A pedra Chintamani teria chegado à Terra vinda de outro planeta. Guardada no Tibete, chegou à Europa após a Primeira Guerra Mundial por meio do pintor e místico russo Nicholas Roerich.
Uma das mais antigas tradições da Terra está relacionada aos supostos poderes ou origens divinas de algumas pedras. Uma delas é a chamada pedra Chintamani.
As “pedras negras” também surgem em várias tradições antigas, como a do deus Tvira, da América do Sul, que teria mandado erigir um templo em honra à deusa Orejona. Nesse templo, no lago Titicaca, estariam guardadas várias pedras negras – segundo algumas fontes, três pedras – chamadas kala.
Na Caaba, em Meca, diz-se que se encontram três pedras negras, que originalmente eram brancas: mudaram de cor ao absorverem os pensamentos malévolos das pessoas. Dessas pedras, também se diz que tiveram origem celestial. Algumas tradições dizem que o anjo Gabriel trouxe as pedras para a Terra; outras, que elas vieram de Vênus.
Pedras semelhantes podem ser encontradas na Índia, na Austrália, em Baalbek (cidade na região atual do Líbano, construída com blocos gigantescos de pedra) e em outros pontos do planeta.
Da pedra Chintamani diz-se que teria vindo de Sírio. Teria um formato trapezoidal, cor negra e estrias brilhantes. Para alguns, é mais do que uma pedra, ultrapassando os conceitos humanos de tempo e espaço, funcionando, assim, como uma chave para locais que foram lacrados milhões de anos atrás.
Diz-se que parte da pedra é mantida escondida num monastério no Tibete; outra parte estaria no Museu de História Natural, em Manhattan, Nova York; a terceira parte estaria na cidade de Agartha. Mas essas suposições estão misturadas com histórias de ficção, em que personagens de livros de H. P. Lovecraft – como o árabe louco Abdul al-Hazred – se misturam a personagens reais, como o pintor, explorador e místico russo Nicholas Roerich (1874-1947).
Inicialmente, a pedra Chintamani teria sido entregue por um “mensageiro divino” ao imperador Tazlavoo, da Atlântida. Algumas lendas ainda afirmam que ela foi enviada ao rei Salomão, em Israel, num vimana. Salomão teria quebrado a pedra e feito um anel de um pedaço. Mais tarde, Maomé teria levado três fragmentos para Meca.
Muitos anos depois, a pedra teria chegado às mãos de Roerich, de forma não muito bem explicada. De qualquer maneira, o pintor russo realizou muitas viagens pelo Tibete. O escritor e pesquisador David Hatcher Childress disse que, ao norte das montanhas Kun Lun, em Sinkiang, Roerich ouviu falar a respeito do Vale dos Imortais, que seria o local em que viviam homens santos capazes de salvar a humanidade com sua sabedoria – também conhecidos como os Oito Imortais. Roerich teria encontrado esse local e, lá, recebido um fragmento da pedra.
As lendas prosseguem dizendo que a pedra foi enviada à Europa para ajudar no estabelecimento da Liga das Nações, o que ocorreu em 1919. Com o fracasso da Liga, em 1946, ela teria retornado à posse de Roerich, sendo levada de volta ao Vale dos Imortais, mais exatamente a Shambala. Em seu livro Shambala (Ed. Nova Era), Roerich cita a pedra Chintamani rapidamente durante uma conversa com um lama.
Algumas fontes afirmam que a esposa de Nicholas Roerich, Helena Roerich (1879-1955) escreveu que seu marido reconheceu quatro letras em sânscrito gravadas na pedra.
A pedra preciosa que realiza os desejos
Chintamani também é chamada cintamani, nome que frequentemente á traduzido como “a jóia (ou pedra preciosa) que realiza os desejos”, pertencendo às tradições budista e hinduísta.
O nome, na verdade, está relacionado às “pedras mani”, que trazem gravadas o famoso mantra “Om mani padme hum”, e que são comuns nessas tradições, também podendo se referir a pedras que tragam gravados quaisquer mantras. Elas costumam ser deixadas ao longo de estradas, rios, ou colocadas juntas para formarem pequenos montes.
Fonte:mondo-x.com.br
Gostei muito do seu trabalho estou lendo o livro Shambala da autora Victoria LePage Editora Cultrix. Parabens!
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