Fito = Planta e Terapia = Tratamento. A palavra fitoterapia significa " cura através das plantas", conhecimento esse que nossas vós já possuíam e dele se utilizavam. Esta é, pois, a proposta do Oriente Ocidenteâ : resgatar esta fabulosa herança que nos foi legada pelos nossos ancestrais, que é o poder da cura pelos elementos da natureza. Na natureza encontramos o que há de melhor em vitaminas, diuréticos, anti-inflamatórios, cicatrizantes, etc. que compõem toda uma gama de fármacos utilizada como recursos de terapêutica preventiva e de emergência. A matéria prima para tais medicamentos, corretamente prescrita pelos profissionais da área, pode ser facilmente adquirida nas farmácias da flora. Esta forma terapêutica se preocupa com o equilíbrio nutricional do indivíduo, observados os vários fatores que agem sobre as pessoas, visando manter um estado de harmonia energética e possibilitando, com eficácia, a solução da maioria dos problemas simples, que representam 95% dos atendimentos em geral.
Os produtos naturais fitoterápicos são combinações de plantas, manipuladas em capsulas, comprimidos, tabletes, líquidos ou pós, destinados ao reequilíbrio do sistema orgânico que, por via de conseqüência, eliminam as manifestações patológicas, permitindo ao indivíduo restaurar seu estado de saúde. De igual forma, as ervas, adequadamente combinadas, restabelecem os estados emocionais comprometidos pela depressão, ansiedade, angústia, irritação, insônia, etc. O uso de plantas medicinais e aromáticas pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos tempos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fazem uso de algum tipo de erva buscando alívio para sintomas dolorosos ou desagradáveis. A utilização de plantas medicinais tem, inclusive, recebido incentivo da própria OMS. São muitos os fatores que vêm colaborando no desenvolvimento de práticas de saúde que incluam plantas medicinais, principalmente econômicos e sociais.
As pesquisas com estas espécies devem receber total apoio do poder público, pois, além do fator econômico, há que se destacar a importância para a segurança nacional e preservação dos ecossistemas onde existam tais espécies. Costumamos dizer que, hoje em dia, quem ainda vive no campo, quando adoece cem para a cidade, pisa no remédio no caminho e vem comprar "droga" na farmácia. Nos dias atuais, o custo para desenvolver medicamentos sintéticos ou semisintéticos é muito elevado e tem mostrado pouco frutífero. Os trabalhos de pesquisa com plantas medicinais, vai de regra, originam medicamentos em menor tempo, com custo muitas vezes inferior e, consequentemente, mais acessíveis à população em geral, já tão sobrecarregada com as despesas de cada dia. Por essas razões é que trabalhos de divulgação e resgate do conhecimento de plantas vêm se difundindo cada vez mais nas áreas mais carentes. Em todo o Brasil se multiplicam os programas de fitoterapia, apoiados pelo serviço público de saúde. Têm-se formado equipes multidisciplinares responsáveis pelo atendimento fitoterápico, com profissionais encarregados do cultivo de plantas medicinais, produção de fitoterápicos, do diagnóstico médico e da recomendação destes produtos. Para a OMS, saúde é: "um bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças". O uso de plantas medicinais como prática alternativa pode contribuir para a saúde dos indivíduos, mas deve ser parte de um sistema integral que torne a pessoa realmente saudável e não simplesmente "sem doença".Fonte:ph.shvoong.com
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