quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Estudando sobre o Bonus-Hora
A Senhora Laura explica a André Luiz o que é o Bônus-Hora
“- Não é
propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor
aquisitivo...”
“...em ‘Nosso
Lar’ a produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em
comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do
mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade
coletiva...”
“...Todos
cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham,
porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de ‘Nosso Lar’ recebe provisões
de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se
esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade
social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no
entanto, os que cooperem podem ter casa própria...”
“...entretanto,
as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos
queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou ao contacto de
orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral...”
“...Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada...”
“...Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência...”
“...Todavia,
como conciliar semelhante padrão com a natureza do serviço? O administrador
ganhará oito bônus-hora na atividade normal do dia, e o operário do transporte
receberá a mesma coisa? Não é o trabalho do primeiro mais elevado que o do
segundo?”
“...Tudo é
relativo. Se, na orientação ou na subalternidade, o trabalho é de sacrifício
pessoal, a expressão remunerativa é justamente multiplicada...”
“...precisamos,
antes de mais nada, esquecer determinados prejuízos da Terra. A natureza do
serviço é problema dos mais importantes; contudo, na própria esfera da crosta é
que o assunto apresenta solução mais difícil. A maioria dos homens encarnados
está simplesmente ensaiando o espírito de serviço e aprendendo a trabalhar nos
diversos setores da vida humana. Por isso mesmo, é imprescindível fixar as
remunerações terrestres com maior atenção. Todo o ganho externo do mundo é
lucro transitório...”
“...Creia,
porém, que todos pagarão muito caro a displicência. Parece ainda distante o
tempo em que os institutos sociais poderão determinar a qualidade de serviço
dos homens, porque, para o plano espiritual superior, não se especificará teor
de trabalho, sem a consideração dos valores morais despendidos...”
“...O verdadeiro
ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa
organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos nossos
serviços...”
“Poderemos
gastar os bônus-hora conquistados; entretanto, é mais valioso ainda o registro
individual da contagem de tempo de serviço útil, que nos confere direito a
preciosos títulos...”
“...poderemos
repartir as bênçãos de nosso esforço com quem nos aprouver. Isto é direito
inalienável do trabalhador fiel. Contam-se por milhares as pessoas favorecidas
em ‘Nosso Lar’, pela movimentação da amizade e do estímulo fraternal...”
...Quanto maior
a contagem do nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer.
Compreendemos, aqui, que nada existe sem preço e que para receber é
indispensável dar alguma coisa. Pedir, portanto, é ocorrência muito
significativa na existência de cada um. Somente poderão rogar providências e
dispensar obséquio os portadores de títulos adequados...”
“...Aproxima-se o tempo do meu regresso aos planos da crosta. Tenho comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de economia pessoal. Não posso legá-los a minha filha que está a chegar, porque esses valores serão revertidos ao patrimônio comum, permanecendo minha família apenas com o direito de herança ao lar; no entanto, minha ficha de serviço autoriza-me a interceder por ela e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo, assegurando-me, igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia espiritual, durante minha permanência nos círculos carnais...”
(Livro: Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)
Fonte:http://refletindooespiritismo.blogspot.com.br
Andrew Jackson Davis
Andrew Jackson Davis deve figurar entre nós como um dos maiores médiuns da sua época, não só pelos fenômenos que produzia, como também pela sua obra no campo da literatura.
Nasceu no dia 11 de agosto de 1826, nas margens do rio Hudson, nos Estados Unidos da América do Norte, e desencarnou em 1910, com a idade de 84 anos.
Jackson Davis descendia de família humilde. Sua
faculdade mediúnica desabrochou quando tinha apenas 17 anos. Primeiro,
desenvolveu a audiência. Ouvia vozes que lhe davam bons conselhos.
Depois, surgiu a clarividência, tendo notável visão, quando sua mãe
morreu.
Viu ele uma belíssima região muito brilhante, que supôs fosse o
lugar para onde teria ido sua mãe. Mais tarde, manifestou-se outra
faculdade muito interessante e muito rara: a de ver e descrever o corpo
humano, que se tornava transparente aos seus olhos espirituais. Dizia
ele que cada órgão do corpo parecia claro e transparente, mas se tornava
escuro quando apresentava enfermidade.
Não
é de se admirar que Davis descrevesse a constituição anatômica do ser
humano, pois já Hipócrates, o pai da Medicina, dizia: "A alma vê de
olhos fechados as afecções sofridas pelo corpo".
Na
tarde de 6 de março de 1844, deu-se, com Davis, um dos mais
extraordinários fenômenos, o do transporte. Foi ele tomado por uma força
estranha que o fez voar da cidade de Poughkeepsie a Catskill, cerca de
quarenta milhas de distância.
Naquela época, não se sabia explicar esse fenômeno, porquanto os fatos dessa natureza ainda eram desconhecidos.
Para nós, espíritas, o papel representado por Jackson
Davis é de grande importância, pois começou a preparar o terreno para
os grandes acontecimentos da Terceira Revelação.
Em
suas visões espirituais viu quase tudo o que Swedenborg descreveu sobre
o plano espiritual (abramos aqui um parêntese para dizer que, por
ocasião do seu transporte às montanhas de Catskill, identificou Galeno e
Swedenborg como seus mentores espirituais).
Em seu caderno de notas, encontrou-se a seguinte passagem datada de 31 de março de 1848:
"Esta
madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave
e forte, a dizer: irmão, um bom trabalho foi começado - olha! surgiu
uma demonstração viva. Fiquei pensando o que queria dizer aquela
mensagem."
Ao que parece,
este aviso fazia menção aos fenômenos de Hydesville, pois foi exatamente
nessa data, numa sexta-feira, que se estabeleceu o início da telegrafia
espiritual, através da menina Kate Fox.
Fonte: feparana.com.br
Ante o Ano Novo
Ao finalizar o ano 1900, muitos pensadores argumentavam que o raiar do século XX marcaria o fim da fase religiosa da História.
Mas cá estamos, no século XXI e a mensagem do Cristo está bem viva e forte no pensamento e no coração de incontáveis pessoas.
Voltaire, escritor francês do século XVIII, imbuído desse espírito cristão, teve oportunidade de produzir excelentes peças de caráter religioso.
Hoje, neste início de mais um ano, é importante revermos tais escritos que nos remetem a uma profunda fé em Deus.
Exatamente aquele Deus que Jesus nos revelou como o Pai de todos nós. Um Pai que ama e por amor nos sustenta os dias.
Deus de todos os seres, de todos os mundos, de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas, não percebidas para o resto do universo, atrever-se a Te pedir algo, a Ti, que tudo nos tens dado; a Ti, cujos decretos são imutáveis e eternos; olha com piedade os erros de nossa natureza. Que esses erros não sejam calamidades.
Afinal não nos deste o coração para nos aborrecer e as mãos para nos agredir.
Faze com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e fugaz.
Que as pequenas diferenças entre os trajes que cobrem nossos frágeis corpos, entre nossas insuficientes linguagens; entre nossos ridículos usos, entre nossas imperfeitas leis, entre nossas insensatas opiniões, entre nossas condições tão desproporcionadas aos nossos olhos e tão iguais diante de Ti;
que todos esses matizes, enfim, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinais de ódio e de perseguição.
Que aqueles que acendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar, tolerem os que se contentam com a luz de Teu sol.
Que os que cobrem seus trajes com tela branca para dizer que devemos amar, não detestem os que fazem o mesmo sob uma capa de lã negra.
Que seja igual adorar-Te em dialeto formado de uma língua antiga e em uma recém-formada.
Que todos os homens se recordem de que são irmãos!
Se os açoites da guerra forem inevitáveis, dá-nos condições de não nos desesperarmos.
Que não nos destrocemos uns aos outros em tempos de paz.
Que empreguemos o instante de nossa existência em bendizer em milhares de idiomas, desde o Sião até a Califórnia, Tua bondade que nos concedeu este instante.
Originados da mesma fonte, amparados pelo mesmo Pai, todos os homens somos irmãos.
Se as fronteiras nos dividem em países e nações, se os idiomas nos criam dificuldades de comunicação, se as distâncias nos impedem de nos entrelaçarmos, a vibração da fraternidade deve vigorar em nossos corações.
Todos fomos criados por amor, somos filhos da Luz e destinados à Luz.
Por ora, e somente por agora, nos situamos em painéis diferentes. Mas um dia, além do corpo, transcorrido todo o caminho, todos chegaremos ao mesmo fim. A casa do Pai. A perfeição.
por Redação do Momento Espírita, com base em escritos de Voltaire. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4340&stat=0
Fonte: Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil
Visite o site: www.caminhosluz.com.br
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