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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os Gnósticos


No sec II e II depois da morte de Cristo, o movimento religioso cristão estava em plena expansão mundial. Desde o seu berço na distante Judeia, agora era um movimento religioso em contagiante evolução, proliferando desde a Europa á Ásia. Foram nesses tempos que o imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo, e também se concluiu a escrita do Novo Testamento. È no fervilhar de ideias, entre as discussões teológicas e a construção da doutrina oficial da igreja crista, que neste período histórico nasce o Gnosticismo.
Nesta época, ( sec II e II d.C), os livros que agora constam do novo testamento estavam concluídos, e contudo o novo testamento enquanto cânone ainda não estava formalizado. Foi das discussões, debates e confrontos entre as varias visões do cristianismo florescente, que se acabou por definir quais os livros que acabariam por constituir aquilo que hoje conhecemos pelo Novo Testamento. Fora muitas as disputas, e apenas nos fins do sec IV é que se deverá ter chegado a um consenso: o cânone passaria a incluir os 4 evangelhos, os Actos dos Apóstolos, as cartas de Paulo, e um grupo de outras epístolas, assim como o Apocalipse de João. Mas se muita discussão houve, é porque para alem destes 4 evangelhos, dezenas e dezenas de outros evangelhos existiam , tais como: o evangelho de Tome, o envagelho de Judas, e ate mesmo o evangelho de Maria. Cada um desses evangelhos, agora considerados apócrifos, ( porque não foram incluídos na doutrina oficial da igreja Cristã, expressa no Novo Testamento), expressava visões substancialmente diferentes de Jesus, e ate mesmo de Deus.
Foi em todo este ambiente de disputas teológicas, que nasceu o movimento gnóstico e o gnosticismo. O gnosticismo é por muitos considerado a vertente mística do cristianismo, assim como a cabalah é a vertente mística do judaísmo. No entanto, há quem afirme que mais que uma vertente mística, o gnosticismo constitui uma verdadeira ramificação da doutrina crista.
Muitas das doutrinas gnósticas foram beber a alguns dos princípios teológicos expressos no ancestral livro de Henoc.
O II livro de Henoc foi escrito por volta do Sec II a.C. em terras de Israel. Muitos afirmam que este livro não foi colocado no Antigo Testamento, porque expressava ideias e noções contraditórias ao seu mais famoso parente literário, o Livro de Génesis.
No Livro de Henoc, fica viva a ideia que todos nos somos detentores de um enorme poder espiritual, e que podemos alterar o rumo do destino. No entanto, o Livro de génesis tende a ver o homem enquanto um ser miserável, feito do pó, caído em pecado e por isso manchado pelo mal, condenado á decadência, ao sofrimento e á mortalidade.


Melquisedec

Ao contrário, o Livro de Henoc expressava uma visão altamente espiritual do homem, concedendo-lhe faculdade que lhe permitem ascender a esferas espirituais superiores, e mesmo á imortalidade.
Por isso mesmo, o Livro de Henoc conta entre outras, a historia do misterioso e imortal Melquisedec, o sumo sacerdote que também é referido na versão oficial do Antigo Testamento, e que neste livro é retratado como exemplo dos poderes espirituais que habitam dentro do ser humano. 
Claramente a visão do Livro de Génesis era a mais ortodoxa, e o livro de Henoc foi excluído do Antigo Testamento.,
No Livro II de Henoc, ( sec II a.C), encontramos expressa a ideia de que o processo da criação do mundo físico em que existimos, proveio de uma vontade divina que deu existência e uma grande classe de seres celestiais.
Esses seres celestiais, chamam-se Aeons, sendo que esses seres celestiais são emanações do Eterno, ou se quiséssemos, do Criador.
Ao todo, o conjunto de Aeons constituem a Pleroma, ou a plenitude divina.
Um desses Aeons, tomou a forma de Adão, sendo que nesse sentido, Adão foi como a semente de Deus neste mundo.
Pois os gnósticos defenderiam séculos mais tarde esta mesma visão teológica, afirmando assim que tal como Adão foi uma manifestação corpórea de uma essência celestial, o mesmo quanto a Jesus e Maria Madalena.
Afirmavam os gnósticos, que também Jesus e Maria Madalena foram incarnações de Aeons, ou seres celestiais.

Fonte:astrologosastrologia.com,pt

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