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terça-feira, 24 de julho de 2012

A Cruz de Caravaca



Pode até soar estranho quando citamos a terminologia crucifixo de Caravaca. Muitas pessoas acham estranha a nominação e indagam do que se trata. Caravaca é uma antiga cidade espanhola. Até aí tudo normal, mas quando citamos o festival dos cavalos do vinho, algo se torna mais curioso. 

O que tem este crucifixo de especial. Certa vez entramos em uma loja que vende produtos religiosos e falamos sobre este crucifixo e o atendente disse espantado: “aqui não vendemos essas coisas”. Na realidade é um crucifixo com dois braços, no centro temos a figura de Jesus e nas laterais encontram-se dois anjos ajoelhados em postura de oração. 

“Todos os anos, a dois de maio, a cidade medieval espanhola de Caravaca de La Cruz, no Sul da Espanha, revive uma fascinante história medieval cheia de luzes, cores, combates, milagres e vinho a rodo.

A Santa Cruz apareceu no Castelo Alcázar de Caravaca em três de maio de 1232, desde então a sucessão de inúmeros milagres, fizeram a devoção a Cruz de Caravaca conquistar fiéis no mundo inteiro. Existem muitas histórias sobre a festa e o crucifixo que se tornou conhecido no mundo inteiro. O Brasil é um país onde tudo que está relacionado a crenças e religiões aqui aportam e não seria a Cruz de caraça que não aportasse por aqui. A cruz de Caravaca chegou ao Brasil. E foi trazida pelos primeiros colonizadores na esquadra de Martin Afonso de Souza.

 
De acordo com a cultura popular e influências diversas, a Cruz de Caravaca pode adquirir outros nomes: Cruz das Missões; Cruz de Lorena; Cruz de Borgonha; Cruz de São Miguel; Cruz Missioneira e Wishing Cross (cultura afro-americana). O significado continua sendo de proteção e é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. 

Popularmente os dois braços significam fé redobrada. Conta à lenda que o Príncipe Mouro Ibn-Hud conhecido por Muhammad Ben Yaquib (os mouros dominavam a região na época) desejava conhecer a fé cristã. Quando soube que um de seus prisioneiros era o pároco Gines Perez Chirinos, ordenou lhe que celebrasse uma missa. Seus servos limparam uma sala do castelo de Alcázar e montaram um altar de acordo com a lista e especificações do sacerdote preso.


 



No dia escolhido para a celebração estavam presentes não só o príncipe mulçumano, mas toda a sua família, seus servos e alguns soldados. Logo de início Perez Chirinos sentiu falta da cruz, por seu esquecimento ela não foi colocada na lista. Apreensivo, teve que explicar a todos que não poderia continuar o rito. Ibn-Hud ficou muito decepcionado e frustrado. Diante desta situação um milagre aconteceu: Surgiram pela janela dois anjos que trouxeram uma cruz até o altar.


O Príncipe Ibn-Hud, sua família e todos os mulçumanos que estavam no local se converteram ao cristianismo. O pároco e os prisioneiros foram libertados. Este poderoso amuleto passou a ser adotada também pelos cruzados, templários e missionários como símbolo de proteção. Esotéricos e bruxos também a usam em seus rituais. O significado continua sendo de proteção e é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada. A cidade é considerada uma das cinco cidades santas do mundo, ao lado de Roma, Santiago de Compostela e Santo Toríbio de Lìébana. Caravaca tem muitas histórias para contar.



Na Revista Planeta edição 443 /ano 37 de agosto de 2009, os senhores poderão encontrar mais detalhes. “Em Caravaca, quando anunciavam pelo alto-falante “Atención, caballos em Carrera!”“, abre-se uma brecha na multidão. Todos se acotovelam, espremendo-se contra os muros laterais, tentando não ser atingidos pelos cavalos que passam de raspão e seus cavaleiros em disparada. Tudo acontece rapidíssimo. Numa dessas “Carreras”, ao nosso lado, logo na linha de chegada, quando o cavalo atinge mais velocidade e força, o cavalo bateu de frente com um fotógrafo que não tirou o corpo de frente na hora.



O fotógrafo e um dos caballistas literalmente voaram e desabaram sobre muitas pessoas, que, de cabelos em pé, entraram em pânico. O impacto foi tão grande que o cavalo desviou de seu trajeto e investiu na direção dos espectadores. Foi um deus nos acuda. Imaginamos que alguém teria partido para o outro mundo, mas, surpresos, vimos que todos estavam ilesos. Depois de rolar feito um palhaço de circo, o fotógrafo logo ficou de pé, sem nenhum arranhão, tomou o devido fôlego e avisou: “Estou bem”.


Este episódio de mau gosto aconteceu no dia dedicado a padroeira do lugar, a sua virgem patrona. Há quase 800 anos, não houve dúvidas quando a Igreja proclamou Caravaca como cidade santa.


Contamos com a colaboração de Mr.Tlaloc para darmos andamento a esta matéria. Existem muitas crenças que são verdadeiros misticismos e aqui enunciamos os que fazem parte da simbologia novaerana (a) Borboleta, significando a Nova Era que se liberta da era de Peixes; (b) Pirâmide, utilizada como captadora de energia cósmica; (c) Pomba com ramo no bico, simboliza a luta dos aquarianos pela paz; (d) Cruz da Âncora, Cruz Patriarcal, A Rosa-Cruz, Cruz de Caravaca, Cruz Ansata, Cruz de Ponta Cabeça, A Interrogação da Cruz, O Olho da Pirâmide, O dragão fugindo do inferno, etc., todos de conteúdo místico. Na realidade o misticismo não pode ser condenado e nem outra crença, pois devemos respeitar a vontade do ser humano, ele está relacionado ou refere-se ao que é próprio do misticismo (ritual místico).



 


Característico de ambiente religioso (atmosfera mística). Diz-se do caráter misterioso, alegórico ou figurado das coisas religiosas, que leva em conta somente os fatores sobrenaturais na explicação das coisas, desprezando as causas físicas, científicas, diz-se também de indivíduo que possui grande fervor religioso, acreditando somente nos preceitos divinos; Devoto e ainda relaciona-se à vida espiritual e contemplativa. Palavra de derivação grega mystikós, e do latim mysticus. Pessoa mística, pessoa que leva vida religiosa contemplativa. Apesar de seu um objeto de devoção originalmente católico, este poderoso amuleto passou a ser adotado também pelos cruzados, templários, missionários, esotéricos e bruxos como símbolo de proteção.


O significado é de proteção e devoção, ela é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal, segundo afirma José Arjones Maiquez. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada. Para encerrarmos esta matéria polemizada resolvemos inserir esses detalhes para abrilhantar e tornar ainda mais compreensível a história da cruz de Caravaca. Muitos afirmam que a cruz representa a segunda crucificação de Jesus. A Cruz de Caravaca apareceu, segundo a lenda, pelas mãos de anjos, numa cerimônia oficiada perante um Rei mouro.



Corria o ano de 1232 e Dom Ginés Pérez Chirinos, sacerdote, era prisioneiro do Rei mouro Ceit Albuceli, por pretender levar a sua fé, aos “infiéis”. Curioso o Rei pretendeu que cada um dos seus prisioneiros lhe mostrasse como desempenhava o seu ofício. Ginés disse-lhe que era sacerdote e o Rei quis que, perante ele e os seus vassalos, demonstrasse como difundia a sua fé. O sacerdote, então, pediu-lhe as vestes cerimoniais para celebrar a missa, que lhe foram trazidas por emissários do Rei.

 
Ao começar a rezá-la, Ginés alterou-se e não conseguia dizer palavra. Quando lhe perguntou o Rei o que se passava, respondeu-lhe que lhe faltava a Cruz e que, sem ela, não poderia continuar a oficiar. Para espanto de todos, quando o Rei levanta os olhos, vê baixar dois anjos que transportam nas mãos um objeto e pergunta-lhe se era esse objeto, a Cruz que lhe fazia falta. Ao ver o milagre, o sacerdote ajoelhou-se em sinal de respeito e continuou a rezar a missa.


 




Este episódio marcou a vida do Rei mouro, que pouco tempo depois se converteu ao cristianismo, com toda a sua família. Diz também à lenda que a cruz é feita com o madeiro em que Jesus foi crucificado. O significado esotérico da Cruz é: a cruz do espírito (a linha vertical) e o plano material (linha horizontal), tendo como resultado o Homem, que é um ser que se move no plano material com opção para ascender ou descender espiritualmente. Isto implica que, em muitas ocasiões, necessite proteção e, uma das melhores formas é levando a cruz, que lhe recordará a sua posição na escala evolutiva e, desta maneira faz com que se centre no cruzamento do espírito com a matéria.
O ritual de preparação da Cruz para lhe conferir todo o seu poder faz-se do seguinte modo: Durante três dias, três vezes ao dia unge-se a cruz com algum tipo de óleo próprio para rituais. Nos quatro dias seguintes far-se-á o seguinte: Com a Cruz deitada coloca-se todos os dias uma vela vermelha, junto de cada um dos extremos verticais da cruz; uma vela azul, nos extremos horizontais do pau menor e, uma vela amarela nos extremos do pau horizontal maior.

As velas devem acender-se diariamente e, queimar-se um sahumério “Cruz de Caravaca” e depois recitar a litania, além disto, no sétimo dia dir-se-á em voz alta: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu consagro a minha cruz para que me traga felicidade, amor, abundância e me proteja de todo o mal”.

 Depois de devidamente preparada pela pessoa que a vai usar e de efectuados os rituais correspondentes, pode começar-se a usar a cruz. O seu poder aumenta à medida que se preparem cruzes para oferecer a outras pessoas. A veracidade não nos cabe julgar, mas deixamos este trabalho à disposição dos leitores como mais uma curiosidade da religião católica que surgiu em terreno espanhol. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE 
Fonte: artigos.com

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