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quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Cremação




A matéria é deteriorável, o espírito é imortal.
 Vladimir Polízio

A doação de órgãos e a cremação são dois pontos que geram controvérsias. A intenção deste trabalho não é fazer apologia a procedimentos que envolvam decisões delicadas. A questão da doação de órgãos tem deixado muitas pessoas inquietas e sem disposição alguma para falar sobre o assunto, considerado como “tabu” em certos lares. Evitam, ao máximo, a participação nessa incômoda conversa.
Por outro lado, quando alguém sabe da necessidade de se sujeitar a delicada cirurgia e a conseqüente precisão de se substituir determinado órgão do corpo humano, para que haja o retorno do equilíbrio ao sistema, o paciente ou a própria família não vê a hora que esse “inferno” termine. Não é só isso. Quando consegue alcançar o objeto pretendido, não sabem ou não encontram palavras para o devido agradecimento, tamanha a alegria que invade o sentimento de todos.
“Graças a Deus”, muitos dirão. Mas, para que a felicidade de fato aconteça desse lado, é preciso que, na outra ponta, a tristeza e a dor se façam presentes e ainda por cima a disposição em ceder.

Até há alguns anos, era obrigatória a inserção na carteira de motorista (CNH) informação se o condutor era doador ou não de órgãos. Ali, nesse documento que substitui a carteira de identidade em algumas situações, estava demonstrada a patente e manifesta intenção do primeiro responsável por tal atitude, que é a própria pessoa. Aliás, nesse sentido, muitos familiares, próximos inclusive, se surpreendiam quando eram informados sobre a vontade expressa no documento, por ocasião do atendimento do acidente quando se constatava o óbito.
Hoje, como essa medida não é mais usual, muito se perde, pois os familiares, com rara exceção, não se manifestam, mesmo quando consultados. Do outro lado, filas gigantes de espera se contrapõem à oferta. Portanto, jamais se faria discussão sobre isso. Cada um deve decidir, e sempre, amparado no sagrado direito do livre-arbítrio.


  
A par dessa questão da doação, caminha outro problema que, aos poucos, vai criando espaço e consistência junto à população. Bem sabemos que inúmeros são os países europeus e asiáticos que adotam o sistema da cremação. Embora essa prática não seja ainda muito aceita no Brasil, de acordo com o Crematório de Vila Alpina, na Capital paulista, a cada três ou quatro meses há necessidade de se rever o percentual de interessados nessa modalidade de procedimento, em razão do crescente interesse demonstrado.
Como os números não mentem, mesmo aproximados, somente na capital de São Paulo temos em média o registro de 300 óbitos diários. Desse total, cerca de 25 deles são encaminhados ao crematório, o que corresponde a 8%. Isso está significando maior aceitação, mesmo porquê outras cidades do Estado de São Paulo já estão em atividade nessa área, como Guarulhos, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Taboão da Serra e Itapecirica. São José do Rio Preto e Santo André estão em fase de preparação. Enquanto outros países têm número elevadíssimo de cremações, o Brasil conta com 3.400 óbitos por dia sendo que apenas 100 desse total são encaminhados para esse sistema, somando cerca de 3%.
Hoje, a justificativa para essa opção está contida num pacote com vários argumentos, conforme alegam. O primeiro deles é o custo com operação de aquisição de jazigo, inumação e sua perpétua manutenção. Mesmo pela ótica Espírita, há que se considerar, primeiramente, a formação individual. O aspecto da educação cultural é muitíssimo importante. O desprendimento é o fator fundamental para a tranqüilidade de qualquer decisão a ser tomada nesse sentido.
Por um lado, a questão 151 de “O Consolador”, através de Emmanuel, essa figura exponencial que acompanhou Francisco Cândido Xavier na condição de Mentor por quase 75 anos, afirma que devemos aguardar por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, em razão de possíveis ecos que ainda possam existir, cujos fluidos solicitem a alma para as sensações da existência material.


De outra parte, temos “O Céu e o Inferno”, em sua segunda parte, 1º capítulo – A Passagem. Nos tópicos “4” e “5” vamos encontrar “… de sorte que a separação não é completa e absoluta senão quando não reste mais um único átomo do perispírito unido a uma molécula do corpo; disso resulta que o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força de aderência que une o corpo e o perispírito”.
Quanto à perturbação, no tópico “6” vemos: “a perturbação pode, pois, ser considerada como normal no instante da morte; a sua duração é indeterminada; varia de algumas horas a alguns anos”.
Porém, nos casos de morte natural ou doenças, no tópico “9” aborda-se da seguinte forma: “no homem, cuja alma está desmaterializada, e cujos pensamentos se separam das coisas terrestres, o desligamento é quase completo antes da morte real; o corpo vive ainda a vida orgânica e a alma já entrou na vida espiritual e não se prende mais ao corpo senão por um laço tão fraco que se rompe, sem dificuldade, ao último batimento do coração”.
Na morte violenta, contudo, o tópico “12” esclarece: “Sendo a força da vida orgânica subitamente detida, o desligamento do perispírito não começa, pois, senão depois da morte, e, nesse caso, como os outros, não pode se operar instantaneamente. O Espírito, apanhado de improviso, está como atordoado”. “O Livro dos Espíritos” esclarece na questão 155a: “… a alma se liberta gradualmente… os laços se desatam não se quebram”.
 Para finalizar, o tópico “13” traz: “… a prontidão do desligamento está em razão do grau de adiantamento do Espírito; para o Espírito desmaterializado, cuja consciência é pura, a morte é um sono de alguns instantes, isenta de todo sofrimento e cujo despertar é cheio de suavidade”.
À vista de todo o exposto, compreendemos que para quaisquer dos casos de desencarnação, seja através de morte violenta ou natural, há que se ter, sempre, leveza de espírito e de coração, pois foi Jesus que o disse: “Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto. Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais o Filho do homem virá” (Mateus, 24, 42-44).
Há que se pensar bem, para não se arrepender das atitudes tomadas. Como compreenderíamos aqueles que são lançados ao mar? Como ficariam os que se perdem nas geleiras eternas? E os que nunca foram encontrados por razões diversas? Através dos próprios Espíritos, nos é esclarecido que o corpo é mero veículo, é móvel de ação da Alma, é matéria deteriorável; sem o halo vital é, de fato, verdadeiro resto. “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”.
Fonte:duplavista.com.br

O que é o Tao?



O taoísmo (ou daoísmo) surgiu na China em 440, primeiro como combinação de psicologia e filosofia, depois como religião. Hoje é uma das três crenças mais difundidas entre os chineses, ao lado do budismo e do confucionismo. Ao pé da letra, ¿tao¿ quer dizer caminho. Na acepção ocidental pode significar Deus, a essência de tudo, a energia que está em todo lugar. Mas são definições incompletas, algo cartesianas, da sabedoria sutil e especial dos povos do Oriente. A rigor, o tao só pode ser entendido quando é vivido, embora alguns de seus princípios sejam de compreensão universal. Por exemplo, o desenvolvimento de compaixão, moderação e humildade, a partir da idéia de que o bem atrai o bem. Ou a noção de um tempo cíclico, não-linear, no qual passado, presente e futuro se entrecruzam continuamente. 



Não há divindades, apenas a percepção de que tudo é possível a partir do autoconhecimento e da observação atenta dos fenômenos naturais. Mas é o símbolo do yin-yang que encerra uma das mais perfeitas interpretações do taoísmo: a complementação dos opostos, algo que pode ser percebido em todo o Universo ¿ bem e mal, claro e escuro, macho e fêmea etc. Grande parte dos fundamentos do taoísmo está no Tao-te-Ching, escrito por Lao-Tse por volta do século 5 a.C. Enquanto sistema filosófico, o tao influencia várias tradições e práticas que conhecemos, como a acupuntura, a medicina holística e as artes marciais.

Fonte:vidasimples. abril.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Yogananda



Nascido na Índia no dia 5 de janeiro de 1893, Paramahansa Yogananda dedicou sua vida a ajudar pessoas de todas as raças e credos a realizarem e expressarem com maior plenitude a beleza, nobreza e verdadeira divindade do espírito humano. Depois de sua formatura pela Universidade de Calcutá em 1915, Sri Yogananda fez os votos formais como monge da venerada Ordem Monástica dos Swamis, da Índia. Dois anos depois, ele iniciou importantíssima obra, fundando uma escola "como viver", que desde então cresceu, transformando-se numa instituição composta de vinte e um estabelecimentos educacionais espalhados pela Índia, onde as tradicionais matérias acadêmicas são oferecidas juntamente com o treinamento em yoga e instruções sobre ideais espirituais. Em 1920, ele foi convidado a representar a Índia no Congresso Internacional dos Liberais Religiosos, realizado em Boston. Sua conferência nesse Congresso e subseqüentes palestras na Costa Leste dos Estados Unidos foram entusiasticamente acolhidas, e em 1924 ele partiu para uma turnê de conferências através do continente. Durante as três décadas seguintes, Paramahansa Yogananda contribuiu de maneira profunda no sentido de criar no Ocidente uma percepção e apreciação mais agudas da sabedoria espiritual do Oriente.



Em Los Angeles ele estabeleceu a Sede Internacional da Self-Realization Fellowship, uma instituição não sectária fundada por ele em 1920. Através de suas obras escritas, das palestras e seminários realizados em suas longas viagens, e da criação de centros de meditação e templos da Self-Realization Fellowship, ele apresentou a milhares de buscadores da verdade a antiga ciência e filosofia da yoga, com os seus métodos de meditação universalmente aplicáveis. 



Num artigo sobre a vida e obra de Sri Yogananda, o Dr.Quincy Howe Jr, professor de Línguas Antigas no Scripps College escreveu: "Paramahansa Yogananda trouxe ao Ocidente não apenas a perene promessa da realização de Deus, mas também um método prático por meio do qual os buscadores espirituais de todos os níveis sociais podem progredir rapidamente em direção àquela meta. Originalmente apreciada no Ocidente apenas em níveis elevados e abstratos, a herança espiritual da Índia é agora acessível como prática e experiência a todos que aspiram conhecer a Deus, não no além, mas aqui e agora... Yogananda colocou os métodos supremos de contemplação ao alcance de todas as pessoas. 
Fonte:netsaber.com.br

Mistérios:O Mar Morto


Em nome apenas, o Mar Morto pode não parecer o lugar mais charmoso do mundo para visitar. Apesar de seu nome soturno, o corpo de água salgada é conhecido por sua capacidade de fortificar a mente, o corpo e a alma. Apenas um dos muitos aspectos fascinantes do Mar Morto está, de fato, assim, já que sua superfície está 396 metros abaixo do nível do mar, sua costa é o ponto mais baixo da Terra. Localizado em um vale que está cercado pela Cisjordânia, pela Jordânia e por Israel, o Mar Morto cobre aproximadamente 402 km2. Dada a sua localização, não é surpresa que o Mar Morto (ou o Mar de Sal, como ele é chamado no Velho Testamento) tenha uma história religiosa extensa. Além disso, acredita-se que seu ex principal afluente, o rio Jordão, tenha sido o lugar onde Jesus foi batizado.


Bancos de cristais de sal aparentes mostram que a água do Mar Morto está baixando
© Edward Shtern / iStockphoto
O nível de salinidade do Mar Morto está entre 28% e 35%, tamanha a concentração de minerais salgados. Mas os bancos de cristais de sal aparentes mostram que a água do Mar Morto está baixando


 Então, o que exatamente dá ao Mar Morto o seu nome? O Mar Morto é diferente de todas as outras porções de água na Terra porque é incrivelmente salgado, com um nível de salinidade entre 28% e 35%. Como comparação, os oceanos mais salgados do munto têm de 3% a 6% de salinidade. O Mar Morto deve seu alto conteúdo de sal mineral a vários fatores.  Primeiro, ele é completamente cercado isolado do mar, por isso qualquer água doce ou salgada que flui dentro dele vinda do rio Jordão e de outros afluentes está aprisionado - até evaporar. A evaporação acontece rapidamente porque aquele pedaço do mundo é, para colocar de forma leve, extremamente quente. Quando a água evapora, os minerais salgados são deixados para trás, fazendo com que a água restante se torne mais e mais concentrada com sal.



Claro que, que o velho sal de mesa regular não é o que dá ao Mar Morto o seu encanto. Em vez disso, pelo menos 35 tipos diferentes de sal mineral (como aqueles encontrados nos oceanos) estão presentes em quantidades massivas. Alguns dos minerais presentes incluem potássio, bromo, cálcio, magnésio e iodo. Esses são os sais que dão ao Mar Morto seu nome. Qualquer criatura viva ou planta (mesmo algas) que se atreva a entrar nessas águas carregadas de sal morre quase que instantaneamente. Apenas organismos simples como micróbios podem sobreviver em condições tão hostis. O Mar Morto é simplesmente muito salgado para qualquer coisa existir.
Fonte:howstuffworks 


segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Templo Espirita Tupyara



O templo Espírita Tupyara:
Centro espiríta de renome brasileiro, faz operações espirituais e passes magnéticos. Tupyara foi um índio que de tão elevada espiritualidade faz caridades aqui na terra. Várias pessoas já foram curadas nas operações espirituais. Existem sessões até aos sábados. Domingo é para formação de médiuns. O mais importante deste magnífico trabalho é que nada é cobrado das pessoas que lá freqüentam. Faça uma visita sem compromisso e verá o que é caridade.

A casa é assistida pelo Dr.Bezerra de Menezes e sua falange de Espiritos.



Oração de Bezerra de Menezes


Nós Te rogamos, Pai de Infinita Bondade e Justiça, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de companheiros. Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer a Verdade e assistindo a todos quantos apelam ao Teu Infinito Amor.

Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, estende Tuas mãos dadivosas em socorro daqueles que Te reconhecem o Despenseiro Fiel e Prudente; faze-o, Divino Modelo, através de Tuas legiões consoladoras, de Teus Santos Espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas.

Bezerra de Menezes, Apóstolo do Bem e da Paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimenta as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, sejam males físicos ou espirituais. Santos Espíritos, dignos obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão, semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo. 





                                    Este santuario antecede a sala de reuniões do Templo

Rua Luiz Bezerra,116 Engenho Novo Tel.: 25813499 e 2581-3499 Cep: 20710-160

domingo, 26 de junho de 2011

O Suicídio



Dar fim à própria vida, abrir mão de todas as possibilidades, por uma possível paz, é o caminho que muitos seguem, de forma consciente ou não; mas, ao invés de se mostrar uma solução, transforma-se num longo caminho de dor, sofrimento e libertação.

Francisco Aranda Gabilan


Matéria extraída do seu livro Entre o Pecado e a Evolução

É impressionante e até mesmo perguntas aterrador que tenhamos que chamar de “atual” o tema relativo ao suicídio, seja voluntário, seja indireto. Mas, lastimavelmente, é atual mesmo: é um mal crescente, atingindo toda humanidade.
Sua ocorrência sempre foi constante, desde o passado remoto e em todos os segmentos sociais e étnicos, até mesmo, crianças. Existem relatos de suicídios, tanto individuais, quanto coletivos, em várias culturas indígenas.  
Daí a sua atualidade. Aliás, não é por outra razão que o assunto tem sido objeto de preocupação de antropólogos, sociólogos, médicos, psiquiatras, psicólogos, enfim de todos os ramos de ciência do Ser – e obviamente, dos Espíritas, sempre atentos às chagas da humanidade.  
 É exemplo disso o número de palestras, debates e artigos que solicitam aos espíritas sobre o assunto, incluindo o número de que sempre surgem sobre o mesmo tema. Vale dizer, numa palavra: se há perguntas, é porque o tema necessita de ampla abordagem.



1. Como os Espíritos e o Espiritismo consideram o suicídio?


R: Usando unicamente os ensinos dos Espíritos constantes da Codificação, o suicídio é tido como um crime aos olhos de Deus (Céu e Inferno, cap. 5), e que importa numa transgressão da Lei Divina (Livro dos Espíritos, pergunta 944) e constitui sempre uma falta de resignação e submissão à vontade do Criador (idem, perg. 953-a). Desse modo, “jamais o homem tem o direito de dispor da vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. O suicida é qual o prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXVII, item 71)



2. Por que os Espíritos tratam desse assunto com certa constância?^


R: Primeiramente, como já afirmamos, porque ele é tema sempre atual, pois que o suicídio tem sido marca constante de nossa civilização; segundo, que é o mais importante: a doutrina dos Espíritos, tem um caráter consolador absoluto: através do fato mediúnico (no dizer do cultíssimo Herculano Pires, o fato mediúnico é literalmente uma segunda ressurreição) o espírito volta à carne, não a que deixou no túmulo, mas a do médium que lhe oferece, num gesto de amor, a oportunidade de retorno aos corações que deixou no mundo (Mediunidade, cap 5), é permitido que os próprios suicidas venham dizer-nos que eles não morreram e afirmam que não só não solucionaram o problema que os levou ao ato extremo, como ainda estão “vivos” e, de quebra, com dois problemas: o antigo e o novo, gerado pela violação das leis da Vida. Assim, o Espiritismo trabalha preventivamente para que as pessoas saibam das responsabilidades em praticar atos que possam agravar sua situação futura e não para condená-las ao martírio eterno.



3. Quais as causas que levam o Ser ao suicídio?


R: A incredulidade, a falta de fé, a dúvida, as idéias materialistas. Em suma, crer que o Nada é o futuro, como se o Nada pudesse oferecer consolação, como se fosse remédio para supostamente abreviar o sofrimento, crença que, na verdade, se constitui em covardia moral.


4. Quais as conseqüências do suicídio para o Espírito?


R: Em primeiro lugar, é preciso aclarar-se que o suicídio não apaga a falta cometida, mas, ao contrário, em vez de uma haverá duas; em segundo, que o Espírito, quando se dá conta do ato cometido, constata que nada valeu, ficando literalmente desapontado com os efeitos obtidos e que não eram os buscados, pois se certifica que a vida não se extinguiu e que continua mais real que nunca. Terceiro, e que é bastante doloroso, o suicídio agrava todos os sofrimentos: “depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatórias, freqüentemente, após diversas tentativas frustradas de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam neles deficiências do corpo espiritual, cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardados ou moléstias nervosas obscuras”, segundo Emmanuel em Leis de Amor, capitulo VI.



 
5. Então, não há esperança de recuperação para o suicida?

R: Claro que há – total! Deus é Amor e Ele outorga a todas as Criaturas a maior expressão da Sua Bondade Infinita: a possibilidade de os Seres evoluírem sempre, incessantemente; permite que as existências se sucedam ofertando as oportunidades infinitas de reajuste e reforma; e isso é possível através do mais efetivo veiculo da Lei de Evolução: a reencarnação.
 
Portanto, os familiares do suicida de ontem ou de hoje não se exasperem, ao contrário, mantenham viva a esperança de que é possível a remissão das faltas e que o Pai de Misericórdia propiciará os meios de fazer com que o próprio autor do ato extremo se reconheça Espírito Eterno e indestrutível, e que a calma, a resignação e a fé serão os mais seguros preservativos contra as idéias autodestrutivas. Não será demais que se lhes repita: Deus é Bondade Infinita e, portanto, não permite que Suas Criaturas sofram indefinidamente e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais rapidamente mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos quantos querem que se restabeleça o Bem.  
(Revista Espiritismo e Ciência 11, páginas 06-08)

sábado, 25 de junho de 2011

Apometria



Apometria é um conjunto de princípios e técnicas que tem como objetivo o tratamento, a harmonização e a conscientização dos múltiplos aspectos que movem as energias humanas. Todos nós somos um agregado de vários níveis de consciência. Esses níveis são também energias. Essas energias podem entrar em conflito, desequilíbrio, desarmonia, etc com todas as outras. Nosso agregado não é íntegro e fluido. Ele apresenta inúmeras fragmentações, pois nós mesmos somos fragmentados de nós mesmos. Muitas vezes, existem partes de nosso ser que convivem em completa divergência e conflito com outras partes. A Apometria visa o tratamento dos níveis de consciência e das energias que se irradiam a partir dos níveis.
Apometria trabalha com o desdobramento dos corpos, níveis e subníveis. Nesse sentido, é possível que o apômetra desdobre esses níveis espirituais e os conduza a tratamento no plano astral. Existem espíritos de luz que realizam todo o tratamento dos níveis quando eles são desdobrados. Além disso, existem técnicas para tornar nosso corpo etérico mais maleável e flexível, diminuindo a sua coesão intermolecular. Assim, os doutrinadores podem emanar energias positivas, de purificação, às pessoas e realizar todo um tratamento com as diversas energias cósmicas que estão a nossa disposição.
Existem vários procedimentos que podem ser realizados em uma pessoa para tratamento. Para iniciar os trabalhos, abrimos a freqüência da pessoa. Isso significa que sua energia foi dissociada e ela pode ser visualizada ou percebida pelos médiuns, através da incorporação clássica, ou através apenas da percepção daquela energia no plano espiritual ou plano astral. Aberta a freqüência da pessoa, através de técnicas específicas, é possível realizar o tratamento dos corpos espirituais. Estes são corpo etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdhico e átmico. O Átmico não é exatamente um corpo, como se diz por ai no meio apométrico. O Átmico é a centelha divina presente no âmago de cada um de nós, portanto, não podemos dizer que ele é um corpo, pois esta essência divina não está dissociada da própria essência do Todo, do absoluto, ou Deus.


Assim, as pessoas podem receber um tratamento em seus níveis e subníveis, através da irradiação de energias de diversos tipos. Uma prática muito comum na Apometria é a cromoterapia mental, que em minha visão é muito mais eficiente que a cromoterapia feita com luzes físicas. Isso por que a mente é o agente universal catalisador de energias cósmicas, ela pode sintonizar com os raios cósmicos que dão origem as diferentes gradações da energia universal. A mente está muito mais próxima da energia cósmica do que a matéria, nesse sentido, a energia luminosa mental é muito mais poderosa em seus efeitos do que a energia física da luz.
Nos trabalhos apométricos geralmente há médiuns e doutrinadores. Os médiuns são os sensitivos que procuram captar psiquicamente aquilo que ocorre no plano espiritual para que se torne possível o tratamento. E há os doutrinadores, que são aqueles que conduzem os trabalhos, orientam o que será feito, trabalham com as energias, encaminham os obsessores, estabelecem contato com personalidades passadas ou subpersonalidades para harmonização, etc.
O apômetra não precisa ser necessariamente um médium ou um sensitivo, ele também pode ser um doutrinador. Porém, de qualquer forma, deve deixar sua intuição fluir, pois mesmo aqueles que não são médiuns podem receber mensagens do plano espiritual sobre qual condução devem dar ao tratamento em questão.
Uma pessoa que se desdobra não é necessariamente médium. Tenho observado que muitas pessoas que acreditavam não possuir mediunidade chegaram a Apometria e lá descobrem o potencial que possuem. Isso por que a mediunidade na apometria é vista de uma forma diferente. O médium apômetra não deve incorporar uma entidade e permitir que esta tome “posse” de suas funções corporais. O sensitivo deve apenas procurar “visualizar” o que ocorre no plano espiritual e manter-se mentalmente afastado das entidades, embora esteja interagindo energeticamente com elas. Assim, a projeção na apometria não é apenas astral, mas mental, no sentido de que não necessitamos do deslocamento do corpo astral até o “espaço” no plano espiritual onde reside a desarmonia, em forma de nível, personalidade passada, subpersonalidade, trabalhos de magia negra, aparelhos parasitas, etc.
A Apometria possui um conjunto de técnicas de desobsessão que é muito abrangente e profundo. Eu diria que na Apometria as técnicas de desobsessão são muito mais diretas, elas vão logo ao ponto. O doutrinador não necessita permanecer apenas no discurso com o obsessor, ele pode fazer o espírito ver as conseqüências de seus atos e assim, é muito mais simples que ele deixe o caminho negativo que está percorrendo, pois sabe que a lei do karma irá pegá-lo de qualquer forma e que não há como escapar das conseqüências dos seus próprios atos, pensamentos e sentimentos.
A obsessão de espírito é esta que descrevemos acima. Além desta, na apometria, há mais duas formas de obsessão, que é a obsessão de personalidade de vida passada e a obsessão de subpersonalidades. A obsessão de Personalidades de vidas passadas ocorre quando a pessoa que fomos no passado não aceita o que somos hoje em dia, ou possui muitas desarmonias a ponto de estar influenciando negativamente a personalidade atual. É possível então invocar a personalidade passada e trata-la através de uma série de técnicas espirituais, que a literatura da Apometria descreve e ensina.



Além desta, há também o que chamamos de subpersonalidades. Estas são criadas na vida atual e apenas nesta, através de certas situações intensas e negativas que vivemos e que acionam certos mecanismos de defesa do nosso psiquismo, criando assim uma personalidade que esteja à parte do processo global do nosso psiquismo e dissociada da personalidade atual. As subpersonalidades podem tomar autonomia e se tornar independentes de todo o restante, percorrendo caminhos diferentes e criando divisões em nossa consciência. Nossa personalidade fica fragmentada em várias partes, que podem sugar nossas energias e entrar em oposição e conflito com a personalidade atual. Tudo isto são formas de obsessão que podemos tratar na Apometria.
 As técnicas apométricas podem ser realizadas isoladamente, mas é extremamente difícil e só deve ser conduzida dessa forma por um médium muito bem treinado e com o suporte da espiritualidade, quando há uma necessidade urgente de algum trabalho. Tirando isso, sua realização é apenas indicada dentro de um grupo muito bem treinado, com dirigentes experientes e com a mente aberta. Os médiuns devem possuir o mínimo possível de brechas e todos, sem exceção, devem buscar uma terapia que possa ajuda-los a se harmonizar. Observamos no Grupo Mahaidana que as pessoas que não fazem terapia ficam muito mais vulneráveis aos ataques do que outras que passaram por todo o processo terapeutico. Nesse sentido, uma terapeita bastante próxima a apometria e que possui muitos paralelos e pontos em comum é a Terapia de Vidas Passadas.
No grupo que coordeno aqui em SP contamos com quatro equipes de médiuns e doutrinadores que trabalham com as técnicas. Em nosso grupo, ninguém permanece trabalhando se não estiver se tratando e não estiver harmonizado. Nesse sentido, antes de aceitar qualquer pessoa no grupo, realizamos uma entrevista e verificamos se a pessoa está equilibrada o suficiente para participar.
Apometria sofre muitos ataques dos partidários do “caminho da mão esquerda” e seus adeptos buscam a todo custo a desconstrução do trabalho. Isso é feito através do alimento ao ego dos trabalhadores, o fascínio pela técnica, a sensação de poder que o uso das energias provoca, a distorção dos ensinamentos, o fundamentalismo religioso e de idéias, as brigas, a inveja, o ciúme, a vampirização de energia dos trabalhos e até mesmo a dissimulação de certas energias. Como exemplo para esta última, existe a possibilidade dos obsessores apresentarem-se como mestres espirituais e transmitirem orientações equivocadas sobre os procedimentos do grupo. Cabe aos dirigentes percebem o conteúdo dessas mensagens e orientar-se muito mais pela sua intuição, pois o ataque não é apenas energético, mas também de vestir a mentira com capa de verdade.
Fonte:hugolapa.wordpress.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Grandes Médiuns:Yvonne do Amaral Pereira



Yvonne do Amaral Pereira nasceu na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, hoje Rio das Flores, sul do estado do Rio de Janeiro, às 6 horas da manhã.
O pai, um pequeno negociante, Manoel José Pereira Filho e a mãe Elizabeth do Amaral Pereira.
Teve 5 irmãos mais moços e um mais velho, filho do primeiro casamento da mãe.
Aos 29 dias de nascida, depois de um acesso de tosse, sobreveio uma sufocação que a deixou como morta (catalepsia ou morte aparente).
O fenômeno foi fruto dos muitos complexos que carregava no espírito, já que, na última existência terrestre, morrera afogada por suicídio. Durante 6 horas permaneceu nesse estado.
O médico e o farmacêutico atestaram morte por sufocação. O velório foi preparado. A suposta defunta foi vestida com grinalda e vestido branco e azul. O caixãozinho branco foi encomendado. 



A mãe se retirou a um aposento, onde fez uma sincera e fervorosa prece a Maria de Nazaré, pedindo para que a situação fosse definida, pois, não acreditava que a filha estivesse morta.
Instantes depois, a criança acorda aos prantos. Todos os preparativos foram desfeitos. O funeral foi cancelado e a vida seguiu seu curso normal.
O pai, generoso de coração, desinteressado dos bens materiais, entrou em falência por três vezes, pois favorecia os fregueses em prejuízo próprio.
Mais tarde, tornou-se funcionário público, cargo que ocupou até sua desencarnação, em 1935.
O lar sempre foi pobre o modesto, conheceu dificuldades inerentes ao seu estado social, o que, segundo ela, a beneficiou muito, pois bem cedo alheou-se das vaidades mundanas e compreendeu as necessidades do próximo. O exemplo de conduta dos pais teve influência capital no futuro comportamento da médium.
Era comum albergar na casa pessoas necessitadas e mendigos. 



Aos 4 anos já se comunicava audio-visualmente com os espíritos, aos quais considerava pessoas normais encarnadas. Duas entidades eram particularmente caras: O espírito Charles, a quem considerava pai terreno real, devido a lembranças vivas de uma encarnação passada, em que este espírito fora seu pai carnal.
Charles, o espírito elevado, foi seu orientador durante toda a sua vida e atividade mediúnica.
O espírito Roberto de Canalejas, que foi médico espanhol em meados do século XIX era a outra entidade pela qual nutria um profundo afeto e com a qual tinha ligações espirituais de longa data e dívidas a saldar.
Mais tarde, na vida adulta, manteria contatos mediúnicos regulares com outras entidades não menos evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco, Frederic Chopin e outras. 



Aos 8 anos repetiu-se o fenômeno de catalepsia, associado a desprendimento parcial. Aconteceu à noite e a visão que teve, a marcou pelo resto da vida. Em espírito, foi parar ante uma imagem do “Senhor dos Passos”, na igreja que freqüentava. Pedia socorro, pois sofria muito. A imagem, então, cobrando vida, lhe dirigiu as seguintes palavras: “Vem comigo minha filha, será o único recurso que terás para suportar os sofrimentos que te esperam”, aceitou a mão que lhe era estendida, subiu os degraus e não lembra de mais nada.
De fato, Yvonne Pereira foi uma criança infeliz.
Vivia acossada por uma imensa saudade do ambiente familiar que tivera na sua última encarnação na Espanha e que lembrava cm extraordinária clareza.
Considerava seus familiares, principalmente seu pai e irmãos, como estranhos. A casa, a cidade onde morava, eram totalmente estranhas. Para ela, o pai verdadeiro era o espírito Charles e a casa, a da Espanha. Esses sentimentos desencontrados e o afloramento das faculdades mediúnicas, faziam com que tivesse comportamento considerado anormal por seus familiares.
Por esse motivo, até os dez anos, passou a maior parte do tempo na casa da avó paterna. O seu lar era espírita.
Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livro espírita. Aos 12, o pai deu-lhe de presente “O Evangelho segundo o Espiritismo” e o “Livro dos Espíritos”, que a acompanharam pelo resto da vida, sendo a sua leitura repetida, um bálsamo nas horas difíceis. 



Aos 13 anos começou a freqüentar as sessões práticas de Espiritismo, que muito a encantavam, pois via os espíritos comunicantes.
Teve como instrução escolar o curso primário. Não pode, por motivos econômicos, fazer outros cursos, o que representou uma grande provação para ela, pois amava o estudo e a leitura.
Desde cedo teve que trabalhar para o seu próprio sustento, e o fez com a costura, bordado, rendas, flores, etc... A educação patriarcal que recebeu, fez com que vivesse afastada do mundo. Isto, por um lado, favoreceu o desenvolvimento e recolhimento mediúnico, mas por outro, a tornou excessivamente tímida e triste.
Como já vimos, a mediunidade apresentou-se nos primeiros dias de vida terrena, através do fenômeno de catalepsia, vindo a ser este, um fenômeno comum na sua vida a partir dos 16 anos.
A maior parte das reportagens de além-túmulo, dos romances, das crônicas e contos relatados por Yvonne Pereira, foram coletados no mundo espiritual através deste processo, na hora do sono reparador.
A sua mediunidade, porém, foi diversificada. Foi médium psicógrafo e receitista (Homeopatia) assistida por entidades de grande elevação, como Bezerra de Menezes, Charles, Roberto de Canalejas, Bittencourt Sampaio.
Praticou a mediunidade de incorporação e passista. Possuía mediunidade de efeitos físicos, chegando a realizar algumas sessões de materialização, mas nunca sentiu atração por esta modalidade mediúnica.
Os trabalhos, no campo da mediunidade, que mais gostava de fazer eram os de desdobramento, incorporação e receituário.
Como foi dito, através do desdobramento noturno que Yvonne Pereira navegava através do mundo espiritual, amparada por seus orientadores, coletando as crônicas, contos e romances com os quais hoje nos deleitamos.
Como médium psicofônico, pode entrar em contato com obsessores, obsidiados, e suicidas, aos quais, devotava um carinho especial, sendo que muitos deles tornaram-se espíritos amigos.


No receituário homeopático trabalhou em diversos centros espíritas de várias cidades em que morou durante os 54 anos de atividade.
Foi uma médium independente, que não se submetia aos entraves burocráticos que alguns centros exercem sobre seus trabalhadores, seguia sempre a “Igreja do Alto” e com ela exercia a caridade a qualquer hora e a qualquer dia em que fosse procurada pelos sofredores.
Foi uma esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência que mantinha com outros esperantistas, tanto no Brasil, quanto no exterior.
Desde muito pequena cultivou o estudo e a boa leitura.
Aos 16 anos já tinha lido obras dos grandes autores como Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano, Arthur Conan Doyle e outros.
Escreveu muitos artigos publicados em jornais populares. Todos foram perdidos.
A obra mediúnica de Yvonne Pereira consta de 20 livros.
Yvonne do Amaral Pereira Nasceu no Rio de Janeiro em 24-12-1906
Desencarnou no Rio de Janeiro em 19-03-1984
Fonte: Jornal Macaé Espírita - Nº 289/290 - Janeiro e Fevereiro de 2000
Biografia compilada por Rocky Antonio Valencia Oyola

O que é a Prece



È inegável a presença de um centro criador que irradia em todas as direções. Este núcleo é perfeito, justo e inteligente e regula todo o universo através das Leis mais básicas que conhecemos (causa e efeito, ação e reação, lei do retorno, carmas, merecimentos..).
quanto mais nos aproximamos de tais qualidades.. mais nos aproximamos desse centro, mais participamos e comunhamos deste núcleo que conhecemos como DEUS.
Independente da nossa evolução rumo as qualidades necessárias, temos um canal de ligação com essa fonte de regulação e provisão de tudo e de todos, essa ligação é a prece que é o diálogo de do Homem com DEUS.





A prece é a senha, a chave mestre que pode nos ligar a sintonia com essa fonte superior, através dela nos ligamos e nos mantemos ligados a luz, as vibrações positivas e facilitamos a harmonização em nossa existência.
Com a prece criamos um campo de energias mais sutis que facilita a atuação dos espiritos de luz em nossas existências, atuamos sobre as células provendo harmonia de funcionamento e todo um universo de melhorias que advem da ligação com DEUS (fonte criadora e reguladora).
A prece é tudo isso e tudo o mais que puder imaginar de bom e evolutivo
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Fonte:lema.not.br

Mestre Hilarion



Diretor Divino ou Chohan do 5o Raio, o Mestre Hilarion trabalha com a Chama Verde da verdade e da cura. Seu dia é quarta-feira e seu chacra é o do terceiro olho com 96 pétalas. Seus arcanjos são Rafael e Maria (a Mãe Fátima) com seu retiro etérico em Portugal. Seu elohin é Cyclopea e sua chama gêmea Virgínia, com seu retiro etérico no encontro da China com a Sibéria e a Mongólia perto de Tabun Bogdo. Este raio também é do rejuvenescimento e regeneração e vida, além da fartura, que são precipitados através da Chama Esmeralda-Azul que também é chamada Emerald-Teal-Ray. As pedras do 5o Raio são: diamante, esmeralda e quartzo (cristal). O retiro etérico do Mestre Hilarion é na Ilha de Creta, na Grécia. Mestre Hilarion é mentor da Verdade Imortal da Ciência Divina e todos os ramos físicos e metafísicos das artes curativas. Dito do Grande Mestre: Lembrai-vos, por favor, quando tudo mais falhar, quando houver distorção da vossa mente, da vossa vi­são e da capacidade de enfrentar a vida, invocar em nome de Jesus o Cristo a dispensação do Raio Esmeralda-Azul-Es­curo, porque existe uma legião especial de anjos incumbidos de selar a mente e o corpo mental num campo de força de brilhante luz, ora luzindo num tom verde, ora com uma gama de azul. Eu fui incumbido de organizar as legiões de luz através da Chama da Verdade, para que reforcem a consciência crística e saturem a mente dos homens com a chama da cura e vida.


Os anjos que servem ao 5o Raio são chamados de Virtudes e são os que melhor interpretam a vontade de Deus. São anjos dos milagres. O Príncipe Rafael é a Medicina de Deus que cura os médicos também. Os anjos conservam os segredos do templo e são intermediários do casamento legítimo. Os seus nomes são: Hahahel, Mikael, Veualiah, Ielehiah, Sealiah, Anel, Asaliah e Mihael. Existem várias publicações em livros para quem quiser se aprofundar no assunto. Os anjos da categoria Virtudes gostam de ancorar em locais limpos e perfumados com objetos sacros e gostam também de adornos usados pelas pessoas, como colares, brincos etc., que usam para descarregar as pessoas das energias negativas.
O Mestre Hilarion encarnou há 2000 anos como Saulo de Tarso, perseguidor de Jesus Cristo, que se converteu ao cristianismo em Damasco, tornando-se o principal apóstolo de Jesus, passando a ser chamado de Paulo.
No começo do século IV, encarnou como Hilanion e também fez inúmeros milagres. O maior deles foi junto ao mar revolto que ia inundar uma cidade. Ele fez três desenhos do sinal da cruz na beira do mar, levantou as mãos e as águas pararam. Viveu em diversos lugares, como Chipre e Sicília, mas seu corpo foi levado para a Palestina.
Mestre Hilarion patrocina chefes religiosos, missionários e os que praticam as artes da cura, como enfermeiros, médicos e cirurgiões. Também se interessa pelos ateus e agnósticos que ficaram desiludidos com a religião, trazendo-os de volta à luz.
Fonte:geocities.ws

A Segunda Morte




Um homem é basicamente, um ser tríplice, constituído de espírito, perispírito e corpo físico. A maioria já entende isso, sem dificuldade. A morte do perispírito, ou “segunda morte”, ocorre quando o espírito, em sua caminhada para Deus, passa a reencarnar em mundos nos quais necessita de um intermediário mais sutil. Este tipo de “morte” pode acontecer também no caso da formação de ovóides, quando uma idéia obsessiva de ódio ou vingança, por exemplo, destrói momentaneamente o corpo espiritual. Somente o espírito é imortal e eterno.
Até quando o corpo espiritual acompanha o espírito no caminho rumo à perfeição? O corpo espiritual é também um envoltório perecível? Em “O Livro dos Espíritos”, há os seguintes esclarecimentos:

Questão 186 – “Haverá mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o perispírito?”
Resposta – “Há e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros.”
Ainda na questão 186 – “Parece resultar daí que, entre o estado correspondente às últimas encarnações e o de Espírito puro, não há linha divisória perfeitamente demarcada; não?”
Resposta – “Semelhante demarcação não existe. A diferença entre ume outro estado se vai apagando pouco a pouco e acaba por ser imperceptível, tal qual se dá com a noite às primeiras claridades do alvorecer.”

Na questão 187, Allan Kardec pergunta se a substância do perispírito é a mesma em todos os mundos. Os espíritos informa que não: “É mais ou menos etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro, operando-se, porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago.”
Comentando o mesmo tema, na questão 257, Kardec esclarece: “Sabemos que quanto mais eles se purificam, tanto mais etérea se torna a essência do perispírito, donde se segue que a influência material diminui à medida que o Espírito progride, isto é, à medida que o próprio perispírito se torna menos grosseiro.”
A conclusão é simples: quanto mais evoluímos, mais sutil torna-se o perispírito. No estágio de espíritos puros, tal roupagem fica tão tênue que os espírito inferiores, como nós, a consideram inexistentes.




 

Durante a permanência em planetas como a Terra, o espírito repete várias vezes, quantas forem necessárias, a experiência de reencarnação. No desencarne, deixa no mundo físico o duplo etéreo e o corpo físico. Ao regressar ao mundo espiritual, desembarca com o chamado corpo de relação, agregando “matéria” mais sutil.
No processo inverso, durante a encarnação, o espírito carrega consigo as marcas perispirituais que o ajudarão a construir, no ventre materno, o duplo etéreo e o corpo físico – veículos perecíveis que utiliza, enquanto encontra-se no plano físico.

Nos dois casos, a roupagem de que se serve o espírito obedece sempre à lei de afinidade. À medida que evolui moralmente, com o pensamento mais equilibrado, o espírito emite ondas de maior freqüência. Em decorrência, a densidade do perispírito se transforma, pela perda de moléculas mais densas, porque estas passam a não ter mais afinidade com a freqüência vibratória do espírito.
Uma comparação grosseira serve para facilitar o entendimento. Imagine um pedreiro teimoso, que queira colocar massa sem preparar adequadamente a parede. Será, inevitavelmente, malsucedido, por falta de aderência dos materiais.
Vai chegar o momento, na viagem rumo à perfeição, em que o corpo perispiritual deixará de atender às necessidades do espírito.


No livro “Libertação”, André Luiz espanta-se quando se depara com entidades espirituais, as quais chamou de ovóides. O fenômeno permitiu o seguinte diálogo com o instrutor Gúbio:
“Nunca havia observado, antes, tal fenômeno. Em nossa colônia de residência, ainda mesmo em se tratando de criaturas perturbadas e sofredoras, o campo de emanações era sempre normal. E quando em serviço, ao lado de almas em desequilíbrio, na Esfera da Crosta, nunca vira aquela irregularidade, pelo menos quanto me fora, até ali, permitido observar.
“Inquieto, recorri ao Instrutor, rogando-lhe ajuda.
— André — respondeu ele, circunspecto, evidenciando a gravidade do assunto —, compreendo-te o espanto. Vê-se, de pronto, que és novo em serviços de auxílio. Já ouviste falar, de certo, numa “segunda morte”
— Sim — acentuei —, tenho acompanhado vários amigos à tarefa reencarnacionista, quando, atraídos por imperativos de evolução e redenção, tornam ao corpo de carne (1). De outras vezes, raras aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo perispiritual, conquistando planos mais altos (2). A esses missionários, distinguidos por elevados títulos na vida superior, não me foi possível seguir de perto.
Gúbio sorriu e considerou:
— Sabes, assim, que o vaso perispirítico é também transformável (1) e perecível (2), embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita.
— Sim... — acrescentei, reticencioso, em minha sede de saber.
— Viste companheiros — prosseguiu o orientador —, que se desfizeram dele, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza por enquanto não nos é dado sondar (2), e observaste irmãos que se submeteram a operações redutivas e desintegradoras dos elementos perispiríticos para renascerem na carne terrestre.” (1).

Nas partes assinaladas com o número (1), confirma-se a transformação que o corpo espiritual sofre nas entradas e saídas da vida física.
Nas seqüências marcadas com (2), o orientador Gúbio trata da segunda morte, que é a perda do veículo perispiritual, para reencarnação em mundos mais evoluídos.
Terceira situação de “morte” é a dos ovóides (destruição temporária do corpo espiritual), que provocou o diálogo de Gúbio com André Luiz. Neste caso, as características do perispírito permanecem em estado latente, como a semente que guarda em si as potencialidades da árvore. Ocorre desagregação de “matéria”, com inevitável redução do corpo de relação, explicável pela plasticidade e maleabilidade do perispírito.
COMPULSÓRIO – O mergulho na carne, quase sempre compulsórios, nesses casos, permite ao espírito reconstruir a forma do corpo espiritual.
Gúbio também se refere ao abandono do corpo espiritual, quando o espírito se eleva, rumo a esferas superiores.
Assim, o corpo espiritual tem duração temporária e é perecível como o corpo físico.
Recomendo, como complemento, a leitura do livro “Evolução em Dois Mundos”, de André Luiz, na parte que trata do corpo espiritual depois da morte.
O espírito segue a caminhada com o corpo mental, o qual vai-se depurando até a pureza máxima da matéria que conhecemos, ou seja, o fluido cósmico universal.

Paulo Nagae
(Retirado da Revista Estudos Espíritas – Janeiro/1999 – Edições Léon Denis)

Desdobramento



É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça. 



Os desdobramentos podem ser: 

a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento. 

b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.


c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas. 

d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade. 

e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá. 

e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.
Fonte:espirito.org

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A História de Santo Antônio



Fernando nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1191. Seus pais eram de nobre linhagem: Fernando Martins Afonso de Bulhões e Maria Taveira. Moravam bem de frente à catedral. Nessa escola episcopal, Fernando recebeu a instrução cristã e elementar. Adolescente ainda entrou para o seminário dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, de onde ele mesmo pediu transferência para Coimbra (a quase 200 quilômetros de distância) a fim de continuar seus estudos. com mais sossego, sem a atrapalhação das contínuas visitas de parentes e amigos que queriam persuadi-lo a desistir da "sua" vocação. Fernando era um jovem que sabia o que queria: dedicar-se de corpo e alma a Deus e aos estudos da Bíblia Sagrada. Na cidade universitária - Coimbra ­porém, ele encontrou uma outra dificuldade no seu desejo de seguir em radicalidade a Palavra de Deus. Na época, o mosteiro de Santa Cruz, onde morava e estudava, era palco de intrigas, fuxicos e brigas por bens materiais entre prelados e reis, monges e leigos. Fernando se empenhou fortemente por estar alheio a toda essa dura, mas triste realidade. Mais do que nunca, dedicou­se a seus estudos escriturísticos e ao seu crescimento espiritual. Um dia encontrou-se com 5 frades franciscanos. Amor à primeira vista: viu neles todo o Evangelho vivido na simplicidade, na alegria, na humildade e na generosidade. 


  
Estavam de saída para Marrocos, para pregar a "PAZ" e o "BEM", como dizia o fundador deles, Francisco de Assis, ainda vivo, na Itália. Tempos depois, diante das relíquias dos 5 primeiros mártires franciscanos, Fernando não teve mais dúvidas: trocou todo aquele aparato clerical cheio de hipocrisia que ele conhecia pela simplicidade do Evangelho vivido na fraternidade e no anúncio do Reino de Deus a povos pagãos. Trocou até o nome. De Fernando passou a ser chamado Antônio, frei Antônio e, jovem ainda, teve um só desejo: morrer mártir como aqueles 5 frades e "merecer, assim, junto com eles, a coroa da glória."
Não havia soado ainda, a hora de Deus! O homem propõe. Deus dispõe. Uma febre sem tamanho, na África, deixou-o prostrado meses na cama. Aos poucos também aprende ­com que fadiga! - a seguir o projeto de Deus. Decide voltar a Portugal, sua ter­ra natal. Qual novo Pentecostes, porém, os ventos sopram seu navio na direção da Itália e ali ele começa co­locar-se definitiva­mente nos passos de Deus. Na grande reunião dos frades (3.000) em Assis, encontra-se com Francisco, com milhares de irmãos que segui­am o mesmo ideal e, mais tarde, com Clara de Assis... Mu­dança radical na sua vida, no seu desejo. Antônio não toma mais ' a iniciativa ­talvez pela decisão dura e pedagógica de Marrocos -, mas se entrega incondicionalmente, embora também com certo medo, nas mãos de Deus. Terminada a grande assembléia, em maio de 1221, escolhe o silêncio: nada mais diz sobre sua preparação, seus estudos, sua competência. Ninguém o conhece. Ninguém se interessa por ele. "As almas humildes - escreverá mais tarde com conhecimento de causa -, desconhecidas e felizes por serem esquecidas, são aquelas que imitam mais perfeitamente a vida escondi­da de Jesus de Nazaré" (Sermões). E, assim, a pedido de frei Graciano, ministro provincial da Romanha, no centro da Itália, lá vai frei Antônio fazer parte de um conventinho eremitério  situado no cimo do Monte Paulo. Como sacerdote, reza missa aos confrades, mas faz outros serviços necessários à comunidade, como lavar pratos, cuidar da horta, da limpeza, etc.

Basilica de Sto.Antonio em Padua
  
Dedica-se a longos tempos de oração - contemplação, jejum e penitência. “Em águas turvas, escreverá mais tarde, não se vê espelhado o próprio rosto. Se quiseres que o rosto de Cristo se espelhe em ti, sai do barulho das coisas e guarda tranqüila tua alma "(Sermões).
Finalmente chega a hora de Antônio, que é a hora de Deus. Na cidade de Forli, durante uma ordenação sacerdotal, na catedral lotada de padres, irmãs, freis e fiéis, é convocado pelo superior a fazer a pregação. Daqueles lábios há tanto tempo calados surgem, de repente, como de uma fonte viva de água cristalina, as palavras mais comoventes, os exemplos mais convincentes, os estímulos mais penetrantes. Todos, do bispo ao provincial frei Graciano, dos frades às irmãs, dos padres aos fiéis, to­dos ficam admirados pela eloqüência, pela sabedoria e pela profundidade daquele frade até então desconhecido. Dali para frente, todos chamam a frei Antônio e ele passa a percorrer as estradas, sobretudo as do norte da Itália e as do sul da França e, nos últimos anos, (1229-1231), os caminhos de Pádua, anunciando o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Percorrendo as estradas da Europa, frei Antônio percebe a fraqueza do povo na prática da fé, vítima às vezes das inúmeras heresias e erros da época. Francisco o admira e envia-lhe um bilhete pedindo que a mesma sabedoria que lhe deu uma profunda experiência de Deus, ele a transmita a seus confrades.
"A frei Antônio, meu bispo: Saudações! Muito me agrada que tu ensines a sagrada teologia aos frades, contanto que não se extinga o espírito da santa oração e devoção ao qual tudo deve estar submisso, conforme está escrito na Regra frei Francisco". 

altar tumulo de Sto.Antonio,em Pádua

Coisa admirável, maravilhosa. Antonio unia em si a sabedoria e a humildade, a cultura e a simplicidade, a oração e a caridade. Confrades e povo o "adoravam" nesse sentido. Tão alto em sua cultura e tão simples no trato com a gente, Doutor da Igreja e amigo dos simples e dos pobres! E o povo ouve suas palavras. Segue seus conselhos. Sente­-se reconfortado em suas lutas. Crianças são por ele abraçadas e abençoadas. Mulheres e esposas são defendidas em seus direitos. Lares são reunidos pela força do amor que ele tão bem sabe suscitar.
E o povo continua a contar: "a mula se ajoelhou diante da Eucaristia. O coração avarento foi encontrado no cofre do seu tesouro. Ele curou o pé decepa­do de um jovem. Ele pregou aos peixes. Ele defendeu os agricultores diante do terrível Ezzelino da Romano...'
E, assim, passou frei Antônio seus últimos anos, curando e consolando os outros e tendo, para si, cansaço, doenças e penitência. Após uma intensa atividade de pregações e confissões de Quaresma em Pádua, retira-se na tranqüilidade da localidade de Camposampiero.


Mas, em junho de 1231, sente as forças faltarem-lhe completamente. Pede para voltar a Pádua. Percorre os 20km em carro de boi, moribundo. Em Arcella, às portas da cidade de Pádua, num quartinho humilde do convento das Irmãs Clarissas Franciscanas, exala o último suspiro, cantando com voz tênue: "Gloriosa Senhora - sobre as estrelas exaltada - alimentaste em teu seio Aquele que te criou". Olhando um ponto fixo, consegue ainda exclamar: "Estou vendo o meu Senhor". E morre. Não chegara aos 40 anos. Onze meses depois, em 30 de maio de 1232, na catedral de Espoleto, Itália, foi proclamado Santo pelo papa Gregório IX.
  Santo Antônio de Pádua, Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio do mundo inteiro!
Fonte: paroquiasaosebastiao.com.br

Mundo Antigo:A Mesopotâmia



Situada em uma vasta extensão de delta entre os rios Tigre e Eufrates, diz-se que a Mesopotâmia foi o lugar de onde saíram as sociedades modernas. O seu povo aprendeu a dominar a terra seca e a extrair sustento dela. Atualmente, tanques passam por lá e empresas extraem petróleo do antigo solo. Hoje, uma boa parte da área fica no território do Iraque. Se não fosse pelos mesopotâmicos, esse país, ou qualquer outro, provavelmente não existiria, pelo menos não da maneira como o conhecemos.



Acredita-se que a Mesopotâmia tenha sido o lugar onde as sociedades civilizadas realmente começaram a se formar. Pessoas ao redor do mundo desenvolvem as bases para a civilização por milênios. A agricultura foi criada há cerca de dez mil anos. A domesticação de animais para o trabalho e comida foi desenvolvida simultaneamente. As pessoas já criam arte há milhares de anos. As primeiras leis foram estabelecidas na forma de costumes e comportamentos. Tudo isso fazia parte da cultura humana, mas não a civilização. Os mesopotâmicos refinaram, aprimoraram e formalizaram esses sistemas, juntado-os para formar uma civilização.


É interessante pensar sobre o que poderia não existir se os mesopotâmicos não tivessem inovado. As escolhas que fizeram, os riscos que correram, a energia que investiram em suas idéias e buscas, tudo isso resultou no mundo que conhecemos hoje. As pessoas pensariam em organizar tradições orais em coleções de páginas escritas se os mesopotâmicos não tivessem produzido o Gilgamesh, o primeiro livro no registro histórico? Talvez sim, mas quem sabe quanto tempo levaria para isso acontecer se os mesopotâmicos não tivessem feito o primeiro livro?
Essa realização é importante, mas suas coleções de histórias escritas são apenas o início. Leia a próxima seção para descobrir por quais outras razões a Mesopotâmia é chamada de berço da civilização. 
Fonte:howstuffworks

O Islamismo e a Civilização Árabe



Os árabes têm a sua história vinculada ao espaço da Península Arábica, onde primordialmente se fixaram em uma região tomada por vários desertos que dificultavam a criação de povos sedentarizados. Por isso, percebemos que no início de sua trajetória, os árabes eram povos de feição nômade que se intercalavam entre as regiões desérticas e os valiosos oásis presentes ao longo deste território.
Conhecidos como beduínos, essa parcela do povo árabe era conhecida pela sua religião politeísta e a criação de animais. A realidade dos beduínos era bem diferente da que poderíamos ver nas porções litorâneas da Península Arábica. Neste outro lado da Arábia, temos a existência de centros urbanos e a consolidação de uma economia agrícola mais complexa. Entre as cidades da região se destacava Meca, grande centro comercial e religioso dos árabes.
Regularmente, os árabes se deslocavam para cidade de Meca a fim de prestar homenagens e sacrifícios às várias divindades presentes naquele local. Entre outros signos sagrados, destacamos o vale da Mina, o monte Arafat, o poço sagrado de Zen-Zen e a Caaba, principal templo sagrado onde era abrigada a Pedra Negra, um fragmento de meteorito de forma cúbica protegido por uma enorme tenda de seda preta.
A atração de motivo religioso também possibilitava a realização de grandes negócios, que acabaram formando uma rica classe de comerciantes em Meca. Nos fins do século VI, essa configuração do mundo árabe sofreu importantes transformações com o aparecimento de Maomé, um jovem e habilidoso caravaneiro que circulou várias regiões do Oriente durante suas atividades comerciais.
Nesse tempo, entrou em contato com diferentes povos e, supostamente, teria percebido as várias singularidades que marcam a crença monoteísta dos cristãos e judeus. Em 610, ele provocou uma grande reviravolta em sua vida ao acreditar que teria de cumprir uma missão espiritual revelada pelo anjo Gabriel, durante um sonho. A partir de então, se tornou o profeta de Alá, o único deus verdadeiro.


O sucesso de sua atividade de pregação acabou estabelecendo a conquista de novos adeptos ao islamismo. A experiência religiosa inédita soou como uma enorme ameaça aos comerciantes de Meca, que acreditavam que o comércio gerado pelas peregrinações politeístas seria aniquilado por essa nova confissão. Com isso, Maomé e seu crescente número de seguidores foram perseguidos nas proximidades de Meca.
Acuado, o profeta Maomé resolveu se refugiar na cidade de Yatreb, onde conquistou uma significativa leva de convertidos que pressionaram militarmente os comerciantes de Meca. Percebendo que não possuíam alternativas, os comerciantes decidiram reconhecer a autoridade religiosa de Maomé, que se comprometera a preservar as divindades milenares da cidade de Meca.
A partir desse momento, os árabes foram maciçamente convertidos ao ideário do islamismo e vivenciaram uma nova fase em sua trajetória. Entre os séculos VII e VIII, os islâmicos estabeleceram um processo de expansão que difundiu sua crença em várias regiões do norte da África, da Península Ibérica e em algumas parcelas do mundo oriental.


Islamismo

O islã é uma das mais importantes religiões mundiais (a população muçulmana é estimada em mais de 935 milhões), originária da península da Arábia e baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632), chamado o Profeta. Segundo o Alcorão, o Islã é a religião universal e primordial. O muçulmano é um seguidor da revelação divina contida no Alcorão e formulada pelo profeta Maomé. Já que, no Alcorão, muçulmano é o nome dado aos seguidores de Maomé (Alcorão 22,78), os muçulmanos sentem-se ofendidos quando são chamados de maometanos pois isto implica a idéia de um culto pessoal a Maomé, proibido no Islã.

Os muçulmanos consideram a Caaba, ao centro da grande mesquita de Meca, o lugar mais sagrado da Terra. A tradição muçulmana diz que os patriarcas Abraão e Ismael construíram o santuário sobre os primeiros alicerces postos por Adão. Todos os muçulmanos do mundo rezam nesta direção e, todos os que não tiverem um sério impedimento, deverão peregrinar à Meca, pelo menos uma vez na vida. Esta imagem mostra a cerimônia na qual os peregrinos devem beijar a Pedra Negra (Caaba). Os fiéis permanecem neste lugar vários dias, celebrando rituais.

Doutrina e prática

As duas fontes fundamentais da doutrina e da prática islâmicas são o Alcorão e a sunna (conduta exemplar do profeta Maomé). Os muçulmanos consideram o Alcorão como a palavra "incriada" de Deus, revelada a Maomé através de Gabriel, o arcanjo da revelação. Os islamitas acreditam que Deus, e não o Profeta, é o autor destas revelações. Por isto, o Alcorão é infalível.
O Alcorão contém as revelações transmitidas a Maomé durante os quase 22 anos de sua vida profética (610-632). A segunda fonte essencial do islã, a sunna ou exemplo do Profeta, é conhecida através dos Hadith, recompilação de tradições baseadas no que disse ou fez o Profeta. Ao contrário do Alcorão, os Hadith não são considerados infalíveis.
O monoteísmo é uma matéria central para o Islã: a crença em um Deus (Alá), único e onipotente. Deus desempenha quatro funções fundamentais no Universo e na humanidade: criação, sustentação, orientação e julgamento, que se conclui com o dia do Juízo, no qual a humanidade será reunida e todos os indivíduos serão julgados de acordo com seus atos. Deus, que criou o Universo por absoluta misericórdia, é obrigado também a mantê-lo. A natureza é subordinada aos homens que podem explorá-la e beneficiar-se dela. Todavia, o último objetivo humano consiste em existir para o "serviço de Deus".

No que se refere à prática islâmica, cinco deveres — conhecidos como os "pilares do Islã"— são fundamentais:

– profissão da fé ou testemunho; "Não há nada superior a Deus e Maomé é seu enviado". Esta profissão deve ser feita, publicamente, por cada muçulmano pelo menos uma vez na vida.
– cinco orações diárias. Durante a oração, os muçulmanos olham em direção à Caaba, em Meca (Makka). Antes de cada oração comunitária, é feita uma chamada pública, pelo muezim, a partir do minarete da mesquita.
– Pagar o zakat (óbolo), instituído por Maomé.
– jejum no mês de Ramadã.
– peregrinação à Caaba, em Meca. Todo muçulmano adulto, capacitado fisicamente e dotado de bens suficientes, deve realizá-la pelo menos uma vez na vida.

Além destas cinco instituições básicas, o Islã impõe a proibição do consumo de álcool e carne de porco. Além da Caaba, os centros mais importantes da vida islâmica são as mesquitas. 




Islã e sociedade

O conceito islâmico de sociedade é teocrático, sendo que o objetivo de todos os muçulmanos é o "governo de Deus na Terra". A filosofia social islâmica baseia-se na crença de que todas as esferas da vida constituem uma unidade indivisível que deve estar imbuída dos valores islâmicos. Este ideal inspira o Direito islâmico, chamado sharia, que explica os objetivos morais da comunidade. Por isso, na sociedade islâmica, o termo Direito tem um significado mais amplo do que no Ocidente moderno secularizado, pois engloba imperativos morais e legais.
A base da sociedade islâmica é a comunidade dos fiéis que permanece consolidada no cumprimento dos cinco pilares do islã. Sua missão é "inspirar o bem e proibir o mal" e, deste modo, reformar a Terra. A luta por este objetivo tenta se concretizar através da jihad (guerra santa) que, se for necessário, pode englobar o uso da violência e a utilização de exércitos. A finalidade prescrita pela jihad não é a expansão territorial ou a tomada do poder político, e sim a conversão dos povos ao Islã. 




 

História do Islã

Na época de Maomé, a península da Arábia era habitada por beduínos nômades — dedicados à criação de rebanhos e saques —, e pelos árabes que viviam do comércio. A religião dos árabes pré-islâmicos era politeísta e idólatra, embora existisse uma antiga tradição de monoteísmo. Maomé foi precedido por oradores monoteístas, mas com pouco êxito. Pertencente ao clã Haxemita, da tribo beduína Curaichita, Maomé iniciou seu ministério aos 40 anos, quando começou a pregar em Meca, sua cidade natal. Depois de quatro anos, convertera cerca de 40 pessoas. Hostilizado pelos outros habitantes que viam naquele discurso monoteísta uma ameaça aos lucros obtidos com as caravanas que paravam em Meca para reverenciar ídolos locais, Maomé acabou fugindo para Medina, em 622. A partir deste acontecimento, conhecido por Hégira, inicia-se o calendário islâmico. Na ocasião de sua morte, em 632, Maomé já era o dirigente máximo de uma religião que ganhava poder com grande rapidez.
A primeira escola importante de teologia islâmica, a mutazilita, surgiu graças à tradução das obras filosóficas gregas para o árabe, nos séculos VIII e IX, e ressaltava a razão e a lógica rigorosa. A questão da importância das boas ações continuava, mas a ênfase principal era na absoluta unicidade e justiça de Deus. Os mutazilitas foram os primeiros muçulmanos a adotar os métodos filosóficos gregos para difundir suas idéias. Alguns de seus adversários utilizaram os mesmos métodos e o debate resultou no movimento filosófico islâmico, cujo primeiro representante importante foi al-Kindi (século IX), que tentou conciliar os conceitos da filosofia grega com as verdades reveladas do islã. No século X, o turco al–Farabi foi o primeiro filósofo islâmico a subordinar revelação e lei religiosa à filosofia. Defendia que a verdade filosófica é idêntica em todo o mundo e que as diversas religiões existentes são expressões simbólicas de uma religião universal ideal. No século XI, o filósofo e médico persa muçulmano Avicena (Ibn Sina) conseguiu a mais sistemática integração do racionalismo grego com o pensamento islâmico. Averroés, o filósofo e médico ibero-muçulmano do século XII, defendeu os conceitos aristotélicos e platônicos e converteu-se no filósofo islâmico mais importante da história intelectual do Ocidente.
A estagnação da cultura islâmica depois da Idade Média resultou em uma renovada insistência no pensamento original (ijtihad) e nos movimentos de reforma religiosa, social e moral. O primeiro deste tipo foi o wahabita, nome dado em homenagem a seu fundador Ibn Abd al-Wahhab, que surgiu na Arábia, no século XVIII, e converteu-se no líder de um grande movimento que se integrava com as ramificações do mundo muçulmano. Outros reformistas islâmicos foram marcados por idéias ocidentais como Mohamed Abduh ou Mohamed Iqbal. Embora as idéias modernas estejam baseadas em interpretações plausíveis do Alcorão, os fundamentalistas islâmicos opuseram-se fortemente a elas, sobretudo a partir de 1930. Não são contra a educação moderna, a ciência e a tecnologia, mas acusam os reformistas de difundirem a moralidade ocidental. Por fim, o ressentimento que os muçulmanos sentem pelo colonialismo ocidental fez com que muitos deles relacionassem às culturas do ocidente tudo que seja sinônimo e representação do mal.

Fonte:historiadomundo.com.br
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