Na mitologia grega era o deus dos bosques, dos campos, dos caçadores, dos pastores e dos rebanhos.
Seu nome em grego significa tudo, e por isso assumiu de certa forma o caráter de símbolo do mundo pagão e nele era adorada toda a natureza.
Sobre seu nascimento havia várias versões dando ora como sendo um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia.
Também há lendas como filho de Hermes, ora como filho do Ar e de uma nereida, ou filho da Terra e do Céu. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas.
Conta-se que seu grande amor foi Selene, a Lua, e que entre seus muitos amores, os mais citados foram os das ninfas Pítis e Eco, que, por abandoná-lo, foram transformadas, respectivamente, em pinheiro e em uma voz condenada a repetir as últimas palavras que ouvia.
Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a ele, daí a palavra pânico.
Era representado por uma figura humana com orelhas, chifres, cauda e pernas de bode e, como amante da música, carregava sempre uma flauta, a flauta de Pã, que ele mesmo fizera, aproveitando o caniço em que se havia transformado a ninfa Siringe.
Em Roma, foi identificado como Lupércio ou Lupercus e era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.
Depois como Fauno e Silvano, tornou-se símbolo do mundo pagão por ser associado à natureza e simbolizar o universo.
A forma estranha de seu corpo foi resultante de um ardil que o mesmo usou para escapar de Tífon, inimigo dos deuses e que Zeus, considerando seu estratagema muito esperto, como homenagem transformou-o na constelação de Cápricórnio.
Fonte: dec.ufcg.edu.br/
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