesse mundão?
Isto, é óbvio, significa que 95% dos mistérios que se encontram em
águas profundas na Terra ainda não foram vistos por nossos olhos e nem
tocados por nossas mãos.
O que sabemos é que todos os seres humanos ocupam ou observam uma
pequena parte terrestre de 25%, enquanto os restantes 75% de toda a
superfície ficam submersos.
Então podemos inferir que vivemos ao lado daquilo que equivale a um
planeta três vezes maior que o nosso, como se fosse envolto por uma
densa “atmosfera” de H²O.
Como vemos nos filmes de ficção científica, para explorá-lo
deveríamos usar trajes especiais e máscaras que nos permitissem
respirar. Que é o que já fazemos aqui.
No entanto, andamos mais preocupados em buscar vida alienígena quando
temos seres dotados de diferentes níveis de inteligência apenas ao
alcance de uns mergulhos.
O que pensar, por exemplo, dessa espécie de mandala tridimensional
(clique nas imagens para ampliar) encontrada perto de Amami Oshima, ao largo da costa sul do Japão?
Sim, uma estrutura ondulando padrões geométricos na areia, com 6
metros de diâmetro, a cerca de 80 metros abaixo do nível do mar. Como os
crop circles ingleses!
Tais círculos são popularmente associados a mensagens ou formas de
comunicação deixadas por discos voadores sobre muitos pastos ou campos
de trigo da Inglaterra.
Agora imagine a surpresa do fotógrafo marítimo japonês
Yoji Ookata, que dedicou os últimos 50 anos de sua vida a explorar e documentar as profundezas oceânicas.
Foi ele que descobriu o que, a princípio, recebeu o nome de “círculo
de mistério”. À primeira vista, uma obra tão perfeita só poderia ter
sido realizada por ETs.
Mas o mergulhador instalou câmeras subaquáticas que flagaram o
arquiteto marinho: um simples peixinho — um pequeno baiacú de alguns
centímetros de comprimento.
O
artista escamoso
nada incansavelmente durante o dia e à noite para criar estas enormes
esculturas orgânicas utilizando o gesto de uma única de suas barbatanas.
Através da observação cuidadosa descobriu-se que os círculos atendem a
uma grande variedade de funções ecológicas, a mais importante das quais
é atrair parceiros.
A fêmea passeia entre os picos e vales sobre a areia, atravessando-os
para descobrir o macho. Aí o casal faz a postura e inseminação dos ovos
no centro do círculo.
Os sulcos construídos pelo peixe mais tarde atuam como um escudo
natural, desviando ou atenuando a força das correntes oceânicas para
proteger a prole delicada.
O baiacú é uma espécie bastante comum aqui no Brasil. Também é
conhecida como peixe-balão, por sua propriedade de inflar o corpo quando
ameaçada por um predador.
O paradoxo da descoberta é que ela não mereceu destaque na imprensa.
Imagine o escândalo caso a mandala do baiacú fosse observada na
superfície de algum planeta.
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Fonte:
materiaincognita.com.br