Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade", propõe a seguinte classificação dos sonhos :
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SONHOS COMUNS:Repercussão de nossas disposições físicas e psicológicas.São aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia. O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo, absorve as ondas e imagens de sua própria mente, das que lhe são afins e do mundo exterior, já que nos movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando sem cessar. Nos sonhos comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a nossa condição espiritual.
"Puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo de impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília. (...)" -
SONHOS REFLEXIVOS:Exteriorização de impressões e imagens arquivadas no cérebro físico e no perispírito. Há maior exteriorização que nos sonhos comuns. O Espírito registra acontecimentos, impressões e imagens, arquivadas no subconsciente, isto é, no cérebro do corpo fluídico, ou perispírito.
Esses sonhos poderão refletir fatos remotos, imagens da atual reencarnação. Contudo, é mais freqüente revivenciar acontecimentos de outras vidas, cujas lembranças nos tragam esclarecimentos, lições ou advertências, se orientados por mentores espirituais.
Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas recordações com finalidade de nos perseguirem, amedrontar, desanimar ou humilhar, desviando-nos dos objetivos benéficos da existência atual.
"Nos sonhos reflexivos, o espírito flutua na atmosfera sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens, que de todos os lados rolam pelo espaço, deles se impregna, e aí colhe impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis sonhos; a isso se mesclam, às vezes, reminiscências de vidas anteriores (...)" -
Atividade real e efetiva do Espírito, durante o sono. Há mais ampla exteriorização do perispírito. Desprendendo-se do corpo e adquirindo maior liberdade, a alma terá uma atividade real no plano espiritual. Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de mais acentuada emancipação da alma.
Nos sonhos espíritas nos liberamos parcialmente do corpo e gozamos de maior liberdade, são os retratos de nossa vivência diária e de nosso posicionamento espiritual. Refletem de nossa realidade interior, o que somos e o que pensamos.
"O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade onde procura os seres amados, seus parentes, seus amigos, seus guias_espirituais ( ... ) Dessas práticas, conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória."
Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a lei de afinidade. Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos procurar, os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
"Quando encarnados na crosta, não temos bastante consciência dos serviços realizados durante o sono físico, contudo, esses trabalhos são inexprimíveis. ( ... ) Infelizmente, porém, a maioria se vale de repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou menos dignas.Relaxando-se as defesas próprias, e certos impulsos longamente sopitados durante a vigília, extravasam-se em todas as direções, por falta de educação espiritual, verdadeiramente sentida e vivida."
SONO & SONHOS - AME / PROGEM
Central Espírita Brasileira
Fonte: http://www.guia.heu.nom.br
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