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domingo, 29 de junho de 2014

A Lenda de Edelweiss



A Edelweiss, a mais conhecida e poética flor das montanhas e da neve, é originária das estepes da Ásia Central. É uma pequena flor, com o centro de um amarelo acinzentado, rodeada de pétalas brancas e aveludadas. Floresce de Julho a Setembro. A Edelweiss tem uma lenda…
 
Conta-se que há milhares e milhares de anos – quem poderia contá-los? – surgiu uma montanha num planalto coberto de neve.
 
Todas as suas vertentes eram escarpas cobertas de neve e gelo, como se fosse uma cobertura rendada. E lá no cimo da montanha, num píncaro inacessível de brancuras imaculadas, encontrava-se a Dama Branca sobre o seu trono de gelo. Vítima de um sortilégio, ali ficara prisioneira das neves eternas, até que um ser humano chegasse até ela e lhe beijasse a mão.
 
 
 
A aventura era considerada impossível porque, ainda que algum audacioso pudesse escalar a alta e íngreme montanha, pequenos gnomos armados de flechas trespassá-lo-iam.
 
No entanto, um dia, um belo e jovem príncipe quis tentar a escalada perigosa. Chamava-se Dourado. Insensível às súplicas e lágrimas do seu povo, partiu.
Ao atingir o planalto, despediu-se dos seus soldados e começou a subir a montanha.
 
Quando estava prestes a atingir o pico onde se encontrava a Dama Branca, uma enorme massa do rochedo desprendeu-se e arrastou-o. A Dama Branca que ansiosa e trémula tinha seguido os seus esforços, desatou a chorar quando viu o seu príncipe precipitar-se no abismo.
 
 
 
E cada uma das suas lágrimas, ao tocarem a neve, transformava-se numa estranha flor, desconhecida até ali. As pétalas dispostas em auréola em volta de um chapelinho de flores amarelo acinzentado, eram brancas e como que recobertas de uma delicada penugem para as proteger do frio.
 
Pareciam recortadas num tecido suave e irreal, duma beleza delicadíssima, mas severa. Eram os filhos da dor e do rochedo. O vento, acariciando estas flores, levou para longe sementes que foram cair sobre montanhas vizinhas e dessas, passaram depois de novas flores, para outras montanhas… E foi assim que de montanha em montanha chegaram aos Alpes e lembram para sempre a Dama Branca e o seu príncipe Dourado.
 

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Transição do Planeta Terra



“A população terrestre alcança a passos largos o expressivo número de sete bilhões de seres reencarnados simultaneamente, disputando a oportunidade da evolução...

Bezerra de Menezes

Embora as grandes aquisições do conhecimento tecnológico e dos avanços da ciência na sua multiplicidade de áreas, nestes dias conturbados os valores transcendentes não têm recebido a necessária consideração dos estudiosos que se dedicam à análise e à promoção dos recursos humanos, vivendo mais preocupados com as técnicas do que com o comportamento moral, que é de suma importância. Por isso, a herança que se transfere para as gerações novas que ora habitam o planeta diz mais respeito à ganância, ao prazer dos sentidos físicos, à conquista de espaço de qualquer maneira, dando lugar à violência e à desordem...

Têm ocupado lugar o materialismo e o utilitarismo, contexto em que muitos comprazem-se distantes da solidariedade, da compaixão e dos espírito fraternal, ante a dificuldade da real vivência do amor, conforme ensinado e vivido por Jesus.

Os indivíduos parecem anestesiados em relação aos tesouros da alma, com as exceções compreensíveis.




Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de natureza moral, com a ocorrência natural de sucessos trágicos que arrebatarão comunidades, facultando a renovação, que a ausência do amor não consegue lograr como seria de desejar...

Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo aterrador como muitos que ignoram a extensão do amor de Nosso Pai divulgam,mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres.

É compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a...

Se as mentes, ao invés do egoísmo, da insensatez e da perversidade, emitissem ondas de bondade e de compaixão, de amor e de misericórdia, certamente o panorama na Terra seria outro.

Compreendendo-se a transitoriedade da experiência física, no futuro a psicosfera do planeta será muito diferente porque as emissões do pensamento alterarão as faixas vibratórias atuais que contribuirão para a harmonia de todos e para o aproveitamento do tempo disponível.

O amor de Nosso Pai e a ternura de Jesus para com o Seu rebanho diminuirão a gravidade dos acontecimentos, mediante também a compaixão e a misericórdia, embora a severidade da lei do progresso.


 


Todos nos encontramos, desencarnados e encarnados, comprometidos com o programa da transição planetária para melhor. Por essa razão, todos devemos empenhar-nos no trabalho de transformação moral interior, envolvendo-nos em luz, de modo que nenhuma treva possa causar-nos transtorno ou levar-nos a dificultar a marcha da evolução.

Certamente, os espíritos fixados nas paixões degradantes sintonizarão com ondas vibratórias próprias a mundos inferiores, para eles transferindo-se por sintonia, onde se tornarão trabalhadores positivos pelos recursos que já possuem em relação a essas regiões atrasadas nas quais aprenderão as lições da humildade e do bem proceder. Tudo se encadeia nas leis divinas, nunca faltando recursos superiores para o desenvolvimento moral do espírito.

Nesse imenso processo de transformação molecular até a conquista da angelitude, há vários meios propiciatórios para o crescimento intelecto-moral, sem as graves injunções desagradáveis. Todos esses meios, entretanto, têm como base o amor e o trabalho.

Assim, a divulgação do Espiritismo é de fundamental importância por demonstrar a todos a imortalidade, a justiça divina, a mediunidade, os mecanismos de valorização da experiência na reencarnação e o imenso significado de cada momento existencial. Desse modo, convidemos a todos o aprendizado pelo amor, à reflexão e ao labor da caridade fraternal com que se enriquecerão, preparando-se para a libertação inevitável pela desencarnação, quando ocorrer.

Louvar e agradecer ao Senhor do Universo pela glória da vida que nos é concedida e suplicar-Lhe auxílio para sermos fiéis aos postulados do pensamento de Jesus, nosso Mestre e Guia, constituem deveres nossos em todos os momentos.





Entretanto, todos os trabalhadores do bem devem atentar para o fato de que experimentarão o aguilhão da dificuldade, sofrerão o apodo e a incompreensão desenfreada que têm sido preservados pela invigilância dos que nada contribuem.

Todos serão chamados ao sacrifício, de alguma forma, a fim de demonstrarem a excelência dos conteúdos evangélicos, considerando-se, por um lado, as injunções pessoais que exigem reparação e, por outro, a fidelidade que pede confirmação pelo exemplo.

Que se não estranhem as dificuldades que se apresentam inesperadamente, causando, não poucas vezes, surpresa e angústia. Por isso, o refúgio da ração apresenta-se o lugar seguro para reabastecer as forças e seguir com alegria.

As entidades que se comprazem na volúpia da vampirização das energias dos encarnados distraídos e insensatos, voltam-se contra os emissários de Jesus onde se encontrem, gerando conflitos em sua volta e agredindo-os com ferocidade. O trabalhador do Mestre, por sua vez, deve voltar-se para a alegria do serviço, agradecendo aos Céus a oportunidade autoiluminativa, sem que nisso ocorra qualquer expressão de masoquismo. Aliás, constitui-nos uma honra qualquer sofrimento por amor ao ideal da verdade, à construção do mundo novo.

Que o discernimento superior possa assinalar-nos a todos, e que os mais valiosos recursos que se possuam sejam colocados à disposição do Senhor da Vinha que segue à frente.”

Dr. Bezerra de Menezes (espírito) em Amanhecer de uma nova era, de Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.


Fonte: oespiritismo.com.br

A Irradiação das Pedras



Há um conto xamânico que o Criador vendo a escuridão da noite, pegou um cristal de quartzo e despedaçou-o em milhares de pedaços, jogando-os no Universo criou as estrelas. Os aborígines australianos chamam os cristais de luz solidificada.

O Reino mineral, além de prover a substância do nosso corpo, que é a expressão física de nós mesmos, mas a comida que comemos contém elementos do reino mineral para nossas necessidades .Pedras e rochas são partes desta terra antes de qualquer outra forma de vida. 

Elas tem presenciado a evolução deste planeta. A humanidade utiliza do reino mineral como as coisas mais preciosas da terra (ouro, prata, petróleo, jóias, etc ) Cada pedra tem pode receber e transmitir energia . Pode ser usada para curar, para proteção, para trasmutar vibrações, para meditação. 




Pedras e cristais vem sendo utilizados, pelas mais diferentes civilizações. Eles possuem vibrações variadas de luz e som. No xamanismo norte-americano são chamados de Seres Pedra, são detentores dos registros da Mãe-Terra. Das pedras quentes na tenda-do-suor, que proporcionam purificação e limpeza, ao significado da Roda da Vida, Roda Medicinal, composta por 36 pedras, que simbolizam o mapa da consciência. 

As pedras possuem um espírito, um talento, um poder específico. Amplificam pensamentos, expandem a consciência, auxiliam nos processos de cura, protege de energia negativas. Algumas delas (AD = comentários de Antonio Duncan) : 




  • Ametista: para meditação, tranqüilizar os pensamentos, acalmar e trazer a paz. Ensinar humildade abrindo a mente para vibrações superiores.

  • Âmbar : é uma resina fossilizada. Para depressão, dores corporais, melhora o humor, protege crianças. Deve ser sempre limpado após uso.

  • Abalone : é uma concha. Utilizo-a na cerimônia de purificação e limpeza, representando o elemento água.

  • Água-Marinha : harmoniza ambientes, desbloqueia a comunicação, reduz o stress, estabelece ligação com a natureza, alegria nos relacionamentos.

  • Amazonita : reforça qualidades masculinas, acalma o sistema nervoso.

  • Cornalina : Conexão com a energia da Terra, traz segurança, abre caminho para o novo, aumenta a motivação, estimula pensamentos.

  • Crisocola : é a pedra dos terapeutas holísticos. Alivia os medos, para parturientes, atenua a tristezas e raivas, equilibra emoções.

  • Crisoprásio : introspecção. Abre para novas situações, problemas mentais, acalma, torna as pessoas menos egoístas.

  • Quartzo: reflete a pureza. É um coringa, usado para cura, para ampliação dos poderes xamânicos, é o mais utilizado nas suas diversas formas.

  • Quartzo Azul : aumenta o conhecimento sobre a espiritualidade

  • Quartzo Rosa : é a pedra do amor incondicional. Acalma as mágoas, equilibra emoções, atrai o perdão, o amor próprio, auxilia nos traumas de infância.

  • Quartzo Fumê : Purifica chacra básico. Aumenta a esperança, trabalha a aceitação, o desapego.

  • Quartzo Verde: para a cura física (principalmente para o coração). Traz prosperidade. É conhecido também como aventurina.

  • Citrino : (atenção com ametista queimada) Liga-se com o Sol.Criatividade, dissipa emoções negativas, clarifica pensamentos, estimula a consciência cósmica.

  • Esmeralda : Para equilíbrio físico, emocional e mental. Para sabedoria, aumenta a capacidade psíquica, reforça e imunidade, traz renascimento. Não se aconselha a usar com outras pedras.

  • Granada : Informações de vidas passadas, paciência, amor e compaixão, coragem. Limpa pensamentos impuros

  • Lápis-Lázuli : Para clarividência, intuição. Relaciona-se com a mente, paz, espiritualidade, iluminação, amplia o poder pessoal.

  • Madeira Petrificada / fóssil : Para trabalhar regressão a vidas passadas, tem conexão com a terra e desperta a consciência ecológica.

  • Malaquita : A preferida dos xamãs da Africa. É a pedra de cura. Para proteção, para as crianças dormirem em paz, relaxamento.

  • Obsidiana : ajuda a esquecer amores antigos, aguça as visões, ajuda a liberar raiva, ensina o desapego. Deve-se conhecer bem a pedra antes de usá-la.

  • Pedra-da-Lua :desperta o lado feminino, sensibilidade, conecta-se com o subconsciente, acalma as emoções, traz paz de espírito.

  • Sodalita : Para mudança de atitudes, equilibra o metabolismo, compreensão intelectual, equilíbrio yin e yang, fortalece a comunicação, desperta a terceira visão.

  • Turmalina Negra : repele energias negativas.

  • Fenacita : trabalha com os chacras superiores. Conecta-se com energias angélicas.

  • Moldavita : harmonização com o Eu Superior, ajuda a dar "ground" equilibrando corpo e mente. 



Fonte: .xamanismo.com.br

Buda e a Flor de Lótus



Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus – símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.
- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos – perguntou Buda.

O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.

O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.
 

O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.
Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu rosto com uma das pétalas.

- É uma flor de lótus – disse Mahakashyao. Simples e bela.

- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos – disse 





Fonte: http://nilvamelhor.blogspot.com.br

terça-feira, 17 de junho de 2014

A deusa Gaia



Gaia,era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, pois gera sozinha, Urano, Pontos e as Montanhas. Hesíodo sugere que ela tenha gerado Urano com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza.


Isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas, e Urano é então o abrigo dos deuses "bem-aventurados".



 

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs, após, os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. 

Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. 



Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra.

 Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias e as Melíades.

Fonte: http://deusescom.blogspot.com.br

O Coronel Olcott




HENRY STEEL OLCOTT nasceu em Nova Jersey, Estados Unidos, em 2 de agosto de 1832. Encontram-se os principais dados de sua biografia na obra História Autêntica da Sociedade Teosófica, escrita pelo mesmo. E não se pode dissertar sobre ele sem falar-se de H. P. Blavatsky, já que os dois atuaram juntos. Na sua vida social, Olcott começou exercendo cargos na Administração Pública. Posteriormente, tomou parte na Guerra de Secessão, de integridade do País, incorporado ao Exército.

Tão eficiente se comportou que foi elogiado por sua aptidão, diligência e fidelidade, e também por sua absoluta retidão e integridade de caráter. Prestando, depois, outros serviços relevantes às Forças Armadas, fez jus ao posto de Coronel. Por último, advogou em alguns campos do Direito, inclusive em questões de terras.


No campo filosófico-religioso, de início relacionou-se com o Espiritismo, então nascente. Em 1874, estava a imprensa dos Estados Unidos voltada para os fenômenos produzidos pelos irmãos Eddy, em uma granja (Eddy Homestead), na cidade de Chittenden, no Estado de Vermont. Lendo uma notícia a respeito, resolveu ir ao local, lá permanecendo durante 4 dias para observação das ocorrências. 


Voltando a Nova York, escreveu um artigo para o New York Sun. O editor do New York Graphyc, lendo-o, resolveu designá-lo para aprofundar-se no assunto e produzir artigos. Retornando a Chittendon, permaneceu lá 10 semanas, remetendo para o Jornal o resultado de suas pesquisas sobre os espectros e fantasmas que lá apareciam. 





Foram esses artigos que levaram a Sra. Blavatsky a viajar a Chittenden, a fim de verificar os aludidos acontecimentos, na época muito comentados, e que esgotavam as edições do jornal. Lá, no Refeitório, chamou a atenção do Cel. Olcott uma senhora, cujo rosto lhe pareceu revelar força, cultura e autoridade - era H. P. Blavatsky.


Depois da refeição, procurou dela aproximar-se, tentando estabelecer um diálogo. Ela então lhe perguntou sobre o tempo que estava ali e sua opinião sobre os fenômenos. Disse-lhe, também, que receava encontrar-se com o autor dos artigos dos jornais, Cel. Olcott, porque não desejava que seu nome neles aparecesse . Ele então a tranqüilizou, dizendo que isso não aconteceria, e se identificou. 


Desde então tornaram-se amigos, passando a conversar sobre fenômenos psíquicos e temas espirituais. Após assistirem a algumas sessões, procurou H.P.Blavatsky esclarecer o Cel.Olcott de que a ocupação do médium por espíritos diversos não era mais do que o duplo etérico do mesmo (Eddy), que se desprendia do corpo, revestindo-se de diferentes aparências.


Terminado o episódio de Chittenden, resolveu o Cel. Olcott freqüentar a residência (Lamaseria) da Sra. Blavatsky, em Nova York, a fim de prosseguir nas conversas sobre os referidos assuntos, pelos quais estava interessado. 




Pouco a pouco falou-lhe sobre aspectos da filosofia oriental e a respeito dos grandes Adeptos e de seus poderes. Por fim, revelou-lhe o seu objetivo na América. E que o encontro dos dois não fôra casual. Porque os Mestres a tinham aproximado dele para grande missão que ambos estavam destinados a realizar, por motivo de vínculos passados. 


Em começos de 1875, tentou o Cel. Olcott a criação de um Clube de Milagres, para um círculo fechado, a cujas reuniões sempre comparecia H.P. Blavatsky. Além de fenômenos com médiuns e elementais, até materializações chegaram a realizar-se. 

Foi, também, utilizado o famoso médium King. O resultado aparecia na revista The Standard of Light. Sobre o assunto, publicou o Cel. Olcott volumosa obra, intitulada "Gente de Outro Mundo". A experiência não durou muito tempo, porque não estava prevista para vingar. Cartas dos Mestres foram precipitadas e chegaram ao Cel. Olcott (fenômenos de Filadélfia), deixando-o mais confiante.


Voltando ao principal, depois de várias reuniões preliminares com numerosas pessoas interessadas, em Nova York, foi delineada a criação de uma Sociedade com o nome de Teosófica. A sessão seguinte, marcada para 17 de novembro de 1875, teve lugar em salão cedido. Foi nela aprovada a fundação da Sociedade Teosófica, e também escolhida a sua Diretoria. O Cel. Olcott ficou como Presidente e a Sra. Blavatsky como Secretária Correspondente. Outras pessoas foram indicadas para os demais cargos. 





Logo depois começou a Sra. Blavatsky a escrever "Isis sem Véu", que atingiu a 4 volumes. E o Cel. Olcott passou a tratar dos estatutos e a registrar os acontecimentos diários, que resultaram em "Old Diary Leaves" (História Autêntica da Sociedade Teosófica). Em 1878 foi decidida a transferência da Instituição para a Índia. Inicialmente para Bombaim (1878-1881) e depois para Madras, Adyar (Chennaí) (1882 em diante), esta última posteriormente ampliada. Foi em 1879 lançado o "The Theosophist". 


Terminada a obra "Ísis sem Véu", em inglês, publicada volume por volume, alcançando sucesso, foi ela editada em muitos idiomas. Iniciou então a Sra. Blavatsky a redação de "A Doutrina Secreta", que chegou a 6 volumes, editada da mesma forma, com maior sucesso, igualmente em muitas línguas. Os livros que depois se seguiram, de A. Besant, C. W. Leadbeater, C. Jinarãjadãsa e outros autores, vieram complementar, desenvolver, interpretar as duas primeiras, básicas, sintéticas. 

Viajaram os fundadores para o Ceilão (atual Sri Lanka) em 1880 e para Simla, em 1881. O Cel. Olcott por três vezes percorreu a Índia, divulgando a Teosofia e fundando Lojas Teosóficas (1883, 1885 e 1887), e, em 1891, viajou ao redor do mundo, com a mesma finalidade. Em 1885 criou a Biblioteca da S.T.

De acordo com a História Autêntica da Sociedade Teosófica, em 1884 havia 107 Lojas Teosóficas no mundo. Em 1894, o total delas subiu para 394. A grande maioria foi fundada com as viagens do Cel. Olcott, que foi uma espécie de São Paulo na Teosofia.




 Advertiu o Cel. Olcott, firmado nas experiências por que passou, que ao servir à "Causa", fica a pessoa sujeita a sacrificar-se, sofrer a ingratidão do público, traições, calúnias e suspeitas (também de materialistas e religiosos ignorantes), cansaço intelectual com conferências, conversações, viagens extenuantes.

 Além disso, entrevistas solicitadas, com nobres, governantes, chefes religiosos, pessoas importantes, instituições, das cidades, estados, grandes auditórios com perguntas e respostas.

Vê-se que o seu trabalho na criação, organização e desenvolvimento da Sociedade e da Teosofia foi invulgar, hercúleo. Ele não se llimitava a presidir a Instituição: pessoalmente viajou por todo o mundo, realizando conferências, divulgando a Teosofia, fundando Lojas Teosóficas. 

Foi um exemplo de caráter, fidelidade, humildade, nobreza, eficiência. Não só os teosofistas, como os espiritualistas em geral, de todo o mundo, beneficiados pela Teosofia, são gratos por seus imensos serviços, sacrifícios, em prol da evolução humana e do mundo.

Fonte: Cardifftheosophy/helenablavatsky.com.br

A Cidade de Tiro



Antiga cidade da Fenícia, cujas origens estão envoltas em mistério até hoje. No século XI a. C., quando atinge o máximo esplendor, Tiro chegou a deter o poder principal da Fenícia e a exercer uma certa hegemonia sobre ela. 

Nesta época começam as expedições ao Ocidente, nas quais os Tírios tiveram papel preponderante, o que lhes proporcionou o domínio do comércio do Mediterrâneo durante bastante tempo.

No entanto, o poder militar de Tiro foi sempre débil. A cidade estava bem situada em termos de defesa, mas os seus reis não dispunham de forças militares suficientemente poderosas para fundar um império.





O rei da Assíria Assurbanipal II, ao empreender as suas expedições sobre a Fenícia submeteu Tiro, que tal como as restantes cidades vizinhas, reconheceu a sua supremacia, aproveitando esta situação para estender a sua rede comercial até à Mesopotâmia. 


Uma luta entre Pigmalião (860-814 a. C.) e a princesa Elissa, sua irmã, resultou na emigração desta para o Norte de África, o que originou a fundação de Cartago - que chegou a ser a principal colónia tíria e a herdeira do seu poder no Ocidente.

Tiro foi cercada por Esarhaddon e tomada por Sardanápalo. A cidade ficou quase totalmente destruída e levou algum tempo para se reerguer, não conseguindo jamais recuperar a sua antiga importância. No tempo de Etbaal III, Tiro estabeleceu uma aliança contra Nabucodonosor da Babilónia que, em 574, a sitia e toma, fazendo prisioneiro o seu rei.




Durante a época helenística, Tiro passou várias vezes do poder dos Seléucidas para os Ptolomeus, acabando por ficar sob o domínio dos primeiros. Antíoco IV (175-164), cujo reinado foi de florescimento para Tiro, deu novo esplendor ao templo de Baal-Melkart. 


Mais tarde, a Fenícia passaria por um período de anarquia e pelo domínio efémero de Tigranes da Arménia. Em meados do século I a. C. Pompeu estabeleceu solidamente a dominação romana, sob a qual Tiro voltou a adquirir alguma importância económica.

Após o domínio dos romanos, o nome de Tiro eclipsa-se. O desaparecimento do comércio deve ter contribuído para a sua decadência. Ainda que seja provável que o seu lugar nunca tenha sido completamente abandonado, a tradição antiga perdeu-se e o atual sítio de Sur ou Sor em nada recorda a antiga e ilustre metrópole.





A grandeza de Tiro advém do facto de ser uma cidade mercantil. Nos seus últimos tempos de independência a cidade adotou uma organização republicana. Mediante o pagamento de um tributo aos romanos, conseguiu que estes respeitassem as suas leis, conservando uma semi-independência. As suas colónias pagaram tributo até uma época muito avançada.

No tempo dos Romanos a cidade era um importante centro de produção de púrpura, sendo mais apreciada que a de outro qualquer lugar.


Tiro, com Biblos, foi também classificada Património Mundial pela UNESCO.


Fonte: infopedia.pt

Enya - Wild Child

kitaro & Jon Anderson Lady of dreams

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Os Leprechauns



Os Leprechauns são originários da Irlanda e, como os irlandeses, são criaturas um tanto imprevisíveis. Uma hora estão alegres, cantando e assobiando: de repente, ficam arredios e irritados sem causa aparente.

Como acontece com todos esses seres, é importante que você veja o leprechaun, antes que ele o veja , pois ele se torna então mais cooperativo e talvez possa levá-lo a um de seus potes de ouro escondido. Mas ele é muito astuto e traquina, capaz de desaparecer num piscar de olhos.


 O ouro é um prêmio raro.





 

Gostam de fumar seus cachimbos com toda calma e dificilmente podem ser enganados. Adoram música e dança.

Mas não vivem em comunidades porque são briguentos. Preferem o isolamento e o sossego de suas pequenas casas construídas nas raízes das grandes árvores irlandesas.



Os leprechauns, geralmente usam chapéus de três pontas. . . de vez em quando eles são vistos fazendo movimentos giratórios como piões usando seus chapéus como eixo.

 




 Após o seu trabalho diário o leprechaun gosta de se divertir à noite.

Ele é conhecido como Cluricaun.

Ele invade as adegas de vinho de surpresa e "curte"sua bebedeira desenfreada no lombo dos carneiros ou cães pastores noite adentro.

 



Se algum dia você encontrar um leprechaun escondido na floresta, prenda-o com firmeza em sua mão e não desvie os olhos dele por um só instante.

 Se piscar, mesmo que por fração de segundo, ele desaparecerá de sua vista. Mas, se conseguir mantê-lo aprisionado pela força de seu olhar, o leprechaun lhe revelará, em troca da liberdade, onde se esconde o pote de ouro que fica no final do arco-íris.

Fonte:http://portugalparanormal.com

A Igreja Católica Ortodoxa



A Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica, mas como o termo mesmo diz, possui uma doutrina mais reta, mais rígida.

A ortodoxia é a corrente doutrinal que declara que representa a visão correta, fundada em princípios sistemáticos (metafísicos) e científicos. O contrário é a heterodoxia.

Os cristãos ortodoxos, por força da denominação, são os que professam toda a doutrina da fé cristã de acordo com o magistério da Igreja.




Se apoderaram, porém, da designação da Igreja bizantina depois do cisma que os opôs a Roma (nos séculos IX e XI) ao se arvorarem em depositários da fé verdadeira em oposição à Igreja latina. 

Ficaram, por isso, a ser denominados ortodoxos os cristãos da Europa Oriental, que se mantêm separados da Igreja Católica Romana.

A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade.




Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a manter o celibato.

No século XI, no ano de 1054, houve um cisma entre as Igrejas Cristãs, dividindo-as entre o Catolicismo, e Igreja Ortodoxa. Os cristãos ortodoxos não aceitam os dogmas católicos, e nem consideram válidos os sacramentos. A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no ano de 1904, e a primeira instituição foi criada em São Paulo, em 1954.

A maior autoridade na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, desde a fundação até os dias atuais. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e Igreja Ortodoxa Russa.

Fonte: significados.com.br

A Mediunidade no tempo de Jesus




Paulo da Silva Neto Sobrinho

“Se alguém julga ser profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça um
mandamento do Senhor nas coisas que estou escrevendo para vocês”
 
(PAULO, aos coríntios).

Introdução

 
A mediunidade é uma faculdade humana que consiste na sintonia espiritual entre dois seres. Normalmente, a usamos para designar a influência de um Espírito desencarnado sobre um encarnado, entretanto, julgamos que, acima de tudo, por se tratar de uma aquisição do Espírito imortal, pouco importa a situação em que se encontram esses dois seres, para que se processe a ligação espiritual entre eles.

É comum que ataques ao Espiritismo ocorram por conta desse “dom”, como se ele viesse a acontecer exclusivamente em nosso meio. Ledo engano, pois, conforme já o dissemos, é uma faculdade humana, e assim sendo, todos a possuem, variando apenas quanto ao seu grau.

Os detratores querem, por todos os meios, fazer com que as pessoas acreditem que isso é coisa nova, mas podemos provar que a mediunidade não é coisa nova e que até mesmo Jesus dela pode nos dar notícias. É o que veremos a seguir.


 

A mediunidade e Jesus

 
Quando Jesus recomenda a seus doze discípulos a divulgação de que o “reino do Céu está próximo” fica evidenciado, aos que estudaram ou vivenciam esse fenômeno, que o Mestre estava falando mesmo era da faculdade mediúnica. Entretanto, por conta dos tradutores ou dos teólogos, essa realidade ficou comprometida no texto bíblico. Entretanto, como é impossível “tapar o sol com uma peneira”, podemos perfeitamente identificá-la, apesar de todo o esforço para escondê-la.

O evangelista Mateus narra o seguinte:

Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado com os homens, porque eles entregarão vocês aos tribunais e açoitarão vocês nas sinagogas deles. Vocês vão ser levados diante de governadores e reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações.

 Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. (10,16-20).

A primeira observação que faremos é que por ter tentado a Eva, dizem que a serpente seria o próprio satanás, entretanto, isso fica estranho, porquanto o próprio Jesus nos recomenda sermos prudentes como as serpentes. Esse fato demonstra que tal associação é apenas fruto do dogmatismo que só produz o fanatismo religioso.

Essa fala de Jesus é inequívoca quanto ao fenômeno mediúnico: “não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês”, e arremata: “Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”

A tentativa de esconder o fenômeno fica por conta da expressão “o Espírito do Pai”, quando a realidade é “um Espírito do Pai” a mudança do artigo indefinido para o artigo definido tem como objetivo principal desvirtuar a fenomenologia em primeiro plano e em segundo, mais um ajuste de texto bíblico para apoiar a trindade divina copiada dos povos pagãos.

O filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
“...Novamente sem artigo. Repisamos: a língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo”. (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).

Se sustentarmos a expressão “o Espírito do Pai” teremos forçosamente que admitir que o próprio Deus venha a se manifestar num ser humano. Pensamento absurdo como esse só pode ser pela falta de compreensão da grandeza de Deus. Dizem os cientistas que no cosmo há 100 bilhões de galáxias, cada uma delas com cerca de 100 bilhões de estrelas, fazendo do Universo uma coisa fora do alcance de nossa limitada imaginação, mas, mesmo que a custa de um grande esforço, vamos imaginar tamanha grandeza. 

Bom, façamos agora a pergunta: o que criou tudo isso? Diante disso, admitir que esse ser possa estar pessoalmente inspirando uma pessoa é fora de proposto, coisa aceitável a de povos primitivos, cujos conhecimentos não lhes permitem ir mais longe, por restrição imposta pelo seu hábitat.

 

 

A mediunidade no apostolado

 
Um fato, que reputamos como de inquestionável ocorrência da mediunidade, aconteceu logo depois da morte de Jesus, quando os discípulos reunidos receberam “como que línguas de fogo” e começaram a falar em línguas, de tal sorte que, apesar da heterogeneidade do povo que os ouvia, cada um entendia o que falavam em sua própria língua. Fato extraordinário registrado no livro Atos dos Apóstolos, desta forma:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem”. (Atos 2, 1-6).

Aqui podemos identificar o fenômeno mediúnico conhecido como xenoglossia, que na definição do Aurélio é: A fala espontânea em língua(s) que não fora(m) previamente aprendida(s). Mas, como da vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso alteram o artigo indefinido para o definido, quando a realidade seria exatamente que estavam “repletos de um Espírito santo (bom)”.

Fato semelhante aconteceu, um pouco mais tarde, nomeado como o Pentecostes dos pagãos:

“Pedro ainda estava falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os pagãos. De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus...” (At 10, 44-46).

Episódio que confirma que “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10,34), daí podermos estender à mediunidade como uma faculdade exclusiva a um determinado grupo religioso, mas existindo em todos segmentos em suas expressões de religiosidade.

 

 

A mediunidade como era “transmitida”

 
A bem da verdade não há como ninguém transmitir a mediunidade para outra pessoa, entretanto, pelos relatos bíblicos, a imposição das mãos fazia com que houvesse sua eclosão, óbvio que naqueles que a possuíam em estado latente. Vejamos algumas situações em que isso ocorreu.

Em Atos 8, 17-18:

“Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Dêem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo aquele sobre o qual eu impuser as mãos”.

Simão era um mago que, com suas artes mágicas, deixava o povo da região de Samaria maravilhado. Mas, ao ver o “poder” de Pedro e João, ficou impressionado com o que fizeram, daí lhes oferece dinheiro a fim de que dessem a ele esse poder, para que sobre todos os que ele impusesse as mãos, também recebessem o Espírito Santo.

Em Atos 19, 1-7:

“Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípulos, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraçaram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles responderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou: ‘Que batismo vocês receberam?’ Eles responderam: ‘O batismo de João’. Então Paulo explicou: ‘João batizava como sinal de arrependimento e pedia que o povo acreditasse naquele que devia vir depois dele, isto é, em Jesus’. Ao ouvir isso, eles se fizeram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens”.

Será que podemos entender que o batismo de Jesus é “receber o Espírito Santo”, conseguido pela imposição das mãos? A narrativa nos leva a aceitar essa hipótese, apenas mantemos a ressalva feita anteriormente quanto à expressão “o Espírito Santo”.


 

A mediunidade como os dons do Espírito

 
Na estrada de Damasco, Paulo, que até então perseguia os cristãos, numa ocorrência transcendente, se encontra com Jesus, passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o seu apostolado se comunicava diretamente com o Espírito de Jesus, demonstrando sua incontestável mediunidade.

Aliás, o apóstolo Paulo foi quem mais entendeu do fenômeno mediúnico, tanto que existem recomendações preciosas de sua parte aos agrupamentos cristãos de então. Ele o chamava de “dons do Espírito”. “Sobre os dons do Espírito, irmãos, não quero que vocês fiquem na ignorância” (1Cor 12,1), mostrando-se interessado em que todos pudessem conhecer tais fenômenos.

E esclarece o apóstolo dos gentios:

“Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um, o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distribuindo os seus dons a cada um, conforme ele quer”. (1 Cor 12,4-11).

Novamente, mudando-se “o Espírito” para “um Espírito”, estaremos diante da faculdade mediúnica, basta “ter olhos de ver”.

Ao que parece, naquela época, os médiuns se preocupavam mais com a xenoglossia Paulo para desfazer esse engano novamente faz outras recomendações aos coríntios (1Cor 14,1-25). Disse ele:

“...aspirem aos dons do Espírito, principalmente à profecia. Pois aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em espírito, diz coisas incompreensíveis. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembléia. Eu desejo que vocês todos falem em línguas, mas prefiro que profetizem. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembléia seja edificada...”.

 

Conclusão

 
Como apregoa a Doutrina Espírita o fenômeno mediúnico nada mais é que uma ocorrência de ordem natural. Podemos identificá-lo desde os mais remotos tempos da humanidade, e não poderia ser diferente, pois, em se tratando de uma manifestação de uma faculdade humana, deverá ser mesmo tão velha quanto a permanência do homem aqui na Terra.

Mas, infelizmente, a intolerância religiosa, a ignorância e, por vezes, a má-vontade, não permitiu que fosse divulgada da forma correta, ficando mais por conta de uma ocorrência sobrenatural, que só acontecia a uns poucos privilegiados. Coube ao Espiritismo a desmistificação desse fenômeno, bem como a sua explicação racional. Kardec nos deixou um legado importantíssimo para todos que possam se interessar pelo assunto, quando lança O Livro dos Médiuns, que recomendamos aos que buscam o conhecimento dessa fenomenologia, ainda muito incompreendida em nossos dias.
Nov/2004.

 

Referência bibliográfica.

  • PASTORINO, Carlos Torres, Sabedoria do Evangelho, volume 1, Revista Mensal Sabedoria, Rio, 1964.
  • Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, Paulus, São Paulo, 43ª ed. 2001.
Fonte: espirito.org.br

quinta-feira, 5 de junho de 2014

As Montanhas Douradas de Altai




A Cordilheira de Altai, Montanhas Altaicas ou Maciço de Altai, é uma cordilheira da Ásia Central, que ocupa territórios da Rússia, China, Mongólia e Cazaquistão. No Altai nascem os rios Irtysh, Obi e Ienissei
O término noroeste da cordilheira, mais elevado e nevado no Pico Belucka e seus 4.506 metros, na fronteira entre a Rússia e o Casaquistão onde se funde com as Montanhas de Sayana  e estende-se sentido sudeste, seguindo a fronteira China-Mongólia.
O nome, do turco Alytau ou Altay, significa Montanhas de Ouro. A cordilheira é também conhecida como Ek-tagh.
O conjunto natural montanhoso encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade com o título Montanhas Douradas do Altai.

Linguas Altaicas
A família das línguas altaicas é uma família linguística ainda mal-atestada, incluindo 66 idiomas e falada por um número entre 348 e 558 milhões de habitantes, concentrados na Ásia Central. A existência de um idioma proto-altaico que teria originado os demais idiomas está ainda em discussão entre os linguistas.
Mesmo os idiomas que pertenceriam a esta família nem sempre são consensuais entre os linguistas. Alguns acreditam que essa família se originou por convergência  ou seja, idiomas de origem diferentes que se aproximaram por contato mútuo. Outros ainda acreditam que os idiomas altaicos têm origem comum a outras super-famílias, como a uralo-altaica e a indo-europeia. O nome provém da cadeia de montanhas de Altai.
Na versão mais restrita, são considerados pertencentes à família altaica as línguas turcomanas (como o turco, o cazaque e o azeri), aslínguas mongólicas (como o mongol) e as línguas tungúsicas, faladas no nordeste da China e sudeste da Rússia. Muitos linguistas ainda incluem entre estas o coreano e as línguas japônicas (como o japonês), como prováveis línguas altaicas altamente divergentes ou como parentes do proto-altaico. Alguns linguistas ainda incluem o ainu, atualmente em processo de extinção.

Xamanismo
De particular interesse é o exemplo de habitação de um xamã Evenki e espaço ritual, incluindo, galerias de esculturas em madeira retratando animais espirituais, pássaros e peixes. Esta estrutura cônica, a tenda de um xamã, é chamado de yarnga e é feito de cascas e peles. 
A casca da árvore é atado em torno dos pólos de estilo tipi. Yarngas apresentam uma lareira central, onde a fumaça sobe e escapa por um buraco na pele e para fora do topo da habitação. Em primeiro plano são as placas pique usados ​​como supportsin espaço do xamã. Abaixo estão Evenki figuras esculpidas em madeira ancestrais.
A palavra (xamã) vem da língua do Evenk … Foi usado pela primeira vez apenas para designar um especialista religioso desta região. Até o início do século 20, ele já estava sendo aplicada na América do Norte para uma ampla gama de curandeiros  enquanto que alguns praticantes da Nova Era hoje usam a palavra amplamente para as pessoas que são pensados ​​para ser, em qualquer tipo de contato com os espíritos.
A alma do xamã siberiano é dito ser capaz de deixar o corpo e viajar para outras partes do cosmos, particularmente para um mundo superior no céu e um subterrâneo mundo inferior. Esta capacidade é tradicionalmente encontrados em algumas partes do mundo e não nos outros e nos permite falar de sociedades claramente xamânicas e cultura.

Totems Evenki apresentam vários tipos de aves montados em postes de 15-20 pés delgados. Estes totems, em conjunto com as placas de alces, logs pique, figuras ancestrais e tenda ou yarnga do xamã estão dispostas no museu em uma planta tradicional sugestivo de propriedades xamânicas.
Ou seja, o espaço dispõe de tanto simetria e representações dos mundos superiores, terrestres e submarinas. O mundo superior está presente nos totems de aves e o mundo terrestre está presente no yarga e as placas dos alces.
 O submundo, assim como o mundo subaquático são representados pelos troncos de árvores desenraizadas utilizados na escultura (trazendo o submundo até o terrestre) e as placas de pique que significam o reino sob a água. Esses itens são organizados em torno da tenda do xamã, de modo a torná-lar do xamã a característica central do espaço ritual.
Como aqueles de Yakutia, os xamãs Evenki eram conhecidos por ser extremamente poderoso. Tradicionalmente, os xamãs ou herdavam seus poderes ou eram selecionados pelos espíritos. 

Eles identificam se metafisicamente com todas as coisas, sejam elas árvores, rochas, água, fogo ou os animais que forneciam alimentos, roupas e abrigo. Enquanto em transe, um xamã poderia fazer uma viagem ao mundo superior para convencer o mestre do jogo para liberar os animais para os caçadores. Os espíritos dos animais mortos foram pacificadas pelo xamã para proteger a família de um caçador de vingança.

Os Xamãs também foram bastante hábeis em mediação de conflitos entre humanos e espíritos. Eles protegiam as pessoas dos inimigos, espíritos malignos, doença, má sorte e fome. Tambores, cantos, danças, sacrifícios e rituais específicos eram suas ferramentas. Estes também atuou como veículos para a comunicação com os antepassados ​​falecidos, especialmente no momento da morte.
Enquanto em  alguns rituais como prever o futuro ou à procura de uma rena perdida , foram realizados em um amigo comum, os rituais mais complicados foram realizados em tenda de um xamã especial, que tinha fortes ligações com o inferior, médio e mundos superiores através da lareira, uma árvore de larício , e efígies . Simbolicamente, o lar era visto como o início da vida – o mundo inferior – a casa da amante do fogo e do renascimento.
 O lariço foi colocado no centro da tenda , as suas raízes no coração , e os seus ramos se estendem através da abertura superior da tenda para o mundo superior. Os xamãs usaram o lariço como uma escada para subir em direção ao mundo superior, enquanto seus ajudantes espirituais descansou em ramos da árvore. O bem-estar eo destino das pessoas , o grupo , eo xamã estavam relacionados com o larício . 
 

Alma animal externo do xamã e as almas de cada membro do grupo residia na árvore. Ao bater um tambor que tinha uma borda larício, o xamã permitiu a alma animal para entrar o seu corpo , e mandou os ajudantes espirituais para o submundo para verificar as condições antes de fazer a viagem. Esta alma exterior foi fundamental para as viagens do xamã dentro do mundo do meio – o mundo dos humanos . Dizia-se que : ” Se a árvore morre , o xamã morre. “
A tenda do xamã é cuidadosamente protegida dos maus espíritos e xamãs hostis. Duas figuras de madeira, representando espíritos ancestrais do xamã, são colocados na entrada da tenda, e dois grandes blocos de madeira, simbolizando enguias, são colocados à vista da tenda para afugentar espíritos ou engolir prejudiciais submundo que entram no mundo do meio. Dentro da tenda do xamã, efígies de madeira de alces, renas, salmão e outros animais espíritos são dispostos  em locais estratégicos para prender qualquer espíritos malignos que conseguirem passar pelas outras barreiras de proteção.
Todos esses rituais xamânicos e crenças ajudaram os povos indígenas a preservar sua identidade e sua forte ligação espiritual com o meio ambiente, os fenômenos naturais, como animais, rios, tempo, estrelas e outros elementos do universo, bem como com os seus antepassados​​, cuja orientação e aconselhamento foram fundamentais para a sua sobrevivência.
 Por mais de 200 anos, as atividades xamânicas foram proibidos, pela primeira vez pelos czares e, posteriormente, pelo regime soviético. Infelizmente, naqueles dias, os xamãs indígenas foram reprimidos ou mortos, suas mercadorias confiscadas. No entanto, apesar dessa opressão, o xamanismo persistiu nas regiões mais remotas. Hoje, ele está desfrutando um renascimento e está mais uma vez sendo praticado abertamente.
  Fonte:http://lvsitania.wordpress.com/
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