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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Maniqueísmo



Maniqueísmo (em Persa Moderno آیین مانی Āyin e Māni) foi uma das maiores religiões antigas de origem Iraniana. Embora sua forma organizada esteja mais extinta nos dias de hoje, um reavivamento foi tentato sob o nome de Neo-Maniqueísmo. Entretanto, a maioria dos escritos do fundador, o profeta Sírio Mani ܡܐܢܝ, foram perdidos. Alguns especialistas argumentam que sua sutil influência continua no pensamento Cristão Ocidental via Santo Augostinho de Hippo, que converteu-se ao Cristianismo do Maniqueismo que era veementemente denunciado de seus escritos. Esse escritos continuam a ser de grande influência entre os teólogos Católicos e Protestantes. 

O Maniqueismo originou-se no 3º século na Babilônia (uma província da Persia naquele tempo), e alcançou, ao longo dos dez séculos seguintes, da África do Norte no oeste à China no Leste. Os textos originais do Maniqueismo foram compostos em Síro-Aramaico. Conforme se espalharam a leste, os escritos da religião passaram por tradução Persa, Parthiano, Sogdiano e finalmente pelo Turca Uyghur e Chinês. Conforme se espalhavam ao oeste, foram traduzidos em Grego, Coptic e Latim. Conforme os Maniqueísmo se movia no tempo, posição e língua, também incorporou novas deidades religiosas das religiões circunvizinhas nas escrituras Maniqueístas. 


 Assim, enquanto os textos Aramaicos originais moviam-se para oriente e foram traduzidos em línguas Iranianas, os nomes das deidades Maniqueistas (ou anjos) foram transformados nos nomes dos yazatas Zoroastrinos. Assim o Abbā dəRabbūṯā (“O Pai do Grandioso” - a mais elevada deidade de Luz do Maniqueismo), nos textos Persas Médios pôde ser traduzido literalmente como o pīd ī wuzurgīh, ou ser substituído pelo nome da deidade Zurwān. Do mesmo modo, a figura Maniqueista primal Nāšā Qaḏmāyā “o homem original” foi feita “Ohrmazd Bay”, após o deus Zoroastrino Ahura Mazda. 

Este desenvolvimento continuou até o derradeiro encontro com o Budismo Chinês, onde, por exemplo, o Aramaico original “karia” (a “chamada” do mundo da Luz àqueles que buscam salvar-se do mundo da Escuridão), se torna identificado nas escrituras Chinesas com Guan Yin (觀音, literalmente, “aquele que ouve sons [do mundo]”, o Bodhisattva da Compaixão no Budismo Chinês).
Por causa do Maniqueismo ser uma fé que ensina o dualismo, no português a palavra “maniqueísta” veio a significar coisas dualísticas, apresentando ou vendo de as coisas “preto no branco”. 


Estrutura

Maniqueísmo, filosofia religiosa sincrética e dualística ensinada pelo profeta persa Mani (ou Manes) combinando elementos do zoroastrismo, cristianismo e gnosticismo, condenado pelo governo do império romano, filósofos neoplatonistas e cristãos ortodoxos.
Filosofia dualística que divide o mundo entre bem, ou Deus, e mal, ou o Diabo. A matéria é intrinsicamente má e o espírito intrinsicamente bom. Com a popularização do termo, maniqueista passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do bem e do mal. 

A igreja cristã de Mani era estruturada a partir dos diversos graus do desenvolvimento interior. Ele mesmo a encabeçava como apóstolo de Jesus Cristo. Junto a ele eram mantidos doze instrutores ou filhos da misericórdia. Seis filhos iluminados pelo sol do conhecimento assistiam a cada um deles. Esses "epíscopos" (bispos) eram auxiliados por seis presbíteros ou filhos da inteligencia. O quarto círculo compreendia inúmeros eleitos chamados de filhos e filhas da verdade ou dos mistérios, sua tarefa era pregar, cantar, escrever e traduzir. O quinto círculo era formado pelos auditores ou filhos e filhas da compreensão. Para esse ultimo grupo as exigencias eram menores, eles deviam seguir sobretudo, os dez mandamentos seguintes como fio condutor da sua vida cotidiana: 


1. Não adorar nenhum ìdolo. 
 
2. Purificar o que sai da boca: Não jurar, não mentir, não levantar falso testemunho ou caluniar. 
 
3. Purificar o que entra pela boca: Não comer carne, nem ingerir alcool. 
 
4. Venerar as mensagens divinas. 
 
5. Ser fiel ao seu cônjuge e manter a continencia sexual durante os jejuns. 
 
6. Auxiliar e consolar aqueles que sofrem. 
 
7. Evitar os falsos profetas. 
 
8. Não assustar, ferir, atormentar ou matar animais.
 
9. Não roubar nem fraudar. 
 
10. Não praticar nenhuma magia ou feitiçaria. 
 
Fonte: ocultura.org.br

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