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sexta-feira, 3 de abril de 2015

William Quan Judge


Ao lado de Helena Blavatsky e Henry Olcott,  William Quan Judge foi um dos três principais fundadores do movimento teosófico moderno.
 
Judge nasceu em Dublin, na Irlanda, a 13 de abril de 1851. Quando tinha 13 anos de idade, a sua família emigrou para os Estados Unidos.  Ele se naturalizou norte-americano aos 21 anos e graduou-se como bacharel em direito, especializando-se, como advogado, em direito comercial.
 
Em sete de setembro de 1875, Judge tinha pouco mais de 20 anos de idade quando ajudou a fundar o movimento teosófico em Nova Iorque.  No dia seguinte, oito de setembro, ele redigiu a ata da segunda reunião do movimento, formalizando a decisão de criar uma Sociedade voltada para o estudo de ocultismo, da cabala e das tradições esotéricas. 
 
Poucos anos mais tarde,  H.P. Blavatsky e Henry Olcott foram para a Índia, e o movimento nos Estados Unidos teve durante algum tempo uma escassa atividade. Mas Judge não desistiu.  A partir de 1886, ele  reuniu condições de liderança e o movimento norte-americano passou a ganhar grande força.
 
 
Judge foi um dos colaboradores mais próximos de Helena Blavatsky. Ele fundou e dirigiu a revista “Path”, escrevendo grande quantidade de artigos teosóficos que permanecem atuais no século 21.  Entre suas obras está “Aforismos de Ioga de Patañjali”, uma versão dos Ioga Sutras para o público ocidental. Escreveu o hoje clássico livro “O Oceano da Teosofia”, e produziu uma versão do clássico indiano “Bhagavad Gita”. Judge mantinha contato por carta com inúmeros estudantes. Uma coleção de suas Cartas, girando em torno do tema do discipulado, foi publicada sob o título “Letters That Have Helped Me” (“Cartas Que Têm Me Ajudado”).
 
Quando H.P. Blavatsky morreu, em 1891, William Judge era o vice-presidente mundial da Sociedade Teosófica. Dois ou três anos depois, Annie Besant e Henry Olcott deram os primeiros passos ostensivos no sentido de fazer com que o movimento abandonasse o rumo original traçado pelos Mahatmas. Coube a Judge defender a principal fundadora do movimento teosófico e a teosofia autêntica.
 
Em 1894, Annie Besant acusou-o de forjar cartas dos Mestres de Sabedoria. As acusações provocaram a primeira divisão formal do movimento, em 1895.  Tudo indica que o objetivo da perseguição contra Judge era obter o poder político na Sociedade Teosófica.
 
 
Ocorrida a separação, a maior parte da seção norte-americana apoiou William Judge, mas a situação do movimento iria piorar mais. Devido a uma doença crônica e a outros fatores,  Judge morreu pouco depois da divisão do movimento.  Sua morte, a 21 de março de 1896, fortaleceu ainda mais a estratégia política de Annie Besant. Além disso, após a morte de Judge, seguiram-se conflitos e disputas de poder entre os seus seguidores.
 
O bom senso e a sensatez começaram a ser resgatados em 18 de fevereiro de 1909, quando um pequeno número de estudantes fundou em Los Angeles a Loja Unida de Teosofistas, LUT. O seu principal fundador era Robert Crosbie, um dos colaboradores mais próximos de Judge. A LUT surgia tendo como prioridade a preservação do bom senso. As metas eram o estudo e a vivência dos ensinamentos de H.P. Blavatsky e William Judge. 
 
A obra de W. Q. Judge também é considerada importante por várias agrupações de teosofistas. Uma delas é a Sociedade Teosófica de Pasadena, que, embora menor que a Loja Unida de Teosofistas,  está presente hoje em cerca de dez países. Também percebem a importância de Judge as Sociedades Teosóficas ligadas à tradição de Point Loma, presentes em pelo menos três países.

Fonte: filosofiaesoterica.com

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