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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Catharose de Petri


Servidora da Gnosis e orientadora realista dos buscadores: essa sentença característica de Catharose de Petri era para ela uma prática de vida diária em seu trabalho a serviço da Escola Espiritual da Rosacruz Áurea, assim como também era sua divisa: “auto-esquecimento no serviço ao próximo é o caminho mais seguro e alegre para Deus”. Esse lema não era somente válido para sua própria vida, porém ela sempre o repetia como conselho aos alunos que lhe eram confiados.

Catharose de Petri nasceu em 1902 em Roterdã, como Henriette Stok-Huyser. Pouco se conhece dos primeiros anos de sua vida, pois ela era extremamente discreta e pouco relatava ou compartilhava sobre si mesma, porém o que se sabe com segurança é que desde muito jovem estava consciente de ter uma missão espiritual importante em sua vida. 

 Portanto, não é de surpreender que, em 1930, aos 28 anos, ela tenha-se dedicado integralmente à sua missão, juntamente com o senhor Jan van Rijckenborgh, de quem foi a mais importante colaboradora espiritual.

Juntamente com o senhor Jan van Rijckenborgh, ela dedicou toda a sua vida à construção da Escola Espiritual da Rosacruz Áurea “a partir do nada”, como dizia. Como parte desse trabalho eles escreveram livros, em conjunto e individualmente. Entre outras obras, explicaram para o homem de nosso tempo antigos textos herméticos e gnósticos, como o Corpus Hermeticum e os manifestos rosa-cruzes clássicos.




 Ambos os autores, em seus ensinamentos filosóficos, não deixavam de consultar um ao outro, e seu trabalho era considerado como o resultado de uma única e harmoniosa colaboração. Dessa forma, A Gnosis Chinesa, escrita por ambos, é um brilhante comentário do antigo texto hermético chinês: o Tao Te King, adaptado para nosso tempo.

Além disso, Catharose de Petri também acrescentou sete publicações individuais ao legado gnóstico da escola espiritual transfigurística. Essas obras também estão totalmente sintonizadas com a Gnosis hermética e os ensinamentos da Rosacruz moderna, e por meio delas o leitor poderá receber muitos conselhos do ponto de vista espiritual para uma prática de vida cotidiana na senda.

A associação com o senhor Antonin Gadal em 1956, em Ussat, no sul da França, foi crucial para o desenvolvimento interior de Catharose de Petri e de Jan van Rijckenborgh e, portanto, da Escola Espiritual e de seus alunos.


Catharose de Petri era também extremamente ligada à Fraternidade dos Cátaros. Foi de modo muito terno que ela escreveu alocuções para a comunidade de alunos da Escola Internacional da Rosacruz Áurea, na qual esclarece o trabalho espiritual dos cátaros e seu legado material e imaterial. A autora sempre aponta para o antigo método da total autonegação, mediante o que os cátaros chamavam de “endura”, como condição indispensável para o caminho de desenvolvimento espiritual. 

 Esta também é a condição dos alunos da Rosacruz mediante o contínuo aprendizado da necessidade de ter um “coração puro”. E essa é de fato “a pomba branca”, símbolo cátaro para o Espírito Santo, símbolo que também representa Catharose de Petri, enquanto que Jan van Rijckenborgh é representado pela “águia”.

Após o falecimento de Jan van Rijckenborgh em 1968, Catharose de Petri organizou um grupo para assisti-la. Um grande trabalho espiritual em unidade desenvolveu-se, e, desse modo, a Escola Espiritual estendeu seus núcleos para inúmeros países, onde a renovação de vida interior é colocada em prática do modo que Catharose de Petri esperava e como tão amplamente é descrito e esclarecido em suas obras. Portanto, quando faleceu, em 1990, ela tinha certeza de que seu trabalho continuaria.

Fonte: pentagrama.org.br

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