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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O Necronomicon


Necronomicon (Livro de Nomes Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios Noturnos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Ao contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de rituais e encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes, numa linguagem obscura e abstrata.

 Algunstrechos isolados descrevem rituais e fórmulas mágicas, de forma que o leitor tenha uma idéia mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de abordar também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo sua provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e no apócrifo Livro de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove chaves (invocações) em linguagem enochiana, mais de 100 quadros mágicos compostos de até 240 caracteres, além de grande conhecimento oculto.



Segundo o Necronomicon, muitas espécies além do gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados Antigos, vieram de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. São sobre-humanos detentores de poderes devastadores, e sua evocação só é possível através de rituais específicos descritos no Livro. Até mesmo a palavra árabe para designarantigo, é derivado do verbo hebreu cair. Portanto, seriam Anjos Caídos.

O autor do Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em Sanna no Iêmen. Em busca de sabedoria, vagou de Alexandria ao Pundjab, passando muitos anos no deserto despovoado do sul da Arábia. Alhazred dominava vários idiomas e era um excelente tradutor. Possuía também habilidades como poeta, o que proporcionava um aspecto dispersivo em suas obras, incluindo o Necronomicon.


 Abdul Alhazred era familiarizado com a filosofia do grego Proclos, além de matemática, astronomia, metafísica e cultura de povos pré-cristãos, como os egípcios e os caldeus. Durante suas sessões de estudo, o sábio acendia um incenso que combinava várias ervas, entre elas o ópio e o haxixe.

Alhazred adaptou a interpretação de alguns neoplatonistas sobre o Necronomicon. Nesta versão, um grupo de anjos enviado para proteger a Terra tomou as mulheres humanas como suas esposas, procriando e gerando uma raça de gigantes que se pôs a pecar contra a natureza, caçando aves, peixes, répteis e todos os animais da Terra, consumindo a carne e o sangue uns dos outros. Os anjos caídos lhes ensinaram a confeccionar jóias, armas de guerra e cosméticos; além de ensinar encantos, astrologia e outros segredos.
Existe uma grande semelhança dos personagens e enredos das narrações do Necronomicon em diversas culturas. O mito escandinavo do apocalipse, chamado Ragnarok, é sugerido em certas passagens do Livro; além dos Djins Árabes e Anjos Hebraicos, que seriam versões dos deuses escandinavos citados. Este conceito também é análogo à tradição judaica dos Nephilins.
Uma tradução latina do Necronomicon foi feita em 1487 pelo padre alemão Olaus Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de Torquemada, inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o manuscrito durante a perseguição aos mouros. O Necronomicon deve ter exercido grande fascínio sobre Wormius, para levá-lo a arriscar-se em traduzi-lo numa época e lugar tão perigosos.
 Uma cópia do livro foi enviada ao abade João Tritêmius, acompanhada de uma carta que continha uma versão blasfema de certas passagens do Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que uma cópia teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada no Vaticano.


O percurso histórico do Necronomicon continua em 1586, quando o mago e erudito Jonh Dee anuncia a intenção de traduzi-lo para o idioma inglês, tendo como base a versão latina de Wormius. No entanto, o trabalho de Dee nunca foi impresso mas chegou até as mãos de Elias Ashmole (1617-1692), estudioso que os reescreveu para a biblioteca de Bodleian, em Oxford. Assim, os escritos de Ashmole ficaram esquecidos por aproximadamente 250 anos, quando o mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), fundador do Thelema, os encontrou em Bodleian.
 O Thelema é regido pelo Livro da Lei, obra dividida em três capítulos na qual fica evidente o plagio da obra de Jonh Dee. No ano de 1918, Crowley conhece a modista Sônia Greene e passa alguns meses em sua companhia. Sônia conhece o escritor Howard Phillip Lovecraft em 1921, e casam-se em 1924. 
Neste período, o autor lança o romance A Cidade Sem Nome e o conto O Cão de Caça, onde menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um trecho da obra O Chamado de C`Thullu menciona partes do Livro da Lei, de Crowley. Portanto, o ressurgimento contemporâneo do Necronomicon deve-se a Lovecraft, apesar de não haver evidências de que o escritor tivesse acesso ao Livro dos Nomes Mortos.
Algumas suposições aludem a outras cópias que teriam sido roubadas pelos nazistas na década de 30. Ainda nesta hipótese, haveria uma cópia do manuscrito original feita com pele e sangue dos prisioneiros dos campos de concentração, que na 2ª Guerra foi escondida em Osterhorn, uma região montanhosa localizada próxima a Salzburg, Áustria. Atualmente, não é provável que ainda exista um manuscrito árabe do Necronomicon. Uma grande investigação levou a uma busca na Índia, no Egito e na biblioteca de Mecca, mas sem sucesso.

A Angelologia



A Angelologia é o estudo dos anjos. Hoje em dia existem muitos pontos de vista sobre os anjos que não se alinham com a Bíblia. Alguns acreditam que os anjos são seres humanos que morreram. Outros acreditam que os anjos são fontes impessoais de poder. Outros ainda negam a existência de anjos inteiramente. A compreensão bíblica da Angelologia irá corrigir essas falsas crenças. A Angelologia nos ensina o que a Bíblia diz sobre os anjos. É um estudo de como os anjos se relacionam com a humanidade e servem os propósitos de Deus. Aqui estão algumas questões importantes na Angelologia:

O que a Bíblia diz sobre os anjos? Os anjos pertencem a uma ordem completamente diferente da dos seres humanos. Os seres humanos não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornarão, e nunca foram, seres humanos. Deus criou os anjos assim como criou a humanidade.



Os anjos são do sexo masculino ou feminino? A Bíblia não necessariamente apoia o sexo dos anjos como sendo masculino ou feminino. Sempre que um gênero é "atribuído" a um anjo na Bíblia, o sexo masculino (Gênesis 19:10,12; Apocalipse 7:2; 8:3; 10:7) é mencionado e os únicos nomes atribuídos aos anjos são Miguel e Gabriel, geralmente considerados nomes masculinos.

Nós temos anjos da guarda? Não há dúvida de que os anjos bons ajudam a proteger os fiéis, revelam informações, orientam as pessoas e, em geral, ministram aos filhos de Deus. A questão difícil é se cada pessoa ou cada crente tem um anjo atribuído a ele/ela.

Quem/O que é o anjo do Senhor? A identidade precisa do "anjo do Senhor" não é dada na Bíblia. No entanto, há muitas e importantes "pistas" quanto à sua identidade.

O que são querubins? São querubins anjos? Os querubins são seres angélicos envolvidos na adoração e louvor de Deus. Além de cantar os louvores de Deus, eles também servem como um lembrete visível da majestade e glória de Deus e da Sua presença permanente com o Seu povo.



O que são serafins? Os serafins são anjos? Isaías capítulo 6 é o único lugar na Bíblia que menciona especificamente os serafins. Os serafins ("seres ardentes") são seres angelicais associados com a visão do profeta Isaías de Deus no templo.

A Angelologia nos dá a perspectiva de Deus sobre os anjos. Os anjos são seres pessoais que adoram e obedecem a Deus. Às vezes Deus envia anjos para "interferir" no curso da humanidade. A Angelologia nos ajuda a reconhecer a guerra que existe entre os anjos de Deus e Satanás e seus demônios. Uma compreensão adequada da Angelologia é muito importante. Quando entendemos que os anjos são seres criados assim como nós, percebemos que adorar ou orar aos anjos rouba de Deus a glória que só a Ele pertence. Foi Deus, e não anjos, que enviou o Seu Filho para morrer por nós, que nos ama e cuida de nós, e que é o único digno de nossa adoração.

Um versículo-chave sobre a Angelologia é Hebreus 1:14: "Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/Angelologia.html#ixzz3SydHLNqU

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Senzar


 As duas primeiras Raças-Mães (Polar e Hiperbórea) (civilizações desta Ronda Terrestre) eram mudas, e os primeiros homens que conseguiram falar, a partir da metade da 3.ª Raça-Mãe Lemuriana, aprenderam com os animais. Esta linguagem primordial usada pela Humanidade primitiva chamou-se Linguagem Totémica, foi desenvolvida na 4.ª Raça-Mãe Atlante e tomou os nomes de Vatan ou Vatanan originando o Devanagari, e até hoje é a mesma usada pelos MunisTodes para se entenderam com os Totens dos vários Reinos. 

Associa-se à Língua Senzar, mas esta é uma linguagem interior ou muda – a Filia Vocis, poeticamente chamada Voz do CoraçãoVoz do Silêncio – e aquela é exterior ou falada, passando a Escrita Assúrica na qual os símbolos expressam realidades de ordem transcendente, abarcando simultaneamente os Mundos Físico, Psicomental e Espiritual.


 Senzar é o nome da língua em que foram, segundo Blavatsky, escritas as Estâncias de Dzyan, que são manuscritos arcaicos nos quais ela se baseou para escrever a obra “A Doutrina Secreta” no final do século XIX. Ela alega ter tido acesso aos textos, embora tenham falhado as várias tentativas, feitas no século XX, de descobrir este manuscrito. Segundo a mesma autora esta língua é desconhecida dos filológos.

 Em sua Doutrina Secreta Blavatsky chama Senzar “uma língua ausente da nomenclatura das línguas e dialetos com que a filologia  conhecerm” (SD, I, XXXVII). Enquanto o Glossário Teosófico (p. 295) define como “o nome místico para a linguagem secreta sacerdotal ou o” Mistério-voz “dos Adeptos iniciados, em todo o mundo.”


Em Isis Unveiled Blavatsky identifica Senzar como sendo “antigo sânscrito “(Isis, I, 440). Como observado por John Algeo em seu livro, outras declarações de Blavatsky sobre Senzar (incluindo a ligação acima para sânscrito) cria uma série de puzzles, o que torna difícil a tomar as referências familiares etimológicas linguagem literalmente, já que alguns links para fontes egípcias, enquanto ainda outros ainda são de outras raízes.

Senzar idioma asiático é (de acordo com a Sociedade Teosófica ) é conhecido por todas as nações dos toltecas para os atlantes herdados pelos sábios da Terceira Raça, a Manuchis, que também aprendeu diretamente dos Devas das raças Primeiro e Segundo

(Wikipédia)Fonte: espiritualidadefeminina.com.br

Telergia


 Autor: Mateus Fornazari 

(tele=longe; ergon=ação, trabalho. Nome proposto por Myers)


Antes de definirmos Telergia, precisamos saber o que significa Magnetismo Animal. O Dr. Franz Anton Mesmer, o invertor da teoria do Magnetismo Animal, chamado de mesmerismo em sua homenagem descreve-o assim:


“Assim como existe atração recíproca entre todos os astros, há igualmente de cada parte da Terra para o todo, e ao contrário, como também de todas as partes entre si. Esta ação recíproca exerce-se por meio de correntes que saem e entram nos corpos, sendo tanto mais intensa a influência quanto maior for a analogia entre os corpos. Portanto, nada age mais eficazmente sobre o homem do que o mesmo homem”.


Meio complicado o texto acima, então vamos simplificar:
O agente desta influência seria um Fluído universalmente difundido, semelhante com o Magnetismo Físico e muitas vezes unido a ele.



Este fluído que se chama Telergia na parapsicologia, um fenômeno parapsicológico, é emanado por todos nós, mas somente os dotados (pessoas que manifestam poderes parapsicológicos) conseguem utilizá-lo, exteriorizá-lo de seu corpo, para cura de doenças (fins terapêuticos – onde mais se aplica o fenômeno), produção de luzes (fotogênese), sons (tiptologia), telecinesia (movimentos de objetos a distância), pirogênese (Fogo) e mais uma serie de outros fenômenos que são chamados de Fenômenos de Telergia.

Um dado interessante é que os dotados sofrem um “esvaziamento” quando estão curando algum paciente, pela imposição das mãos - por exemplo. O dotado transfere o seu fluído para o corpo do paciente doente, que o recebe. Em seguida o dotado sofre um grande desgaste físico, chegando a ficar sem energia para falar ou mover-se. Outro dado é que a Telergia é um efeito polipsiquico, onde os assistentes podem "ajudar" o médium na realização do fenômeno, formando uma correntes e transmitindo fluídos para que ocorra os fenômenos.



O organismo humano produz correntes elétricas, fato provado através do encefalograma (inventado pelo Dr. Hans Berger em suas experiências), e se nosso corpo é capaz de produzir corrente elétrica, nosso corpo terá um campo magnético (0.0002 gauss). Muito pouco mesmo, mas em alguns dotados, o valor muda. Veja o caso de pessoas que os relógios nunca trabalham com regularidade. Há pessoas com um magnetismo tão forte que são capazes de reter objetos metálicos contra o corpo. Vejamos um exemplo:


“Um indivíduo, estudado pelo Dr. Ginelin, não manifestava magnetismo apreciável em estado normal, mas quando sentia dores de cabeça, era capaz até de reter na fronte uma moeda contra a lei da gravidade, em qualquer posição e apesar de quaisquer movimentos.”


“O Dr. Klein fala de uma senhora que, em estado sonambúlico, na hipnose, retinha, aderido à fronte, o relógio de bolso do experimentador, apesar de movimentos, mesmo violentos”


Além destes temos exemplos de pessoas que atraem agulhas, pregos, limalhas de ferro ou qualquer outro objeto menos pesado que uma moeda ou um relógio. Confira nossa matéria sobre “Baterias Humanas” para mais casos. Lembramos que este magnetismo (telergia) também pode ser verificado através de luminosidade (fotogênese).


Fonte:  http://paranormal.blogs.sapo.pt

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Causos de Chico Xavier:O Gigante Deitado


Nascido em Ituiutaba (MG), em 1 de novembro de 1939 e tendo desencarnado em 25 de novembro de 1989, a vida de médium Jerônimo Mendonça foi um exemplo de superação de limites.

Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil a fora para proferir palestras.

Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa.
Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou de uma hemorragia acentuada das vias urinárias.

Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.

– Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba para despedir-se de Chico Xavier? Eles são tão amigos!

– Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.

Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco e quando chegaram a Uberaba estava vermelho, tinto de sangue.
Chegaram na Comunhão Espírita onde Chico trabalhava, mas ele não estava naquela hora, participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando pão e o evangelho aos pobres e doentes.

Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue, disse Chico:

– Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha! Vamos todos dar um beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não se despetalar!
Um a um, os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração de energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome e assim permanecendo por alguns minutos.

Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.
Ele que, fraco, havia ido ali se despedir para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica a pedido de Chico. Em seguida, veio a seguinte explicação:

– Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?

– Não, Chico.

– Foi porque você aceitou o “coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo, coitadinho… Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.

Jerônimo sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o “coitadinho”.

Que essa história nos seja um exemplo para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.



Fonte: autor desconhecido./ umcaminho.com

A Cura pelos Perfumes


Todos os templos esotéricos e curativos do passado e mesmo os atuais sempre deram ênfase especial aos perfumes. Tanto no sistema de defumação quanto nos banhos com óleos ou uso de objetos odoríferos nesses santuários, os perfumes eram importantes para o restabelecimento da saúde do usuário ou do paciente, devido à sua influência sobre o cérebro e o sistema nervoso em geral; do ponto de vista oculto, a vibração dos produtos aromáticos excita os chacras e fortalece os corpos internos, iniciando uma harmonização "de dentro para fora".

Os árabes eram especializados em produzir perfumes e óleos essenciais e por isso eram reconhecidos mundialmente por seus livros e tratados de Osmoterapia (ou Aromaterapia) que versavam acerca da confecção desses perfumes e óleos. As maiores bibliotecas espanholas, portuguesas e francesas ainda guardam valiosíssimos volumes e farta documentação sobre esse conhecimento fantástico.

Os indianos e tibetanos eram exímios manipuladores da Aromaterapia e a aplicavam em suas medicinas, as quais classificavam os perfumes em cinco categorias: repugnantes, picantes, aromáticos, rançosos e embolorados. A medicina tibetana afirmava que os perfumes têm um efeito especial no subconsciente, puxando todas as informações ligadas ao processo natural de autocura do indivíduo.


 Os grandes templos budistas, a maioria deles na China e no Tibet (infelizmente, grande parte destruída) utilizavam-se de madeiras odoríficas para a confecção das estátuas sagradas de Buda e da Mãe Cósmica (Tara). Ainda se vêem nos conventos diversas bandeirolas coloridas e estátuas sagradas feitas de Sândalo, aromatizadas com deliciosos e sutis perfumes. Afirma-se que as orações mântricas feitas diante dessas estátuas podiam realizar verdadeiras e radicais curas, mesmo à distância.

Entre os índios da América do Norte era comum se cobrir os enfermos e desequilibrados com a fumaça de certas plantas, como o zimbro e o tabaco. Diziam que com esse procedimento expulsavam os maus espíritos que se alimentavam de doenças e desentendimentos, além de atraírem a presença do deus supremo da cura, Wakan Tanka, o deus-búfalo(é o próprio Espírito Santo). 

Por isso se realizavam rituais com "cachimbos da paz" para se realizar acordos amistosos.
Podem-se ver também, em muitos santuários curativos, pequenas bolas feitas de panos embebidos em óleos especiais e enrolados sobre folhas e raízes de plantas especiais. É doze o número mínimo dessas bolas e se as penduravam nos tetos e portas desses templos ou nos braços das estátuas. Essas bolas, chamadas pelos tibetanos de Tchim-Purma, contêm ervas e perfumes ligados aos princípios harmonizadores dos doze signos. 

Sabe-se pela astrologia que cada constelação zodiacal vibra intensamente em determinada parte do corpo e o aspecto vital (ou etérico) de cada uma dessa partes da anatomia humana pode ser trabalhado, excitado e curado pelos Perfumes Zodiacais. Por exemplo: se alguém estiver com dor de cabeça ou esgotamento mental, esfregar suavemente a seiva ou o óleo das plantas arianas( que regem a cabeça); para curar os pulmões, cheirar ou tomar óleo ou chá de eucalipto, e assim por diante, sempre se respeitando certos cuidados, é óbvio.


SIGNO PERFUME

ÁRIES: MIRRA, CARVALHO ou ZIMBRO (óleos)

TOURO: MARGARIDA, COSTO (erva aromática)

GÊMEOS: ALMÉCEGA e ESPECIARIAS

CÂNCER : EUCALIPTO ou CÂNFORA

LEÃO: BENJOIM ou OLÍBANO

VIRGEM: CANELA ou SÂNDALO BRANCO

LIBRA : GÁLBANO, ROSA ou MURTA

ESCORPIÃO: HORTÊNSIA ou CORAL

SAGITÁRIO: ALOÉS ou HELIOTROPO

CAPRICÓRNIO: PINHO (extrato)

AQUÁRIO: NARDO

PEIXES: TOMILHO ou DAMA-DA-NOITE



AS DEFUMAÇÕES

Para os gnósticos, a queima num braseiro, ou turíbulo, de perfumes, óleos essenciais, raízes e folhas secas, cascas e resinas cristalizadas, vai além da sensação prazerosa de nosso sentido olfativo. Há uma influência direta e profunda em nossos ritmos nervoso, respiratório e cardíaco, provocando então uma incrementação no processo curativo. Porém, vai-se mais além ainda:

 O Mago sabe que o poder energético da fumaça que se desprende das ervas e produtos queimados possui a capacidade de influenciar nossos corpos internos. Na verdade, é a própria presença e poder do Elemental que se verifica naquela fumaça que envolve o paciente ou o ambiente.

 O elemental ligado ao produto queimado pode provocar uma série de fenômenos: acelerar o movimento dos chacras, redirecionar as forças vitais do organismo(equilibrando as energias que estão em excesso e as que estão em falta), dissolver formas-pensamento (chamadas pela psicologia de Fixações Mentais), anular fluidos magnéticos, denominados popularmente de mau-olhado, encosto etc.; e, além de tudo, destruir os chamados Elementares

Fonte:emporioesoterico.com.br

Mahavatar Babaji


Mahavatar Babaji foi revelado ao mundo pela primeira vez em 1946, na Autobiografia de um Iogue, por Paramahansa Yogananda. Segundo relatado nesse livro e em obras de outros autores que estiveram com Babaji entre 1861 e 1935, ele é um mestre espiritual e um avatar. Sua idade e o local de nascimento são desconhecidos.

Mahavatar Babaji transcendeu os limites temporais do corpo há séculos (talvez milênios), mantém-se no anonimato, acessível apenas a um seleto grupo de discípulos, e vive nas recônditas montanhas dos Himalaias, entre o Nepal e a Índia.

A sua missão tem sido a de dar assistência aos profetas na execução de tarefas específicas. Ele afirmou na presença de vários discípulos, ter dado a iniciação yogue a Shânkara, reorganizador da Ordem dos Swâmís, e a Kabir, famoso mestre medieval.

Seu principal discípulo no século XIX foi Lahiri Mahasaya, (1828-1895), a quem Babaji legou a responsabilidade de ressuscitar uma antiga e perdida técnica de elevação espiritual, a Kriya Yoga.
Um avatar não está sujeito à economia universal; seu corpo puro, visível como imagem de luz, acha-se livre de qualquer dívida com a natureza. O olhar casual talvez não veja nada de extraordinário na forma de um avatar, mas este não projeta sombra nem deixa qualquer pegada no chão. 


Estas são provas externas, simbólicas, de se haver liberado interiormente da escravidão à matéria. O estado espiritual de Babaji está além da compreensão humana.
A raquítica visão do homem não pode penetrar através de sua estrela transcendental. Procura-se em vão imaginar o alcance de um avatar. É inconcebível. Babaji vive sempre em comunhão com Cristo; juntos enviam vibrações redentoras à humanidade, inspirando as nações a renunciarem às guerras, aos ódios de raça, ao sectarismo religioso e ao materialismo, cujos males atuam como bumerangues.

A falta de referências históricas a Bábají não nos deve surpreender. O grande guru jamais apareceu ostensivamente em qualquer século; o equívoco brilho da publicidade não tem lugar em seus planos milenares.
Semelhante ao Criador, único mas silencioso Poder, Babají opera em humilde anonimato. Grandes profetas como Cristo e Krishna vêm ao mundo com um objetivo específico e espetacular; e partem, assim que o realizam.

Outros avatares, como Babaji, incumbem-se de obras relacionadas com o lento progresso evolutivo do homem através dos séculos, em vez de se ligarem a algum fato histórico excepcional. Tais mestres sempre se ocultam ao olhar grosseiro do público e têm o poder de se tornar invisíveis à vontade.
Por estas razões, e porque geralmente instruem seus discípulos para que mantenham silêncio a respeito de si, algumas figuras espirituais do mais alto porte permanecem desconhecidas para o mundo. Jamais se descobriram quaisquer dados delimitadores da família e do lugar de nascimento de Babaji - tão caros ao coração do cronista histórico.



Nestas páginas sobre Babaji, faço simplesmente uma alusão à sua vida - só refiro alguns fatos que ele considera convenientes e úteis à divulgação pública.

O imperecível guru não mostra sinais de idade em seu corpo; parece um jovem de vinte e cinco anos, não mais. De epiderme clara, constituição e estatura medianas, o belo e vigoroso corpo de Babaji irradia um brilho perceptível. Seus olhos são pretos, serenos e ternos; seu longo e lustroso cabelo é cor de cobre.

Às vezes, a face de Babaji se parece muito à de Lahiri Mahásaya. Tão notável era a semelhança que Lahiri Mahásaya, em sua velhice, poderia ocasionalmente ter passado por pai de Babaji, cuja aparência é sempre a da juventude.

Quem quer que alcance a consciência e a experiência de filho de Deus, como Babaji, pode atingir qualquer objetivo com os infinitos poderes ocultos dentro de si. Uma pedra contém secretas e estupendas energias atômicas; assim também o mais ínfimo dos mortais é uma central elétrica de divindade.

Num diálogo entre Lahiri Mahasaya e seu discípulo Ram Gopal, "Babaji foi escolhido por Deus para permanecer em seu corpo, enquanto durar este ciclo do mundo. As eras hão de vir e de findar. O mestre imortal, porém, contemplando o drama dos séculos, sempre estará presente no palco terrestre."

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A Origem do Carnaval


A origem do Carnaval é um pouco obscura. Há quem afirme que a mesma esteja relacionada às homenagens à deusa Ísis no Egito, por volta do ano 4000 a.C. Porém, é mais concreta a ligação com as festas gregas ao deus Dionísio em 600 a.C. e às festas romanas ao deus Baco (deus do vinho), chamadas bacanais. Eram festas pagãs, incluindo orgias que se faziam em homenagem aos deuses como agradecimento pelas colheitas. Eram realizadas procissões que, com o tempo, se transformaram nos desfiles que conhecemos.


ORIGEM   

No ano 590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao calendário das festas cristãs. Sabendo que a Quaresma é um período de quarenta dias de jejum e santificação entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa, o Carnaval foi oficializado como uma festa que se realiza antes da Quaresma.

 Devido ao fato de que, no período seguinte, o católico não poderia comer carne, tudo seria consumido nos dias antecedentes, mesmo porque não existiam geladeiras para que pudessem guardá-la. Então, era uma espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa era chamada “carne vale”, que significa “adeus à carne”.

 
As pessoas comiam carne até vomitar e bebiam até cair. Antes da santificação da Quaresma, as pessoas se entregavam também à liberação geral dos costumes, cometendo todo tipo de pecados, principalmente sexuais.

Na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis iam à igreja católica (e muitos ainda vão) para receberem um pouco de cinza na testa, enquanto ouviam o padre dizer em latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris”  (Lembra-te homem, que tu és pó e ao pó voltarás).

 Leia mais na Fonte:http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/o-carnaval-sua-origem-e-significado/

A Lenda do Café


Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. 

 Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio. 


O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.

Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. 

 
Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário.

 Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida.

 As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.

Fonte: abic.com.br

O Código de Hamurábi


Código de Hamurabi, o qual pode ser escrito Hamurábi ou Hammurabi, representa o conjunto de leis escritas, sendo um dos exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia correspondente a cidade de Susa, atual Irã.

É um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,25 m de altura, 1,50 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.

A sociedade era dividida em três classes, que também pesavam na aplicação do código:
  • Awilum: Homens livres, proprietários de terras, que não dependiam do palácio e do templo;
  • Muskênum: Camada intermediária, funcionários públicos, que tinham certas regalias no uso de terras.
  • Wardum: Escravos, que podiam ser comprados e vendidos até que conseguissem comprar sua liberdade.


Pontos principais do código de Hamurabi:
  • lei de talião (olho por olho, dente por dente)
  • falso testemunho
  • roubo e receptação
  • estupro
  • família
  • escravos
  • ajuda de fugitivos
Exemplo de uma disposição contida no código:

Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que construiu caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será morto".

O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar quaisquer ofensas".

Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi deslocado para a cidade de Susa (no Irã atual) por volta de 1200 a.C.. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de Antiguidades Orientais.

Durante o governo de Hamurabi, no primeiro império babilônico, organizou-se um dos mais conhecido sistema de leis escritas da antiguidade: O Código de Hamurábi. Outros códigos, (Código de Ur-Nammu), haviam surgido entre os sumérios que viveram entre 4.000 anos a.C. a 1900 a.C. na Mesopotâmia. No entanto, o Código de Hamurabi foi o que chegou até nós de forma mais completa - os sumérios viviam em pequenas comunidades autônomas, o que dificultou o conhecimento desses registros.




Hamurábi, ou “Khammu-rabi” em babilônico, foi o sexto rei da Suméria (região do atual Iraque) por volta de 1750a.C. e também ele quem uniu os semitas e sumérios fundando o império babilônico.

O Código de Hamurábi ficava inicialmente no templo de Sippar (uma das cidades mais antigas da Mesopotâmia), sendo que diversas cópias suas foram distribuídas pelo reino de Hamurábi. No topo do monolito (monumento construído a partir de um só bloco de rocha) encontra-se uma representação de Hamurábi em frente ao deus sumeriano do sol Shamash.

Seu código trata de temas cotidianos e abrange matérias de ordem, civil, penal e administrativa como, por exemplo, o direito da mulher de escolher outro marido caso o seu seja feito prisioneiro de guerra e não tenha como prover a casa, ou a obrigação do homem de prover o sustento dos filhos mesmo que se separe de sua mulher.

Fonte:Wikipedia
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