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domingo, 24 de outubro de 2010

Ramatis


 Nas estradas dos séculos, vamos encontrar Ramatís, brilhante instrutor espiritual, na Indochina (sudeste da Ásia) no século X, quando o amor por um tapeceiro hindu arrebatou o coração de uma vesta chinesa, que fugiu do templo para desposá-lo. Dessa união nasceu um menino, cabelos negros e olhos ternos, inteligência fulgurante, fruto das experiências adquiridas em encarnações anteriores.
Já havia se distinguido no século IV tendo participado do ciclo ariano nos acontecimentos que inspiraram a epopéia indiana Ramaiana, escrita em sânscrito, que relata a vida e as venturas de Rama, príncipe de Aydo-dhya, e de Sita, filha do rei Janaka, que representava a imagem perfeita do homem-rei e sua esposa. A união de Rama e atis (Sita ao inverso), resultou no nome Ramatís. No período da ascensão das teses esposadas por Sócrates, Platão e Diógenes, viveu na Grécia na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre discípulos a imortalidade da alma, cuja evolução ocorreria através de sucessivas encarnações. Acentuava a consciência do dever e a espiritualização, incluindo o cultivo da música, da matemática e da astronomia.
Ramatís, após certa disciplina iniciática na China, fundou e foi instrutor em um dos muitos santuários iniciáticos nas terras sagradas da Índia, onde os antigos Mahatmas criaram profunda atmosfera espiritual. Naquela época, Ramatís foi adepto das tradições de Rama, cultivando os ensinamentos do "Reino de Osires", O Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.
Conhecido nos santuários da época como Rama-Tys, ou Swami Sri Rama-Tys, é quase uma "chave", uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas. Rama, o nome que se dá a própria divindade, O Criador, cuja força criadora emana, é um mantra: os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres. Ao pronunciarmos o nome Ramaatis, na sua pronúncia original, saudamos o Deus que se encontra no interior de cada ser.
O santuário fundado na Índia por Ramatís, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos. Ao todo, foram aliciados 72 adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e Arábia. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético pessoal dos futuros iniciados que desenvolveram seus conhecimentos sobre o magnetismo, astrologia , clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do "duplo-etérico". Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, denominando os fenômenos de clarividência, levitação, ubigüidade e psicografia.
Ramatís desencarnou bem jovem, todavia, empenhou-se em desenvolver o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, na esfera do espiritualismo. Com o desaparecimento do Mestre, seus discípulos não puderam manter-se a altura do padrão iniciático original. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica "túnica azul" e alcançar o último grau daquele ciclo original. Os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude, a não ser 26 adeptos que se encontram no espaço, colaborando nos labores da "Fraternidade da Cruz e do Triângulo". Do restante, consta que 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas três Américas (do Norte, do Sul e Central), enquanto os demais espalharam-se pela Europa e, principalmente, na Ásia.
Mais tarde, no plano espiritual, dando o prosseguimento a sua eficiente trajetória, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de "Templários das cadeias do amor". Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do além, junto à região do Ocidente, onde os trabalhadores se dedicam a tarefas profundamente ligadas à psicologia oriental. Supervisiona diversas tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole Astral do Grande Coração.
Fonte: rcespiritismo.com,br

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