O Mestre
Koothumi ( Kuthumi ) é originário do planeta Marte, cuja vida é da
quarta dimensão em diante, veio para a Terra para completar o seu
mestrado e auxiliar o homem terrestre em sua caminhada. Encarnou
primeiramente na Atlântida, onde era líder local.
Por volta de 4160 a.c,
reencarnou no Egito, como o faraó Tutmósis lll, que expandiu o Egito
até abranger a maior parte do Oriente Médio. No século XXlll a.c,
participou dos acontecimentos – como discípulo de Rama ou Mestre Moria –
que levaram o povo Ário, da Europa até a Índia.
Na época do Faraó Mnerfertá, encarnou no Egito, e era Sumo-Sacerdote em
Mênfis, sendo iniciado nos mistérios de Osíris, o senhor da Luz.
Aproxidamente em 2000 a.c, reencarnou como rabino, participando da
escrita da maior realização literária do povo hebreu: os livros do
Antigo Testamento. A bíblia não é apenas uma obra religiosa. Nela estão
inseridos, além de preceitos éticos, jurídicos e morais, narrativas
históricas e poéticas.
Entre os livros históricos da Bíblia em que o
Mestre teve maior participação, destaca-se o de Amós. Foi o Mestre
Koothumi, quem escreveu também, o Talmude, livro que contém explicações
das leis e prescrições religiosas e morais. Na XVlll dinastia egípcia,
que durou de 1580 a 1080 a.c, reencarnou como Amenhotep ou Amenófis lV.
Foi o mentor da idéia que empreendeu a reforma religiosa egípcia,
obtendo durante o seu reinado, uma unidade religiosa.
Englobou as diversas religiões do império, subordinado-se ao
culto de Aton, representado pelo Sol, como um Deus Supremo e Universal,
Criador dos mundos e dos homens. O próprio Amenófis IV, trocou seu nome
para Akhenaton, o que significa: "Servidor de Aton". Esta encarnação
demonstra que nem tudo é planejado, tem o sucesso almejado, pois depende
sempre do esforço e do livre arbítrio dos homens.
O culto à Aton, foi de curta duração no Egito, devido a reação
dos sacerdotes, terminou logo após a morte do grande faraó. Akhenaton,
procurou libertar seu povo das falsas noções religiosas que o
escravizava às superstições. Orou, sofreu e chorou, sobre o solo amado
egípcio. Mas foi tragado pelo ódio incontido, das forças da ignorância e
da incompreensão.
Nada conservou da sua existência no Egito, senão o
amor que sempre votou àquela terra abençoada. Decidiu então, traçar
novas diretrizes: libertar-se das limitações étnicas e geográficas,
convertendo-se em cidadão do Universo, disposto a aplicar suas energias
benéficas em todas as realizações universalistas do futuro.
Esse é o principal toque pessoal, que o Mestre imprimiu em todos os seus
discípulos através dos tempos: o pendor universalista, a vocação
fraterna, crística, para com todos os esforços na esfera do
espiritualismo. Os seus verdadeiros seguidores, deverão ser igualmente
simpáticos, à todas as atividades das diversas correntes religiosas do
mundo. Deverão ser libertos de quaisquer exclusivismos, ou dogmas
doutrinários, e devotarem-se com entusiasmo, à todo trabalho de
unificação Espiritual.
No ano de 570 AC, encarnou como filósofo grego: Pitágoras, considerado o filho de Apolo e reconhecido como o pai da Filosofia.
Pitágoras nasceu na ilha de Samos. Ele foi votado pelos pais, à luz de
Apolo, o Deus do Sol. A pítia de Delfos profetizou, para sua mãe
Pártenis, antes dele nascer: "Terás um filho que será útil à todos os
homens e em todos os tempos".
Quando tinha dezoito anos, dirigiu-se ao Egito, para aprender a ciência
de Deus, conforme lhe fora predito pelo hierofante de Adonai. Estudou
por 22 anos, no Templo de Mênfis e em Tebas, tornando-se iniciado nos
mistérios de Ísis e de Osíris, o senhor da Luz.
Em 529 AC, persa Cambises, que já dominava a Caldéia, promoveu uma
bárbara invasão do Egito, levando uma parte de seus sacerdotes para
Babilônia, inclusive Pitágoras. Nesse tempo, coexistiam três religiões
no alto sacerdócio de Babilônia: o dos antigos sacerdotes persas –
Zoroastrismo; a dos magos caldeus; e a da elite do cativeiro judeu –
Mosaísmo. Sendo que o profeta Daniel desempenhava as funções de ministro
do rei. Pitágoras, aprendeu igualmente os mistérios dessas três
religiões, e após ficar doze anos internado na Babilônia, conseguiu a
sua libertação, e com os vastos conhecimentos adquiridos, retornou para a
Grécia.
Em Delfos conheceu a jovem pitonisa de Apolo, o Verbo do Deus único:
Teocléia. Após Ter instruído o sacerdote e de haver informado Teocléia
em seus mistérios, partiu para a grande Grécia. Em Crotona, cidade
portuária no sul da Itália, Sicília, fundou a grande escola de filosofia
esotérica, que pode considerar-se como predecessora da escola platônica
e mãe de todas as escolas idealistas.
O instituto Pitagórico, se tornou ao mesmo tempo, um colégio de
educação, uma academia de ciência e uma pequena cidade modelo, sob o
governo de um grande iniciado. Era chamado também de: o Templo das
Musas.
Pitágoras, através de comentários de seus Versos de Ouro, ensinava que
os deuses, diversos em aparência, eram os mesmos em todos os povos,
visto que eles correspondiam à vários aspectos de um mesmo Deus: Supremo
e Único. Ensinava a tolerância para com todos os cultos. A unidade dos
povos, dentro da humanidade. A unidade das religiões, dentro da ciência
esotérica. Ensinava também, que os números continham o segredo de todas
as coisas e que Deus, era a Harmonia Universal.
Cylon, um candidato que não passava nos testes de ingresso na sua
escola, incitou a multidão contra ela, ateando fogo na casa onde estava
Pitágoras, que pereceu junto com 38 de seus discípulos. Pitágoras
contava com 90 anos de idade.
No templo de Jesus, foi Baltazar, um dos três Reis Magos que seguiram a estrela de Belém e foram homenagear o Filho do Homem.
No século X , encarnou na Indochina, precisamente no Kambodge,
adotando o nome de Ramatís, em homenagem à um dos dois grandes poemas
épicos da Índia: RAMAIANA, que significa façanhas de Rama. Nesse poema
existem dois Heróis: Rama e Sita, um casal de príncipes que encarnam os
altos padrões de comportamento humano e inspiram devoção à Deus.
Ramaatis, seria o nome correto, pois Atis é Sita de trás para diante.
No Kambodje, nessa época, floresceu uma poderosa civilização: do século
III ao século XIII: o império Kmmer. Nesse país existem até hoje, os
maiores monumentos Budistas do mundo: o templo Angkor-Wat e o templo
Angkor-Thom. Este último, construído pelo rei Budista: Jayavarman.
Ramatís, apesar de desencarnar ainda moço, construiu um pequeno templo
iniciático, onde iniciou 72 discípulos. Seus adeptos eram provenientes
de várias formações religiosas e de várias regiões: da Índia, do Egito,
da Grécia, da China e até da Arábia.
Foi com o nome de Ramatís, que o Mestre psicografou importantes livros
no Brasil, trazendo uns sem números de conhecimentos, já preparando o
povo brasileiro, para os momentos tormentosos que estamos vivendo. Esses
livros foram psicografados, primeiro através do médium Hercílio Maes e
depois, através da médium América Paoliello Marques, ambos já falecidos.
Viveu no século XVI, na França católica, com o nome de Louis Demarrais,
um sacerdote protestante. Pereceu, vítima da intolerância religiosa, na
tristemente famosa "Noite de São Bartolomeu", em que a rainha-mãe,
Catarina de Medicis, mandou assassinar milhares de huguenotes.
Este é um exemplo de que a Lei de Causa e Efeito, é igual para todos,
não poupando até os Grandes Seres. Pois, mesmo que involuntariamente, o
Mestre contribuíra para o acirramento da intolerância religiosa, no
antigo Egito. Assim sendo, Ele o Cidadão do Universo, fez cumprir Nele
próprio, a Lei de Deus, para que nenhuma sombra de mácula pairasse sobre
a Sua Excelsa figura.
Encarnou no século XIX, já como Mestre Koothumi, vivendo nos
altos do Himalaia, no Tibete. É o Mestre regente do segundo Raio:
Amarelo-Dourado. Suas virtudes são a Sabedoria e a Iluminação. Todos
aqueles que se dedicam ao estudo da ciência, os professores e os
instrutores, tem em seus corpos astrais, uma larga faixa dourada,
correspondente a esse raio.
Foi o Mestre Koothumi, que junto com o Mestre Mória, instruíram madame
Blavatsky, inspirando-a a fundar a Sociedade Teosófica, em 1875. Mais
tarde, o Mestre inspirou seus principais seguidores como Annie Besant e
C.W. Leadbeater. Bem como, ditou ao Jovem Krishnamurti, seu incomparável
livrinho iniciático: "Aos pés do Mestre".
Foi a Teosofia que primeiro trouxe para o Ocidente, o conhecimento
esotérico da Índia. Apesar dos profundos conhecimentos divulgados pela
Sociedade Teosófica, esta, não teve a repercussão mundial almejada.
Pois, se não existe religião superior à Verdade, igualmente, não existe
dogma superior à razão.
Muitas pessoas acham que um Mestre vem à Terra só num determinado tempo,
para atender a um grupo de eleitos, nos quais, estas mesmas pessoas, se
auto-incluem. Engana-se, pois as mensagens de um Mestre, baseiam-se em
Verdades Eternas, destinadas à todos os povos, em todos os quadrantes da
Terra. Devemos lembra-nos sempre, que um Mestre ama à todos
incondicionalmente, e, como Eles próprios dizem:
"Nosso amor e nossas palavras, não são um privilégio, nem exclusividade de uma minoria".
Bibliografia: "Revelação" Ghynne. Agradecimento ao Espaço Cultural e Terapeutico KOOTHUMI
Fonte:agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com.br