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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mundo Antigo:A Civilização Assíria


Localizados na região mesopotâmica, os assírios constituem uma das várias civilizações que aparecem entre os rios Tigre e Eufrates. A formação desse império aconteceu graças ao amplo desenvolvimento de uma cultura visivelmente voltada para a guerra. Saque, destruição e massacre eram táticas comuns que asseguravam a supremacia dos assírios contra os outros povos guerreiros da região.
Além da truculência, o exército assírio era composto por uma avançada tecnologia bélica que os colocavam em vantagem sobre os demais povos. O uso dos cavalos garantia o rápido abatimento de vários inimigos no campo de batalha. Ao mesmo tempo, a infantaria era composta por uma ampla hierarquia de guerreiros que exerciam funções que tornavam a força militar assíria bastante ágil.
O tom violento da dominação assíria foi capaz de provocar a subordinação de várias populações encontradas ao longo da região mesopotâmica. Contudo, essa cultura baseada no terror e opressão, não teve condições suficientes para suportar as várias revoltas que aconteciam contra este povo. Não por acaso, em 612 a.C., os caldeus e medos conseguiram derrotar as forças do império assírio.
Sob essas novas condições, aconteceu o processo de consolidação do chamado Segundo Império Babilônico, que se estende de 612 a 539 a.C.. O auge desse novo império se desenrola no governo de Nabucodonosor, reconhecido por suas várias obras públicas, como a Torre de Babel e os suntuosos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das mais populares construções de todo o mundo antigo.
Umas poucas menções na Bíblia, referências esparsas em autores gregos, era tudo o que se sabia da Assíria até o séc. 19. As grandes escavações empreendidas a partir de 1840 e a decifração de numerosas inscrições (só a biblioteca de Assurbanipal, de Nínive, forneceu 22 mil tábulas gravadas) permitiram reconstruir, com certa minúcia, o passado desse grande império. Restam zonas de sombras. 



As listas assírias de reis, como a de Khorsabad, encontrada em 1932-1933, ou as de oficiais epônimos (o primeiro ano de um reinado recebia o nome do rei; os seguintes, o de algum dignitário), são, todas, imcompletas e inexatas, quando não fantasiosas. As sumérias, por exemplo, a Dmuzi, de Badtibira, de 28.800 anos de reinado; a Enmenduranna, de Sipar, 72.000.


Tais numeros são inaceitáveis, quer se trate de anos solares, quer lunares; ademais os cronologistas não estão de acordo quanto à data em que os anos solares substituíram os lunares na Mesopotâmia. Acresce que certos reis cujos nomes chegaram até nós em estelas ou outros monumentos não constam de qualquer relação dinástica. O próprio conceito de dinastia é moderno e não se aplica com exatidão ao caso da Assíria, onde nem sempre houve sucessão contínua, no sentido tradicional, e nem sempre a sucessão se fez de pai para filho. A realeza parece ter passado, em certas épocas, de cidades para cidades. Em outras, várias dinastias coexistiram e houve centros simultâneos de poder. Assim, reis aparentemente distanciados no tempo foram, de fato, contemporâneos.
  A rigor,na Assíria, rei era o deus local, de que o prìncipe não passava de representante ou vigário, isto é, o que fazia as suas vezes. Não é uniforme a terminologia empregada, nem é nítida a diferença entre os títulos assírios de luggal (rei) e ensi (governador). Às vezes, o ensi é um preposto do luggar, às vezes o lugar insiste em usar o título de ensi, ou por motivo religioso (reservar o título maior para a divindade, a que pertence de direito), ou por motivo político (não ferir a susceptibilidade da população, como aconteceu cada vez que a Babilônia foi conquistada).

Fonte:historiadomundo.com.br

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