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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As Mandalas


O que é uma mandala? Esta palavra tem origem no sânscrito (idioma antigo da Índia), significa "circuíto" e em geral disigna toda figura organizada al redor de um centro, seja quadrados, triângulos ou outros. Não queríamos traduzir o vocábulo mandala porque seu alcance transcende a noção de forma circular. Apesar de seu nome, a mandala não é monopólio do Tibet e tampouco da Índia. É universal.
Basta dar uma olhada nos livros de arte das diferentes civilizações do planeta para verificar sua onipresença. Os povos cultivaram-no com amor: observem as pirâmides, os tanka tiberianos, os totens africanos, os rosetones das catedrais, os triskells bretãos e todas as formas de brasões...
Em todas as culturas do mundo as mandalas gruiam as pesquisas e as criações. Tanto do sábio como do artista.
Os índios peles vermelhas construíram suas tepees redondas e seus acampamentos redondos. Sua tradição nos traz estas palavras de um chefe sioux: "O poder do mundo manifesta-se sempre em um círculo e todo objeto tende a ser redondo: o sol e a lua nascem e se põem descrevendo um círculo; até as estações fazem um círculo voltando dali de onde vêm. A vida do homem é um círculo."(...)
Talvez a mandala contenha o segredo da decodificação das informações em nível molecular. A estrutura do DNA representa em sua forma espiralada uma autêntica mandala.
Os homens de todos os tempos têm extraído novas energias dessas moradias, que são construídas em todas as partes baseadas em princípios arquitetônicos simples e precisos.





Tradicionalmente, constam de:

1. Centro - Pode ser um ponto, um eixo horizontal ou vertical, como por exemplo a coluna vertebral, pilar do corpo humano. A partir dele, o espaço é organizado. Cocteau dizia que "o centro é onde a velocidade dorme em seu lugar". Em conseqüência, é o ponto focal da energia condensada, símbolo do ser profundo.

A linguagem é reveladora: quando alguém anda mal se diz que está "sem bússola", "sem eixo". Em contrapartida, uma pessoa equilibrada está "centrada".

2. Partes complementares - É importante advertir que as formas e as cores dispostas ao redor do centro não são regidas por uma simetria estricta..

O segredo da profunda harmonia da mandala está na complementariedade e não na simetria, que empobrece e paraliza.

3. Um recinto e portas - Na mandala clássica, a figura central está cercada por quatro portas localizadas em cada um dos lado de um quadrado.

É preciso enfatizar que as mandalas simbolizam o fator essencial de toda existência: a organização. São a expressão da passagem da confusão à ordem, do caos ao cosmos.
Estas figuras têm grande afinidade com os modelos de funcionamento do cérebro. É possível que nosso cérebro seja como um caleidoscópio, onde as formas geométricas em incessantes mudanças e combinações fariam brotar, sob a influência de uma força vital acumulada em nós, todas as invenções que redundam no progresso da humanidade...
Em outras palavras, a mandala simboliza toda criação passada, presente e futura. É por isso que a contemplação de figuras célebres - como o Shri Yantra ou o labirinto de Chartres estimula em nós idéias novas, capazes de nos orientar à uma meta construtiva. Tal é a teoria da Yoga da percepção, que vai de encontro às pesquisas modernas.
Sem dúvida alguma, ao nos aproximarmos do terceiro milênio, a mandala tem todavia um papel a desempenhar. Demos-lhe um lugar: este velho guía bem que poderia ser insubstituíveis.
Fonte:ced.ufsc.br

Os Cristais



Cada cristal tem um poder e uma energia diferente.
Os físicos modernos afirmam que a forma física é composta, em essência, de energia e não de matéria. Concluímos, portanto, que tudo que existe é manifestação externa de uma forma de energia numa determinada freqüência de vibração.

Causa e Efeito


Existe um relacionamento dinâmico entre todas as coisas. Nada existe isoladamente. Assim, se mudarmos um tipo de vibração de modo específico numa determinada situação, damos origem a uma mudança correspondente nas freqüências vibratórias de outras formas, o que por sua vez origina outras mudanças e assim por diante. Esse simples mecanismo de causa e efeito é semelhante ao movimento ondulatório em círculo, causado por uma pedra jogada num lago tranqüilo.
Quando trabalhamos com cristais, fazemos uso desse mesmo princípio. Trabalhamos num nível sutil para manifestar fisicamente o efeito desejado. Sabendo que o cristal harmoniza sua freqüência de vibração com outras ao seu redor, podemos utilizá-lo para amplificar, armazenar, transformar, concentrar ou reproduzir campos vibratórios de nossa escolha. Em outras palavras, podemos através da nossa atenção e intenção concentradas, transmitir uma determinada corrente de energia que criará uma alteração num campo vibratório que se manifestará, finalmente, da maneira como planejamos.
Em todo o processo de limpeza e programação que veremos adiante, sempre o mais importante é a intenção consciente e concentrada!
Os cristais podem ser usados para modificar pensamentos e sentimentos negativos em positivos; podem ser usados para curar ou aumentar o nível de energia em nossos corpos; podem nos ajudar limpando o ambiente de energias intrusas e negativas; podem amplificar o poder das afirmações; podem intensificar o nosso poder de concentração, intenção, visualização e meditação, etc. Enfim, os modos de uso e os benefícios dos cristais têm somente o alcance da nossa imaginação.





COMO TRABALHAR COM OS CRISTAIS


O cristal armazena todas as vibrações ao seu redor, e estas podem vir das mais variadas fontes: som, luz, contato físico, pensamento, emoção, etc. Essas vibrações serão amplificadas e podem afetar tudo que entrar em contato com o cristal. Por isso, a primeira coisa a fazer, quando se ganha ou adquire um cristal, é remover toda influência indesejada armazenada nele.

LIMPEZA


* Método do Sal
Este é o método mais conhecido e utilizado.
Lave seu cristal e deixe-o imerso num recipiente de vidro, transparente e incolor, com água e sal marinho. (O sal marinho é facilmente encontrado em lojas de produtos naturais.) Deixe-o por um período de um a sete dias, à luz do sol. Retire-o da água quando notar que ele está mais brilhante, ou quando perceber intuitivamente que ele está limpo. Jogue fora a água. Não beba nem jogue em suas plantas.

* Método da Defumação
Este método, usado pelos índios americanos, é eficaz para purificar seus cristais, a si mesmo, aos outros e o local da casa em que estiver.
Use salva desidratada comprada em loja de especiarias. Coloque-a para queimar sobre alguns pedaços pequenos de carvão, num queimador de incenso ou num prato de material refratário. Se não conseguir a salva, use incenso de sândalo que tem efeito purificador.
Abane ou sopre a fumaça da salva ou do incenso de sândalo sobre o cristal, virando-o para que a fumaça atinja todas as facetas dos cristais. Continue este processo até que o cristal pareça limpo.
Aproveite para abanar a fumaça sobre si, da cabeça aos pés, os outros e todo o aposento para que tudo seja purificado.
Agradeça e ame seu cristal!
Obs: Limpe seus cristais ao menos uma vez por mês. Ou com maior freqüência caso perceba neles uma opacidade interior, ou que parecem pegajosos ao tato ou que a energia está diminuída.





 PROGRAMAÇÃO
 
* Em primeiro lugar limpe seu cristal.
* Segure o cristal com ambas as mãos. Centre-se e harmonize-se com o cristal.
* Então, concentre-se no que pretende. Tente visualizar a imagem a ser programada no cristal.
* Inspire profundamente e expire pela boca, soprando a imagem visualizada para dentro do cristal. Mantenha-se concentrado no que está fazendo. Continue repetindo o processo até perceber que carregou o programa no cristal.
* Mentalmente, envolva o cristal com uma luz branca, selando seu propósito no interior do cristal.
* Afirme que esse cristal, cuja estrutura básica foi alterada com sua programação, continuará a servir ao bem maior de todos os envolvidos nesta alteração.

Agradeça e ame seu cristal!

O QUE PROGRAMAR?


Você pode programar um cristal com:
* sua afirmação positiva,
* uma cura específica,
* um símbolo,
* um som específico (uma música clássica, o som de um riacho, etc.),
* ensinamentos de um instrutor,
* um lugar ou objeto sagrado,
* cores do espectro solar,
* quadro ou fotografia,
* e tudo que conseguir imaginar.

Lembre-se de que o cristal armazena e amplifica as vibrações ao seu redor. Portanto, se quiser programar um cristal com uma cor e uma afirmação para o chakra-raiz, por exemplo, primeiro use o método ensinado acima exalando sua afirmação para dentro do cristal. Depois deixe-o sobre um cartão vermelho para que "absorva" a cor, ou projete sobre ele a cor usando uma lâmpada vermelha. Então, sele o cristal com a luz branca ao seu redor.
Carregue o cristal programado consigo e use-o em suas meditações.
Quando quiser mudar uma programação, basta limpar novamente seu cristal.
Fonte:shanta.biz

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Reiki


Reiki é uma palavra japonesa que significa “Energia Vital Universal”. O Reiki não é uma religião e nem uma crença. Ele abre novos caminhos para experiência espiritual e o aprendizado. Para receber a técnica do Reiki, a pessoa precisa passar por uma iniciação feita por um Metre de Reiki. Essa iniciação é feita pela imposição das mãos em forma de uma concha, visualizando símbolos (secretos) entrando no corpo da pessoa.
Em uma iniciação a pessoa que vai receber o Reiki, fica em uma posição confortável, com a coluna reta para facilitar a absorção de energias. Geralmente durante as sessões muitos mestres de Reiki preferem ficar em silêncio para facilitar a conecção com seus mestres, seres superiores e outras energias. As posições são variadas trabalhado atrás da cabeça e na frente. A duração de uma iniciação pode levar de uma hora a uma hora e meia, variando de mestre para mestre.




 Após esta iniciação a pessoa não precisa passar novamente por este processo para melhorar ou recuperar os seus canais de energia. A pessoa passa por uma grandiosa transformação, se tornando diferenciada das outras. Esta transformação permanece por toda a vida.
Uma vez que você foi iniciado, a energia do Reiki é então, encaminhado através do corpo num passo correspondente à aquele que é necessário para a cura. O corpo humano ou animal, radia calor e energia. Essa energia é a força da vida chamada CH'I. O que cura é a energia do Cosmos (Ki ou CH'I) que é direcionada pelas mãos do praticante. A palavra CH'I quer dizer "ar, respiração, vento, essência vital, energia ativa do universo..." CH'I ou KI é também a força vital da Terra, dos planetas, das estrelas, dos céus e das fontes de energia que afetam os corpos com a energia KI. A energia que sai das mãos do praticante de Reiki, é uma energia transformadora, trazendo o KI da Terra e dos Céus para dentro do corpo humano e animal.
Na energia vital do Reiki, a pessoa que está sendo inicializada, fica com todos os canais de energia abertos e limpos de obstruções pela inicialização do Reiki. Na prática do reiki, não há transmissão de nenhuma energia pessoal.
Fonte:mistico.com 






A Gruta Azul


A Gruta Azul (Grotta Azzurra) é uma caverna no mar na costa da ilha de Capri, Itália.  A Luz solar que passa por uma cavidade subaquática, brilha através da água de mar, azul e cria um reflexo que ilumina a caverna.A beleza da Gruta Azul foi descrita em 1826 pelo escritor alemão Kopisch agosto. Desde então, a Gruta Azul tornou-se o emblema da ilha de Capri.


 A gruta era bem conhecida pelos romanos, tal como é provado pela existência de estátuas antigas, que foram encontradas na Gruta. Esta descoberta, as ruínas de um antigo local e os trabalhos em um túnel subterrâneo, criaram a uma imagem de uma gruta natural adornada por estátuas.



Para chegar à Gruta Azul, pode ser com lanchas que saem do porto de Marina Grande ou ela pode ser alcançada através de ônibus ou de táxi a partir de Anacapri. Para entrar na abertura  baixa da gruta, o turista deita no fundo de um barco a remo. A gruta não pode ser visitada durante a condições meteorológicas adversas.Fonte:universomarino.com 


Os Incas


Os Incas foram um dos povos mais civilizados da América.Compunham, principalmente as tribos Quéchuas, Aymará, Yunka, etc, que formavam, segundo os espanhóis o Império dos Incas, denominação derivada da família reinante pertencente à tribo dos Quéchuas, a principal do império. Habitavam a região hoje ocupada pelo Equador, Peru, norte do Chile, Oeste da Bolívia e noroeste da Argentina. Mais de dez milhões de cidadãos haviam se fundido nesta unidade política e cultural que era de elevado nível. Fisicamente os Incas eram de pequena estatura, pele morena, variando do moreno claro ao escuro, cabelos pretos e lisos quase imberbes. Quanto a organização social e política segundo o testemunho espanhol, eles eram perfeitos, possuidores de espírito comunitários.
Adoravam o Sol reencarnado em cada Inca ou imperador, que era filho do Grande Sol, deste modo o Imperador era considerado deus dentre o povo. Os mortos eram sepultados não somente em templos, mas também em torres túmulos e covos (denominados Chullpas). Os templos dos Incas não eram mais do que habitações de maiores dimensões e eram construídas as superfícies da terra. Um dos aspectos que mais se salientam na cultura incaica é a solução que deram para o problema das comunicações, que apresentavam sérias dificuldades na região dos Andes. Estabeleceram uma complexa rede de caminhos e um corpo permanente de mensageiros (Tiasques) encarregados de transmitirem as noticias. Praticamente a agricultura que havia atingido entre eles, notável desenvolvimento, demonstrado pelas obras de irrigação.
Os Incas empregavam fartamente os metais, cobre, bronze, ouro, prata, o que despertou a cobiça dos conquistadores.
Em 1553, o país foi conquistado por Pizarro e submetido à coroa espanhola. A cultura Inca foi totalmente destruída e, na atualidade restam apenas ruínas de seus grandiosos monumentos templos e palácios.
Durante muito tempo a historiografia abordou o Estado inca como um "paraíso perdido", no qual inexistia a fome, a exploração e a violência. Estes fatos incentivaram a imaginação dos novelistas, estudiosos e pesquisadores, que procuraram descobrir influências de extraterrestres ou a construção do primeiro Estado comunista em terras americanas.



Características

O estado mantinha um sistema tributário que cobrava tributos para manter os velhos e os doentes, e para fornecer alimentos nas épocas de má colheita, com um soberano, que a ideologia inca dizia ser o filho do sol (o sol lhe outorgava proteção divina e ordem social).
Realmente é extraordinário que uma civilização tenha se estendido por 4000 quilômetros ao longo da Cordilheira dos Andes sem dispor da roda nem duma boa malha hidroviária para transportar os excedentes agrícolas, que foi o que causou o aparecimento das civilizações em outras partes, pois os Incas com suas técnicas de engenharia fizeram obras que seriam uma árdua tarefa mesmo para a engenharia moderna .
Os incas eram construtores exímios. Sem o auxílio da argamassa, edificaram paredes tão perfeitamente ajustadas que era impossível introduzir a lâmina de uma faca entre as pedras . Milhares quilômetros de estradas ligavam as quatro províncias ou confins como as chamavam, à Cuzco a capital, era superior a tudo o que existia à data na Europa. Embora o pavimento de pedras lisas pudesse ter sido concebido para veículos, numa sociedade sem cavalos e sem roda todos andavam a pé. Estas estradas transpunham rios por meio de pontes pênseis, eram tão sólidas que muitas delas foram usadas ainda no século XX .
Uma sociedade que tributava as pessoas e não a produção devia possuir um sofisticado esquema de controle. O Estado inca conhecia a quantidade de homens, mulheres e crianças de cada ayllu, conhecia o número de indivíduos com que podia contar para montar um exército sem afetar a produção, sabia quanta mão-de-obra era necessária para construir uma ponte e onde requisitá-la. Sabia das necessidades de alimento, roupas e armas para sustentar os mitamáes.


quipo

O segredo dessa contabilidade sem computadores são os quipos, logos cordões aos quais eram amarrados uma multiplicidade de cordõeszinhos, onde se fazia diferentes tipos de nós, como sinais. Os quipucamayucs eram responsáveis por essa contabilidade e caso cometessem qualquer erro ou na confecção ou na leitura, pagavam com a morte.


RESUMO da História Inca

20.000 - 100 a .C
Há cerca de 20.000 anos atrás, tribos de caçadores que tinham atravessado o estreito de Bering dirigiam-se para o sul e acabaram por atingir a terra que nós atualmente chamamos de América do Sul. Por volta do ano 5.000 a.C., habitantes das regiões montanhosas começaram a cultivar alimentos e começaram a viver em povoados permanentes.
Cerca do ano 2.000 a.C., os pescadores que habitavam a costa começaram igualmente a construir habitações permanentes. Mais ou menos no ano 1.200 a.C., os habitantes da zona costeira já cultivavam o milho, teciam roupas de boa qualidade e faziam cerâmica.
Ao mesmo tempo surgiu na zona montanhosa a primeira civilização importante denominada Chavin. Por volta do ano 100 a.C., a costa nordeste era um reino cuja a capital era Moche, e no Sul existia outro reino com capital em Nazca.

100 a.C. - 1.100 d.C.
A primeira civilização que floreceu na região montanhosa tinha sua capital em Tiahuanaku . Cerca de 800 d.C. os habitantes de tiahuanaku já tinham conquistado a costa meridional. No ano 1000 d.C., o Peru era um conjunto de tribos guerreiras sem chefes poderosos. Foi a época do império dos Chimus também reinar.
1100 - 1430 d.C.

O Inca Manco Capac tinha se estabelecido em Cuzco. Entretanto, as tribos provenientes do norte haviam formado o reino Chimu na costa setentrional. Construíram grandes cidades, segundo um plano retangular, dotadas de grandes muros de pedra.
Em Cuzco, os Incas tornaram-se mais poderosos. O filho de Manco, Sinchi Roca, tal como seu pai, governava metade de Cuzco e nada fez para tornar a família mais poderosa. Encorajou a extração de minerais e a tecelagem e foi um grande patrono da agricultura. Mas seu filho Capac Yuapanki, nascido quando Sinchi Roca já era velho: expandiu o território Inca a Cuzco inteira.
O Inca Roca foi o primeiro a ser denominado Sapa Inca (o Inca Supremo). Grande parte do seu reinado passou-se em disputas constantes com as tribos Chancas. O Inca Roca sucedeu Yahuar Huacac que foi ameaçado por uma aliança das tribos montanhosas. Seu filho, Wiracocha, também sofreu ataques, mas conseguiu repelir os invasores. No entanto acabou por fugir de Cuzco quando as tribos Chancas puseram em perigo seu reino.

1438 - 1493 d.C.
O filho de Wiracocha, Inca Yuapanki, sucedeu-lhe no trono. Venceu as tribos Chancas, matou seu rei, e para fortalecer sua posição na zona montanhosa, propôs paz às outras tribos e ofereceu mulheres incas aos seus lideres. Reconstruiu Cuzco, tornando-a capital, e organizou um sistema governativo com funcionários incas, que chefiavam cada tribo como um grupo de cidadãos equiparados dentro do império.
Quando seu filho, Topa Inca Yuapanki, atingiu os 15 anos o enviou para o território do norte para aumentar suas terras. A seguir anexou seu império ao Chimu após algumas batalhas psicológicas, e o tornou mas uma parte do Império Inca.
Quando Inca Yuapanki se retirou, seu herdeiro ocupou o trono. Topa Inca conquistou as tribos que habitavam as florestas amazônicas, venceu tribos rebeldes em Torno do Lago Titicaca e levou seu império para o Sul até o Chile. Morreu em Cuzco 1493 d.C..

1493 - 1572 d.C.
Huayna Capac subiu ao trono ainda muito jovem. Não havia problema quanto ao seu sucessor. Casara-se com uma princesa de Quito e ela lhe dera um filho, Atahuallpa.
Mas os se tornar Sapa Inca casou-se com sua irmã e tiveram um filho, Huáscar.
Ao sul , uma tribo invasora atacou a fronteira do Peru com o Chile. Entre eles encontravam-se alguns espanhóis, que espalharam uma epidemia de varíola. A epidemia devastou aquela região acabando por matar Huayna Capac, em 1525.
O Inca Huáscar subiu ao trono, mas Huayna Capac declarou que quito deveria ser herdada por Atahuallpa. Em 1532, iniciou-se uma guerra civil entre os dois meio-irmãos. Atahuallpa acabou por aprisionar o pais inteiro e aprisionou Huáscar.
No mesmo ano Francisco Pizarro atingiu o peru com seu pequeno exército espanhol. Durante os primeiros meses foram gradualmente conquistando a zona litorânea, acabando por se defrontar com todo o exército Inca e, por meio de uma armadilha, conseguiram capturar Atahuallpa. Dois anos depois os espanhóis haviam conquistado todo o tawantsuyo.Fonte:historiadomundo.com.br

Francisco Pizarro

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Meditação


Meditação (Dhyana)


O estado de Dhyana é conseguido quando o Yogin persiste em Dharana (concentração), até que a sua mente seja totalmente absorvida pelo objeto da concentração.
Veja o que diz sobre isto os trechos descrito no livro "O Yoga – Tara Michael":
" Um fluxo contínuo de cognição sobre esse ponto é denominado meditação (Dhyana). Durante Dharana, a atenção devia ser constantemente reconduzida ao objeto de concentração, e parecia então uma sucessão de gotas d’água; mas quando a atenção fixada se torna prolongada e ininterrupta, assemelha-se a um fluxo de óleo ou de mel, igual e contínuo. É assim que Vyasa define Dhyana: Um continuado esforço mental para assimilar o objeto da meditação, livre de qualquer distração."

Tipos de Meditação

Antes de falarmos dos tipos de meditação vamos entender primeiro o que é concentração (Dharana) e depois meditação (Dhyana). A concentração é a estabilização da mente em um determinado objeto. É preciso que haja um grande interesse nesse objeto para que possamos ter uma boa concentração. O fluxo contínuo dessa concentração nos levará ao próximo degrau, que é a meditação. Continuando ainda mais neste fluxo contínuo atingiremos o oitavo degrau, que é o Samadhi. Segundo os mestres podemos mensurar cada uma destas fases:
  • Concentração (Dharana): 12"
  • Meditação (Dhyana): 12" x 12" = 144" = 2’ e 24"
  • Samadhi Inferior: 144" x 12" = 1728" = 28’ e 48"
  • Samadhi Superior: 1728" x 12" = 20736" = 345’ e 36" = 5h 45’ e 36"
Cada indivíduo tem uma mente que se ajusta melhor a um determinado tipo de meditação. Se não tivermos a felicidade de encontrar alguém que já trilhou este caminho e possa nos ajudar na escolha correta da técnica, deveremos experimentar algumas e escolher aquela que melhor se ajustar a nossa mente. Com uma boa dedicação, no devido tempo, nós mesmos poderemos encontrar o caminho correto.
Agora que já temos uma idéia do que é o processo de Dharana, Dhyana e Samadhi, podemos discutir dois tipos de meditação (concreta e abstrata), a saber:



Concreta (Saguna)

Neste tipo de meditação o Yogin se concentra em alguma forma concreta, ou seja: uma imagem, uma flor ou a chama de uma vela. O importante é que a prática deve ser direcionada no sentido de se conseguir manter a percepção do objeto escolhido o máximo de tempo possível, sem deixar a mente vagar livremente.
Neste tipo de meditação o Yogin se concentra em alguma idéia abstrata, ou seja: qualidades de um Santo, felicidade, pureza ou a idéia do OM. Como dissemos anteriormente, o importante é que a prática deve ser direcionada no sentido de se conseguir manter a idéia mental escolhida o máximo de tempo possível. Este tipo de meditação normalmente é muito difícil para um iniciante, portanto recomendo que se inicie por uma meditação concreta.



Técnicas de Meditação

Aqui vamos discutir algumas técnicas de meditação mais utilizadas. Algumas são bastante simples e outras um pouco mais complexas. O importante aqui é experimentarmos cada técnica e procurar identificar aquela que mais se ajusta ao nosso tipo de mente. O fato de uma técnica ser mais simples que a outra não significa que ela produza resultado inferior. O que nos leva a alcançar estágios avançados de concentração é a nossa firme resolução em alcançar este estado e a nossa dedicação. Como exemplo podemos citar que utilizando simplesmente a técnica de prestar a atenção na respiração poderemos alcançar uma excelente concentração. Os mestres nos aconselham que o melhor horário para a meditação é entre 3:30h e 05:30h da manhã. Neste horário a mente está calma e serena, pois está refeita por uma boa noite de sono. A atmosfera também está bastante calma, pois a maioria das pessoas estão dormindo e o agito geral ainda não começou. Isto não é condição sine qua non. Caso haja impossibilidade você poderá meditar na parte da noite, mas mantenha como meta experimentar este horário. Você será muito beneficiado com isto. Outra providência importante se refere ao seu local de meditação. Você deve procurar criar um espaço e prepará-lo de acordo. Ele será o seu Santuário. Veja abaixo o que Swami Sivananda nos diz sobre isto:
"Tenha um aposento trancado com chave para a meditação. Isso é uma condição sine qua non. Transforme o quarto numa floresta. Não permita que ninguém entre no aposento, mantendo-o sagrado. Se não puder dar-se ao luxo de um quarto isolado, transforme um canto do seu quarto num lugar de meditação, isolando-o com biombos ou cortinas. Queime incenso ou bastões perfumados e cânfora, de manhã e à noite. Tenha uma fotografia dos Senhores Krishna, Siva, Rama, Devi, Gayatri, Guru, Jesus ou Buddha. Coloque a sua cadeira de frente para a imagem. Tenha alguns livros como o Gttâ, o Ramayana, o Bhagavata, os Upanishads, o Viveka-chudamani, o Yogavanishtha, os Brahma-Sutras, a Bíblia, o Zend-Avesta, o Corão, etc., no quarto. Enfeite o quarto com pinturas inspiradoras de grandes santos, sábios, profetas e professores do mundo. Banhe-se antes de entrar no quarto. Ou lave o seu rosto, suas mãos e pés antes de entrar nele. Sente-se no asana (postura) em frente da divindade. Cante hinos devocionais ou repita Stotras (Hinos) Guru. Passe à prática da Japa, da concentração e da meditação. O quarto deve ser tido como um templo de Deus. Você deveria entrar nele com uma mente pia e reverente. Pensamentos de ciúme, de lascívia, de cobiça e de rancor não deverão ser mantidos entre as quatro paredes do quarto. Conversas mundanas não deverão ser favorecidas dentro dele. Pois cada palavra que é proferida, cada pensamento que é acalentado e cada ação que é praticada não é perdida. Eles são refletidos nas sutis camadas de éter que envolvem o quarto onde foram praticados e invariavelmente afetam a mente. Quando você repete o Mantra ou o nome do Senhor, as vibrações poderosas ficam alojadas no éter do quarto. Depois de seis meses você sentirá a paz e a pureza na atmosfera do quarto. Sempre que a sua mente estiver muito perturbada por influências terrenas, sente-se no quarto e repita o nome do Senhor durante meia hora. Você sentirá imediatamente a mudança total da mente. Pratique e sinta a influência espiritual calmante por si mesmo! Você encontrará Mussoorie, Darjeeling, Ooty locais, na sua própria casa. Você não precisa ir a uma estação de cura para mudar de ares. Nada é como a Sadhana espiritual ou a prática do Yoga."
Vamos agora discutir algumas técnicas:


Atenção na Respiração

Esta é uma das mais simples técnicas de meditação. É excelente para os primeiros ensaios e, com algumas variações, pode trazer resultados muito importantes em termos de concentração. Esta técnica deve ser praticada em uma postura sentado e com a coluna verticalizada. Não se esqueça de executar o Mudra (Jnana ou Siva), ou qualquer outro da sua preferência. Os olhos devem estar fechados. Agora passe a prestar a atenção na sua respiração; o ar que entra e o ar que sai. Você deve estar totalmente atento ao ar entrando pelas narinas e resfriando as suas paredes internas, e logo após, ele saindo e aquecendo as mesmas. Nunca force a respiração. Não tente conduzi-la. Ela deve ser suave e natural. A medida que a concentração vai aumentando o ritmo respiratório vai diminuindo. Cada vez mais, até que em certos momentos vai parecer que sumiu. Não se assuste, continue concentrado no seu ritmo. Muitas vezes a mente vai se desviar para outros objetos, como: a lembrança de afazeres, problemas pendentes, memórias e outras coisa mais. Não se desespere e nem se aborreça, simplesmente retorne a atenção para a respiração. No início a sua mente fugirá com muita freqüência, isto é natural porque ela não está acostumada a ficar muito tempo parada em uma única coisa. Com a persistência na prática a sua mente irá, aos poucos, fugir cada vez menos. Desta forma a sua concentração irá alcançar níveis mais elevados. Isto lhe dará a chave para o sucesso em toda a sua vida. Muita paz, felicidade, facilidade para enfrentar o stress do dia-a-dia, melhora na memória, mais facilidade no aprendizado, etc.
Procure começar com uma sessão diária de 15 a 30 min. e vá aumentando a medida que for sentindo conforto e disposição. Tenha sempre em mente que a disciplina é a chave do sucesso.



SoHam

Esta também é uma técnica bastante simples. Também é excelente para os primeiros ensaios. Esta técnica deve ser praticada em uma postura sentado e com a coluna verticalizada. Não se esqueça de executar o Mudra (Jnana ou Siva), ou qualquer outro da sua preferência. Os olhos devem estar fechados. SoHam quer dizer "Ele é eu", "Eu sou Ele" ou "Eu sou Brahman". Agora passe a prestar a atenção na sua respiração; o ar que entra e o ar que sai. Quando o ar estiver entrando repita mentalmente So, e quando ele estiver saindo repita mentalmente Ham. Você deve estar totalmente atento ao ar entrando e saindo pelas narinas e na mentalização do Mantra. Sinta que você é Ele. Nunca force a respiração. Não tente conduzi-la. Ela deve ser suave e natural. A medida que a concentração vai aumentando o ritmo respiratório vai diminuindo. Cada vez mais, até que em certos momentos vai parecer que sumiu. Não se assuste, continue concentrado no ritmo respiratório e na repetição do Mantra. Muitas vezes a mente vai se desviar para outros objetos, como: a lembrança de afazeres, problemas pendentes, memórias e outras coisa mais. Não se desespere e nem se aborreça, simplesmente retorne a atenção para a respiração e para o Mantra. Todas as outras recomendações para a técnica anterior são válidas aqui.

Do Amor Universal

A principal característica desta meditação é a de promover a paz, a bondade e a benevolência. Sua finalidade é a de purificar a mente, tornando-a saudável e íntegra. É o tipo de meditação de efeito seguramente benéfico, que pode ser praticada por qualquer pessoa, de qualquer idade, trazendo resultados imediatos e proveitosos. Por ela a mente fica revigorada, sua força torna-se maior. Escolha uma hora e um lugar tranqüilo, acenda um incenso, para harmonizar e purificar o ambiente, criando uma atmosfera própria. Sente-se em uma cadeira ou, de preferência, no chão, de modo a ficar confortável, mantenha a coluna reta, a respiração lenta e profunda, tente ficar o mais relaxado possível. A prática da Meditação do Amor Universal deve começar pela própria pessoa, porque se alguém não se ama, torna-se impossível estender amor e benevolência a outras pessoas.
Inicia-se com o pensamento: estou limpando minha mente de todas as impurezas, que eu esteja livre de maldades, que eu esteja livre de inimizades, que eu fique livre do sofrimento, que eu me sinta muito feliz, com muito amor e muita paz.
Depois disso com a mente e o coração repletos de amor e paz, o pensamento deve ser dirigido a uma pessoa muito querida, da qual gostamos muito, visualizamos essa pessoa recebendo todo o nosso carinho, toda a paz e todo o amor que estamos sentindo. Em seguida visualizamos uma pessoa que nos é indiferente, um conhecido do qual não gostamos nem deixamos de gostar, e enviamos o mesmo pensamento. Finalmente lembramos de alguém que por algum motivo não gostamos, que nos é desagradável, pela qual temos algum tipo de rancor, e enviamos em forma de pensamento o nosso perdão, banhando-a com pensamentos de amor, paz e compreensão.
Após algum tempo, quando estivermos mais acostumados com a prática da meditação, o próximo passo é estender, alargar, expandir esse pensamento, abrangendo todos os seres do nosso Planeta.


Da Luz

Basicamente se resume em utilizarmos uma vela e concentrarmos nossa atenção nela durante certo tempo (Trataka). Ela deverá estar na mesma altura da nossa visão e a uma distância máxima de 1 metro. Após o tempo de observação levaremos a luz da vela para dentro de nós, e aí caminharemos por todo o nosso corpo, iluminando-o, de baixo para cima, do Muladhara até o Ajna Chakra. Após isto o nosso corpo será totalmente luz. Neste momento vamos expandir esta luz e levá-la até alguém que esteja no momento necessitando de grande ajuda. Durante cada sessão podemos levar a luz a uma ou várias pessoas, ou a cada sessão escolhemos alguém que queiramos iluminar. O importante é estar consciente que ao alcançarmos a luz temos que doá-la a alguém. 
Fonte: anahatayoga.tripod.com

A Técnica do Do-In


O do-in nasceu na China há aproximadamente 5 mil anos e difundiu-se rapidamente. É um método de automassagem, que trabalha com a energia do organismo por meio de pressões com os polegares feitas nos pontos utilizados pela acupuntura.
A automassagem pode auxiliar na manutenção da saúde, no alívio de dores, no relaxamento muscular e no tratamento de algumas enfermidades como sinusite, rinite, dores de cabeça, alergias, entre outras.
A técnica consiste em sedar ou estimular o(s) ponto(s) e isso dependerá do sintoma que o indivíduo apresenta. Há casos em que é necessário estimular o ponto e outros em que é preciso sedar.


Para sedar, basta pressionar profunda e continuamente o ponto do qual se trata o distúrbio, de um a cinco minutos. Para estimular e tonificar, pressiona-se repetidamente o ponto em intervalos de um segundo, de um a cinco minutos.
Qualquer pessoa pode auto-aplicar o do-in, desde que seja bem orientada quanto aos pontos que pode utilizar e como fazer.
O do-in é uma oportunidade para os indivíduos se autocuidarem, autoconhecerem, cuidarem da própria saúde e da saúde dos que estão próximos. Não há necessidade de ter uma doença ou um desequilíbrio para realizar a automassagem, já que ela mantém a saúde e preserva o organismo.
Gisele Guarino Centenaro, nutricionista, terapeuta floral e corporal

O que é a Yoga


Ioga é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia. A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo. No hinduísmo, o conceito se refere à uma das seis escolas (?stika) ortodoxas da filosofia hindu, e à sua meta rumo ao que esta escola determina como suas práticas. Os principais ramos do ioga incluem a raja-ioga, carma-ioga, jnana-ioga, bacti-ioga e hata-ioga. O Raja Yoga, compilado nos Ioga Sutras de Patanjali, e conhecido simplesmente como ioga no contexto da filosofia hinduísta, faz parte da tradição Samkhya. Diversos outros textos hindus discutem aspectos da ioga, incluindo os Vedas, os Upanixades, o Bagavadguitá, o Hatha Yoga Pradipika, o Shiva Samhita e diversos Tantras.
A palavra sânscrita yoga tem diversos significados, e deriva da raiz yuj, que significa “controlar”, “jungir”, ou “unir”. Algumas das traduções também incluem os significados de “juntando”, “unindo”, “união”, “conjunção” e “meios”. Fora da Índia, o termo ioga costuma ser associado tipicamente com o Hatha Yoga e suas asanas (posturas), ou como um forma de exercício.
Um(a) praticante avançado(a) da ioga é chamado de iogue.


 Benefícios da Ioga:

Ela fortalece os músculos que estão flácidos e relaxa os que estão tensos buscando uma melhoria do tônus muscular. Se uma pessoa deseja uma musculatura forte e flexível dentro do padrão normal para o ser humano, a ioga cumpre essa proposta. Se os objetivos são outros, não. Ioga não é treinamento para melhoria de condicionamento físico, apesar de contribuir para tal.
A ioga não tem por objetivo melhorar a resistência ou o condicionamento físico de uma pessoa. Nestes casos, é preciso aliar a prática da ioga a alguma atividade física regular. Se uma pessoa caminha e começa a praticar ioga, ela deve continuar caminhando. A ioga ajudará a melhorar a condição cardiorrespiratória, otimizando os e feitos do exercício. É essencial buscar os recursos da Educação Física e um Profissional habilitado para melhorar sua resistência.

 Fotos e imagens de posturas da Ioga:


Fonte:ihaa.com.br

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A História de Maria de Magdala



Ela chegara e logo adquirira fama: Maria. Logo se lhe acrescentara à denominação, o nome da cidade: de Magdala. Era uma mulher de grandes olhos nostálgicos e de longos cabelos caídos sobre as espáduas, como onda escura de ouro.
Seu palácio era procurado pelos príncipes das sinagogas, ricos negociantes, opulentos senhores de terras e de escravos, funcionários de alta categoria da administração herodiana, que lhe depositavam no regaço moedas de ouro, jóias, dracmas de prata, perfumes raros, presentes exóticos.
Ela se dava ao luxo de escolher quem lhe aprouvesse e se tornou detentora dos segredos dos fariseus, aqueles que baixavam a cabeça na rua, com ares pudicos, mas que a buscavam, embuçados em mantos negros, a horas mortas.
Maria, de Magdala ou Madalena, contudo, não era feliz. Surda tristeza a minava, entregando-se, por vezes, dias seguidos, à profunda amargura. Espíritos infelizes a tomavam, em noites variadas, deixando-a alheada, olhos perdidos no mistério de insondáveis distâncias.
Nessas horas, as servas despediam, do átrio, todos os que a buscassem. Alguns homens, sentindo-se preteridos, dobravam as ofertas pelas horas de prazer que anteviam. Tudo em vão.
"Numa noite de perfumes primaveris, instada por uma serva de confiança, dedicada e fiel, permitiu um diálogo" sobre o Rabi que andava pelas estradas da Galiléia e da Judéia.
Sentiu a esperança renascer, ante a informação de que aquele Rabi convivia com os pecadores, os excluídos. Ele viera para encontrar o que estava perdido.
Numa noite que "balouçava luzes miúdas no firmamento escuro", servindo-se de uma embarcação, atravessou o lago e foi ter com Ele, em Cafarnaum.
Quando Ele veio a Magdala, ela tomou de um vaso de alabastro que continha o perfume do lótus. Custara-lhe o preço de um campo. Era seu presente ao Amigo.
Sabendo-O em casa de Simão, para lá se dirigiu. Como bom fariseu, Simão experimentava um gozo particular em ostentar virtudes e recepcionar amigos, apresentando, em seu palácio, personalidades que, por qualquer motivo, se tornaram famosas.
Durante meses, após um banquete, os comentários persistiam na cidade, acerca dos personagens que sua casa acolhera.
Com Jesus não fora diferente. Ele e dois de seus discípulos haviam "merecido" a distinção de um banquete na rica vivenda de Simão. 


 Quase ao seu final, ouviram-se gritos e altercações. Depois, rompendo a segurança, Madalena irrompe na sala.
Tudo se deu tão rápido! Ela se arroja aos pés do Rabi que permanece impassível, na posição em que se encontrava.
Surdos cochichos perpassam pelo ambiente. Simão se enche de cólera, ante o epílogo desastroso do seu jantar. Teme mandar expulsá-la, porque sabe da sua coragem e ousadia. Ela o conhece muito bem, bem como a tantos outros que ali se apresentam como homens de honra.
Jesus serve-se do momento para lecionar o Amor, exaltando o gesto daquela mulher que ajoelhada a seus pés, rega-os com suas lágrimas, enxuga-os com seus cabelos e os unge com o excelso perfume que impregna todo o ambiente, concluindo: "Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama."(Lucas, VII, 47)
Ergue-se a voz de Jesus com infinita majestade:
"Mulher, a tua fé te salvou; vai-te em paz."(Lucas, VII, 48)
"Na manhã seguinte Magdala soube, pasmada, a notícia da conversão da pecadora. Distribuíra tudo quanto possuía e, com o estritamente necessário, iniciara nova vida." (1)
As vozes da desonra e do despeito sussurravam que ela voltaria às noites de prazer, que enlouquecera, que sempre fora louca.
Ela se juntou aos que seguiam o Mestre. Discreta, mais de uma vez, recebeu a bofetada da desconfiança. Sabia que não confiavam em sua renovação, nem se davam conta de quantas tentações ela estava procurando sublimar.
Chegados os dias da denúncia de Judas, a prisão de Jesus, o julgamento arbitrário, ei-la, caminhando para o Gólgota, acompanhando-O.
Permaneceu ao pé da cruz, junto a Maria e o discípulo João. "Quando a cabeça D'Ele pendeu, desejou cingir-lhe outra vez os pés e osculá-los com ternura, mas se sentiu imobilizada."
No domingo, indo ao túmulo com Joana de Cusa, Maria, a mãe de Marcos e outras mulheres, encontrou a pedra do sepulcro removida, dobrados os lençóis que lhe haviam envolvido o corpo.
Ela temeu que os judeus houvessem roubado o seu corpo. Enquanto as demais mulheres retornaram a Jerusalém a informar o ocorrido, ela permaneceu no jardim, a chorar.
A saudade feita de dor lhe estrangulava o peito, quando ouviu a voz d'Ele, chamando-a pelo nome. O Mestre estava ali, vivo, radioso como a madrugada recém nascida.
Foi anunciar o fato aos discípulos, que não creram. Por que haveria Jesus de aparecer a ela, logo para ela? Somente Maria, a mãe d'Ele a abraçou e lhe pediu detalhes.
Os dias que se seguiram foram de saudades e recordações. As notícias lhe chegavam doces. O encontro com os jornaleiros dos caminhos de Emaús. A pesca incomparável. A jornada a Betânia.
Após 40 dias, no Monte das Oliveiras, junto aos quinhentos discípulos, O viu ascender lentamente, as mãos voltadas para eles, como num gesto de afago, as vestes luminosas, desaparecendo ante seus olhos.


 Desejou então seguir com os novos disseminadores da Boa Nova. Temeram que sua presença pudesse ser perniciosa, semeando desconfiança, naqueles dias incipientes das luzes do novo Reino.
Ela experimentou soledade e abandono e, para arrefecer a imensa saudade do Rabi passou a andar pelas longas praias que tanto O recordavam.
Numa dessas tardes, encontrou leprosos que vinham de muito longe buscar o socorro da cura.
Ela os abraçou, dizendo-lhes que Jesus já partira. Deteve-se por horas a falar, saudosa, do que aprendera com quem era o Caminho, a Verdade e a Vida.
Depois, seguiu com eles ao vale dos imundos.
Sentindo que a seiva da vida diminuía em suas veias, desejou rever a doce Mãe de Jesus, aquela que tanto a afagara em suas amarguras, e foi a Éfeso, morrendo às portas da cidade, sendo brandamente recolhida nos braços do Amor não Amado.


...Depois de três dias de delírios, sentiu-se repentinamente expulso do corpo, na praia onde encontrara os leprosos da Síria e, sua aparência era de quando jovem e bela. Nesse momento vê caminhar sobre as águas a figura de Jesus que lhe disse:
-Vem Maria, já atravessaste a porta estreita.Todos os seus pecados estão perdoados porque muito amaste e muito sofrestes. Eu estava a sua espera. Agora dorme. Eu te elejo para que venhas ao meu reino! Ela adormeceu nos braços de Jesus.
    Após essa encarnação, Maria de Magdala ainda teve outras encarnações, até chegar a encarnar pela última vez como Madre Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) cujo nome verdadeiro era Teresa de Cepeda Y Ahumada, uma revolucionaria religiosa nascida na Espanha em 1515 e falecida em 1582. Teresa foi canonizada em 1622, 40 anos após a sua morte. Maria de Magdala finalmente havia conseguido seu total resgate espiritual.
 Fonte:feparana.com.br/parolima.com

Cânticos de Louvor



Quando a vida começava no mundo, os pássaros sofriam bastante.
Pousavam nas árvores e sabiam voar, mas como haviam de criar os filhotinhos? Isso era muito difícil.
Obrigados a deixar os ovos no chão, viam-se, quase sempre, perseguidos e humilhados.
A chuva resfriava-os e os grandes animais, pisando neles, quebravam-nos sem compaixão.
E as cobras? Essas rastejavam no solo, procurando-os para devorá-los, na presença dos próprios pais, aterrados e trêmulos.
Conta-se que, por isso, as aves se reuniram e rogaram ao Pai Celestial lhes desse o socorro necessário.
Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou a orientá-las na construção do ninho.
Os pássaros não dispunham de mãos; entretanto, o mensageiro inspirou-os a usar os biquinhos e, mostrando-lhes os braços amigos das árvores, ensinou-os a transportar pequeninas migalhas da floresta, ajudando-os a tecer os ninhos no alto.
Os filhotinhos começaram a nascer sem aborrecimentos, e, quando as tempestades apareceram, houve segurança geral.
Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações, as aves combinaram entre si cantar todos os dias, em louvor do Santo Nome de Deus.
Por essa razão, há passarinhos que se fazem ouvir pela manhã, outros durante o dia e outros, ainda, no transcurso da noite.
Quando encontrarmos uma ave cantando, lembremo-nos, pois, de que do seu coraçãozinho, coberto de penas, está saindo o eterno agradecimento que Deus está ouvindo nos céus.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mundo Antigo:Petra


Por 600 anos, uma cidade encravada no deserto da Jordânia foi considerada lenda, como Atlântida ou Tróia. Apesar de dezenas relatos ancestrais, que descreviam com precisão os monumentos grandiosos esculpidos em rocha, ninguém foi capaz de localizá-la até o início do século XIX.
Segundo essas mesmas narrações, Petra surgiu pelas mãos dos nabateus, que apareceram no Oriente Próximo por volta do século VI a.C., durante o Império Persa. Segundo os historiadores Estrabão e Diodoro da Sicília, os nabateus eram cerca de 10 mil beduínos que viviam do transporte de especiarias, incenso, mirra e plantas aromáticas. Eles levavam a carga da Arábia Feliz, atuais Iêmen e Omã, até o Mediterrâneo.
Esses nômades, “desejosos de preservar sua liberdade chamando de ‘sua pátria’ ao deserto, não plantavam trigo e não construíam casas”, como conta-nos Jeremias, no Velho Testamento, iriam surpreender a todos criando um império e esculpindo sua capital – Petra. 

A escolha do local se explica com facilidade: segurança em um sítio bem abrigado, existência de água – fator primordial no deserto –, e a possibilidade de controlar as vias do transporte caravaneiro: Petra se encontrava no cruzamento das grandes estradas entre Síria e mar Vermelho, Arábia Feliz e Golfo Pérsico, Índia e Mediterrâneo.
O platô encontrado por esse povo repousa sobre uma formação gresosa de arenito, onde o gênio humano concorreria com o da natureza e o todo nos mostraria uma sinfonia inacabada, que a erosão seguiria esculpindo diariamente.

Assim, com a força do tempo, formou-se um corredor de 3 km dentro dos arenitos, que se tornou o trajeto para o centro de Petra. Com 3 metros de largura e 100 metros de profundidade, essa impressionante garganta desemboca no majestoso El-Khazneh, ou a Câmara do Tesouro: a decoração superior desse monumento, considerado uma tumba real, provavelmente a de Aretas IV, é coberta por uma urna e tudo é talhado na massa de arenito. 


Depois da travessia pelo caminho estreito e tortuoso, a paisagem se abre progressivamente, para mostrar uma grande depressão circundada por um conjunto de montanhas. Compreende-se agora por que era impossível dominá-la militarmente.
Nos séculos III e II a.C., na rota das caravanas entre Petra e Gaza, apareceria a primeira inscrição mencionando um rei de Nabatéia. Seu nome, Aretas, seria recorrente na história daquela região. Em 168 a.C., Aretas I já ostentava orgulhosamente o título de “Tirano dos árabes”, que não possuía a conotação pejorativa atual. Outro grande personagem nabateu foi o rei Obodas I, que derrotou, em 93 a.C., no Golã, Alexandre Janeu, primeiro rei dos judeus, de quem retomou as terras de Gallad e de Moab. Oito anos depois, matou o rei sírio Antíoco XII no Neguev. Essas façanhas lhe valeriam a divinização e o título nabateu de Ilaha, que queria dizer deus. A Nabatéia tornou-se, a partir de então, uma potência do Oriente Próximo. O reino de Aretas III (84-62 a.C.) se estendia desde o norte da Arábia, no Sinai, até Damasco. Ignora-se se a ocupação foi feita à força, mas, de fato, a romanização progressiva resultou de uma forte pressão econômica. Os nabateus eram, antes de tudo, comerciantes e sabiam, assim como os romanos, que o dinheiro não tinha apego às origens. Pouco a pouco, a fortaleza do deserto sucumbiria economicamente face ao gigante romano.


 No século III, Petra, abandonada pelas rotas comerciais, estava em declínio. Durante o período bizantino, um bispado instalou-se na cidade e utilizou um templo rupestre como catedral. Al-Deir, edifício bastante distante do centro, ficou conhecido como o Monastério justamente por ter sido aproveitado nesse período.
Em 363, depois de um forte terremoto que destruiu grande parte da cidade, Petra perdeu definitivamente toda a sua importância. Na época das Cruzadas, os exércitos de Balduíno I ocuparam as ruínas. Em 1127, três fortins foram construídos, cujos vestígios ainda subsistem. Mas a presença dos cruzados durou pouco. Em 1276, Petra foi novamente mencionada depois de uma viagem do sultão mameluco Baybars. Essa seria a última vez, até sua redescoberta em 1812. O Ocidente perdera todo vestígio das cidades dos nabateus.

Em 1812, um explorador suíço, Lud-wig Burckhardt (1784-1817) – primeiro europeu a entrar em Meca –, circulava pelo Oriente Próximo fazendo-se passar por um muçulmano. Tendo ouvido falar sobre uma cidade talhada na rocha, desviou-se de seu caminho, pois pressentia que podia tratar-se da legendária Petra. Ele apenas entreviu a cidade e escreveu: “Arrependo-me de não poder fazer um relatório completo, mas conheço bem o caráter das populações que me ladeiam. Estava sem proteção no meio do deserto, onde nenhum viajante ainda passou”. E previu: “Os habitantes se habituarão às pesquisas dos estrangeiros e então as antigüidades de Ouadi Moussa serão reconhecidas como dignas de figurar entre os mais curiosos restos da arte antiga”.
 

 Depois de Burckhardt ter aberto o caminho, muitos outros rapidamente o seguiram. Em 1839, um outro viajante, David Roberts, passaria por Petra, executando um conjunto de excelentes gravuras do local. A cidade experimentaria, a partir daí, seu renascimento.
Atualmente, Petra é um dos mais importantes pontos turísticos do Oriente Próximo e do Oriente Médio, mas não se trata de um sítio comum. Considerada patrimônio da Humanidade pela Unesco, não é apenas um conjunto de monumentos antigos, mas também um quadro natural de grande originalidade.A cidade se localiza no sudoeste da Jordânia, na região montanhosa, semidesértica, que domina a oeste a depressão do Arabá.  Fonte:uol.com.br




















Mistérios:O Livro dos Mortos


O Livro dos Mortos (Necronomiton)data da época do Império Novo, período da história do Antigo Egipto que se inicia por volta de 1580 a.C. e termina em 1160 a.C.. No entanto, a obra recolhe textos mais antigos - do Livro das Pirâmides (Império Antigo) e do Livro dos Sarcófagos (Império Médio).
No Império Antigo foram gravadas várias fórmulas mágicas sobre os muros dos corredores e das câmaras funerárias das pirâmides de Sakara, pertencentes a vários reis da V e da VI dinastias (Unas, Teti, Pepi I, Merenré e Pepi II). Estes textos são conhecidos como Textos das Pirâmides. Nesta altura a possibilidade de uma vida depois da morte era apenas acessível aos reis.
A partir da VII dinastia egípcia verifica-se uma "democratização" da possibilidade de ascender a uma vida no Além. Esta não será mais reservada apenas ao soberano, mas será também possível para os nobres e os altos funcionários, e progressivamente estender-se-á a toda a população. Durante o Império Médio os textos usados pelos reis foram modificados, ao mesmo tempo que surgiram novos textos que mantinham a sua função de ajudar o morto no caminho do Além. Os textos passaram a ser escritos no interior dos sarcófagos (na madeira) dos nobres e dos funcionários, sendo por isso conhecidos como Textos dos Sarcófagos.
Durante o Império Novo reuniram-se textos funerários de períodos anteriores (Textos das Pirâmides e Textos dos Sarcófagos), ao mesmo tempo que se redigiram novos textos, escritos em rolos de papiro e colocados junto das múmias nos túmulos. A colectânea destes textos é hoje conhecida como Livro dos Mortos.


Existem algumas versões locais do Livro dos Mortos, que apresentam pequenas diferenças.
A chamada "recensão tebana", escrita em hieróglifos (e mais tarde em hierático) sobre papiro, encontra-se dividida em capítulos sem uma ordem determinada, embora a maioria deles possua um título. Esta versão foi utilizada entre a XVII e a XXI dinastia egípcia não apenas pelos faraós, mas também pelas pessoas comuns.
Na "recensão Saíta", usada a partir da XXVI dinastia (século VII a.C.) e até o fim da era ptolemaica, fixou-se de forma definitiva a ordem dos capítulos.

Livro dos Mortos (cujo nome original, em egípcio antigo, era Livro de Sair Para a Luz) é a designação dada a uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além.
A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Mil anos mais tarde, — diz Kurt Lange — essa idéia altamente moral não se espalhara ainda por nenhum dos povos civilizados que conhecemos. Em Babilônia, como entre os hebreus, os bons e os maus eram vítimas no além, e sem discernimento, das mesmas vicissitudes.
Não resta dúvida de que o julgamento ds atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso e, como estavam grafadas sobre um material de baixo custo, permitiam que qualquer pessoa tivesse acesso a uma terra bem-aventurada, o que antes só estava ao alcance do rei e da nobreza. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados. Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do "ocidente".



O Livro dos Mortos não era um "livro" no sentido coevo da palavra. A atual idéia de livro sugere a existência de um autor (ou autores) que propositadamente redige um texto com um princípio, meio e fim. Em vez disso, os textos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época histórica. Um dos escritores mais conhecido por colaborar com uma parte desse livro foi Snefferus S. Karnak.
Os antigos egípcios denominavam a esta coletânea de textos como Prt m hru , o que pode ser traduzido como "A Manifestação do Dia" ou "A Manifestação da Luz". A atual designação Livro dos Mortos é disputada entre duas origens. A primeira refere-se ao título dado aos textos pelo egiptólogo alemão Karl Richard Lepsius quando os publicou, em 1842 - Das Todtenbuch der Ägypter (Todtenbuch, Livro dos Mortos). Afirma-se igualmente que o título possa ser oriundo do nome que os profanadores dos túmulos davam aos papiros que encontravam junto às múmias - em árabe, Kitab al-Mayitun (Livro do Defunto).
 Fonte:Wikipedia

Chico Xavier e os Mensageiros da Luz:Irmã Scheilla


Na Colônia Espiritual Alvorada Nova, Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente para decidir as questões pertinentes a Casa. Após essas reuniões, Scheilla encaminha a Cairbar Schutel o comunicado de suas atividades. Sua administração direta no Hospital foi estipulada há muito tempo pela Espiritualidade Superior. À equipe de trabalho de Scheilla ligam-se muitos encarnados para a consecução da cura espiritual nos dois planos da vida.

ENCARNAÇÕES DE SCHEILLA




Tem-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e outra na Alemanha.
Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641. Ficou conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casara-se, aos 20 anos, com o Barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente com os deveres de mãe para com seus 4 filhos.
Fundou, em 1604, juntamente com o Bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a Congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora de 1612 a 1619, no bairro pobre de Santo Antônio em uma pequena casa alugada em Paris. Passaram por grandes necessidades, mas a Ordem da Visitação foi aumentando e superou todos os problemas. Em 1619, São Vicente de Paulo ficou como superior do Convento da Ordem da Visitação. Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da ordem. A Santa várias vezes tornou a ver São Vicente de Paulo, seu confessor e diretor espiritual. À data de sua morte a Congregação da Visitação de Maria contava com 87 conventos e, no primeiro século, com 6.500 religiosos. A 13 de dezembro de 1641 ela veio a falecer.




A outra encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos, azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade. Via primeiro a dor, depois a criatura...
Numa tarde de pleno combate, desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos de idade.
Muitos anos depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto!

TRABALHO ESPIRITUAL NO BRASIL




Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.
Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova:



Peixotinho, em Macaé-RJ, iniciou um trabalho de orações para as vítimas da Segunda Grande Guerra. Foi então que, de repente, chegou lá e se materializou um espírito chamado Rodolfo, que contou que era de uma família legitimamente espírita, morando na Alemanha. Ele teve que servir na guerra como oficial-médico e o pai dele, Dr. Fritz, muito reservado, educado, severo, muito autêntico, que passou muitas idéias humanitárias aos filhos, havia lhe dito: - Matar nunca. Ao que Rodolfo respondeu: - Pai, não é isso, vou servir como médico.
Pois bem, em certa ocasião, o Dr. Rodolfo foi chamado como oficial para integrar um pelotão de fuzilamento. Ele, então, disse: - A minha missão é salvar, não matar. E, de acordo com o regulamento militar, ele passou a ser considerado criminoso, porque deixou de servir à pátria, pois a pátria pedia a ele que matasse alguém e ele se negou. Então, disseram-lhe: - Já que você não vai executar esse homem, você vai ficar junto dele para morrer como um traidor. E ele foi fuzilado na mesma hora. A essa altura, manifestou-se (espiritualmente) ao pai e disse: - Pai, já estou na outra dimensão da vida. Cumpri a palavra empenhada: não matei, preferi morrer. Para que não continuasse no ambiente de guerra, foi amparado espiritualmente no Grupo Espírita Pedro (Macaé-RJ).
Peixotinho, por ter sido militar, em razão justa, como espírita, tinha esse trabalho de preces em benefício das vítimas de guerra e pela paz. E esses fatos se deram no auge da Segunda Guerra Mundial, quase no final.
Certo dia, Rodolfo (espírito) disse, assim, no Grupo de Oração do Peixotinho: - Orem por minha irmã, ela está correndo perigo. E como a voz do alemão, através da voz direta por ectoplasmia, não era bem nítida, um sotaque carregado, a pronúncia do nome da sua irmã não saía boa, ao invés de Scheilla, saía Ceila. Passado alguns dias ele disse: - Minha irmã acabou de desencarnar. Foi vítima de bombardeio da aviação. Ela e meu pai desencarnaram. Dias depois, para agradável surpresa da equipe, materializou-se uma jovem loura e disse: - Eu sou Scheilla. Foi muita alegria! Os irmãos ficaram cheios de júbilos espirituais.
Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, iniciadas em 1948 pelo médium “Peixotinho”, surgiu a figura caridosa de Scheilla. Em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de submeter a tratamento Dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra. Fez aplicações em Dona Ló. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e proferiu uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher. Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde, sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos, deixando no recinto o perfume de flores que lhe caracterizam.
Na obra "Chico Xavier - 40 Anos no Mundo da Mediunidade" de Roque Jacintho, encontramos o seguinte depoimento: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violência. (- Jô - disse um médium - Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade de Chico!" "Na assistência reduzida, estava presente um cientista suíço, materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares. Scheilla, em sotaque alemão, anunciou: - Para nosso irmão que está ali - indicava o suíço -, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe um soluço comovido, pela lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a figura da mãezinha ausente.”
Tempos depois, um outro raro instante se deu com a presença de Scheilla. "Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se retirado para o dormitório do casal, onde permaneceria em transe mediúnico. Uma onda de perfume, corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo:
- Eu me sinto mal - diz Bissoli - Você - informou Scheilla - come muita manteiga Bissoli. Vou tirar uma radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os seus dedos semi-abertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustassem uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em funcionamento. - Pronto! - diz Scheilla, apagando o fenômeno. - Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe dêem um remédio.”

QUEM É NA VERDADE SCHEILLA?




Certo dia, em mensagem psicografada, assim se expressou Cairbar Schutel a seu respeito:

"Scheilla é, para mim, um verdadeiro exemplo de fé, de perseverança, de humildade e, sobretudo, de muito amor. Quem dera pudéssemos todos nós ter uma pequenina parcela de seu infinito desejo de amar! Scheilla vivencia o amor em sua plenitude, fazendo da cura a sua verdadeira face. Ama e trabalha diuturnamente pelo próximo. Outra não foi à recomendação de Jesus quando esteve entre nós! Outra não é a recomendação dos Espíritos que orientaram Allan Kardec na obra de Codificação!"
Fonte: Centro Espírita Irmã Scheilla - Curitiba (PR) e GLASER, Abel. Alvorada Nova, pelo espírito de Cairbar Schutel.
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