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sábado, 31 de janeiro de 2015

O Quase-Morte



Visão Espírita sobre COMA e Experiência de Quase Morte - EQM


O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. A união da alma, do perispírito e do corpo material, constitui o homem. Separados do corpo, a alma e o perispírito constituem o ser denominado Espírito (O que é o Espiritismo - Allan Kardec)
Trazendo conceitos novos e mais aprofundados sobre o homem e tudo que o cerca, o Espiritismo revela a existência de fatos que tocam todas as áreas do conhecimento, atividades e comportamentos humanos, os quais podem e devem ser livremente estudados, analisados e praticados em todos os aspectos fundamentais da vida: científico, filosófico, religioso.

Visão Espírita sobre COMA e Experiência de Quase Morte - EQM

Em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores nos esclarecem que durante o sono a alma se liberta parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que ficará permanentemente depois que morre, mas nesse caso ainda ligado ao corpo pelos laços fluídicos ou energéticos, que pode se aplicar no caso do coma também, apenas o corpo está paralisado, o espírito se encontra parcialmente liberto ou seja o complexo Espírito e Perispírito (que é o laço de união entre o espírito e a matéria, também conhecido como corpo fluídico ou corpo espiritual) podem estar distantes do corpo físico, mas fica a ele ligado por um laço fluídico.

Muitos perguntam onde fica o espírito durante o COMA e o Espiritismo nos esclarece que sempre depende do grau evolutivo de cada um, se ele for apegado em demasia ao mundo material, ao seu corpo, aos seus bens, ele ficará jungido ao corpo, mas se for um espírito mais elevado, enquanto seu corpo é tratado, ele poderá se deslocar pelas dimensões espirituais (mundo astral) do espaço infinito, visitando lugares e espíritos afins, mas estará sempre ligado a seu corpo pelo cordão fluídico, enquanto seu corpo tiver vida orgânica.

Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente em estado de COMA, muitos terão a capacidade de ouvir e ver, sem contudo ter a capacidade de dar a resposta, mas em alguns casos quando é permitido pela Espiritualidade Superior, poderão estes espíritos comunicar-se através de um médium (pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens) em uma sessão mediúnica, no centro espírita e ali relatar tudo o que está sentindo neste estado de coma ou ainda comunicar-se via pensamento ou intuição com aqueles que estão ao seu redor e tem esta sensibilidade mediúnica, e transmitir assim seus recados.

A Experiência de quase morte (EQM) é mais uma oportunidade divina, é um chamamento de Deus para uma correção de rota, ou seja uma chance oferecida para alguns, de reflexão sobre suas vidas, sobre o que realizaram ou deixaram de fazer. As pessoas que passam por uma EQM, trazem na mente um novo sentido para a vida, refletem de como melhor aplicar as potencialidades divinas.
 Conforme as pesquisas 85% dos que passaram pela EQM, tem experiências positivas, isto é um grande aprendizado para o Espírito que a sofre, e dos familiares que vivenciam a possibilidade do desencarne (morte do corpo físico) deste familiar.
Seus relatos guardam entre si pontos em comum: sentem uma sensação de paz e de calma, tem a percepção de uma luz brilhante, tem a sensação de estar fora do corpo, visão de um túnel, visão e contato com os espíritos.

Na área das pesquisas, o Dr. Raymond A. Moody JR, conduziu um estudo envolvendo mais de uma centena de indivíduos que experimentaram a morte clínica e reviveram. Os relatos de suas experiências são espantosamente semelhantes em seus detalhes e fornecem uma prova incontestável da sobrevivência do espírito humano depois da morte.

Em A Vida Depois da Vida – livro lançado nos Estados Unidos no ano de 1975, que já superou a casa dos treze milhões de exemplares – as pesquisas de Moody se complementam em considerações que se aprofundam, num fascinante estudo que amplia os horizontes da humanidade. 
Seu trabalho pioneiro foi marcante: hoje, inúmeras faculdades de medicina norte-americanas promovem cursos sobre os aspectos espirituais da morte. Ele é Autoridade mundialmente reconhecida no estudo de experiências de quase-morte.

Há muitos encontros médico-espíritas sendo realizados em todo o Brasil e também no exterior, e cada vez mais a ciência vem buscando através de muitas pesquisas realizadas entender que o homem é um "ser espiritual" é um novo paradigma que propõe reconhecer o ser humano como espírito e matéria.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A Lenda da Flor de Laranjeira


A flor de laranjeira alva e perfumada, significa pureza, virgindade, noivado e casamento. Antigamente as noivas usavam grinaldas de flores-de-laranjeira, e nos nossos dias incluiem frequentemente essas flores no bouquet do ‘grande dia’.

O oléo de Bergamota extraído da flor de laranjeira (Citrus aurantium var. amara ou Bergamia) é muito usado em perfumaria, e, segundo a aromaterapia, com os benefícios seguintes:

A nivel mental/emocional - ajuda a normalizar distúrbios alimentares, sendo por isso útil em casos de anorexia e bulimia. Tem um efeito calmante sobre o sistema nervoso, podendo ajudar em casos de ansiedade, depressão e tristeza, elevando o estado de espítiro em geral. Muito útil em casos de exaustão, em consequência de tensão prolongada ou para quem esteja a convalescer de problemas psicológicos ou físicos.
Como cheira? O aroma é fresco e citríco (muito agradável, relaxante, sobretudo no calor do Verão).
 
 
 
Lenda da Rapariga das Laranjas (Açores)

« Segundo a lenda, a rapariga era uma jovem que vivia perdida na solidão, no temor e nos sonhos. No seu imaginário, passava os dias à espera de um dia reencontrar o seu querido príncipe encantado, que as adversidades da vida um dia levaram para longe de si.

Dada a sua tristeza, os deuses compadeceram-se dela e levaram-na a que fosse consultar um oráculo no sentido de proceder à procura de conselho e ajuda. Levada pelas intenções divinas, ela assim fez. Durante a sua consulta ao oráculo, a sibila, com a sua sapiência, ternura e simpatia, arrancou-a ao seumarasmo e levo-a para outro lugar, para um sítio mais bonito e luminoso, onde a Menina das Laranjas poderia ser de novo erguida como do nada fosse, com o nascer de uma obra de arte.

Depois de ter saído do marasmo em que se encontrava, a Rapariga das Laranjas percebeu que nenhuma das portas que a assombravam, que a rodeavam e que julgara fechadas para sempre, tinham qualquer fechadura. As portas abriam-se simplesmente à sua aproximação.
 
 
Pôs-se a deambular pelos caminhos que se encontravam por detrás das portas, até que ao chegar-se a uma dessas portas encontrou caída no chão uma bela laranja coberta de ouro. Admirada, juntou a laranja para não mais a largar, de tal modo ficou maravilhada com o fruto. Desse esse dia para a frente, a Rapariga das Laranjas nunca mais parou de procurar o laranjal mencionado pela sibila durante a consulta ao oráculo que lhe revelara existir um esplêndido laranjal, local de onde teria vindo a laranja que encontrara.

A Rapariga das Laranjas deu início a um longo caminho na tentativa de encontrar o laranjal, que era tido por ser o mais sublime e paradisíaco lugar que alguma vez sequer imaginara ou sonhara encontrar. Quando finalmente o encontrou, sentiu-se livre e segura, da laranja de ouro que sempre conservara na mão imanou uma luz que lhe permitiu ver a presença subtil do seu amado príncipe que há muito se ausentara. Pode de novo e finalmente voltar a acreditar no amor.» 
 
(Fonte: Wikipedia.pt)http://aromas-naturais.blogspot.com.br

Alexandre Magno


As guerras Médicas e do Peloponeso enfraqueceram as cidades-estado porque sua pequena população foi em grande parte morta durante a guerra; as cidades sofreram destruições e as atividades agrícolas e comerciais foram prejudicadas.

Filipe II, da Macedônia, aproveitou-se do declínio das cidades gregas para conquistá-las. A Macedônia, pequena faixa de terra, situava-se no Norte da Grécia e era habitada por povos descendentes dos primitivos gregos. Viviam da agricultura do pastoreio.

A modernização da Macedônia começou com Filipe II, que a governou a partir de 356 a.C. Após uma série de reformas internas, conhecendo as rivalidades existentes entre os Estados Gregos, iniciou a conquista da Grécia. Em 338 a.C., Filipe venceu os gregos na Batalha da Queronéia. Morreu dois anos mais tarde, em 336 a.C.

Alexandre Magno dominou a revolta grega iniciada após a morte de seu pai, Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas, para vingar os ataques de Dario e Xerxes e estender o seu domínio além do mar Egeu.

Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos maiores guerreiros da Antiguidade – aos 18 anos Alexandre se destacara como comandante de uma das alas do exército macedônico, na batalha de Queronéia.


 Alem de excelente militar, Alexandre era dotado de um grande potencial intelectual, pois fora discípulo de Aristóteles, o maior filósofo do século IV e talvez de toda a Grécia Antiga.

Como imperador, ele superou a obra do seu pai e da maioria dos grandes imperadores orientais.
Devido a sua pouca idade, os gregos acreditavam que seria fácil se libertar da Macedônia. Enganaram-se. Tebas se rebelou com a ajuda de Atenas mas, em dois dias, foi derrotada e Alexandre mandou destruir a cidade. A única casa que ficou de pé foi a casa onde havia vivido Píndaro, um poeta grego que Alexandre admirava.

Alexandre expandiu o seu império em direção da Ásia e da África. Conquistou o império persa, a Fenícia, o Egito e a parte da Índia. Ele pretendia conquistar até a região do rio Ganges, na Índia, porém seus soldados, cansados de tantas guerras seguidas, se recusaram a segui-lo.
De qualquer maneira, a Macedônia já havia se tornado o centro de um dos maiores impérios do mundo antigo: O Império de Alexandre.

Uma das principais características de Alexandre Magno foi a maneira como ele tratou os povos vencidos:

- Respeitou suas religiões e instituições políticas;
- Incentivou o casamento entre vencidos e vencedores;
- Permitiu que jovens persas participassem dos exércitos greco-macedônicos;
- Tentou fundir os povos, buscando eliminar as diferenças e as desigualdades entre eles.


Agindo assim, Alexandre Magno criava condições para uma integração cultural no vasto império por ele conquistado. O resultado mais importante do seu trabalho foi a chamada cultura helenística, que se originou da fusão da cultura grega (helênica) com a cultura oriental.
Após a morte do grande imperador, em 323 a.C., e como conseqüência das lutas internas, o império foi dividido entre seus principais generais.

 

Formaram-se três grandes reinos:

- O da Síria: formado pela Síria, Ásia Menor, Mesopotâmia e Pérsia;
- O do Egito: abrangendo o Egito, a Fenícia e a Palestina; e
- O da Macedônia: que englobava a Macedônia e a Grécia.


Surgem, como características desse império:

– Sob o aspecto político, o império de Alexandre, dividido em vários reinos, cujos governantes, descendentes de gregos e macedônios, adotaram os costumes das monarquias orientais;
– Sob o aspecto econômico, abriram-se novas rotas de comércio, ampliou-se a circulação de produtos de luxo e especiarias, que se difundiram no Ocidente. Cidades como Alexandria, Pérgamo e Antioquia transformaram-se em centros produtores de tecidos, cerâmica, metalurgia e construção naval.
– Sob o aspecto cultural, as transformações foram importantes: a cultura grega fundiu-se com as orientais – egípcia, persa, babilônica, originando a cultura helenística.

A Cultura Helenística

A cultura helenística resultou da fusão da cultura grega com a cultura oriental, promovida pela expansão do império Macedônico com Alexandre Magno.
A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.

As principais contribuições para a formação do mundo ocidental ocorreram:
- Artes: se a arte grega caracteriza-se pelo equilíbrio, pela leveza e pelo humanismo, as artes helenísticas perderam aquelas características e passaram a ser dominadas pelo realismo exagerado e pelo sensacionalismo. Os artistas helenísticos não se preocupavam com o belo, mas sim com o grandioso e luxuoso.

Os maiores exemplos disso são o Farol de Alexandria, considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, e o Grande Altar de Zeus, em Pérgamo, com suas estátuas gigantescas de deuses, animais ferozes e monstros empenhados em violentos combates.


Houve, no entanto, pequenas exceções. Alguns escultores helenísticos criaram obras de singular beleza, tão singelas quanto as esculturas da época anterior, como as estátuas de Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia.

A arquitetura caracterizou-se pela construção de luxuosos palácios e templos e pela origem de um novo estilo de colunas: o estilo coríntio.
- Filosofia: as mais importantes doutrinas filosóficas helenísticas foram o estoicismo, criado por Zenon, e o epicurismo, criado por Epicuro.

Os estócios afirmavam que o homem não é senhor do seu destino, só encontrando a felicidade na aceitação do destino que lhe está reservado. Negavam a existência de diferenças sociais e pregavam que todos os homens são irmãos, pois são filhos do mesmo deus.

Os epicuristas, afirmavam que a alma é matéria, que o universo age por si só e que as questões humanas não sofrem intervenção dos deuses.

Além disso, os epicuristas faziam a apologia dos prazeres. Não apenas dos prazeres gastronômicos e sexuais, mas também dos prazeres intelectuais. Diziam que o mais alto prazer consiste na serenidade da alma, na ausência completa da dor física e moral.

- Literatura: o destaque especial cabe ao teatro, com Menandro, autor de várias comédias sem cunho social e político, onde o tema dominante era o amor romântico que culminava com um casamento feliz.
Na poesia bucólica, autores como Teócrito celebravam a vida simples e os prazeres do povo do campo.
- Ciências: os conhecimentos científicos alcançaram tal nível de desenvolvimento, principalmente no campo da astronomia e da matemática, que fizeram com que as ciências helenísticas fossem as mais desenvolvidas da História, durante várias séculos.


Os grandes nomes deste período foram:

Euclides: que desenvolveu de maneira extraordinária os conhecimentos de geometria;
Arquimedes: descobridor da lei da alavanca e da hidrostática. Inventou o parafuso tubular para bombear água, a hélice, as lentes convexas e criou um planetário. Para defender sua cidade, cercada pelos romanos, construiu máquinas poderosas como catapultas, que atiravam pedras enormes sobre os inimigos; com um sistema de espelhos, que concentrava os raios solares, conseguiu incendiar vários navios romanos;
  Hiparco: estabeleceu os fundamentos da trigonometria, inventou o astrolábio e a representação do globo terrestre;
Eratótenes: calculou a circunferência da Terra com uma margem de erro extremamente pequena;
Aristarco: criador da teoria heliocêntrica, isto é, a teoria de que a Terra e os outros planetas giram em torno do Sol, que não foi aceita na época.
Foi o resultado da fusão da cultura oriental e helenística realizada por meio das conquistas de Alexandre Magno, difundindo a cultura em Alexandria, Pérgamo, Rodes, Antioquia e Siracusa, e findando-se com a conquista do mundo antigo, realizado por Roma.

Conclusão

Alexandre, o vencedor de heróis
Com doze anos, Alexandre domou o arisco Bucéfalo. Aos vinte e dois anos, partiu para a conquista da Ásia. Com trinta e três anos, morreu, vítima da malária. Foi senhor de um império nunca igualado.
Seu pai era Filipe II da Macedônia, monarca descendente de Hércules. Sua mãe era Olímpia, princesa de Épiro.

Durante toda a vida, Alexandre tinha em Aquiles o seu verdadeiro modelo.
Em 340 a.C, com 16 anos, ele substituía temporariamente o pai, então em combate, sendo depositário do selo e do poder real. Em 338 a.C, combateu com glória e coragem no comando da ala esquerda do exército em Queronéia, contra Tebas e Atenas. A partir dessa batalha, a Macedônia passou a dominar a Grécia.

Filipe II, casou-se com Cleópatra e Olímpia para vingar-se, no verão de 336 a.C, ordenou a um macedônio, Pausânias, que o assassinasse. Alexandre assumiu o trono.
Em 327 a.C, desposou Roxane, sua primeira mulher, para selar a união entre a Grécia e a Ásia. Morreu na noite de 13 de junho de 323, sucumbindo à malária.

Enterrado em Alexandria num magnífico monumento, é lembrado até hoje, pois o alexandrismo e sua expansão contribuíram para soldar as regiões e passar aos gregos, divididos e individualistas, a idéia de um helenismo federativo, de Pátria e democracia.

Enviando amostras, de tudo o que coletava, a Aristóteles conseguiu dar novos impulsos ao conhecimento grego, especialmente à Geografia, Astronomia e às Ciências Naturais.
Alexandre não somente destruiu um império, mas fez recuar os limites do mundo conhecido de seu tempo.

Após sua morte surge a cultura helenística que durou até a conquista do mundo antigo, efetuado por Roma. Essa cultura trouxe muitos benefícios como a Geometria, a alavanca, a catapulta, a trigonometria, a circunferência da terra, entre muitas outras que foram descobertas pelos grandes cientistas e pensadores da época; contribuições valorosas para a formação do mundo ocidental.
 


Fonte:  http://www.infoescola.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Os Acadianos


Originam-se de tribos semitas que habitavam o norte da Mesopotâmia a partir de 2400 a.C.. Sob o reinado de Sargão, conquistam e unificam as cidades-estados sumérias, inaugurando o I Império Mesopotâmico.

 História

Os acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos.


 Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente - no campo religioso.

A maioria das cidades-templos foi unificada pela primeira vez por volta de 2375 a.C. por Lugal-zage-si, soberano da cidade-estado de Uruk. Foi a primeira manifestação de uma ideia imperial de que se tem notícia na história.


Depois, quando Sargão I, patési da cidade de Acádia, subiu ao poder, no século XXIII a.C., ele levou esse processo cooptativo adiante, conquistando muitas das regiões circunvizinhas, terminando por criar um império de grandes proporções, cobrindo todo o Oriente Médio e chegando a se estender até o Mar Mediterrâneo e a Anatólia.

 Sargão I era chamado "soberano dos quatro cantos da terra" (isto é, governante do mundo inteiro), em reconhecimento ao sucesso da unificação mesopotâmica. O rei tornou-se mítico a ponto de ser tradicionalmente considerado o primeiro governante do novo império (que combinava a Acádia e a Suméria), deixando o Lugal-zage-si de Uruk perdido por muito tempo nas areias do tempo, sendo redescoberto apenas recentemente. É interessante notar, contudo, que, apesar da unificação, as estruturas políticas da Suméria continuaram existindo. Os reis das cidades-estados sumerianas foram mantidos no poder e reconheciam-se como tributários dos conquistadores acadianos.



O império criado por Sargão desmoronou após um século de existência, em conseqüência de revoltas internas e dos ataques dos guti, nômades originários dos montes Zagros, no Alto do Tigre, que investiam contra as regiões urbanizadas, uma vez que a sedentarização das populações do Oriente Médio lhes dificultava a caça e o pastoreio. Por volta de 2150 a.C., os guti conquistaram a civilização sumério-acadiana. Depois disso, a história da Mesopotâmia parecia se repetir. A unidade política dos sumério-acadianos era destruída pelos guti, que, por sua vez, eram vencidos por revoltas internas dos sumério-acadianos.

O domínio intermitente dos guti durou um século, sendo substituído no século seguinte (cerca de 2100 a.C.–1950 a.C.) por uma dinastia proveniente da cidade-estado de Ur. Expulsos os guti, Ur-Nammu reunificou a região sobre o controle dos sumérios. Foi um rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumeriano. Os reis de Ur não somente restabeleceram a soberania suméria, mas também conquistaram a Acádia.


 Nesse período, chamado de renascença sumeriana, a civilização suméria atingiu seu apogeu. Contudo, esse foi o último ato de manifestação do poder político da Suméria: atormentados pelos ataques de tribos elamitas e amoritas, o império ruiu. Nesta época, os sumérios desapareceram da história, mas a influência de sua cultura nas civilizações subseqüentes da Mesopotâmia teve longo alcance.



Sociedade acadiana

Na política, os acadianos criaram um Estado centralizado e avançaram na arte militar. Desenvolveram a tática do deserto, com armamento leve, como o venábulo (lança), e grande mobilidade. Na religião, estabeleceram novos deuses e passaram a divinizar também o rei.

Língua Acadiana

O acadiano é uma das grandes línguas culturais da humanidade. Os primeiros textos em acadiano datam do III milênio a.C., com a chegada dos semitas na Mesopotâmia. A literatura acadiana é uma das mais ricas da Antigüidade. A língua acadiana pertence ao grupo Oriental das línguas semíticas, fazendo parte da grande família lingüística hamito-semítica. O termo "acadiano", na verdade, se refere a um grupo de dialetos usados pelos assírios e babilônios na Mesopotâmia. O dialeto usado durante o primeiro Império Babilônico (1800 - 1600 a.C.) é conhecido como Antigo Babilônico. É nessa língua que está escrito o Código de Hamurábi. Durante muito tempo, o acadiano foi usado como língua internacional por todo o Oriente Médio (incluindo o Egito).


Leia mais na Fonte: http://povosdaantiguidade.blogspot.com.br/2009/12/acadianos.html

Órion e as Pleiades


Origem das Plêiades e de Órion (Astronomia)

Quando Pleione estava atravessando a Beócia com as Plêiades, suas filhas com Atlas, Órion tentou atacá-las.Pleione escapou, mas Órion a procurou por sete anos, sem encontrá-la. Zeus, então, apontou um caminho nas estrelas para elas, o que passou a ser chamado por alguns astrônomos da cauda do Touro.Assim, até hoje Órion parece estar seguindo as Plêiades conforme elas se movem para o oeste.

Familia

Órion era filho de Gaia, a deusa da terra, com Tártaro, sendo assim tinha grandes habilidades para a caça e um vasto conhecimento, porém era um gigante pequeno. Ele era o gigante opositor aos gêmeos arqueiros, Ártemis e Apolo, mas se desviou de sua função tornando se amigos dos deuses e o fiel e mais valoroso caçador de Ártemis. Após ser morto por um escorpião foi colocado como constelação no céu, a conhecida constelação de Orion que fica perto da constelação do seu amigo Sirius conhecida como a estrela Sirius.

Em outra versão é dito que Órion é legado de Apolo, ou seja, filho (ou neto e afins, não se sabe ou certo) de um filho do deus do sol e da beleza, sendo esse um dos motivos por ter gerado ciúme no deus, por ser dotado de sua maestria com o arco e flecha e uma beleza que cativara a deusa da caça e da lua, Ártemis.




Lenda

Diz a lenda que Órion era um gigante caçador, amava Ártemis, com quem quase se casou. O irmão de Ártemis, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, pois sua irmã jurara ser virgem para sempre. Então alertara a Ártemis.
Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Gaia havia enviado para matá-lo. O corpo, já moribundo, de Órion foi conduzido ao Tartaro. Percebendo o engano que havia cometido, Ártemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o escorpião entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião.(Sírius ou Sírio é a estrela mais brilhante do céu e encontra-se na constelação Cão Maior, perto da constelação de Órion ou Orionte).

Outra versão é a de que Órion tentou violentar a deusa Ártemis. A fim de castigá-lo, Ártemis mandou um escorpião gigantesco morder-lhe o calcanhar, matando-o. Pelo serviço prestado à deusa, o escorpião foi transformado em constelação, simbolizando a raiva de Ártemis por ter sido ameaçada de estupro ou, segundo algumas versões, por ter tido sua oferta afetiva e sexual rejeitada.


Ainda há outra versão em que Órion era apenas um caçador, descendente dos deuses, mas ainda sim um homem normal. Nessa versão, ele se apaixona pr Ártemis, que corresponde ao amor, mas Apolo enciumado põe um escorpião gigante para perseguir e matar o rapaz. Na praia com sua irmã, ele a desafia a acertar um ponto negro no oceano dizendo que ela não é tão boa quanto ele. Ártemis, orgulhosamente, diz que ser até melhor e retesando seu arco e flecha prepara o tiro, que acerta o alvo. A maré se tingi de vermelho e o corpo moribundo de Órion foi trazido para a arrebentação, onde a deusa o tomou nos braços chorando copiosamente e lhe pedindo perdão.

 Foi então que rogou a seu pai, Zeus, que elevasse Órion às estrelas (algumas versões, ela mesma o transforma em constelação) tornando o rapaz na constelação de Órion. Jurou a ele seu amor e que dali em diante jamais se apaixonaria outra vez, dando as costas à companhia masculina (no sentido de amor). Também foi deste dia em diante que sua aversão ao homem nasceu, movida pelo seu ódio por Apolo, pois mostrou que o homem pode ser um grande enganador, mentiroso, principalmente isso.

Em outra versão, Apolo em um acesso de ciúmes com a aproximação dos dois, levou no caçador à loucura despertando nele uma extrema sede de sangue, até que ele foi morto por um escorpião gigante. Triste, Ártemis transformou seu adorado caçador em constelação, para honrar sua memória
Fonte:Wikipedia

Causos de Chico Xavier 2



1. Trezentas irmãs...
Em 1941, a viúva de José Cândido Xavier, Geni Pena, enlouqueceu. As rezas, os passes, as sessões de leitura do Evangelho no Centro Luiz Gonzaga [em Pedro Leopoldo] foram inúteis. Chico teve de internar a cunhada num hospício em Belo Horizonte. Arrasado, ele acompanhou a doente até o quarto, ficou ao seu lado algumas horas e voltou para casa à noite.
Estava arrasado. O filho caçula da moça, paralítico, chorava na cama, sozinho.


Chico se ajoelhou e começou a rezar. As lágrimas corriam, ele se lembrava do irmão, se sentia culpado, impotente.


De repente, Emmanuel entrou em cena, incomodado com a choradeira:


- Por que você chora?


Chico contou o drama da cunhada, lamentou a situação do sobrinho e foi interrompido por um sermão do recém-chegado:


- Não. Você está chorando por seu orgulho ferido. Você aqui tem sido instrumento para cura de alguns casos de obsessão, para a melhoria de muitos desequilibrados. Quando aprouve ao Senhor que a provação viesse para debaixo de seu teto, você está com o coração ferido, porque foi obrigado a recorrer à assistência médica, o que, aliás, é muito natural. Uma casa de saúde mental, um hospício, é uma casa de Deus.


Chico ouviu as críticas em silêncio, mas, entre um soluço e outro, pediu a recuperação da cunhada o mais rápido possível.


O discurso de Emmanuel se estendeu:


- Imaginemos a Terra como sendo o Palácio da Justiça, e a mulher de José como sendo uma pessoa incursa em determinada sentença da justiça. Eu sou o advogado dela e você é serventuário do Palácio da Justiça. Nós estamos aqui para rasgar ou para cumprir o processo?
- Para cumprir - respondeu Chico e, ainda aos prantos, insistiu: - O senhor tem que saber que ela é minha irmã também.


Emmanuel perdeu a paciência de vez:


- Eu me admiro muito, porque, antes dela, você tinha lá dentro, naquela casa de saúde, trezentas irmãs e nunca vi você ir lá chorar por nenhuma. A dor Xavier não é maior do que a dor Almeida, do que a dor Pires, do que a dor Soares, a dor de toda família que tem um doente. Se você quer mesmo segui a doutrina que professa, em vez de chorar por sua cunhada, tome o seu lugar ao lado da criança que está doente, precisando de calor humano. Substitua nossa irmã e exerça, assim, a fraternidade.
Chico engoliu o choro, enxugou o rosto e abraçou o sobrinho.






(Do livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior - Ed. Planeta)
Fonte: http://almaespirita.blogspot.com.br

3 HOURS Meditation Relaxing Music | Mantra - Om Namo Bhagavate Vasudevay...

Chico Xavier - Linda Mensagem de reflexão

O Tempo (Mensagem de Reflexão)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Estudando sobre o Bonus-Hora


A Senhora Laura explica a André Luiz o que é o Bônus-Hora
 

“- Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo...”
“...em ‘Nosso Lar’ a produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva...”

“...Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de ‘Nosso Lar’ recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria...”
“...entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou ao contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral...”
“...Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada...”


 “...Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência...”

“...Todavia, como conciliar semelhante padrão com a natureza do serviço? O administrador ganhará oito bônus-hora na atividade normal do dia, e o operário do transporte receberá a mesma coisa? Não é o trabalho do primeiro mais elevado que o do segundo?”
“...Tudo é relativo. Se, na orientação ou na subalternidade, o trabalho é de sacrifício pessoal, a expressão remunerativa é justamente multiplicada...”

“...precisamos, antes de mais nada, esquecer determinados prejuízos da Terra. A natureza do serviço é problema dos mais importantes; contudo, na própria esfera da crosta é que o assunto apresenta solução mais difícil. A maioria dos homens encarnados está simplesmente ensaiando o espírito de serviço e aprendendo a trabalhar nos diversos setores da vida humana. Por isso mesmo, é imprescindível fixar as remunerações terrestres com maior atenção. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório...”
“...Creia, porém, que todos pagarão muito caro a displicência. Parece ainda distante o tempo em que os institutos sociais poderão determinar a qualidade de serviço dos homens, porque, para o plano espiritual superior, não se especificará teor de trabalho, sem a consideração dos valores morais despendidos...”

“...O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos nossos serviços...”
“Poderemos gastar os bônus-hora conquistados; entretanto, é mais valioso ainda o registro individual da contagem de tempo de serviço útil, que nos confere direito a preciosos títulos...”

 
“...poderemos repartir as bênçãos de nosso esforço com quem nos aprouver. Isto é direito inalienável do trabalhador fiel. Contam-se por milhares as pessoas favorecidas em ‘Nosso Lar’, pela movimentação da amizade e do estímulo fraternal...”
...Quanto maior a contagem do nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer. Compreendemos, aqui, que nada existe sem preço e que para receber é indispensável dar alguma coisa. Pedir, portanto, é ocorrência muito significativa na existência de cada um. Somente poderão rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados...”
“...Aproxima-se o tempo do meu regresso aos planos da crosta. Tenho comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de economia pessoal. Não posso legá-los a minha filha que está a chegar, porque esses valores serão revertidos ao patrimônio comum, permanecendo minha família apenas com o direito de herança ao lar; no entanto, minha ficha de serviço autoriza-me a interceder por ela e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo, assegurando-me, igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia espiritual, durante minha permanência nos círculos carnais...”
(Livro: Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)


Fonte:http://refletindooespiritismo.blogspot.com.br

Andrew Jackson Davis


Andrew Jackson Davis deve figurar entre nós como um dos maiores médiuns da sua época, não só pelos fenômenos que produzia, como também pela sua obra no campo da literatura.

Nasceu no dia 11 de agosto de 1826, nas margens do rio Hudson, nos Estados Unidos da América do Norte, e desencarnou em 1910, com a idade de 84 anos.

Jackson Davis descendia de família humilde. Sua faculdade mediúnica desabrochou quando tinha apenas 17 anos. Primeiro, desenvolveu a audiência. Ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Depois, surgiu a clarividência, tendo notável visão, quando sua mãe morreu.



 Viu ele uma belíssima região muito brilhante, que supôs fosse o lugar para onde teria ido sua mãe. Mais tarde, manifestou-se outra faculdade muito interessante e muito rara: a de ver e descrever o corpo humano, que se tornava transparente aos seus olhos espirituais. Dizia ele que cada órgão do corpo parecia claro e transparente, mas se tornava escuro quando apresentava enfermidade.

Não é de se admirar que Davis descrevesse a constituição anatômica do ser humano, pois já Hipócrates, o pai da Medicina, dizia: "A alma vê de olhos fechados as afecções sofridas pelo corpo".

Na tarde de 6 de março de 1844, deu-se, com Davis, um dos mais extraordinários fenômenos, o do transporte. Foi ele tomado por uma força estranha que o fez voar da cidade de Poughkeepsie a Catskill, cerca de quarenta milhas de distância.

Naquela época, não se sabia explicar esse fenômeno, porquanto os fatos dessa natureza ainda eram desconhecidos.

 
Para nós, espíritas, o papel representado por Jackson Davis é de grande importância, pois começou a preparar o terreno para os grandes acontecimentos da Terceira Revelação.

Em suas visões espirituais viu quase tudo o que Swedenborg descreveu sobre o plano espiritual (abramos aqui um parêntese para dizer que, por ocasião do seu transporte às montanhas de Catskill, identificou Galeno e Swedenborg como seus mentores espirituais).

Em seu caderno de notas, encontrou-se a seguinte passagem datada de 31 de março de 1848:

"Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave e forte, a dizer: irmão, um bom trabalho foi começado - olha! surgiu uma demonstração viva. Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem."

Ao que parece, este aviso fazia menção aos fenômenos de Hydesville, pois foi exatamente nessa data, numa sexta-feira, que se estabeleceu o início da telegrafia espiritual, através da menina Kate Fox.


Ante o Ano Novo


Ao finalizar o ano 1900, muitos pensadores argumentavam que o raiar do século XX marcaria o fim da fase religiosa da História.

Mas cá estamos, no século XXI e a mensagem do Cristo está bem viva e forte no pensamento e no coração de incontáveis pessoas.

Voltaire, escritor francês do século XVIII, imbuído desse espírito cristão, teve oportunidade de produzir excelentes peças de caráter religioso.

Hoje, neste início de mais um ano, é importante revermos tais escritos que nos remetem a uma profunda fé em Deus.

Exatamente aquele Deus que Jesus nos revelou como o Pai de todos nós. Um Pai que ama e por amor nos sustenta os dias.


 Deus de todos os seres, de todos os mundos, de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas, não percebidas para o resto do universo, atrever-se a Te pedir algo, a Ti, que tudo nos tens dado; a Ti, cujos decretos são imutáveis e eternos; olha com piedade os erros de nossa natureza. Que esses erros não sejam calamidades.
Afinal não nos deste o coração para nos aborrecer e as mãos para nos agredir.

Faze com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e fugaz.

Que as pequenas diferenças entre os trajes que cobrem nossos frágeis corpos, entre nossas insuficientes linguagens; entre nossos ridículos usos, entre nossas imperfeitas leis, entre nossas insensatas opiniões, entre nossas condições tão desproporcionadas aos nossos olhos e tão iguais diante de Ti;

que todos esses matizes, enfim, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinais de ódio e de perseguição.


 
Que aqueles que acendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar, tolerem os que se contentam com a luz de Teu sol.

Que os que cobrem seus trajes com tela branca para dizer que devemos amar, não detestem os que fazem o mesmo sob uma capa de lã negra.

Que seja igual adorar-Te em dialeto formado de uma língua antiga e em uma recém-formada.

Que todos os homens se recordem de que são irmãos!
Se os açoites da guerra forem inevitáveis, dá-nos condições de não nos desesperarmos.
Que não nos destrocemos uns aos outros em tempos de paz.

Que empreguemos o instante de nossa existência em bendizer em milhares de idiomas, desde o Sião até a Califórnia, Tua bondade que nos concedeu este instante.


 
Originados da mesma fonte, amparados pelo mesmo Pai, todos os homens somos irmãos.

Se as fronteiras nos dividem em países e nações, se os idiomas nos criam dificuldades de comunicação, se as distâncias nos impedem de nos entrelaçarmos, a vibração da fraternidade deve vigorar em nossos corações.

Todos fomos criados por amor, somos filhos da Luz e destinados à Luz.

Por ora, e somente por agora, nos situamos em painéis diferentes. Mas um dia, além do corpo, transcorrido todo o caminho, todos chegaremos ao mesmo fim. A casa do Pai. A perfeição.



 por Redação do Momento Espírita, com base em escritos de Voltaire. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4340&stat=0

Fonte: Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil
Visite o site:  www.caminhosluz.com.br
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