O verdadeiro significado do Natal
José Henrique Baldin
Natal, dia de confraternização das pessoas, dia de reencontro daqueles
indivíduos que a tempo não víamos. Esqueçamos as trocas de presentes, a beleza
das ruas iluminadas, o que comeremos neste dia, não importando as diferenças
sociais, religiosas, culturais: somos todos filhos de um mesmo Deus, e por
conseqüência irmãos. Falaremos de um irmão querido: Jesus. Lembrando o
seu nascimento, sua vida e seus ensinamentos. Tudo isso nós concordamos ser o
mais importante. Mas antes de falarmos d'Ele, vamos falar um pouca da história
da humanidade.
Há mais de 1500 anos antes do Cristo, houve um enviado divino - o primeiro
enviado - Moisés, que recebeu os Dez Mandamentos para educar os homens de sua
época. Este é o primeiro código divino da humanidade. Ele também o foi o
primeiro legislador do mundo - criando a lei do "olho por olho, dente por
dente". Deu a esta última uma conotação de verdade divina, criando a imagem de
um Deus colérico e vingativo, para conter um povo bárbaro e rebelde.
Pensemos: Será que um povo tribal (as 12 tribos de Israel), com
costumes e leis bárbaras conseguiria entender a Lei de Amor ? Será que este povo
a aceitaria? Fez-se necessário um novo ensinamento com o passar dos séculos,
pois o homem evoluiu moral e intelectualmente. Novos costumes. Novas leis. Roma
domina o mundo. Os romanos iniciam a defensoria pública no Senado, dando o
direito à defesa de grupos sociais elevados e nobres. A população banalizava o
ato de procriar, em verdadeiras orgias. Haviam muitos problemas sociais,
escravidão, discriminações raciais, dores, perseguições, controle central do
Estado - o Império dos Césares (e alguns deles eram muito loucos por sinal).
Deus, como pai que é, não deixaria seus filhos (que somos todos nós) ao sabor
dos ventos, sem poder dar-nos um norte, um modelo, um grande exemplo. O nosso
melhor irmão: Jesus. Ele nos ensinou um Deus de amor e paz, acrescentando novas
leis a leis que Moisés recebeu no monte Sinai (os Dez Mandamentos), dizendo:
"Eu não vim destruir as Leis, mas faze-las cumprir" (Mateus, Cap. V,
v.17,18)
O Mestre, o único que conseguiu dividir as eras (Antes e Depois d'Ele)
ensinou-nos em várias de suas relações com os homens da época, os quais
citaremos:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.", no
momento em que uma mulher iria ser apedrejada em praça pública por causa do
adultério (costume da época). (S. JOÃO, Cap. VIII, vv. 3 a 11.).
Ele nos pergunta: Será que não possuímos "pecados" maiores ou piores que
aquela mulher ? Será que não temos pecado ?
Ele nos ensina: Quem somos nós para julgar alguém ?
Ele nos pede: Que tenhamos uma vida melhor para, moralmente, exercermos nosso
mandato, através do exemplo.
"Vedes a palha que está no olho do vosso próximo e não vedes a trave
que está no vosso." (Mateus Cap. VII, vv. 3 a 5),
Ele nos pergunta: O homem orgulhoso consegue mirar-se no espelho e
identificar seus defeitos morais e físicos ? Não é um hipócrita convicto de suas
faltas ?
Ele nos ensina: A auto-analise em nossos atos e relacionamentos.
Ele nos pede: Será que estamos corrigindo nossos erros ? Ter a primeira
caridade, a mais importante e a mais bela: Conosco mesmo - para com o próximo
mais próximo: nosso íntimo
"A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons
frutos não é má; porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não
se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem
tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau
tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração."
(S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)
Ele nos pergunta: Que tipo de frutos nos produzimos ? Sabemos diferenciar as
atitudes alheias como falsas ou verdadeiras ? Quais os parâmetros de falso ou
verdadeiro ?
Ele nos ensina: Distinguir os homens por suas atitudes e por seus
pensamentos.
Ele nos pede: Bons frutos, como boas obras - servirmos de espelho para
refletir sua imagem (através de exemplos) para aqueles que nos cercam.
"Não vim a este mundo para os sãos, mas sim para os doentes",
queria dizer que ele veio para ajudar aqueles que mais precisavam, por os sãos
já estavam no caminho do bem.
"A tua fé te curou, vá e não peques mais"
"Vos sois filho de Deus, vos podes fazer tudo que faço e ainda mais"
Ele nos pergunta: Qual a nossa destinação na Terra ? Aprendemos com as
circunstancias da vida ? Temos fé ? Se sabemos o que ele quer que façamos com os
sofredores do caminho? Se seriamos capazes de ajudar aqueles que precisam, como
ele fez ?
Ele nos ensina: O poder da fé, no homem comum, modifica qualquer situação.
Somos irmãos, filhos de um Pai Soberanamente Justo e Bom, e com as mesmas
capacidades de realizações, Deus não privilegiaria uns dando dons, saúde,
riqueza e em outros dando doenças, pobreza, pouco intelectualidade, etc. O que
temos em nossa vida (bom ou ruim), somos responsáveis, porque realizamos ou
deixamos de realizar.
Ele nos pede: Caridade, ação, luta, e conquistas contra nossas imperfeições.
Expande esta ação, luta e conquista em ensinamentos para aqueles que precisam de
mais força, coragem e fé para vencer angustias morais e físicas, mesmo que não
estejamos de acordo com o que se faz. A fé, a evolução moral e intelectual e o
conhecimento das leis divinas.
"Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos
céus."
"Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus." "Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra"
"Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus."
"Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia"
(S. MATEUS, cap. V, v.3, 8, 4, 9 e 7.)
Ele nos pergunta: Quais dentro os homens serão os bem aventurados ? Como é a
justiça de Deus? Ele nos ensina: Que aqueles que forem humildes, forem bons e
pacíficos e que tenham compaixão pelo próximo serão bem aventurados.
Ele nos pede: Que sejamos bons, misericordiosos e humildes.
"Quando alguém bater a sua face direita, ofereça a outra"
"Sejamos mansos com a pomba, mas espertos com a serpente"
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes."
(S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)"
Ele nos pergunta: Quantas vezes devemos perdoar nossos inimigos ? Devo
perdoar alguém que quer me prejudicar ? Devo retribuir o mal com o mal ou o mal
com bem ?
Ele nos ensina: Perdoar quem nos ama é fácil. Perdoar nossos inimigos, sem
restrição e com o coração (em atos e palavras) é o que pega em nosso orgulho
personalistico. Retribuir o mal com o mal nos ajudará em que ? Se não formos
melhores que aqueles que nos perseguem, estaremos nos igualando a eles ou até no
rebaixando. Será que assim faremos uma comunidade de irmãos nos preceitos do
"Amai-vos....
Ele nos pede: Perdoar sempre. O nosso inimigo atualmente, é nosso irmão.
Analisar a culpa da inimizade: é meu orgulho pedindo passagem, para a minha
intransigência, ou será que aquele que se diz nosso inimigo está com
amor-próprio ferido, gelando seus mais secretos sentimos. A culpa é nossa, ou
dele ? Ainda não compreendemos as verdadeiras virtudes humanas. Quando somos
prejudicados não devolver na mesma moeda, é o nosso capital espiritual, nos
desvinculando com os que nos querem mal. Procurar mostra o outro lado, isto é,
aconselhar o nosso irmão inimigo ou agressor a pensar no que está fazendo, se
está certo as atitudes dele, mas sem humilhá-lo, sendo o mais humilde possível.
Tenhamos cautela com os nosso inimigos, mas nem por isso deixamos de orar por
eles. Aconselhemos e orientemos. Jesus foi perseguido, humilhado e crucificado,
mas nem por isso deixou de amar o seu próximo, ele disse "Perdoa-lhes Pai,
eles não sabem o que fazem".
" Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno porque esta aparelhado
para o diabo e para os seus anjos; porque tive fome e não me deste de comer;
tive sede e não me deste de beber; era hospede e não me recolhestes; estava nú
então me cobriste; estava enfermo no cárcere e não me visitastes". Então, eles
perguntaram: "Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou
hospede, ou nú, ou enfermo, ou no cárcere, e deixamos de te assistir?" Então
Jesus respondeu: "Todas as vezes que deixastes de dar essas proteções a um
destes pequeninos, deixaste de dá-las a mim mesmo."
Ele nos pergunta: Será que entendemos a caridade como ela deve ser entendida?
O que fazemos ao nosso próximo mais próximo?
Ele nos ensina: Se amamos ao próximo como a nós mesmos, deveremos fazer aos
outros o quereríamos que os outros nos fizessem.
Ele nos pede: Que devemos fazer a caridade nas suas mais variadas formas: a
ajuda monetária, uma conversa amiga, um conselho, uma visita aos doentes,
ensinar aqueles que não sabem escrever ou ler, enfim qualquer ato de
solidariedade para com o próximo.
"Não devemos servir a Deus e a Mamom",
"Daí a César o que é de César, daí a Deus o que é de Deus",
Ele nos pergunta: Qual deles devemos escolher ? É melhor servir a Deus ou a
Mamon (um deus egípcio, da riqueza) ? Será que dá para servir aos dois ao mesmo
tempo ?
Ele nos ensina: Não podemos servir a Deus, em seus princípios de
espiritualismo, e a Mamom, cultuando ao mesmo tempo o materialismo. Os bens
materiais são provisórios e usados somente nesta vida, enquanto os bens
espirituais (inteligência e moral) são eternos.
Ele nos pede: Cuidar da parte espiritual que é eterna e usar a parte material
com sabedoria e inteligência para fazer o bem, sem egoísmo.
"Meu reino não é deste mundo"
"Na casa de meu pai há muitas moradas"
Ele nos pergunta: Onde é o reino de Deus ? Para que serve o nosso planeta
Terra ? Há vida em outros planetas ? Será que a vida só existe no planeta Terra
? Para que Deus criou as outras estrelas no universo infinito ? Será que
poderemos identificar Deus como um cara burro, que fez coisas sem utilidade ?
Ele nos ensina: Que este mundo físico chamado Terra é provisório, o eterno é
o espiritual. Este mundo em que vivemos é só uma escola preparatória. Há vários
mundos, nós podemos viver, seja no mundo material, seja no mundo espiritual.
Ele nos pede: Viver o melhor possível, tirar proveito dos ensinamentos que a
vida nos dá, dando valor aos bens espirituais sobre os bens materiais,
transitórios e mutáveis.
"Buscai e Acharei"
"Ajuda-te que o céu te ajudará"
Ele nos pergunta: Tenho que esperar as coisas cair do céu ? Deus recompensa o
preguiçoso ? Se ele ajudar o preguiçoso não estaria incentivando a vadiagem. Os
que se esforçam e os que não fazem nada tem os mesmos direitos ?
Ele nos ensina: Quer dizer que tudo o que fizermos, seja conosco ou com o
próximo, acharemos o que estamos procurando, isto é, como a Lei de Ação e
Reação, tudo aquilo que plantamos ou fizemos de bom colheremos, assim como tudo
de ruim que plantarmos ou fizermos colheremos também. Podemos dizer que a
sementeira é livre, podemos plantar o que quisermos, escolher o caminho que
desejarmos, mas a colheita é obrigatória, as dificuldades ou facilidades de cada
caminho serão encontradas pelo caminho que escolhermos. A lei de Deus é sabia e
justa, não privilegiando ou punindo nenhum de seus filhos, pois cada um colherá
o que plantar, com o diz o ditado "Quem planta vento, colhe tempestade".
Ele nos pede: Faça a tua parte, faça o bem, ajude o próximo, se esforce,
estude.
"Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar ao próximo como a ti mesmo.
Aí estão todos os profetas e todos os ensinamentos."
Ele nos pergunta: A quem devemos amar ?
Ele nos ensina: Amar a Deus sobre todas as coisas, e por conseqüência a tudo
que ele criou, os mundos e as pessoas com quem nos relacionamos, isto é o
próximo.
Ele nos pede: Amar a Deus e a todos os nossos irmãos, mesmo que alguns deles
sejam os nossos inimigos, pois somos todos (sem exceção) filhos de um mesmo Pai.
Apesar das aparentes diferenças (Credo, cor, cultura), temos as mesmas
capacidades, desde que saibamos explorá-las.
"Rogarei ao pai que envie um espírito consolador, que lembrará tudo que
tenho dito e que dirá coisas novas"
Ele nos pergunta: Será que precisa vir um novo Jesus ? Será que Ele vai
ensinar alguma coisa diferente daquilo que já ensinou ? Quem é esse consolador ?
O que ele trouxe de novidade ? Este consolador lembrou os ensinos de Jesus ?
Ele nos ensina: Que na hora certa, isto é, quando o homem estiver em
condições intelectuais e morais para receberem novos ensinamentos, e quando
alguns homens começaram a se esquecer dos ensinos de Jesus, Deus enviaria um
espírito para relembrar tudo que Ele ensinou e ensinaria coisas novas.
Ele nos pede: Analisar qual espírito é o consolador, qual que relembrou os
ensinos de Jesus e qual que trouxe a nós novos ensinamentos.
Em 21 de abril de 1857, Allan Kardec publicou o "Livro dos Espíritos", com a
ajuda de vários espíritos superiores, que se auto-denominavam "O Espírito da
Verdade". Este espíritos relembraram várias passagens de Jesus e acrescentaram
demonstrando a necessidade da reforma íntima das pessoas, a vida espiritual e o
relacionamento entre a pessoa encarnada e o desencarnado, e vice-versa. Dava-se
início ao Espiritismo e a regeneração dos homens na Terra. Como doutrina
puramente racional e de vivência interior, não se assemelha aos cultos
religiosos, principalmente aos dogmas de rituais exteriores. Algumas praticas
são espiritualistas, mas não espíritas.
Como maior exemplo, para o Espiritismo, citamos a pergunta 625 do Livro dos
Espíritos, onde Allan Kardec, indaga aos espíritos superiores, qual o maior
exemplo enviado por Deus para a Humanidade ? E os espíritos responderam: " Vêde
Jesus"
Na pergunta 932, Allan Kardec indaga, por que o mundo ainda é violento ? E os
espíritos disseram: "Porque os maus são ousados e os bons são tímidos, e os bons
quando quiserem, preponderarão". Fazer o bem, sem esperar recompensas dos
outros. Deixar de fazer o bem por causa da violência do mundo moderno, é fugir
da responsabilidade de espíritas e de espíritos. Façamos a nossa parte. No
futuro seremos maioria, convencendo os outros a fazerem o bem, pelos exemplos,
pelas atitudes que demonstrarmos. Sejamos uma semente melhor, nem que esta só
germine bem mais tarde.
E o que devemos fazer para melhorar o nosso mundo? Primeiro a nossa reforma
íntima, ajudando o nosso próximo mais próximo (nós mesmos), extirpando os vícios
grosseiros, combatendo defeitos, aprimorando os conhecimentos. Allan Kardec
disse a seguinte frase: "Reconhece o verdadeiro espírita pelo esforço que faz em
domar sua más inclinações" e Jesus ainda disse "Sede Perfeitos, como vosso Pai
celestial é perfeito", nesta frase Ele nos pede ou nos ordena? Afirmando buscar
a nossa perfeição relativa, confirma que um dia seremos perfeitos, dependendo
única e exclusivamente de nós, de nossos esforços e vontades para a alcançarmos
mais rapidamente ou mais lentamente.
Devemos combater o egoísmo, em nosso ser e no mundo todo, o principal entrave
da evolução humana. Perguntamos: como um homem se torna egoísta? Quando vê que
os outros pensam mais e si mesmo do que nele, ei-lo levado a pensar mais em si
mesmo do que nos outros. Colocar-se na defensiva, para não se machucar com a
falta de sentimos e de reconhecimento dos outros. Recusar emprestar ou doar um
objeto qualquer, é egoísmo: estamos pensando mais em nós do que no próximo.
Façamos aos outros o que gostaríamos que eles nos fizesse. Para saber se você
está fazendo uma ação boa para com o próximo, analise primeiro se gostaria que
ele fizesse o mesmo para você. Se a resposta for não, então para que fazê-la? Se
a resposta for sim, então por que não ensinar outros a fazerem o mesmo?
A oração é uma evocação que nos coloca em relação mental com o ser a quem
dirigimos o pensamento. Com ela nós podemos glorificar, pedir ou agradecer. É o
meio de entrarmos em contato com o Criador e com Jesus, o nosso Irmão Maior. Com
ela podemos conversar com os nosso parentes e amigos que estão ao nosso lado, na
pátria dos Espíritos.
Jesus nos ensinou a oração dominical, o "Pai Nosso". Mas a oração principal,
a melhor, a mais garantida de chegar ao endereço desejado é aquela realizada com
o coração. Em várias passagens o Cristo nos informou que Deus vê o que se passa
no íntimo do homem, no nosso coração. Então perguntamos: As preces pagas ou
realizadas por pessoas que não teve afinidade com o ser a quem se dirige, terá o
mesmo efeito? Chegará ao seu endereço? As preces decoradas tem o mesmo efeito
que as preces feitas de coração? E quais os efeitos da prece? Nos sabemos que os
primeiros efeitos são a paz interior, apaziguando a consciência; o reativar dos
núcleos geradores de forças mentais, ajudando a pensar melhor e com mais
clareza; como tantos outros efeitos. O que é importante é a nossa relação de
criatura para com o criador. Com certeza vale mais uma prece espontânea e do
coração, que uma prece decorada. Lembramos sempre do nosso corpo, do dinheiro,
dos bens materiais, e o quanto lembramos dos bens espirituais? Daqueles amigos e
parentes que já estão do outro lado ? Basta a prece com amor que, com certeza,
todos os nossos amigos, quer deste plano ou do outro, estarão conosco.
Experimentemos. Façamos um teste.
Nosso Pai, que estás em toda parte;
Santificado seja o teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a tua vontade, acima dos nosso desejos;
Tanto na Terra, quanto nos círculos espirituais;
O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar nossos devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sob o golpes da tentação de nossa própria inferioridade;
Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
Porque só a Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da glória, e da paz, da justiça e do amor para sempre!
Assim seja!
Emmanuel (Psicografado por Chico Xavier)
Que neste Natal e nos outros dias do ano lembremos dos ensinamentos de Jesus,
aplicando-os em nossas vidas, seja neste mundo físico, seja no mundo espiritual.
Um bom Natal a todos e que Deus e Jesus possa iluminar e abençoar a todos nós
nos propósitos felizes, nos mostrando o caminho do bem, do amor e da
fraternidade, que possamos retribuir a todos que encontramos esta paz que Deus e
Jesus estão nos dando hoje e sempre.
Fonte:espirito.org
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