A Terapia de Vidas Passadas, regressão ou regressão de
memória é um pretenso mecanismo de acesso da consciência a instâncias
inconscientes, nas quais residem lembranças que vão além dos
acontecimentos desenrolados nesta existência, ou seja, inerentes a
outras personalidades do paciente, provavelmente ativas em outras vidas.
Esta metodologia é ainda recente em solo brasileiro – foi
introduzida em nosso país no ano de 1981. Sua prática apresenta, entre
os benefícios comprovados, o desbloqueio de pontos energéticos
obstruídos e, conseqüentemente, das probabilidades virtuais impedidas de
se manifestar, o que contribui intensamente para o amadurecimento
individual e profissional do paciente.
Esta terapia pode ser realizada através da hipnose,
mas este método não é imprescindível. Ela é geralmente adotada por
terapeutas norte-americanos, adeptos da linha New Age, bem como pelos
psicólogos espíritas e espiritualistas, no Brasil. O objetivo é tratar
pessoas com distúrbios orgânicos e psíquicos, pois estes podem estar
alicerçados a experiências traumáticas do passado.
Quando estas memórias emergem, o reconhecimento das situações
vivenciadas anteriormente pode oferecer à consciência o conhecimento das
causas dos problemas atuais, que assim são normalmente curados. Este
processo é uma espécie de catarse emocional.
A terapia de vida passada não tem, originariamente, um
criador, nem mesmo um ponto temporal que delimita o princípio de sua
prática. Várias observações e pesquisas levaram, na verdade, a uma
descoberta desta técnica. Com o uso da hipnose, vieram à tona muitos
casos de pacientes recordando-se de fatos aparentemente estranhos, que
médicos e psicólogos não conseguiam explicar apenas com base nas
vivências presentes destes indivíduos. A princípio alguns profissionais referiam-se às narrativas das pessoas submetidas a este processo como histórias fantasiosas.
Outros terapeutas, porém, decidiram ir mais fundo nestas
observações e postularam, assim, os princípios desta nova terapêutica,
depois batizada de Terapia de Vidas Passadas. Ela foi, assim,
despontando no cenário mundial
em várias partes do Planeta, em momentos distintos. Analisada
historicamente, esta metodologia pode ser encontrada nas culturas
iniciáticas da Atlântida, do Egito, da Índia, da Grécia, do Tibet, da
China, da Pérsia, entre os celtas, os caldeus, etc., ao longo do tempo.
Embora a TVP tenha sido nomeada como Terapia de Regressão em um
Congresso Mundial, e esta expressão esteja sendo amplamente usada por
boa parte dos terapeutas, alguns profissionais ainda preferem o termo
Terapia de Vidas Passadas. Um dos autores que mais têm se destacado
neste cenário, divulgando o ideário da TVP, é o escritor americano Brian
L. Weiss, autor de inúmeras obras sobre o assunto – entre elas A Divina
Sabedoria dos Mestres; Os Espelhos do Tempo: Exercícios de Regressão; A Cura
Através da Terapia de Vidas Passadas; Muitas Vidas, Muitos Mestres.
Os adeptos desta corrente partem da crença na reencarnação, na
existência e sobrevivência da alma, e portanto em vivências adquiridas
nas existências passadas, as quais podem influenciar a personalidade
atual. Para os materialistas estas lembranças são apenas ilusões,
produtos da imaginação. O fato, porém, é que, independente de onde
venham tais memórias, algumas pessoas aparentemente obtêm melhoras
consideráveis, o que tem levado vários estudiosos de renome, como o Dr.
Ian Stevenson e seu grupo, da Escola de Medicina da Universidade da Virginia, dos EUA, a analisar esta metodologia do ponto de vista científico.
Fonte:infoescola.com
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