Annie Wood Besant (Londres, Inglaterra, 1 de outubro de 1847 – Adyar, Madras, Índia, 30 de setembro de 1933) foi uma teósofa, militante socialista, maçam, ativista e defensora dos direitos das mulheres, uma das mais notáveis oradoras da sua época e autora de uma vasta obra literária sobre Teosofia.
Annie Wood Besant nasceu em 1847 e casou-se em Hasting, Sussex, com o reverendo Frank Besant, irmão mais novo de Walter Besant. Seu casamento durou seis anos e eles se separaram em 1873.
Foi dada a seu marido a custódia permanente de seus dois filhos, Mabel e
Arthur. Ela lutou pelas causas que acreditava serem justas, iniciando
com a liberdade de pensamento, direitos das mulheres, secularismo (ela
era membro líder da Sociedade Nacional Secular, ao lado de Charles Bradlaugh), controle de natalidade, socialismo Fabiano e direito dos trabalhadores.
Sua mais notável vitória neste período foi a greve que ela liderou em 1888
para melhorar a saúde e segurança das trabalhadoras de uma fábrica de
fósforos. Durante aquele período a indústria de fósforo era extremamente
poderosa, uma vez que a energia elétrica não estava ao alcance de todos
e fósforos eram essenciais para acender velas, lampiões de gás
etc. A greve de Annie Besant marcou história, pois foi a primeira vez
que alguém desafiou com sucesso os fabricantes de fósforos; também foi
considerada uma marca de vitória dos primeiros anos do movimento
socialista na Inglaterra.
Olcott,Annie e Leadbeather |
Teosofia
Em 1889 ela foi solicitada a escrever uma crítica sobre a Doutrina Secreta, um livro escrito por Blavatsky. Depois de ler a obra, ela realizou uma entrevista com a autora, tendo-se tornando membro da Sociedade Teosófica.
Algum tempo após o falecimento de Blavatsky, Besant acusou William Quan Judge, líder da seção Norte Americana da Sociedade Teosófica, de falsificar cartas dos Mahatmas.
Tal conflito causou na época a separação de uma grande parte das lojas
nos Estados Unidos da Sociedade Teosófica. Annie Besant em 1903 mudou-se para Índia e em 1908 foi eleita presidente internacional da Sociedade Teosófica, posição esta que ocupou até falecer em 1933.
Ordem Mística do Templo da Rosacruz
Em 1912 Annie Besant, Marie Russak e James Ingall Wedgwood fundaram a Ordem do Templo da Rosa-Cruz.
Em razão dos numerosos problemas originados na Inglaterra durante a
Primeira Guerra Mundial, as atividades tiveram que ser suspensas.
Besant retornou a suas tarefas como Presidente Mundial da Sociedade Teosófica, Wedgwood seguiu trabalhando como bispo da Igreja Católica Liberal e Russak manteve contato na Califórnia com Harvey Spencer Lewis, ao qual ajudou na elaboração dos rituais da Ordem Rosa-cruz AMORC.
Maçonaria
Em consequência do seu activismo pelos direitos da mulher, causas humanitárias e interesse pelo ocultismo, Annie Besant pediu para ingressar na Ordem Maçónica Internacional Le Droit Humain
(co-maçonaria). Em 1902, juntamente com Francesca Arundale, viajou a
Paris, onde foi iniciada nos três primeiros graus da maçonaria. De
regresso a Inglaterra Annie Besant criou a Co-maçonaria e fundou três
Lojas Maçónicas em Londres, três Lojas no Norte de Inglaterra, outras
três no Sul de Inglaterra e uma Loja na Escócia.
Mais tarde fundou Lojas e Capítulos da Co-maçonaria em Canada, Índia, Ceilão, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Mais tarde fundou Lojas e Capítulos da Co-maçonaria em Canada, Índia, Ceilão, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Índia
Na Índia, fundou a Liga Nacionalista Indiana. Ela dedicou-se não somente a Sociedade Teosófica, mas também ao progresso e liberdade da India. Foi a primeira mulher eleita Presidente do Congresso Nacional da Índia. Besant Nagar é o nome dum bairro (próximo à sede da Sociedade Teosófica) em Chennai, assim designado em sua honra.
Krishnamurti
Adotou como filho o jovem indiano Krishnamurti, que era tido pelos teósofos como um grande mestre.
Fonte:wikipedia
Parabéns pela postagem! Annie Besant, grande mulher! Aprendi aqui sobre maçonaria, pois eu pensava que somente homens participavam dessa sociedade!
ResponderExcluirExemplos assim ninguém deveria deixar de ler, pois é muito enriquecedor e encorajador, pois se naquela época com todas as dificuldades houve uma mulher assim é mesmo de nos orgulhar, a nós mulheres!
Abraços amiga Dalva.
Ivone