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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Resolução para o Ano Novo



fora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias. 

Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.

Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.

Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.


Decisão é necessidade permanente.

Nossa vontade não pode ser multipartida.

Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.

Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.

Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.

Progresso é fruto de escolha.


Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.

Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.


Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.

O objetivo da perfeição é inevitável benção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução. [Decisão, E - Cap. XXIV - Item 15]

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...





Autor: André Luiz

Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Da obra: Opinião Espírita


Fonte:http://www.oespiritismo.com.br/

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Reiki para o Ano Novo


Em cada novo ano temos sempre a “tentação”, o desejo de fazer tudo diferente e novo. “Vou fazer isto”, “não vou fazer mais aquilo” e muitas vezes chegamos ao final desse novo ano e nada mudou. É normal isso acontecer.

Quer dizer que não conseguimos ultrapassar os padrões que nos habituamos a ter e que pela sua constante vivência, são alimentados. Então, como pode o Reiki ajudar-nos nas resoluções de ano novo?

 Vamos pegar num período de 21 dias. É dito que este é o tempo que a nossa mente necessita para mudar os seus padrões. É também após 21 dias que o coração de um embrião começa a bater. Vamos então criar as condições para, durante 21 dias, renascermos na mudança.


Reiki para o ano novo – 21 dias

Vamos preparar estes 21 dias da seguinte forma:
  1. Colocar uma intenção muito clara sobre o que queremos atingir – apenas uma
  2. Fazer autotratamento
  3. Fazer nentatsu, durante 15 minutos, pelo menos
Prepara cada dia, como se estivesses num período de purificação, se quiseres, escreve o teu diário dos 21 dias, podes descarregar aqui. Deixa a energia fluir, compreende os teus padrões, faz por mudar. Só tu podes fazer essa mudança.
Tem um ano feliz e pleno de Reiki.

Por: João Magalhães 
é Designer, Mestre de Reiki e Presidente da Associação Portuguesa de Reiki. Desenvolve um projecto intitulado o Tao do Reiki, para Descobrir, Desenvolver e Crescer com o Reiki. É também um empreendedor social, acredita na capacidade que cada um tem para auxiliar a transformar a sua comunidade.

Fonte: http://www.joaomagalhaes.com

Causos de Chico Xavier


A Historia da Chave...

Com a saída do chefe da casa dos filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar em casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância. Aí começou a dificuldade.

Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras. A madrasta bondosa preocupou-se. Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar. Dona Cidália observou… observou… E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta; entretanto, repugnava-lhe a idéia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.

Chamou, então, o Chico e lembrou. – Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como de outras vezes, a mãezinha apareceu. O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.


D. Maria então lhe disse: – Você diz a Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela de a chave da casa à amiga que vem lhe talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo, a vizinha ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.

Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação. Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

Fonte: Diário Espírita – Chico Xavier dia a dia http://www.usesjrp.org/informativos/chico.php?indl=H#noreg
 www.umcaminho.com

Erros do Amor



Antes os erros do amor que aparecem na vida,
Nunca ergas a voz.
Recorda, coração, se a pessoa acusada
Fosse qualquer de nós.

Quem poderá pesar as circunstâncias
De convivência, angústia e solidão!...
Quanta mudança chega de improviso
Por um “sim, por um não”!...

Entre afeto que sonha e dever que governa,
Quanto conflito surge e quanto anseio vêm!...
Quando a dor de ser só escurece o caminho
Ninguém pode prever as lágrimas de alguém...

Votos no esquecimento, afeições destruídas,
Ocultas aflições, desencantos fatais!...
Quanto chora quem sofre, ante golpe e abandono,
E quem bate ou despreza, às vezes, sofre mais.

Ante as faltas de amor, alma querida,
Não te dês à censura sempre vã,
Que o teu dia de amor incompreendido
Talvez chegue amanhã.

Problemas de quem ama, em luta e prova,
Sejam teus, sejam meus...
Quem os conhecerá, desde o princípio?...
Quem os verá?... Só Deus.



Pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Mãos Marcadas, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Fonte:Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Tomás de Aquino


"Ao romper com a linhagem tradicional da Igreja Católica medieval, ancorada no pensamento platônico, santo Tomás de Aquino situou-se na vanguarda de seu tempo. Sua obra, baseada nas idéias aristotélicas, contribuiu para a adaptação e sobrevivência da fé cristã paralelamente à nova mentalidade racionalista que se tornaria, nos séculos seguintes, o fio condutor da civilização ocidental. 

Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d'Aquino, nasceu no castelo de Roccasecca, próximo a Aquino, no reino da Sicília, entre 1224 e 1225. Era unido pelos laços de sangue à família imperial e às famílias reais de França, Sicília e Aragão. Oriundo de uma família da pequena nobreza que pretendia beneficiar-se das vantagens de ter um filho abade, aos cinco anos foi oferecido como oblato - leigo a serviço de ordem monástica - à abadia de Monte Cassino.  Em 1239 foi obrigado a voltar ao convívio da família, quando os monges foram expulsos pelo imperador. 

Enviado à Universidade de Nápoles, em 1244 ingressou na ordem mendicante dos dominicanos , criada cerca de trinta anos antes, que criticava a vida monástica tradicional em favor de uma prática de pregação e ensino e tal acontecimento determinou uma forte reação por parte de sua família. Para subtraí-lo à influência da família, que desaprovava seu ingresso na ordem, e ao mesmo tempo possibilitar que continuasse os estudos universitários, seus superiores enviaram-no a Paris. 

Seqüestrado durante a viagem por seus irmãos, Tomás de Aquino foi encerrado por um ano no castelo de Roccasecca. Tendo resistido a todas as pressões para que abandonasse seus propósitos, foi finalmente libertado e rumou para Paris em 1245. Na capital francesa, a ciência árabe-aristotélica, totalmente nova para o homem ocidental, chocava os cristãos e provocava forte reação das autoridades da igreja, que adotavam medidas de censura e proibição. 


 
Alberto Magno estava entre os que não temiam a nova filosofia. Filho da nobre família de duques de Bollstädt (1207-1280), abandonou o mundo e entrou na ordem dominicana. Ensinou em Colônia, Friburgo, Estrasburgo, lecionou teologia na universidade de Paris, onde teve entre os seus discípulos também Tomás de Aquino, que o acompanhou a Colônia, aonde Alberto foi chamado para lecionar no estudo geral de sua ordem. A atividade científica de Alberto Magno é vastíssima: trinta e oito volumes tratando dos assuntos mais variados - ciências naturais, filosofia, teologia, exegese, ascética. 

Consagrava-se, Tomás de Aquino, à interpretação dos textos de Aristóteles e à incorporação de suas idéias à doutrina da igreja. Em 1248, ambos seguiram para Colônia e, em 1252, Tomás de Aquino retornou a Paris, onde se formou em teologia. A partir de 1256, tornou-se mestre na matéria, que passou a lecionar numa das escolas dominicanas incorporadas à Universidade de Paris. Nomeado mestre da cúria pontifical, entre 1259 e 1268 lecionou em Anagni, Ovieto, Roma e Viterbo. Mais uma vez de volta a Paris, Tomás de Aquino opôs-se simultaneamente, em notável polêmica, aos averroístas, que afirmavam que a verdade da fé pode entrar em contradição com a verdade racional e propunham uma teoria dualista; e aos agostinianos, detratores do pensamento aristotélico em favor do dogma cristão.

 O fato dele haver condenado o averroísmo radical, em 1270, e o subseqüente descrédito face ao pensamento aristotélico prejudicaram o prestígio de Tomás de Aquino. Em 1272, o filósofo seguiu para Nápoles, onde fundou um núcleo dominicano de estudos na universidade. Ali, as divergências com os agostinianos acentuaram-se. A idéia tomista segundo a qual o homem situa-se na fronteira entre dois universos, o material e o espiritual, era para os agostinianos fruto de uma valorização excessiva da natureza e da matéria, em detrimento da transcendência e superioridade da alma imortal sobre o plano físico.  

De maneira geral, a obra de Tomás de Aquino pode ser organizada da seguinte forma: (1) comentários ao Antigo e ao Novo Testamento, assim como às obras de vários pensadores, principalmente Aristóteles; (2) cursos e polêmicas, que incluem o material de suas aulas; e (3) duas sínteses teológicas, a Suma teológica e a Suma contra os gentios. Em 1274, Tomás de Aquino foi pessoalmente convocado pelo papa Gregório X a participar do II Concílio de Lyon, cujo principal objetivo era remediar a cisão entre as igrejas grega e romana. 



Adoeceu durante a viagem e morreu no mosteiro cisterciense de Fossanova, em 7 de março de 1274, com apenas quarenta e nove anos de idade. Três anos depois, os mestres de Paris, que representavam a maior autoridade teológica da igreja, condenaram 219 proposições, entre as quais 12 eram de autoria do dominicano. Na Idade Média, nenhuma condenação poderia ser mais séria que essa e sua repercussão representou, durante séculos, um obstáculo à difusão do tomismo. Canonizado em 1323, Tomás de Aquino passou a ser festejado no aniversário de sua morte e, mais tarde, no dia 18 de julho. Foi reconhecido como doutor da igreja em 1567 e, no final do século XIX, a corrente ortodoxa fez-se representar pelo tomismo". 


As obras do Aquinate podem-se dividir em quatro grupos: 

1. Comentários: à lógica, à física, à metafísica, à ética de Aristóteles; à Sagrada Escritura; a Dionísio pseudo-areopagita; aos quatro livros das sentenças de Pedro Lombardo. 

2. Sumas: Suma Contra os Gentios, baseada substancialmente em demonstrações racionais; Suma Teológica, começada em 1265, ficando inacabada devido à morte prematura do autor. 

3. Questões: Questões Disputadas (Da verdade, Da alma, Do mal, etc.); Questões várias.

4. Opúsculos: Da Unidade do Intelecto Contra os Averroístas; Da Eternidade do Mundo, etc. 

Fonte: http://www.irthomas.com.br

Fu Xi, o inventor dos Oito Trigramas


Antigamente, havia um Estado chamado Hua Xu Shi situado ao Noroeste da China, era sulcado por um largo e sinuoso rio, chamado pelos habitantes que viviam nas suas margens de rio do Trovão.

Mas, por que lhe chamavam, eles rio do Trovão? Segundo conta a lenda, a nascente deste rio era o lago do Trovão - um grande lago onde vivia o deus do Trovão, um ser inconstante que passava de uma enorme alegria para uma fúria completa.

 Assim, também o rio mudava de caráter de acordo com os caprichos do deus, as vezes correndo tranquilo com a superfície das suas águas mansas, tal como um espelho, brilhante onde se refletiam as varias paisagens de ambas as margens e, outras vezes, convertendo-se subitamente em um avassalador caudal, destruindo casas, alagando plantações e arrastando tudo em seu redor - os rugidos da sua impetuosa corrente faziam um barulho ensurdecedor e a terra tremia. Então, o povo dessas paragens compreendia que o deus do Trovão estava em cólera.

Assim, o rio do Trovão continuava provocando calamidades ano apos ano, sem que ninguém soubesse o que fazer e sem ninguém que se atrevesse a pedir uma audiência ao deus do Trovão implorando-lhe que partisse do lago do Trovão de volta para o Céu. Ora, na margem do rio do Trovão vivia um casal de anciãos com uma única filha chamada Hua Xu. Ela era uma jovem tão inteligente e bonita como corajosa e bondosa mas, como todas demais filhas únicas, acostumada a fazer sempre as suas próprias vontades.


Um dia, o deus do Trovão ficando mais furioso que nunca, provocou uma terrível inundação. O casal de anciãos disse, suspirando: - Oh, mas quando irão terminar estas calamidades?!

As inundações voltaram a arrasar nossas casas recém-construidas e a engolir todos os nossos gados.
- É preciso que alguém vá ao lago do Trovão protestar contra este maldoso deus! - disse Hua Xu indignada.

- Mas, minha filha - retorquiu o canal, abanando desconsoladamente as suas cabeças - o deus do Trovão é um tirano e o melhor é não nos atrevermos irritá-lo!
- Como todos os outros deuses celestes, o deus do Trovão deveria igualmente viver no Céu. Por que está ele na Terra provocando calamidades aos seres humanos?! Vou é discutir com ele! - declarou a filha, decididamente.

- Não sejas teimosa, minha filha! Já se passaram muitos anos, mas até a data ninguém jamais se atreveu a ir ao lago do Trovão. E, tu, tu... - replicaram-lhe os Dois, tentando persuadi-la.
A jovem permaneceu silenciosa mas, pelos seus lábios apertados e o enérgico olhar fixo, os pais puderam adivinhar que ela já tinha tomado a sua decisão.

Assim, poucos dias depois, Hua Xu deixou a sua aldeia e os pais e começou a caminhar pela margem acima do rio do Trovão em direção a sua nascente. No caminho colheu frutos selvagens com que mitigou a sua fome e matou a sua sede bebendo água do rio sempre caminhando, caminhando sem parar. Ao fim de vários dias apareceu-lhe subitamente pela frente um imenso lago de profundas aguas negras - era o lago do Trovão. A jovem debruçou-se observando as temíveis Aguas quando, de repente, irrompeu de entre ondas altas e impetuosas um monstro de rosto humano e corpo de dragão.



Assustada, Hua Xu recuou uns passos e escondeu-se detrás de uma grande arvore, mas, inadvertidamente pisou em uma grande pegada e sentiu-se transfixa em uma posição imóvel.
- Como te atreves a vir à minha divina residência! - falou o monstro em uma voz de Trovão.
E, sem mesmo esperar uma resposta da jovem, o deus Trovão saltou fora das aguas para a margem do lago e, apanhando a jovem, levou-a nos braços para o seu palácio no fundo do lago.

Embora amplo e grandioso, o palácio do deus do Trovão era despojado de mobílias. Em um trípode estava pendurado um grande tambor e, ao lado deste, estava reclinada uma gigantesca baqueta, sendo estes os instrumentos com que o deus provocava trovoes. Quando, frequentemente, viajava voando para o Céu tocava o seu tambor, ouvindo-se em simultâneo o ribombar dos trovões na Terra. Por vezes, quando ficava bêbado, também tocava este tambor no seu palácio dando então lugar a impetuosas ondas, tanto no lago como no rio, o que causava graves calamidades.

- Como te atreves a vir a minha divina residência?! - repetiu o deus a sua pergunta.
- Vim aqui para discutir contigo! - respondeu-lhe a jovem em um tom tranquilo. - Tanto o Imperador Celestial como os deuses do Vento, dos Relâmpagos e todos os demais vivem sempre no Céu. Gostaria que me explicasses por que e que tu insistes em estabelecer a tua residência aqui na Terra?
- Porque... porque me apetece! - replicou confuso o deus do Trovão em um ar arrogante.

- Mas, sabes porventura, que tens vindo a causar desastres consideráveis aos habitantes que moram nas margens do rio do Trovão? - retorquia a jovem mostrando-lhe a sua indignação.
Perante as palavras argumentativas de Hua Xu, o deus do Trovão, apesar da sua crueldade e violência, não conseguiu encontrar nenhuma replica imediata, admirando antes a coragem da jovem e sentindo-se ficar arrastado, apaixonadamente, pela sua presença.

- Então, esta bem! Em breve partirei de novo para o Céu; no entanto, ponho uma condição: quero que aceites ser minha esposa. De qualquer maneira, já não tens quaisquer possibilidades de regressar a tua terra natal - disse-lhe o deus do Trovão a meia voz. Admirada, a jovem quedou-se pensativa com um ar hesitante e o deus do Trovão aproveitou para acrescentar em um tom suave:



- Fica tranquila que daqui para diante tratar-te-ei como mereces.

Ao ver que o deus do Trovão tinha aceitado cumprir o que ela lhe pedia, Hua Xu decidiu casar-se com ele; este, a partir de então, passou a trata-la sempre com a maior das bondades e desvelos e, contendo-se de soar o tambor desnecessariamente, o lago e o rio passaram a ter uma serena tranquilidade.

Um ano depois, Hua Xu deu à luz um filho e o deus do Trovão preparava-se para, definitivamente, regressar ao Céu conforme tinha prometido, acompanhado pela mulher e pelo filho. Mas, Hua Xu, pensando na sua próxima partida, começou a ter fortes saudades da sua terra natal e dos pais. Decidiu que, como ela mesma nunca mais haveria de ter possibilidades de regressar ao mundo, pelo menos o seu filho deveria crescer no Estado de Hua Xu Shi.

Assim, um dia, aproveitando um momento em que o deus do Trovão se tinha ausentado, a jovem colocou a criança dentro de uma grande cabala, colocando depois esta no rio e deixou-a ser levada pela corrente.
Aconteceu que nesse dia, o pai da jovem se encontrava pescando no mesmo rio e, com o passar do tempo, fitando as aguas que corriam mansas, o ancião sentindo-se saudoso da filha, começou a chorar copiosamente quando reparou que, arrastada pelas forças das aguas, se aproximava dele uma grande cabala.

Estranhando as suas dimensões, o ancião retirou-a do rio e levou-a para casa onde se decidiu a enceta-la a sua mulher. Mas, assim que o casal a talhou, saiu de dentro desta uma rosada e anafada criança envergando uma camisa bordada de flores.



- Que milagre! - gritaramos dois em uníssono. - E a camisa da nossa filha!
Seguidamente, examinaram detalhadamente os traços da criança que com a sua larga testa, a sua alva pele e as suas bem pronunciadas sobrancelhas escuras, era extremamente semelhante a sua filha. Não havia nenhuma duvida de que o imberbe era o seu próprio neto!

Este inesperado acontecimento veio dar uma grande paz-de-alma aos anciãos que tinham ficado com o coração dilacerado, primeiro, com o afastamento da sua única filha e depois com a ausência de noticias. O inesperado acontecimento propagou-se de boca em boca e, tendo vindo muitas pessoas felicita-los e para recordarem o auspicioso aparecimento do neto, os avos deram-lhe nome de Fu Xi, significando que tinha sido oriundo de uma cabala.
Fu Xi, filho do deus do Trovão e da jovem Hua Xu, cresceu rapidamente e em breve se distinguiu, consideravelmente, das demais pessoas pela sua altura gigantesca, inteligência e bravura, mas o mais extraordinário era que Fu Xi tinha o poder de subir ao Céu pela "escada celeste".

Segundo uma lenda dos tempos mais remotos, a Terra e o Céu estavam ligados por uma gigantesca árvore chamada Jian Mu que, colocada no centro da Terra, era como uma "escada" natural. Esta arvore, ao contrario de todas as outras, não produzia sombra sob os raios do Sol e, ao longo do seu tronco, caíam milhares de lianas biparas em forma de cordas que constituíam a "escada celeste", por onde os deuses desciam do Céu a Terra e vice-versa. No entanto, os seres humanos não tinham a habilidade de subir ao Céu por esta "escada". Fu Xi, sendo filho de um deus, podia subir e descer facilmente por ela.

Fu Xi amava muito a pátria onde tinha crescido e o seu povo, com quem tinha convivido desde criança. Graças a sua inteligência sobrenatural ele tinha contribuído, de inúmeras maneiras, para o seu progresso, tal como: ter inventado um habilidoso método de fazer redes de pesca inspirado pelas teias das aranhas, ter introduzido a preparação dos alimentos a quente refutando uma dieta frutívora - os seus companheiros chamando-o, respeitosamente, de Bao Xi, que significa "o melhor cozinheiro" - etc. A maior das suas contribuições foi, no entanto, a criação dos Oito Trigramas que representam os oito estados da natureza:



(Qian) o céu;
(Kun) a terra;
(Kang) a água;
(Li) o fogo;
(Gen) a montanha;
(Zhen) o Trovão;
 (Xun) o vento;
 (Dui) o lago.
 
Fu Xi explicou aos seres humanos a essência de todos os aspectos universais contidos nos Oito Trigramas e as inter-relações entre estes. Se os humanos aprendessem a dominar as características, relações e conversões entre os aspectos universais implícitos nos Oito Trigramas e controlassem as suas respectivas funções, estes poderiam, tal como os deuses, evitar muitos dos prejuízos causados pelas calamidades naturais e utilizar corretamente todas as coisas ao serviço do progresso e harmonia de todos.
 
Segundo uma lenda, no processo de domar as aguas, Da Yu tinha antevisto uma grande e escura gruta no monte da Porta-do-Dragão e querendo conhecer detalhadamente o seu interior, tinha entrado nela empunhando um archote quando, de repente, das suas profundezas lhe surgiram dois grandes ursos. Um deles agarrava na sua boca uma perola reluzente que iluminava o interior da gruta tal como se fosse pleno dia, enquanto o outro acenava com a cabeça em direção ao exterior dando a entender a Da Yu que os seguisse.

 Depois de caminharem cerca de Dez Li Da Yu chegou a frente de um palácio e, no momento em que ele estava surpreso por tal aparição, os dois ursos transformaram-se em dois guardas envergando uniformes pretos pondo-se de sentinela. No centro do salvo principal do palácio estava sentado um deus com face humana e corpo de dragão, que Da Yu imediatamente reconheceu não ser outro senão Fu Xi, o filho do deus do Trovão e da jovem Hua Xu. Da Yu saudou-o então respeitosamente, e pediu-lhe que desse o seu parecer sobre a melhor maneira de dominar as águas ao que Fu Xi, ficando muito honrado por tal intercessão, lhe deu uma placa de jade na qual se encontrava gravado o plano de Oito Trigramas.



- Para se dominar as águas - desse-lhe Fu Xi - é preciso conhecer-se bem a topografia das montanhas e dos rios assim como os níveis das águas e dos terrenos. Não basta arrasarem-se montanhas deixando livre a passagem das correntes, escavarem-se terras para se drenarem as águas ao mar ou construírem-se cliques e pontes; é preciso conhecer-se as suas respectivas e intrínsecas características. Só através do conhecimento destas e pondo em prática os seus princípios básicos, Segundo o que est[a prescrito na placa de jade e de acordo com as indicações do plano de Oito Trigramas, as águas serão dominadas e a humanidade será salva da sua miséria.

Assim, graças aos Oito Trigramas, Da Yu conseguiu definir as topografias das montanhas, dos terrenos e dos rios e dominar radicalmente as águas.

Segundo uma outra lenda, muitos anos depois, na época da Dinastia Yin, quando o soberano despótico Zhou ocupava o trono, um seu ministro chamado Ji Chang (posteriormente eleito rei com o nome de Zhou Wen Wang) apresentou-lhe, respeitoso, um construtivo criticismo a proposito da tirania das suas ações, tendo por isto sido preso pelo monarca e encarcerado em Youli. 

Aproveitando o tempo solitário desses dias angustiados, o ex-ministro dedicou-se ao estudo dos Oito Trigramas e, combinando as suas próprias experiências com os preceitos dos princípios, veio a estabelecer uma serie de ensinamentos ainda mais profundos. Ao anotar estes ensinamentos em anexo ao plano dos Oito Trigramas, compilou assim O Zhouyi (Livro sobre as Mudanças) fazendo com que os futuros estudiosos compreendessem melhor as diversas mudanças da natureza e da sociedade.

Tomando em consideração as grandes contribuições de Fu Xi em relação ao bem-estar futuro da humanidade, o Imperador Celestial nomeou-o rei do Estado de Hua Xu Shi. Graças as suas capacidades sobrenaturais, ao seu enorme talento e as imprescindíveis ajudas dos seus valiosos ministros, o governo de Fu Xi trouxe grande prosperidade ao pais.

 Ju Mang, o seu ministro da agricultura, era um ser de rosto humano e corpo de ave, extremamente competente e altamente respeitado pelo povo. Todos os anos, no principio da primavera, ele voava pelos quatro cantos do globo, medindo as terras a serem cultivadas e mobilizando pessoas para as lavrar e semear - tendo por isso ficado conhecido como o deus da primavera.

Conforme os anais históricos, o Estado de Hua Xu Shi era nessa altura um pais tal como o paraíso na Terra, todos os seus habitantes sendo conhecedores de astronomia e sendo capazes de predizer as mudanças climatéricas, conhecendo também as propriedades das montanhas, dos rios, dos terrenos e das plantas, e obtendo, infalivelmente, ótimas colheitas todos os anos. 

As pessoas viviam, também, até uma adiantada idade, muitos anciãos tendo mais de 100 anos. Neste paraíso terrestre as águas não afogavam os mortais, nem o fogo os queimava, nem as brumas e as nuvens lhes toldavam a vista, nem os trovoes lhes prejudicavam os ouvidos; podendo estes, inclusive, atravessar as montanhas e os rios com a mesma facilidade com que se deslocavam nas planícies.

 Graças ao entendimento total do plano dos Oito Trigramas de Fu Xi, os habitantes do Estado de Hua Xu Shi conseguiram possuir capacidades sobrenaturais e assim levarem uma vida ideal. Mesmo nos tempos atuais aqueles que se dedicam ao estudo dos Oito Trigramas tem vindo a afirmar que muitos dos conhecimentos adquiridos através destes, podem inspirar as pessoas a conhecer melhor e dominar mais seguramente as leis da natureza.

Fonte: http://www.mitologia.templodeapolo.net/

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sábado, 13 de dezembro de 2014

A Lenda do Copo de Leite


O Copo-de-Leite representa inocência e pureza, associa-se ao sagrado e simboliza a paz. 


É indicada em os arranjos festivos de eventos jovens, Dia das Mães, Namorados
 As mais lindas palavras de amor são ditas através do gesto de presentear com essa flores


 Nome científico: Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng.
Família: Araceae
Nomes populares: copo-de-leite, zantedeschia, calla-branca, lírio-do-nilo
Origem: Sul da África





 Nome Popular: Trombeteiro, trombeteira, babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca, sete-saias, datura, trombeta-de-anjo, trombeta-rosa, trombeta-cheirosa, zabumba-branca

Exala perfume agradável. Na Sibéria, segundo a lenda , as mulheres preparavam um veneno chamado “Dur” para matar seus maridos. Em Delfos, os sacerdotes serviam-se da planta para provocar delírios na pítia quando do seu encontro com o oráculo.
  



O copo-de-leite é uma planta tóxica, do trombeteiro são extraídas substâncias de utilização farmacêutica, para a produção de medicamentos contra o mal de Parkinson, infecções urinárias, problemas cardíacos, síndrome pré-menstrual, e intoxicações por colinérgicos, possuindo cristais de oxalato de cálcio e ácido oxálico.

 A ingestão de qualquer parte da planta pode causar irritação em lábios e língua, edemas, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação. Para manusear os rizomas recomenda-se a utilização de luvas.

Fonte: mulhervirtual.com.br

O Significado da Cruz para o Espírita


Nos dois planos da vida não há conquista sem esforço. Assim, para nós, encarnados, a cruz é qualquer dificuldade que nos aprimore o espírito. Seja uma doença, um relacionamento difícil ou qualquer obstáculo que nos faça privilegiar as coisas do espírito. Já para os desencarnados são os vícios não superados, os resgates não realizados, os deveres descumpridos, a culpa, o remorso pelas dificuldades não enfrentadas ou mal sofridas, enquanto militavam no corpo carnal.

Se buscamos, portanto, a nossa redenção, o caminho é único: tomarmos a nossa cruz e seguir o Mestre Jesus. Foi este o ensinamento que Ele nos deixou para alcançarmos a libertação almejada, a paz.

Fomos exortados a nos alegrar quando fôssemos odiados e perseguidos por causa de Jesus, pela nossa fé, porque seríamos compensados no Céu. Significa que devemos suportar com coragem as dificuldades que se nos apresentam em virtude de nossa fé, pois só assim seremos reconhecidos pelo Pai; caso optemos pelas coisas materiais seremos tidos como já recompensados na vida terrena.

Paulo (I, Coríntios, 1:18) nos ensina que Cristo usou o episódio da crucificação entre ladrões, para nos ensinar o caminho da vida eterna que jamais nos levará a Deus sem o aprimoramento e sem a sublimação de nós próprios. Por isso, Ele nos advertiu: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mateus, 16:24).


Fica claro que Jesus não desencarnou na cruz para redimir o pecado dos homens, mas para dar exemplo. A nossa cruz é pessoal e intransferível. Noutra oportunidade ensinou o Mestre que “cada um será recompensado, segundo as suas obras”, logo, todos temos que carregar a nossa própria cruz, ou seja, as nossas dificuldades. Não vamos nos livrar de nossas responsabilidades pelo sacrifício de outros, muito menos de Jesus que veio nos mostrar a Justiça Divina. Por esta Justiça Maior sabemos que a razão de ser de nossa existência é o aperfeiçoamento moral. Não teria sentido, portanto, que Jesus, de repente, abdicasse de seus ensinamentos e nos “perdoasse as faltas”, à custa do Seu sacrifício.

Paulo Alves Godoy em “O Evangelho por Dentro” pondera: “O pecado não se perdoa, não se lava, não se apaga. Ele é resgatado em nossas vidas terrenas, na pauta da lei justa e eqüitativa das vidas sucessivas das reencarnações”.

Mas estejamos atentos, como nos ensina Emmanuel em “Livro da Esperança”, Lição 80, pois Jesus ao conclamar-nos à renúncia de nós mesmos para segui-Lo, espera que tal renúncia não seja uma omissão ou fuga, mas que “demonstre rendimento de valores espirituais, em nosso favor e a benefício daqueles que nos cercam, ensinando-nos o desapego ao bem próprio pelo bem de todos”.


Portanto, as cruzes são todas as realidades terrenas que nos convidam a “esquecer-nos na construção da felicidade geral”. Isto nos causa, muitas vezes, separações difíceis, desilusões, provações familiares, aflições de toda sorte, abandonos, compromissos em nome da harmonia, caminhadas solitárias, lembrando-nos o Calvário do Cristo transportando “o madeiro que a nossa ignorância lhe atribuiu”.
 
Vinícius, no livro “Em Torno do Mestre”, nos lembra que o interesse próprio e a causa do Cristo são incompatíveis. Sempre haverá necessidade de renúncias, pois sem cruz, ou seja, sem dificuldades e sacrifícios, não há Cristianismo. Se não renunciamos, cedemos ao egoísmo, logo não podemos vacilar. O Enviado de Deus não impôs aos homens a sua autoridade; “conquistou-a na cruz”
Jesus ensinou: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder (renunciar) a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salva-la-á”. Quando entendermos, pois, que a cruz nos redime para o Cristo, teremos, finalmente, salvado as nossas vidas.

A cruz para nós espíritas significa, portanto, o instrumento de realização do que almejamos ou o resgate de nossos débitos para termos paz. Tão logo tenhamos consciência de que o que buscamos é a paz, por igual, descobriremos a cruz que nos levará ao aperfeiçoamento íntimo e à conquista desta grande meta.

Autoria: 
Marilene Ferreira Moraes

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O Natal Cigano


O povo Cigano não dispensa uma festa, e imagina se o natal passaria desapercebido.

É uma festa de uma semana, sem muitos limites de comidas, bebidas e muita dança. É uma das festas mais importantes que o povo Cigano dá mais valor, alguns passam dias sem dormir só em função das celebrações.





 A festa também serve para confraternização com os que durante o ano tiveram alguma quezila mal resolvida, e todos acertarem seus pontos de inimizade e desafetos.

É momento de paz.

E com tanta alegria, e música, exige um grande espaço, para agregar os da tribo e os visitantes, e a tradição manda que as festas sejam feitas em tendas. No hemisfério norte, os ciganos que passam por rigoroso inverno usam braseiros que ajuda a espantar um pouco o frio externo, mas o calor humano...ah esse esquenta qualquer um.



Já os nossos ciganos do hemisfério sul, nem se preocupam com esse detalhe...
E a tradição cigana de gostar de festas, não deixa nunca faltar em qualquer comemoração, um bom grupo de músicos da tribo ou tribos vizinhas que sempre comandados pela voz do cantor principal, leva com que mulheres e homens dancem até o sol raiar.


 As crianças ciganas dão o toque especial as festas, correndo, dançando, rindo, se deliciando com as comilanças servidas na comemoração.
E todos se envolvem, todos participam, e celebram da maneira cigana e independente uma festa de tradição cristã.


Leia mais na Fonte:instintocigano.com.br

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Immanuel Kant


De forma alguma podemos entender que Kant era espírita. Ao leitor desavisado, Kant morreu antes de Allan Kardec nascer. Mas, assim como Sócrates, já esclarecia a humanidade com importantes ideais para o progresso coletivo, que até hoje se fazem muito necessários.

Comecemos pelo esclarecimento. Esclarecimento nada mais que a saída do homem de sua menoridade - ou seja, sua independência de outrem para pensar e agir. Em outras palavras, autonomia.

 
A pessoa autônoma não mata por medo de uma lei que a puna. A pessoa autônoma não mata porque sua consciência impele a isso, pelo seu dever moral baseado na razão, jamais por medo e punições.

Kant deixa bem claro que o homem permanece na menoridade por vontade própria - preguiça e covardia são palavras-chave. Afinal, não é mais cômodo viver sendo guiado e moderado pelos outros?

O homem que liberta sua consciência dos grilhões das convenções sociais e crenças escravizadoras, imposta através de séculos e séculos, é um homem que saiu de sua menoridade - raciocina por si próprio, não culpa os outros pelas consequências de sua vida etc.

 
 Tendo em vista esse princípio, há o imperativo categórico: a universalização da ação segundo à consciência. Façamos aquilo que, inegavelmente, é o certo, que é válido para todos. 

Ora, todos temos as Leis de Deus escritas na consciência, portanto, o imperativo categórico nada mais do que a confirmação desta ideia, assim como os conceitos de esclarecimento e autonomia são pilares da libertação das consciências.

A História está repleta de homens que fizeram ilustres trabalhos pela humanidade, e sem dúvida Kant é um deles. Com exceção de Jesus, o Divino Mestre, todos tiveram seus erros e acertos, mas devemos saber filtrar as informações de acordo com a época, local e histórico do seu autor.

Se você quer conhecer mais detalhadamente a filosofia de Immamuel Kant, seus principais livros são: ''Crítica da Razão Pura'', ''Crítica da Razão Prática'' e ''À Paz Eterna''.
 

Feng Shui no Natal


 Herdamos de nossos sábios parentescos a famosa "limpeza de natal". Muitas pessoas já começaram essa limpeza que inicia-se na primavera. Maleiros são abertos, edredons guardados, limpam-se os tapetes, gavetas e armários são organizados para tirar o "mofo" acumulado durante o inverno e o melhor de tudo é desfazer-se dos objetos que não utilizamos mais.

Essa disposição vem do sol, que tem uma ação importante no nosso cérebro, e está relacionado com a eficiência de sistemas neurológicos produzindo a serotonina. É claro que "fazer faxina" não é uma das tarefas mais prazerosas, mas a sensação de organização pode elevar o seu espírito.

Ao vasculhar uma gaveta, lembranças vem à tona e é um momento único de reflexão. Jóias da família, o dente de leite do filho, os cartões escritos por pessoas queridas são nossos pequenos tesouros, que devem estar sempre limpos e organizados.




Regras Básicas para uma Boa "Limpeza de Natal" Não é necessário redecorar a casa, mas é importante fazer uma verdadeira "limpeza" em armários e estantes; Desapegue-se de coisas inúteis que só servem para ocupar espaço e acumular energia negativa;

 Objetos quebrados devem ser jogados fora, roupas que não usa mais podem ser doadas, além de deixar o seu ambiente menos carregado, estará ajudando outras pessoas. Tudo que é energia estagnada, como jornais velhos, por exemplo, enfraquecem o s moradores e, conseqüentemente, o potencial criativo de cada um.
 


Cuidado para não pecar por excesso. Ambientes com muitos enfeites e estátuas acabam causando uma poluição visual que se transforma em obstáculo para a passagem de boas vibrações.

Móveis como mesas e estantes com bordas arredondadas são mais indicados do que os pontiagudos.

O quarto deve ser local de tranqüilidade, portanto, evite ter neste ambiente, televisão e computador. É que estes aparelhos emitem ondas eletromagnéticas que interferem no repouso, além de dificultar a passagem de energia vital. 


Fonte: multiajuda.com.br

O Calendário das Fadas


 DEZEMBRO: ROBIN

Robin é um duende dos bosques. Possui a cabeça de um belo jovem e as extremidades inferiores de um cabrito macho, pequenos chifres na cabeça e uma flauta com a qual enfeitiça os seres humanos. Talvez esteja associado com o deus cornudo Cernunnos ou com Robin Hood como espírito ou deus do bosque.

Ele gosta de brincadeiras e de pessoas, apresentando- se em certas ocasiões como um jumento, uma lebre ou um fogo fátuo, outras vezes revela-se tão solícito como uma gnoma diligente. Na Inglaterra foi um dos duendes mais conhecido e em 1584 Reginald Scot escreveu que a crença nele não estava tão difundida em outros tempos. 
 
Porém, muitos anos depois dessa data, seguiu sendo uma figura popular. Algumas narrações posteriores fazem de Robin sinônimo de Puck, incluindo "O Sonho de uma Noite de Verão, enquanto de maneira geral se mostre mais benévolo.
Robin aparece para ti anunciando muita alegria e brincadeiras inocentes. Te aguardam aventuras, novas experiências, diversões e celebrações.
 

RITUAL: 
 
Por ser um espírito jovial dos bosques pode evocá-lo seguindo esta conduta:
Tente relaxar e acomodar-se da melhor forma possível. Feche os olhos e inspire e expire profundamente por três vezes. Em seguida, imagine- se nas profundezas de um bosque durante uma cálida tarde. Segues através de um atalho embaixo da sombra de flores estreladas. O caminho descreve uma trajetória tortuosa em torno de árvores centenárias e de aromáticas madressilvas silvestres.

Pelo ar te chegam os sons melodiosos de uma flauta. Ao chegar em uma clareira encontrará Robin, um duende sorridente. Estará sentado entre diversos animais do bosque, cervos e veados, lebres, coelhos, texugos, ouriços e aves. Guardam silêncio e se mostram pacíficos com tua presença. Se desejas podes falar com Robin e pedir-lhe que lhe revele algum segredo dos bosques. Também poderá aprender muito com os animais que estão congregados aos teus pés, porque cada um tem uma lição para ensinar-te.

Quando quiser regressar, deixe que o cenário se esfumasse em torno de ti e retorne a tua consciência de vigília.
 
 

Angela Karam
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