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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A última Ceia de Jesus




Na última quinta-feira de Jesus na Terra, Ele:

1º) Chama Pedro e João para que eles fossem a Jerusalém para prepararem tudo para celebrarem a páscoa. Pedro e João preparam tudo e naquela noite Jesus vai com os outros. Depois que se assentaram, Jesus se ajoelha, como um servo e lava os pés dos discípulos. Depois que Ele lavou os pés de todos, senta-se à mesa de novo e diz: - Vós me chamais de Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. E se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, assim deveis fazer uns aos outros (...). O ensino é magistral, reafirmando a mensagem mais importante: Para Deus o maior será sempre aquele que mais disposto estiver a servir, o que mais se dedique ao Bem. Porque ninguém é mais ou melhor que ninguém.

2º) Revela que um dos discípulos iria O trair, deixando Judas muito nervoso.

3º) Depois repartiu o pão deu graças e distribuiu entre eles, dizendo ser (simbolicamente) o "seu corpo", oferecido por eles. Da mesma maneira Jesus fez com o cálice de vinho, dizendo ser (simbolicamente) seu sangue, que também seria derramado para beneficiá-los. E pediu: "façam isto em memória de mim." Para nós espíritas, Jesus pediu para que os apóstolos (do cristianismo) compartilhassem uns com os outros o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão do espírito, o pão da dor ou da alegria. Enfim, que doassem e se doassem, derramando sangue, se preciso fosse, assim como ele fez por nós. Ele fez este pedido porque sabia que sua doutrina não seria de fácil aceitação, por isso concluiu: "se me perseguiram, também perseguirão a vós outros." Foi o que aconteceu com seus discípulos. E que fizessem isto em memória Dele, ou seja, para que seus ensinamentos não ficassem esquecidos. 

4º) Adverte Pedro dizendo que este O negaria por 3 vezes antes do galo cantar. 




5º) Recomenda: - Se me amais, observareis meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que permaneça convosco para sempre, o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece . . . Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis suportar agora. Quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos conduzirá à verdade completa, pois falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está por vir. Ele me glorificará porque receberá do que é meu e vos anunciará. A ortodoxia religiosa situa o Consolador, o Espírito de Verdade, na festa de Pentecostes, quarenta dias após as materializações de Jesus, quando os discípulos, sob influência do Espírito Santo, falaram e profetizaram em línguas estrangeiras. Esta é uma idéia equivocada. Não vemos o Consolador naquelas manifestações. A morte de Jesus era recente. Nada havia para recordar, porque nada havia esquecido. E, se Jesus tinha muito que dizer, mas não disse porque o povo não estava preparado naquele momento, como estaria preparado 40 dias depois? Então, a Doutrina Espírita é apresentada pelos mentores espirituais que orientavam Kardec como o Consolador. O Espiritismo ajuda-nos a compreender bem o significado de suas palavras, mesmo aquelas que nos parecem difíceis e enigmáticas.

6º) Depois foi ao horto orar e dizer a Deus: - Meu Pai, se possível tire de mim esta agonia, mas faça-se a Tua vontade e não a minha. Na volta Jesus prevê a chegada do “traidor” e um grupo de homens. Este o identifica com um beijo. Enquanto Jesus sofre insultos no interrogatório, Pedro negou conhecer Jesus por 3 vezes, cumprindo assim a previsão de Jesus. Na terceira negação o galo cantou e Pedro ficou espantado e quando ergue a cabeça seus olhos se encontram com os de Jesus que está sendo levado para a corte. Envergonhado, ele corre para fora chorando e pedindo perdão a Deus por ter negado conhecer Jesus.
Fonte:grupoallankardec.blogspot.com

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